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ÉTICA: Princípios e valores

O emprego controlado da força em prol do Estado e da Nação é uma outorga dada às Forças Armadas pela sociedade. Assim, espera-se, de cada um dos membros da Instituição, princípios e valores inabaláveis dentro de sua responsabilidade social.

O militar deve assumir a responsabilidade de sua formação técnica, profissional e moral, bem como a perene manutenção dessas capacidades, o que pressupõe dedicação, cumprimento dos deveres, processos contínuos de especialização, aperfeiçoamento do desempenho e eficiência, além do adequado preparo físico e mental, prioridades da Instituição.

Para tanto, devem ser intensificadas as atividades de conscientização do efetivo sobre suas obrigações e responsabilidades enquanto profissionais militares.

O Programa de Fortalecimento de Valores (PFV) será conduzido sob a supervisão direta do comandante, chefe ou diretor, devendo confundir-se com a sua própria diretriz de comando, aderente ao código de conduta de seu efetivo. As iniciativas provenientes do efetivo em relação às ações que promovam o ambiente profissional, à conduta ilibada e ao fortalecimento dos valores militares devem ser incessantemente incentivadas. A totalidade de nossas Organizações Militares (OM) deverão ser permeadas de diversas e rotineiras ações que enalteçam e promovam nossos Valores que, não raro, deixam de ser percebidos.

Os mecanismos de detecção e de identificação de desvios de conduta devem ser implementados no conjunto de nossas atividades, incluindo a manutenção da realização de exames toxicológicos obrigatórios para todo o efetivo, como premissa básica para o desempenho de qualquer função atribuída a um profissional das armas.

O estabelecimento de linhas de ação para o fomento de campanhas que tratem de temas que afetam a conformidade moral, as atitudes, os valores e a integridade é ação capital da Política de Pessoal do COMAER, devendo estar no foco dos Órgãos de Direção Setorial (ODS).

O Conselho de Ética, recém instituído no COMAER, deverá ter uma perfeita consciência situacional de todos os aspectos que possam distorcer condutas humanas no efetivo da Força, atuando preventivamente nos aspectos mental, social, físico e espiritual da tropa. Para tanto, deverá estar apto para coordenar ações com todos os ODS, recebendo dos mesmos as informações relativas a desvios de comportamento e decorrentes problemas éticos envolvendo o indivíduo ou fração de efetivo.

Ao citar o efetivo em sua completude, fração dele, ou mesmo o indivíduo, como importante representação singular do todo, não há nada que mais nos identifique do que o uniforme. A farda, em seus tons de azul, é um dos principais símbolos de nossa Instituição e a sua correta utilização, desde os seus mínimos complementos, culminando com a perfeita padronização de todas as inúmeras peças, deve constituir-se em motivo de orgulho, representando um dos maiores símbolos do sentimento de pertencimento à Força Aérea Brasileira.

“A imagem de nossa Força estará refletida no ânimo de seus homens e mulheres e na farda que envergam.”

Hangar do Zeppelin no Rio de Janeiro/RJ.

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