DIRETRIZ DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA
A CONSOLIDAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Desde o ano de 1941, a partir do qual o então Ministro Salgado Filho lançou os pilares fundamentais de nossa estrutura organizacional, o poder aéreo sofreu naturais e necessárias evoluções como já elucidado na introdução. Tais mudanças nos conceitos, doutrinas e necessidades de capacidades específicas sempre se refletiram em praticamente todas as estruturas organizacionais das Forças Aéreas ao redor do globo. Prova disso é a recente criação da Força Espacial nos Estados Unidos da América, desmembrando-a da estrutura organizacional da Força Aérea daquele país. No panorama brasileiro, as adequações organizacionais continuam a acontecer no âmbito da Força Aérea Brasileira, mesmo passados 80 anos da criação do então Ministério da Aeronáutica. Muito provavelmente, a partir de 2015, com a publicação da DCA 11-45, norma delineadora da Concepção Estratégica Força Aérea 100 anos (1941-2041), temos vivenciado o período mais intenso de redimensionamento das estruturas organizacionais da FAB, desde a sua criação. Estando certo de que a inovação, a mudança e a flexibilidade estão no âmago daqueles que lidam com a aviação, aproveito essa diretriz para enfatizar algumas das capacidades e premissas que julgo como prioritárias, em qualquer modelagem a ser adotada para perenizar as diretivas reestruturantes de outrora, seus aperfeiçoamentos ora em curso e os eventuais ajustes nas ações futuras até 2041, sempre norteadas pelo cumprimento da missão institucional da Força Aérea. Assim, gostaria de compartilhar com os meus comandados a visão institucional sobre as priorizações nesse cenário evolutivo, o qual acompanha as capacidades requeridas pelas conjunturas operacional e orçamentária, assim como pelas mudanças a que o poder aéreo sempre estará sujeito. São elas: - Manter o foco, a todo momento, nas capacidades operacionais instaladas e naquelas a serem incorporadas ou perseguidas pela Força Aérea;
Pátio de aeronaves da Ala 5, Campo Grande/MS.
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