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MERCEDES-AMG ONE Fórmula 1 de estrada
A Mercedes-Benz demorou sensivelmente cinco anos a desenvolver um dos automóveis mais complexos da sua história: o desafio de fazer um carro de estrada a partir de um monolugar de F1 foi difícil, mas foi alcançado.

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Nos anos 70, a Ford transladou o motor de um GT40 para um furgão Transit, nos anos 90, também do século XX, a Renault desenvolveu uma Espace com 900 CV com o propulsor de um F1 e, praticamente no final do século, a BMW colocou o V12 de Le Mans no primeiro protótipo do X5. Estes são apenas alguns exemplos para se tentar perceber onde chega o expoente máximo da tecnologia de competição num carro de estrada. A diferença é que aqui foi desenvolvido e produzido algo mais do que um mero veículo de exibição.
Quando a Mercedes-Benz ganhou três duplas de títulos consecutivos na F1 (sendo campeões de pilotos e construtores), e aos quais ainda iria juntar mais quatro, abriram-se muitas portas para um projeto tão ambicioso e complexo como aquele que lhe mostramos nestas páginas.
Foi apresentado como Project One e seria um hiperdesportivo equipado com a mecânica do monolugar com o qual Lewis Hamilton havia sido campeão em 2015. No entanto, isto tem pouco de sim-
A posição de condução é extrema, com um volante inspirado no de Formula 1.
Ficha T Cnica
MERCEDES-AMG ONE
TIPO DE MOTOR Híbrido gasolina/elétrico, V6 turbo
CILINDRADA 1.599 cm3
POTÊNCIA 1.063 CV
BINÁRIO MÁXIMO N.D. V. MÁXIMA 352 km/h (limitada)
ACELERAÇÃO 7 seg. (0-200 km/h)

CONSUMO MISTO N.D.
DIMENSÕES (C/L/A) 4.756 / 2.010 / 1.261 mm


PNEUS 285/35 ZR19 (del) 335/30 ZR20 (tras)
PESO 1.770 kg
DEPÓSITO N.D.
PREÇO +2,5 milhões de euros (estimado)
LANÇAMENTO Junho 2022 ples, por mais fantástico que pareça. É precisa muita mão-de-obra e dispendiosos equipamentos informáticos para arrancar um F1. Imagine o desafio tecnológico que pressupõe reduzir tudo isto a um simples botão Start/Stop para tirá-lo de uma garagem sem necessitar de um exército atrás. Cinco anos foi o tempo que a Mercedes gastou para converter um monolugar da atual era num carro de estrada.
Tra O Total
De facto, até o melhoraram. Aos dois motores elétricos da unidade de potência do W06, o que atua sobre o turbo (MGU-H) e o que se encarrega da recuperação de energia e carrega a bateria (MGU-K), foram acrescentados mais dois elétricos no eixo dianteiro, pelo que o AMG ONE conta com um sistema híbrido de tração integral.
AS 275 UNIDADES FORAM VENDIDAS POR MAIS DE 2,5 MILHÕES DE EUROS CADA
Tudo unido ao propulsor a gasolina 1.6 litros V6 de 574 CV com caixa automática sequencial de sete velocidades; a potência conjunta é de 1.063 CV.
Tão complexa configuração mecânica foi reduzida a seis mapas de motor que vão desde o 100% elétrico (autonomia de 18 km) ao individual de elevada personalização, passando por programas otimizados para circuito e estrada. Um chassis monobloco em fibra de carbono, suspensões pushrod de corrida, travões carbocerâmicos e aerodinâmica ativa comple- tam uma verdadeira obra da engenharia que representa um dos maiores marcos levados a cabo pela marca alemã. Cada unidade custa mais de 2,5 milhões de euros, mas nem este preço foi obstáculo para produzir de imediato as 275 unidades previstas.






MERCEDES-BENZ GLC
A Mercedes anunciou os preços da nova geração GLC. Numa primeira fase, o SUV germânico vai contar apenas com a motorização 220d 4Matic, um Diesel eletrificado com tecnologia mild-hybrid de 197 CV, que recebe o apoio de uma unidade elétrica com 23 CV. O GLC 220d 4Matic está disponível para encomenda com preços a partir dos 73.350 €. Entre os principais elementos de personalização, destaques para a Linha de design exterior AMG (4.950 €) e iluminação com tecnologia Digital Light (1.700 €). O eixo traseiro direcional é uma das muitas novidades técnicas.

KIA E-SOUL MODELO ELÉTRICO COREANO DE REGRESSO À GAMA KIA EM PORTUGAL


A Kia recomeçou a comercialização do e-Soul, modelo 100% elétrico que serviu precisamente, há uns anos, como porta-estandarte do início do processo de eletrificação da marca coreana. Na sua terceira geração, o-Soul mantém no exterior o característico design jovial e diferente, que lhe confere uma personalidade própria, enquanto o interior aposta num completo equipamento de série, sobretudo em termos de dispositivos de segurança ativa e passiva, e nas mais recentes soluções de conectividade da Kia. Contudo, o seu principal trunfo está na bateria de polímeros de lítio de 64 kWh, acompanhada por um motor elétrico de 204 CV (150 kW) que lhe permite anunciar uma autonomia sem emissões de 452 km (WLTP) ou 648 km (WLTP em cidade). A gerir todo o sistema surge uma caixa automática de dupla embraiagem de 1 velocidade que juntamente com um binário máximo de 395 Nm garantem uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 7,9 segundos e uma velocidade máxima de 167 km/h. O consumo médio é de 15,7 kWh e o tempo de carregamento da bateria pode oscilar entre os 54 minutos (0 a 80% a 100 kW) e as 29 horas (100%, tomada doméstica 220V). Os preços do e-Soul para particulares começam nos 43.150 €, estando, em curso uma campanha promocional de 7.300 € (financiamento). Para clientes empresariais a oferta é de 32.813 € + IVA.

Hyundai Ioniq 5
A Hyundai otimizou todo o sistema elétrico do Ioniq 5, do qual resulta um ligeiro aumento da potência e um acréscimo de alguns quilómetros na autonomia máxima. Na base desta atualização está a passagem da capacidade total da bateria dos anteriores 72,6 kWh para os 77,4 kWh, o que permite à marca coreana anunciar agora 508 km face aos anteriores 481 km. Já a potência do motor elétrico traseiro da única versão que se comercializa em Portugal sobe dos 217 para os 228 CV.
Mini Concept Aceman Prot Tipo Antecipa Futuro Modelo Da Mini

O Aceman é um protótipo que projeta a nova orientação estilística da marca britânica na forma de um modelo, cuja produção deverá começar em 2024, que se irá posicionar entre o Cooper e o Countryman. Na essência, pretende ser o primeiro exemplo de um conceito que a MINI apelida de “Charismatic Simplicity”, que conjuga minimalismo com sustentabilidade. O Aceman mede 4,05 metros de comprimento, por 1,99 de largura e 1,59 m de altura. À frente, dispõe de uma área superior em LED com o padrão da “Union Jack” com um contorno a verde, acompanhada de proteções à volta das jantes de 20 polegadas e cinco raios, assim como na zona inferior da carroçaria. Na traseira, com um formato próximo de um hatchback, destaque para o spoiler preto no final do vidro traseiro e os farolins Union Jack. O exterior é pintado na cor Icy Sunglow Green, com o tejadilho em British Racing Green metalizado. No interior, pontifica um ecrã central redondo OLED onde é projetado tanto a instrumentação como o infotainment, e que inclui um inovador sistema de projeção de imagens, estáticas ou em movimento, que pode servir de função decorativa ou informativa (imagens do mapa do navegação, por exemplo). Por baixo deste mesmo ecrã surgem alguns comandos como o do travão, seletor da caixa, modos de condução e do volume do rádio. Ainda no interior, nota para a utilização de materiais reciclados e para o volante em verde aveludado. O Aceman assenta numa nova plataforma designada de “Sportlight”, desenvolvida em parceria com a Great Wall, que irá servir de base igualmente à nova geração do Mini hatchback.
VW T-ROC 1.5 TSI EVO2
A VW continua a evoluir a eficiência dos seus motores de combustão. É o caso da mais recente geração evo2 do bloco 1.5 TSI que será estreada no T-Roc e no T-Roc Cabrio. Partindo do simples facto de juntar o conversor catalítico e o filtro de partículas num só módulo (colocado mais perto do motor), a marca afirma que não só consegue aumentar a eficiência do controlo das emissões poluentes, como reduz o recurso a materiais preciosos, algo que também pesa na sustentabilidade ambiental.




A VW prevê até ao final substituir todas as aplicações do anterior 1.5 TSI pelo novo evo2, que, ainda assim, mantém a potência de 150 CV.