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Espiritualizando e modernizando a lei ancestral

Entrevista de Alyssa Gray a Joshua Holo

O Talmud insiste que mesmo a pessoa pobre deve dar tsedaká. Isso diz algo sobre o que é este processo, pois ele empodera a pessoa com menos recursos e faz com que ela faça parte integral da narrativa judaica, que ela não seja diferenciada.

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Caixa de tsedaká da sinagoga de Oberdorf, Alemanha.

Introdução T ive a oportunidade de entrevistar a Dra. Alyssa Gray, professora de Talmud no Hebrew Union College-Jewish Institute of Religion, numa conversa que abrangeu os vértices mais inspiradores do Judaísmo Reformista. A riqueza do Judaísmo Reformista tem pelo menos duas raízes: a cultural e a intelectual. Dentro do quadro da cultura, ele assumiu uma atitude fundada na autoconfiança. Temos fé na profundidade e eternidade da nossa tradição literária e histórica. Portanto, não tememos o abraço de outras culturas, com suas próprias fontes de sabedoria, porque este abraço não nos ameaça; aliás, possibilita um intercâmbio de enriquecimento mútuo.

Por outra parte, Judaísmo Reformista, e junto com ele toda a secular civilização judaica, se enraizou no Novo Mundo com uma base intelectual e acadêmica desenvolvida no Hebrew Union College (HUC). Lá estudiosos treinaram e ainda treinam os futuros rabinos, hazanim, morim, e líderes comunitários para o Judaísmo contemporâneo, para o movimento Reformista e além. HUC serve, também, como o berço intelectual das ideias que movimentam o entendimento atual da nossa tradição milenar. Em parceria com o HUC, as sinagogas filiadas à UJR (União do Judaísmo Reformista Latino-Americano) estão trabalhando para realizar uma instituição local com os mesmos propósitos. Esta entrevista, de dezembro de 2019, com a Professora Gray aborda a forma com que interagimos hoje com milênios de literatura e experiência judaicas,

para dar mais significado aos nossos atos e escolhas diárias — começando com o espírito de generosidade embutida na mitsvá da tsedaká. A entrevista foi editada e adaptada especialmente para a Devarim. O original faz parte do College Commons Podcast, produzido pelo HUC e por mim, Joshua Holo, reitor do campus em Los Angeles. Ela tem acesso liberado em collegecommons.huc.edu. JH: A religião, como entendido pela língua inglesa [e portuguesa] conota espiritualidade. Já a lei tem outras conotações. Pergunto, então, se há um desafio para os judeus se conectarem com sua tradição por causa da preferência da tradição pelo pensamento legal sobre o pensamento espiritual. AG: Temos que avaliar o significado dos termos “lei” e “legal”. A halachá descreve o caminho da conduta judaica. É a literatura que descreve os atos, o comportamento judaico. Digamos que você consiga voltar no tempo e fazer um podcast do College Commons com um dos nossos grandes juristas da Idade Média. Ao lhe perguntar o que ele faz quando escreve suas “Responsas” (respostas legais a perguntas), ele lhe dirá que está explicando a Torá. Ele está falando sobre a Torá, ele está falando sobre o reino de Mitsvot na Idade Média. O ponto ao qual eu quero chegar é que usar a palavra “lei” para definir “halachá” é uma construção moderna. Não é uma construção imprecisa, mas a questão que você insinua em tua pergunta deve levar em consideração outros aspectos.

O “United States Code Annotated” 1 é um código. Seus estatutos foram aprovados por uma legislatura, o Congresso dos Estados Unidos, eles foram assinados pelo presidente da nação. Já os grandes códigos da lei judaica foram produzidos por grandes estudiosos de forma autônoma. Eles são autores. A autoria deles não é igual ao nosso conceito moderno de autoria, ou seja, não é uma criação literária. Em alguns casos há um extenso trabalho de coleta, consolidação, filtragem e apresentação, mas eles são basicamente autores. Suas obras não são códigos. 1 O “United States Code Annotated” é a consolidação, codificada por assunto, da lei dos Estados Unidos. Ele é mantido pelo “Office of the Law Revision Counsel” da Câmara de Deputados dos Estados Unidos. Começamos no século 18 a pensar nestas obras em termos de legislação e existem hoje muitos estudiosos na área da lei judaica. Todos usam coloquialmente esse termo, mas ela não é lei no sentido moderno e essas compilações não são leis no sentido moderno. Existem diferentes definições de lei. Há o positivismo jurídico que diz que a lei é o que o soberano diz que é. Não tenho certeza se isso realmente funciona para a lei judaica. Penso ser possível e desejável não pensar na lei judaica como sendo lei. Ela é o reino do comportamento judaico. É a descrição do que os judeus fazem.

Essas compilações são, como já argumentei outras vezes, uma excelente literatura! Elas incluem mensagens e percepções sobre como abordar as grandes questões da vida. Como pensar na vida. Não precisamos pensar nelas como sendo legislação.

Olhando historicamente, ao analisar os processos que nossos juristas (eu sei que estou me contradizendo um pouco ao usar a palavra “jurista”, mas eu gosto mais dela do que dos termos concorrentes) usavam na época em que o Talmud da Babilônia se tornou aceito (entre o final do século 10 ao século 12) vemos que eles faziam interpretações. Eles interpretavam textos produzidos em épocas e locais diferentes e extrapolavam as mensagens desses textos trazendo-as para os seus dias, para a sua realidade. Ou seja, eles usavam processos que não são aderentes ao que classificamos como sendo o processo legal.

Mas, mesmo se quisermos nos manter conectados ao modelo legal, se quisermos pensar na halachá como sendo o ato de um soberano, como sendo aquilo que um soberano nos promulgou, o objetivo final será identificar se essas são as mitsvot, se esses são os mandamentos de Deus. E essa maneira de trabalhar com esses mandamentos, de interpretar esses textos e de aplicá-los aos nossos dias é a nossa tentativa de discernir o que Deus deseja de nós, usando da melhor forma possível o nosso falível intelecto humano. Certamente muitos de nossos irmãos judeus veem a lei judaica como sendo um código tal como os demais códigos da atualidade, mas eu não penso que seja necessário ver a lei judaica desta forma. Para certos judeus liberais esta forma de pensar se tornou um obstáculo que, a meu ver, não precisa existir. Penso ser possível e desejável não pensar na lei judaica como sendo lei. Ela é o reino do comportamento judaico. É a descrição do que os judeus fazem.

Caixa para coleta de doações para caridade dentro da Catedral de Quito, Equador.

JH: Eu gosto da sua aplicação de uma lente literária a esse conjunto de obras. Sem dúvida que há nelas uma preponderância das questões mais amplas da experiência humana e da conexão com Deus, que são ótimos temas literários. Contudo, embora não possamos chamar estas obras como sendo apenas do gênero legal, elas são implementadas como tal. Os autores se veem como juristas e como juízes num tribunal, eles estabelecem diretrizes a serem seguidas e tomam decisões. Portanto, mesmo entendendo que a abrangência do gênero abre outras possibilidades, ainda acho difícil superar a natureza preponderante destas obras, que estão mais próximas de serem um compêndio jurídico do que boa literatura.

AG: Você é um entrevistador muito bom, que não está me deixando fugir da questão central. Então volto ao tema usando uma passagem do Sefer HaChinuch, uma

obra medieval de origem espanhola e de autor desconhecido. O livro é construído como uma ficção na qual o autor está se dirigindo a alguém que ele chama de “Meu Filho”. A uma certa altura “Meu Filho” questiona sobre a mitsvá de não quebrar um osso na oferenda de Pessach. “Por que precisamos desse nível de detalhe? Por que não apenas contamos a história do Êxodo do Egito?”, pergunta ele. A resposta do autor responde a sua pergunta. Ele cita a frase “o humano é formado por suas ações” e argumenta que nossos comportamentos nos educam moral e espiritualmente. Há uma espécie de esperança num círculo virtuoso – eu quero fazer a coisa certa, portanto começo a fazer a coisa certa – eu quero fazer algo que, espero, me trará mais perto de Deus, portanto faço o que em centenas de gerações trouxe pelo menos alguns deles para mais perto de Deus. E espero que isso aconteça comigo. O cerne do argumento é que a ação educa as atitudes e as disposições. Atitudes e disposições têm impacto sobre as ações. Então vemos que o lugar da lei nesse sistema é ajudar a nos comportarmos como as pessoas que sabemos que devemos ser. Claro, como qualquer outra atividade humana, ela não funcionará 100% do tempo. Mas nossos ancestrais nos legaram esse método porque ele funcionou. Há uma mitsvá, um mandamento religioso, que obriga a dar tsedaká, independentemente da tendência da pessoa com relação à generosidade. Mesmo uma pessoa que não seja naturalmente inclinada a ser generosa tem que fazê-lo. Espera-se que com isso ela cultive um espírito de generosidade que supere a sua natureza. A esperança é que, ao me forçar a praticar, espero chegar a querer fazer. E eu acho que isso funciona conosco, com os humanos.

Precisamos de ação como forma de ajudar a nos educar, ética, moral e espiritualmente. Fazer o que Deus quer ajuda a você se educar a tornar-se no que Deus quer que você seja. JH: Obrigado por ter trazido a questão do alimento espiritual ou psicossocial que necessitamos para desenvolver uma categoria de pensamento que não é necessariamente intuitiva. Eu quero, então, passar para um caso específico: o objeto do seu novo livro, chamado Charity (Caridade). Quero entender mais sobre o seu livro e também observar o que a educação judaica nos ensina sobre a caridade. Ela diz que o judaísmo não pratica caridade e sim tsedaká (justiça), que vai mais para o lado jurídico. Há uma mitsvá que te obriga a cuidar dos pobres e você cumpre a expectativa de Deus ao fazer essa prática, não importando o teu estado mental. Seu livro parece contestar isso. Quero lhe perguntar sobre isso à luz do que acabamos de falar, o impulso entre o psicossocial e o espiritual, por um lado, e o legal, pelo outro. AG: No primeiro capítulo do meu livro eu menciono brevemente o que eu acredito ser uma polêmica entre a perspectiva judaica e a perspectiva cristã. O lado judaico é “isso é tsedaká, é justiça” e a mensagem implícita é que esta visão é superior porque ela é ordenada, porque é justiça. Já o lado cristão diz que, visto ser a prática ordenada, ela é inerentemente inferior à noção de Cáritas, de caridade, de misericórdia, que surge voluntariamente na alma. Eu deixo claro que essa polêmica existe e que ela é interessante, mas logo vou além, dizendo que por razões de economia linguística optei pela palavra caridade. Eu digo que um termo melhor seria “prestar assistência financeira ou assistência em geral aos necessitados” mas isso seria certamente desajeitado e tive que optar por uma palavra.

Entrando no assunto em si, a ideia de tsedaká como um comportamento ordenado inclui um elemento de construção do caráter. Algo que sempre me impressionou é a insistência do Talmud de que mesmo a pessoa pobre deve dar tsedaká. Obviamente, ela não vai dar da mesma forma como alguém com mais recursos, mas ainda assim este é um mandamento religioso que vincula tanto o pobre judeu como o judeu com recursos. E isso diz algo sobre o que é este processo, pois ele não apenas envolve a pessoa de menos recursos, mas ele a empodera, faz com que ela faça parte integral da narrativa judaica, que ela não seja diferenciada, o que é absolutamente vital. Os rabinos são muito preocupados com não deixar a situação econômica prejudicar membros da comunidade judaica.

Portanto, meu argumento definitivo em resposta à sua pergunta inicial sobre o termo tsedaká é que é fascinante ver sua multivalência, quantas tonalidades de significaEssas compilações são, como já argumentei outras vezes, uma excelente literatura! Elas incluem mensagens e percepções sobre como abordar as grandes questões da vida. Como pensar na vida. Não precisamos pensar nelas como sendo legislação.

do ela assume na Bíblia e na Literatura Rabínica, e eu argumento que essas várias matizes de significado lançam luz uma sobre as outras, inclusive igualando-a à caridade. Tsedaká pode significar dar a alguém algo a que ele não tem direito inerente. Então, ao fazer tsedaká estou agindo em seu favor com uma espécie de graça. Esta não é uma ideia muito comum, mas está presente em algumas fontes rabínicas.

JH: No cristianismo o conceito de graça é o de algo dado livremente sem componente transacional e contratual. E você está dizendo que a graça é a tsedaká que você dá a alguém à qual não deve nada, nem pela lei de Deus nem por troca contratual, mas simplesmente para dar, significando que a tsedaká contém esse componente relacional mais espiritualizado.

AG: Sim, porque eu não sou obrigado a dar nada para aquele indivíduo naquele momento. Por uma outra matiz de significado, fazer tsedaká também é manifestar a minha justiça com relação a essa pessoa e também diante de Deus. E existem outros significados, como, por exemplo, não maximizar os subsídios, ou seja, me comportar com tsedaká em relação a alguém pode significar abrir mão de um direito que eu tenho, e assim por diante.

Todos estes aspectos estão incluídos no conceito de tsedaká, e como os rabinos lidam com esses conceitos, a visão dos rabinos da terra de Israel versus a dos rabinos da Babilônia, é a minha matéria de estudo, é o restante do livro.

JH: Certo! Inscreva-se como estudante de rabinato e saiba mais. O que você está dizendo é que esses outros usos da palavra tsedaká nos forçam a entender que seu significado é multifacetado e mais espiritualizado do que a maneira que aprendemos na escola judaica. AG: Correto.

JH: Quero abordar outro tema. Você e eu somos professores na instituição de ensino superior do Movimento Reformista e, apesar de estarmos comprometidos com todos os nossos semelhantes, judeus e não judeus, temos um compromisso especial com esse fenômeno do judaísmo que chamamos de Judaísmo Reformista, no qual a autonomia se confronta com a obrigação. Negociamos constantemente entre estes dois polos. Quero perguntar a você sobre essa negociação, não em termos de uma regra Caixa de tsedaká em prata decorada da sinagoga de Charleston, EUA, 1820. Coleção do National Museum of American Jewish History.

específica, mas por que os aderentes da Reforma devem aprender o corpus tradicional que você e eu ensinamos, que, exceto por alguns elementos de grandeza literária e de fácil acesso emocional, são fundamentalmente opacos e demandam anos de estudo para serem penetrados. Perdoe a grosseria, mas qual é a proposta de valor, em nosso contexto específico, do Talmud, dos códigos, etc.

AG: Eu penso que da mesma forma como um ser humano não é saudável se não tiver um senso de si que inclua também as partes de sua vida sobre as quais sente mais ambiguidade ou ambivalência, uma cultura ou civilização não pode ser saudável se cortar uma parte do que a transformou no que ela é, se simplesmente decidir descartá-la. Alguns dos primeiros reformistas eram eruditos, eles estudaram a tradição, tinham a noção do que estavam aceitando e rejeitando, mas, para nós, como cultura e civilização, não penso que este corte seja saudável. A menos que tomemos a decisão de começar uma outra religião, religião que parecerá judaica em forma e conteúdo e que talvez seja adjacente ao judaísmo, o judaísmo da modernidade, que seria um herdeiro do judaísmo rabínico. Se tomarmos essa decisão, então podemos descartar aquele estudo, mas como não tomamos essa decisão, como nos considerarmos parte da histórica civilização judaica? Não poderemos ser saudáveis sem abraçar aquele estudo.

Claramente, mesmo os currículos mais tradicionalistas não abrangem necessariamente todos os aspectos, mas precisamos nos envolver naquela literatura. O judaísmo que praticamos hoje, seja qual for o rótulo que colocarmos nele, é herdeiro daquela herança e devemos estudá-la. Agora, o que as pessoas fazem com ela e com a autonomia são temas sempre presentes e palpitantes, que você e eu não vamos resolver nessa conversa, embora eu tenha certeza que se tivermos mais tempo, sim, poderíamos resolver. Mas o certo é que fazemos parte do povo judeu e precisamos estudá-la.

O que eu descobri anedoticamente é que os alunos que se interessam mais pelo estudo do cânone talmúdico e haláchico se encontram, por falta de uma palavra melhor, “obrigados” de uma maneira que não tinham antes. Isso não significa que eles se tornam ortodoxos em suas práticas ou crenças, mas eles levam mais a sério a noção de que a autonomia deve ser bem informada e eles abordam seu comportamento judaico com mais intenção, que é o ideal da Reforma. JH: Peço que você termine esta entrevista com uma pepita de ouro, uma história ou ideia lindamente composta da literatura que você estuda e ensina, algo que a inspira.

AG: Gosto muito de uma história que não tem nada a ver com a tsedaká. É de Maimônides, o grande jurista e filósofo do século 12, sua carta a uma pessoa apelidada de Ovadiah o Guer (o Convertido). Ovadiah estava abalado por conta de um rabino que fez críticas sobre a prática idólatra de seu passado. Ovadiah se sentiu muito mal e perguntou a Maimônides se poderia recitar a frase da reza “nosso Deus e Deus de nossos antepassados”. Maimônides se lança numa bela e fascinante explicação, onde ele basicamente diz: “Ovadiah, você não apenas pode, como deve fazê-lo. Na verdade, Ovadiah, você é ainda melhor do que nós, judeus hereditários; veja, nós somos descendentes de Abraão, Isaac e Jacó, mas você está ligado diretamente a Deus. Você Ovadiah, que escolheu esse caminho, tem esta ligação com Deus”.

Eu tenho alunos que leem partes da carta a Ovadiah o Guer quando servem em tribunais de conversão. Ela é uma declaração muito, muito bonita, não apenas pela igualdade espiritual inerente a todos os seres humanos, mas também pelo esclarecimento de Maimônides ao povo de Israel que nós que nascemos de famílias judias, que somos judeus por herança, e aqueles que escolheram se juntar a nós, somos todos realmente uma única família. Ouvir isso de um personagem tão elevado como Maimônides é muito poderoso. JH: Essa é realmente ótima. Você conhece a história apócrifa de Louis Brandeis? AG: Não, não. JH: Ela é assim: Louis Brandeis foi o melhor aluno de sua turma em Harvard no final do século 19, quando havia um antissemitismo difuso na universidade. Ele recebe algum tipo de honraria e ao agradecer o prêmio, vai ao pódio e diz: “Me desculpem por ter nascido judeu”. Todos se levantam chocados e começam a aplaudir pensando: “Ótimo! Ele tem vergonha de ser judeu”. E Brandeis continua assim: “Sinto muito ter nascido judeu, porque ao nascer judeu, me foi negado o privilégio de poder escolhê-lo”.

AG: Uau, isso é fantástico, sim! Ele é maimonidiano nisso. JH: Mas tenho certeza que não é verdade, parece bom demais para ser verdade! Alyssa Gray, obrigado por se juntar a mim, foi realmente um prazer conversar contigo. AG: Obrigado Josh, obrigado por me receber. Alyssa Grey é professora de Talmud no Hebrew Union College- -Jewish Institute of Religion. Joshua Holo é reitor do Campus de Los Angeles do Hebrew Union College-Jewish Institute of Religion. Transcrito, traduzido e editado por Raul Cesar Gottlieb. A ação educa as atitudes e as disposições, atitudes e disposições têm impacto sobre as ações. O lugar da lei nesse sistema é ajudar a nos comportarmos como as pessoas que sabemos que devemos ser. Nossos ancestrais nos legaram esse método porque ele funcionou.

C E R T A A P ARCEIRA

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A S H é l í d e r n o f o r n e c i m e n t o d e f o r m a s , a n d a i m e s e e s c o r a m e n t o s n o B r a s i l , e c o n t a c o m a m a i o r r e d e d e a t e n d i m e n t o d a A m é r i c a d o S u l .

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| Revista da Associação Religiosa Israelita-ARI Agsandrew/iStockphoto

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