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Os ativos patrimoniais no suporte à atividade-fim

Uma Força Aérea moderna tem na aplicação de seus meios, de forma coordenada e competente, a expressão de sua capacidade de gerar efeitos dos mais variados.

Nessa linha, os ativos patrimoniais devem estar dimensionados e estrategicamente localizados, possibilitando às diversas OM o perfeito cumprimento de suas missões. Este é o nosso “patrimônio imobiliário estratégico”.

O binômio “dimensionamento e localização” deve levar em conta as características dos novos Meios de Força Aérea, buscando-se a economia de recursos e a perfeita eficiência. Dentro desse escopo, as limitações orçamentárias nos exigem novos estudos, na busca da redução dos custos com a manutenção e a segurança de áreas patrimoniais.

Os processos de alienação de imóveis, no âmbito do COMAER, serão realizados tendo como foco as desejáveis e benéficas contrapartidas. Para tanto, deveremos valer-nos de nosso “patrimônio imobiliário operacional”. Tal patrimônio traduz-se naquelas áreas que indicam a possibilidade de, ao serem negociadas, seguindo os ditames da legislação que rege o patrimônio da União, suportarem fração significativa de nosso plano de obras.

Em resumo, os imóveis não utilizados pelo COMAER serão, após rigorosa análise do ComandoGeral de Apoio (COMGAP), e sob a coordenação do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), aproveitados de maneira a complementar os esforços orçamentários.

Esse tipo de processo permitirá a construção e a manutenção de estruturas essenciais à atividade-fim, como obras de infraestrutura aeronáutica, além da construção de Próprios Nacionais Residenciais (PNR) em localidades estratégicas e ainda carentes deste tipo de apoio ao efetivo.

Visando aprimorar e aumentar a eficiência na gestão do patrimônio imóvel, também foi firmado, no corrente ano, um Acordo de Cooperação Técnica entre o COMAER e o BNDES, tendo como objeto a cooperação técnica para o planejamento preliminar da estruturação de projetos de desestatização de ativos imobiliários de interesse do COMAER.

Vale ressaltar, ainda, que a adequação das OM perpassa a otimização dos espaços físicos, alcançando, ainda, o melhor aproveitamento energético, tendo como principal objetivo a redução do consumo de energia. Por meio das diretrizes do Programa de Eficiência Energética (PEE), o EMAER coordenará as ações de orientação ao efetivo quanto ao consumo sustentável, de utilização de equipamentos mais eficientes e da inserção de fontes alternativas, dentre elas a criação de usinas de energia fotovoltaica. Tais medidas contribuirão, diretamente, para a resiliência energética e operacional de nossa Força Aérea.

Concepção artística do hipersônico 14-X.

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