Dissertação de mestrado de Paloma Andrade de Oliveira criada em 2014 para a ECA/ USP Universidade de São Paulo.
Esta pesquisa busca contribuir para o desenvolvimento de relações entre corpo e tecnologia, ao compreender esse dialogo como um sistema alterador de percepção. Ao partir da experiência do corpo junto a dispositivos que permitem a transgressão do organismo natural, inicio com essa dissertação a formulação do conceito de “acoplamento”, espécie de extensão que não invalida o corpo natural, mas que trabalham em conjunto para formar um novo corpo propositor de distintas perspectivas. Compreendo que “acoplamento” seja em consonância ao que chamo “poética do risco”, onde encaro a berlinda não como um abismo, mas como um desconhecido que me permite sair da zona de conforto para alcançar a potência do sistema em
que me encontro.