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INTEGRAÇÃO COM AS DEMAIS FORÇAS ARMADAS
A integração com as demais Forças Armadas e o Estado-Maior Conjunto da Forças Armadas (EMCFA) visa otimizar o uso dos meios militares e logísticos na defesa do País, assim como em exercícios e operações nacionais e internacionais, humanitárias ou de resgate, de segurança das fronteiras e nas ações de defesa civil.
Faz-se necessário que sejam superadas as diferenças organizacionais, operacionais e culturais entre as Forças Singulares, o que não representa uma exclusividade brasileira, pois já foi inclusive objeto de estudo de respeitados think tanks internacionais.
Da mesma forma, a competição interforças por recursos orçamentários deve ser totalmente desestimulada. Na mesma intensidade, mas em sentido oposto, os aspectos culturais conjuntos são dignos de serem incrementados, em prol de uma visão de que juntos somos mais fortes.
Nesse sentido, a Força Aérea trabalhará com o objetivo de fortalecer a interoperabilidade nas diversas ações necessárias à defesa nacional, pois as operações militares de grande envergadura exigem o emprego de elementos pertencentes a mais de uma Força Armada. Para tal, a FAB buscará somar-se aos esforços das demais Forças, visando compatibilizar procedimentos e integrar as ações, obtendo a maior efetividade na execução das operações conjuntas.
Ressalto a necessidade de se manterem colimados os avanços em projetos essenciais para a interoperabilidade, com ênfase para o Link BR2 e o IFF Modo 4 nacional. Tais equipamentos devem significar, ao longo dos próximos anos, o contributo para o estreitamento da relação com a Marinha do Brasil e com o Exército Brasileiro, no contexto de um emprego mais eficiente dos seus meios, cujo sucesso contribuirá, sobremaneira, para o cumprimento da missão constitucional das Forças Armadas.
Esse êxito conjunto poderia ser traduzido no lema: ‘‘se juntos somos mais fortes, irmanados somos imbatíveis’’.