Circuito 2021 set-dez

O dicionário diz-nos que circuito pode ser muita coisa. Uma cadeia de condutores percorridos por corrente elétrica. Um trajeto à volta de algo. Um caminho ou um percurso. Em sentido figurado, pode ainda ser um conjunto de pessoas ou instituições que trabalham numa lógica de partilha de recursos.

Em setembro, contamos dois anos de Circuito – Serviço Educativo Braga Media Arts. Ao longo deste tempo, temos feito caminho no sentido de construir redes e interligações, de aproximar realidades e dar espaço a novos agentes. De futuro, queremos continuar a promover esta energia que ativa novas conexões e que põe em marcha novas ideias.

Nesta nova temporada, o cinema estará na linha da frente: vamos receber o melhor das curtas de animação com o Curtinhas, seremos realizadores com o Porto/Post/Doc e teremos a oportunidade de criar em conjunto com o cineasta Rodrigo Areias.

Vamos questionar porque escolhemos escrever nas paredes com a palestra-concerto, Válvula, uma experiência audiovisual única e que nos leva pelos caminhos da história do grafiti.

E numa sociedade que privilegia a imagem, saber escutar (com ouvidos de ouvir!) é um dom. Por isso, o som ocupa um lugar especial no programa do Circuito. Assim, vamos partir  à procura dos sons escondidos, faremos bytes e batidas e seremos locutores de rádio no r+r+r=rádio. Teremos a oportunidade de partilhar sonoridades com o músico  Paulo Furtado, o The Legendary Tigerman, no já habitual Clube de Inverno.

Continuaremos a promover atividades dedicadas à comunidade escolar, como o Mini Mapa Sonoro e a formação de professores, com ações de curta e longa duração. Nos BMA labs desta temporada, contaremos com os contributos de Serial, Haroon Mirza e Jack Jelfs. Dentro do link, projeto de mediação, faremos novas visitas orientadas à galeria INL do gnration.

Incluir faz também parte do léxico do Circuito. Em outubro iremos acolher o espetáculo Como desenhar uma cidade, desenvolvido pela Terra Amarela no contexto do PARTIS – Práticas Artísticas para a Inclusão Social, da Fundação Calouste Gulbenkian. O Circuito foi parceiro deste projeto desde o seu início e será muito gratificante vê-lo finalmente em palco, no Auditório do Conservatório Bomfim. No seguimento desta vontade, e no âmbito da iniciativa Cultura para Todos, iremos dar início ao Todos Vivemos a mesma viagem de maneiras diferentes, um projeto de longa duração que parte da ideia de espaço comum e de como este pode proporcionar memórias muito diversas.

O Circuito, como no dicionário, pode ser muita coisa. E é já tudo isto que esta nova temporada traz, e muito mais: são ideias em movimento, ligações entre pessoas. Caminhos que se descobrem. A tentativa-erro. São ferramentas de aproximação entre artistas e público. Novas vivências nos lugares de sempre. Para nós, o Circuito é caminho, rede, ligação, motor. É gerador e recetor.  E para ti, o que é este Circuito? Vem descobri-lo connosco nas próximas páginas!

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set

Programação contínua

out

02 p.15

#espetáculo @Auditório Conservatório Bomfim sáb Como Desenhar uma Cidade?

12 + 19 + 26 Formação de Professores: Musicalidade Aumentada p.16 ter #ação curtaduração @online

#workshop @Instituições de Braga

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#workshop @Instituições de Braga

p.36

16 BMA lab: Serial - Pare, escute e sample p.18 sáb #workshop @gnration

23 p.19 sáb Bytes e Batidas #workshop @gnration

Vídeo-cartas p.38 Mini Mapa Sonoro p.41

Práticas de arte sonora na educação ambiental criativa

#projeto @Instituições de Braga

p.40 Todos vivemos a mesma viagem de maneiras diferentes

#açãolongaduração @gnration

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25 p.10 sáb R+r+r=rádio #workshop @gnration 26 + 27 p.11 dom* seg** Curtinhas *famílias **escolas #cinema @gnration nov 13 p.24 sáb Visita Orientada: Openfield CreativeLab #visita @gnration 20 p.26 sáb Desenhos Efémeros #workshop @gnration

10 p.22 qua BMA lab: Haroon Mirza e Jack Jelfs – O que é a ficção num mundo fictício?

#masterclass @online 19 + 20 p.25 sex* sáb** Válvula *escolas **famílias #espetáulo @gnration

dez

11 Visita Orientada: Openfield CreativeLab sáb p.30

#visita @gnration

#workshop #espetáulo @gnration

14 a 17 p.32 qua a sex Clube de Inverno

21 + 22 À procura dos sons escondidos p.34 ter qua

#workshop @gnration @museu dos biscainhos

Mini Circuito

Atividades e espetáculos para crianças, acompanhadas por familiares

Circuito Escolar

Atividades para a comunidade escolar

Circuito Avançado

Atividades e formação para públicos jovem, adulto e iniciado

Circuito Para Todos

Atividadades e espetáculos para todos os públicos

Fora de Circuito

Projetos especiais

LINK é um projeto de mediação que parte do programa expositivo do gnration para construir um diálogo entre comunidade, arte e tecnologia. Com o objetivo de aproximar audiências de artistas e criações, LINK propõe uma série de atividades destinadas a públicos diversos e em diferentes momentos ao longo do ano.

setembro setembro setembro setembro setembro setembro setembro setembro

#workshop @gnration

Preço: 7€ criança + adulto | 3€ criança ou adulto extra

Formadores: Inês Malheiro e Nuno Loureiro

Público-alvo: crianças e jovens dos 6 aos 17 anos

Nº participantes: 10 Duração: 2h30min

R+R+R = RÁDIO

Quando falamos de rádio, falamos de transmissão e receção de comunicação. Falamos de transmissão da voz e de outros sons. Falamos do ruído entre estações. Falamos de um universo que engloba entrevistas, música, notícias e tudo o que ouvimos para saber mais sobre o mundo. R+R+R = RÁDIO convida os participantes a fazer a sua própria rádio. Partindo de uma reflexão sobre os elementos que constituem uma rádio, o desafio é construir e concretizar a equipa, o guião e a sonoplastia da emissão da rádio do grupo. No final, esta “emissão” ficará gravada para o grupo recordar e a interface da sonoplastia ficará disponível online.

Curtinhas

O cinema e o audiovisual dominam o dia-a-dia das crianças. A educação para o cinema é, assim, fundamental para uma perceção correta do mundo e da manipulação das imagens. Para isso, surgiu o Curtinhas, a secção do Curtas Vila do Conde - Festival Internacional de Cinema, onde as crianças e os adolescentes são o público mais exigente. A programação deste minifestival é composta por uma secção competitiva, para maiores de 3, 6 e 9 anos, onde o júri é composto por crianças. A extensão “Curtinhas” aposta na formação, sensibilização de públicos e aproximação das crianças e jovens ao universo cinematográfico e, este ano, apresenta uma seleção dos filmes que integram esta competição do festival, dedicada aos mais novos, e composta por pequenos e divertidos filmes pensados para toda a família.

Famílias: 26 set dom | 16:00 Escolas: 27 set seg | 10:00 e 14:30

#cinema @gnration

Preço: 1,5€ por pessoa Reservas para escolas em circuito@ bragamediaarts.com

Duração: aprox. 70 minutos Classificação etária: m/3 Parceiro: Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema

Como Desenhar uma Cidade?

Imaginem uma área enorme, completamente vazia. Chegamos, pisamos o chão e começamos a imaginar juntos como a queremos ocupar. Um piano, uma tabela de basquete, uma máquina de doces, uma fonte, um teatro sem paredes, um jardim vivo que nos transporta caminho fora, um rio que nos separa de outro jardim, um barco que atravessa o rio, casas espelhadas que nos fazem olhar para nós mesmos e nos ajudam a compreender melhor o que somos.

E por fim, umas mãos gigantes que partem esses espelhos e nos fazem olhar para o outro. Fechem os olhos, imaginem o interior do vosso corpo e descubram que as cidades são esse interior que transportamos e que o nosso trabalho é permitir que esta construção coletiva nos olhe por dentro, para que os territórios sejam a multiplicidade daquilo que somos enquanto sociedade.

E agora começamos então a desenhar a muitas mãos.

#espetáculo @Auditório

Conservatório Bomfim Preço: 5€

Encenação: Marco Paiva Assistente de Encenação: Joana Saraiva

Texto: Gonçalo M. Tavares Sonoplastia: José Alberto Gomes

Pianista: Joana Gama Desenho de Luz: Nuno Samora

Vídeo Arte: Mário Melo Costa Figurinos: João Taborda Elenco: André Carrajola, Carla Flores, Fátima Barreto, Cláudia Matos, Mafalda Rosado, Duarte Neto, Rafaela Barreto, Sónia Castro, Rita Martins, Pedro Rodrigues, Joana Honório, Rui Fonseca, Andreia Farinha, Margarida Cabral, Nelson Moniz e Gonçalo Alves

Classificação etária: m/12 Duração: 60 minutos

Parceiros: Terra Amarela, Acesso Cultura e Junta de Freguesia do Lumiar

Como desenhar uma cidade? É um projeto PARTIS da Fundação Calouste Gulbenkian.

#açãodecurtaduração @online Preço: Gratuito

Formador: Gil Teixeira

Público-alvo: professores de música, professores de novas tecnologias, artistas, músicos e outros interessados

Nº participantes: 15 Parceiro: Município de Braga

Duração: 6h — 3 sessões de 2h cada

Nota: Workshop online através da plataforma Zoom. Formação acreditada por Centro de Formação Sá de Miranda

Inspirada pelos avanços e conceitos basilares no campo da realidade aumentada, definida pela Wikipédia como “a integração de elementos ou informações virtuais a visualizações do mundo real através de uma câmara e com o uso de sensores de movimento”, nesta formação iremos explorar o potencial expressivo e musical de ferramentas digitais na expansão da paleta sonora de instrumentos musicais acústicos/convencionais.

Gil Teixeira

Gil Teixeira é um artista e educador prolífero que “vê” no som o núcleo aglutinador das suas muitas práticas. Nos seus projetos com comunidades tenta pôr em prática o mantra “Quem está aqui, está na banda”, independentemente do posicionamento dos seus colaboradores no espectro etário, académico, social ou económico. Natural de Barcelos, dedicou-se ao estudo, performance e ensino da guitarra clássica.

Fez parte da banda “The Astonishing Urbana Fall”, que mais tarde deu origem aos “La La La Ressonance”.

Tem o Curso de Formação de Animadores Musicais da Casa da Música do Porto, que o levou a liderar ou colaborar em diferentes projetos deste Serviço Educativo, nomeadamente na Ala dos Afinados (coro formado na Prisão de Custóias), na Orquestra Som da Rua e no Coro de São Tomé. No contexto do Mestrado em Music Leadership na Guildhall School of Music & Drama, criou o CEEMI, uma banda virtual que “vive” num sinal WiFi e da qual qualquer pessoa pode fazer parte independentemente da sua formação musical.

Formação de Professores: Musicalidade Aumentada

10:30 — 13:00

14:30 — 18:00

#workshop @gnration

Preço: 12€

Formador: Serial Público-alvo: músicos, artistas digitais, programadores, professores e outros profissionais ou estudantes interessados na música eletrónica e nas artes media Nº participantes: 10 Duração: 6h

Nota: não sendo obrigatório, os participantes poderão trazer computador com o software que costumam utilizar Mais informações em circuito@bragamediaarts.com

BMA lab:

Bytes e Batidas

sáb | 10:00

#workshop @gnration

Preço: 7€ criança + acompanhante | 3€ criança ou adulto extra

Formadores: Ricardo Baptista e Samuel Martins Coelho

Público-alvo: crianças dos 6 aos 14 anos, acompanhadas por um adulto Duração: 2h30

Numa era de produção musical praticamente executada “in the box” (no computador), o uso de hardware samplers caiu em desuso. As limitações do tempo de sampling, texturas, caráter e som de cada instrumento eram importantes na hora de decidir que sampler adquirir e fatores relevantes no processo criativo, dando origem a uma identidade própria de cada produtor, projeto e até década. Munido de samplers clássicos como a lendária E-MU SP1200, AKAI MPC4000 e um gira-discos, Serial irá demonstrar essas características únicas, explorando vinis e explicando passo a passo todo o processo desde a escuta, experimentação e execução dando oportunidade ao público de ele próprio sentir o “temperamento” de cada uma das máquinas.

Rolando Sá, conhecido como Serial, é nascido e criado no Porto. Nos anos 90, fez uma breve passagem por Londres, determinante aquando do seu regresso à Invicta para a criação da banda portuguesa Mind Da Gap. Foi com este grupo que compôs e produziu inúmeros álbuns, marcos de referência no hip-hop português, nomeadamente o aclamado “Sem Cerimónias” (1997). O seu percurso continua com projetos a solo, colaborações com outros artistas e, mais recentemente, com a banda Pro’Seeds. De gostos tão exigentes quanto ecléticos, a procura pelos beats e samples mais “juicy” não cessa.

O som, o silêncio, o ritmo e a exploração são os ingredientes desta oficina. Com ferramentas tecnológicas chegamos até eles e experimentamos, criamos novos sons, ritmos novos, novas músicas. Uma oficina que abre a porta à fruição, criação e manipulação do som de forma consciente e informada.

Serial – Rolando Sá

novembro novembro novembro novembro novembro novembro novembro novembro

#masterclass

@online

Preço: 5€

Público-alvo: músicos, artistas digitais, programadores, professores e outros profissionais ou estudantes interessados na música eletrónica e nas artes media

Nº participantes: 20 Duração: 2h

Nota: esta masterclass decorrerá através da plataforma Zoom. Mais próximo da data será cedido o link aos participantes inscritos.

Ministrado em inglês

Neste BMA lab, os artistas Haroon Mirza e Jack Jelfs vão conduzir uma conversa e uma masterclass sobre o papel dos cenários fictícios na prática artística. Os participantes devem trazer um vídeo YouTube que considerem ter mudado a forma como pensam, para melhor ou pior.

BMA lab: Haroon Mirza e

Haroon Mirza cria esculturas, performances e instalações imersivas que exploram a consciência da sua própria experiência. Descreve-se como compositor, manipulando a eletricidade, um fenómeno natural vivo, invisível e volátil. O seu trabalho testa a interação e o atrito entre as ondas de som e luz e a corrente elétrica. Defensor da interferência, Mirza cria situações em que cruza propositadamente os fios de eletricidade e pede-nos para reconsiderar as distinções preceptivas entre ruído, som e música, questionando a categorização das formas culturais. Tem exposto individualmente um pouco por todo o mundo.

Também a viver em Londres, Jack Jelfs já lançou música sob vários pseudónimos e já se apresentou ou exibiu em locais como Tate Modern, o Barbican, Serpentine Gallery, FACT (Liverpool), CCCB (Barcelona), iMal (Bruxelas) e o Museu Nacional de Belas Artes de Taiwan (Taichung). Em 2018, junto com Haroon Mirza, venceu o Prémio Internacional CERN COLLIDE.

Jack Jelfs –

O que é a ficção num mundo fictício?

© DRAF Evening of Performances, Ministry of Sound London 2019. Cortesia CONTENT.

#visita

@gnration

Gratuito mediante inscrição em circuito@ bragamediaarts.com

Mediadora: Joana Patrão Público-alvo: público-geral, famílias com crianças pequenas são bem-vindas Nº participantes: as marcações serão aceites por grupos, num máximo de cinco pessoas Duração: 30min aprox.

Nota: é obrigatório o uso de máscara por todos os participantes do workshop. Caso necessite de tradução para Língua Gestual Portuguesa, por favor indique-nos no momento da marcação.

Visita Orientada à exposição de Openfield Creativelab

Sabia que a galeria INL está dedicada desde 2016 a unir a ciência, a arte e a tecnologia? E que os artistas, convidados pelo gnration, partem do trabalho realizado no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, sediado em Braga, para criarem uma obra específica para esta galeria?

Sob orientação da artista e mediadora Joana Patrão, vamos focar-nos nas peças aí apresentadas para expandir a nossa visão sobre a arte e os muitos mundos que ela contém.

Válvula

Válvula é um espetáculo para adolescentes, jovens e adultos que parte da história do Graffiti para nos levar numa viagem com diversas perguntas: Porque desenhamos nas paredes desde há milhares de anos? São esses traços transgressão ou arte, comunicação ou ocupação? Pode a desobediência ser legítima? Nesta performance inclassificável - meio palestra, meio concerto de hip-hop - o desenhador António Jorge Gonçalves guia-nos com palavras e desenhos pelos riscos que caçadores-recolectores fizeram nas rochas há 30.000 anos, pelas anotações desenhadas dos romanos nas paredes das casas em Pompeia, e pelos murais mexicanos de há 100 anos atrás, enquanto o MC e ativista Flávio Almada aka LBC Soldjah nos leva com palavras e música até às contradições sociais das nossas cidades. Tudo para podermos compreender as pinturas a lata de spray que enchem em sobressalto os nossos muros. Sem condescendência, o espetáculo atravessa vários temas numa perspetiva que está para lá do julgamento.

#espetáculo @gnration

Preço: 5€ PACK Espetáculo Válvula + Workshop Desenhos Efémeros: 10€ O cartão inclui lugar para 1 criança + 1 adulto em ambas as atividades

Criação: António Jorge Gonçalves e Flávio Almada Interpretação: António Jorge Gonçalves (palavras e desenho digital) e Lbc Soldjah (palavras e música)

Direção e produção musical: RAS M e Dj ERRY G Produção: CULTURPROJECT Uma encomenda Lu.CaTeatro Luís de Camões Classificação etária: m/12 Duração: 60 minutos

© Rui Carlos Mateus

© Lais Pereira / Circuito

Desenhos

o desenho como performance

Efémeros:

O trabalho do artista visual António Jorge Gonçalves envolve banda desenhada, ilustração, performance visual e cartoon político. A par dos vários livros que publica, utiliza o método de desenho digital em tempo real e a manipulação criativa de objetos em retroprojetor de transparências para criar espetáculos visuais a solo ou em diálogo com parceiros tão distintos como a banda Galandum Galundaina ou a Orquestra Metropolitana de Lisboa, o pianista Bernardo Sassetti ou a coreógrafa Amélia Bentes.

Na primeira parte da masterclass, o artista dará a ver o seu percurso e as várias vertentes do trabalho no âmbito do desenho e das práticas interdisciplinares através de imagens e vídeos.

Na segunda parte, o artista explicará o seu método e dinâmica performativa do desenho digital em tempo real, possibilitando aos participantes a experimentação direta das suas possibilidades e da articulação do movimento humano com esta linguagem. Pretende-se inspirar o desenvolvimento da potencialidade performativa do desenho, que é uma ferramenta de expressão ao alcance de todos. Com esta ação, procura-se que o método possa vir a ser utilizado e transformado por qualquer pessoa, em qualquer contexto.

| 10:00

#masterclass #workshop @gnration

Preço: 5€ criança + adulto | 2€ criança ou adulto extra PACK Espetáculo Válvula + Workshop Desenhos Efémeros: 10€

O cartão inclui lugar para 1 criança + 1 adulto em ambas as atividades

Formador: António Jorge Gonçalves Público-alvo: jovens a partir dos 12 anos, acompanhados por um adulto Duração: 2h

dezembro dezembro dezembro dezembro dezembro dezembro dezembro dezembro

Visita Orientada à exposição de Openfield Creativelab

#visita

@gnration

Gratuito mediante inscrição em circuito@ bragamediaarts.com

Mediadora: Joana Patrão Público-alvo: público-geral, famílias com crianças pequenas são bemvindas

Nºparticipantes: as marcações serão aceites por grupos, num máximo de cinco pessoas Duração: 30min aprox.

Nota: é obrigatório o uso de máscara por todos os participantes do workshop. Caso necessite de tradução para Língua Gestual Portuguesa, por favor indique-nos no momento da marcação

© Lais Pereira / Circuito

#workshop #espetáculo @gnration

Preço: Gratuito

Parceiro: OCUPA

Classificação etária: M/16 Duração: 9h

Nota: Os músicos e artistas visuais interessados em participar devem enviar portfólio e/ou descrição do instrumento para circuito@ bragamediaarts.com até 8 de dezembro.

Clube de Inverno

O Clube de Inverno pretende ser um espaço informal de encontro, para exploração e improvisação nos domínios sonoro, musical e visual. De jam session acústicodigital a laboratório de experimentação as possibilidades são imensas. Nesta quinta edição, o músico Paulo Furtado assume os comandos do som e o cineasta Rodrigo Areias orienta os inscritos no workshop de imagem. O resultado será apresentado ao público no contexto do OCUPA #6.

Artista e multiinstrumentista ligado a projetos como The Legendary Tigerman, Wraygunn ou Tédio Boys, é também realizador, ator, argumentista, fotógrafo e compositor de bandas sonoras com vários trabalhos publicados num já extenso e riquíssimo currículo multidisciplinar.

Pauta-se por uma entrega feroz e dedicada às artes em todas as suas dimensões, tendo recebido já inúmeros prémios e louvores.

Paulo Furtado nasceu em Moçambique, mudou-se para Portugal bastante jovem e desde então tem feito do mundo o seu palco.

Sem fronteiras e a pulso é apontado com uma das grandes referências do rock feito em Portugal.

Produtor e Realizador de cinema e Rock’n’Roll, é licenciado em Som e Imagem pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, possui um curso de especialização em Realização Cinematográfica da Tisch School of Arts da Universidade de Nova Iorque e fez o programa de produção Eurodoc e da Bienalle College de Veneza. No seu percurso produziu ou coproduziu filmes que vão desde o cinema de autor, documentário, videoarte e videoclips. As suas produções têm estreado nos maiores festivais de cinema do mundo como Cannes, Berlim ou Veneza. Venceu um Leão de Ouro para melhor documentário no Festival de Veneza e um Leopardo de Ouro no Festival de Locarno. Foi responsável pela produção de cinema de Guimarães

2012 Capital Europeia da Cultura onde produziu filmes de realizadores como JeanLuc Godard, Aki Kaurismaki, Peter Greenaway, Manoel de Oliveira ou Victor Erice.

Paulo Furtado

Rodrigo Areias

© Ana Viotti

À procura dos sons escondidos

+ tarde) ter

10:30 às 12:30 14:30 às 17:00 22 dez (tarde) qua 14:30 às 17:00

Existem à nossa volta nas coisas que vemos, mas, também, naquelas que não vemos. Vêm de animais, de pessoas, de objetos que existem à nossa volta, mas também surgem dentro de nós. Muitas vezes estão escondidos atrás de outros maiores, outras vezes existem em sítios onde não conseguimos chegar facilmente. Nem sempre é fácil dar com eles, mas uma coisa é certa: para os encontrarmos vamos ter de escutar bem de perto! Já sabem do que estamos a falar?

Do som, claro! Neste workshop, vamos partir à procura de outros sons escondidos e vamos aprender a guardá-los e a misturá-los em estúdio-laboratório. No nosso laboratório e ou nos jardins do Museu dos Biscainhos, um pequeno refúgio ambiental com uma diversa fauna, flora e fungos, vamos encontrar os sons mais fascinantes e inesperados.

#workshop @gnration @museu dos biscainhos Preço: 12€ por participante

Formadora: Inês Luzio Destinatários: Crianças a partir dos 10 anos (sem acompanhante adulto) Nº Participantes: 10

Nota: na tarde de 21 de dezembro a atividade decorrerá nos Jardins do Museu dos Biscainhos Parceiro: Museu dos Biscainhos

Vídeo-cartas

A minha cidade no mapa, o meu lugar no mundo - Poesia para adiar o fim do mundo -

Vivemos num mundo em que tudo parece ter obrigatoriamente uma função, uma finalidade. Tudo nos conduz a bons resultados, a uma ideia de sucesso sempre relacionada a grandes quantidades de dinheiro e a status. Sob essa ótica, a arte pode parecer deslocada: afinal, qual é o objetivo de contemplar obras de arte, poemas e filmes?

A arte entra nas nossas vidas para provocar a lógica instituída. Alivia, inspira, motiva e emociona. Além disso, mostra que a vida também pode existir sem que o foco esteja apenas em trabalhar, em acumular dinheiro, em ficar horas longe de quem se ama para desempenhar papéis que nem sempre fazem sentido.

Dessa maneira, o que torna a poesia fundamental à vida é o convite à apreciação. Um livro de poemas pede que seja lido com calma, saboreando cada verso, tentando relacioná-lo com as nossas experiências pessoais. Não é algo que se faça com pressa, exige pausa, interpretação e apreciação. Permite a construção de símbolos e metáforas, porque brinca com ritmos, sons e com a linguagem. Enriquece a nossa leitura crítica,

a nossa capacidade de interpretar a criatividade. Para as crianças, a poesia pode ser uma aliada essencial no aprimoramento da competência de leitura. Pode também transportar os pequenos a um outro mundo criativo, servir como um estímulo para que criem os próprios versos, para que transformem em emoção escrita o seu olhar do mundo.

Que haja mais espaço nas nossas vidas para a poesia e que ela possa estar presente para renovar os valores de nossa sociedade.

Este projeto é uma tentativa de resgatar um pouco dessa magia, desse poder de encantar que a poesia tem. Compreendemos a poesia como linguagem, simbolismo e reflexão, poesia-pensante, mas também ritmo, dança, música, sentimento, emoção, revolução, manifesto, poesia que tem uma função social, poesia de carácter humanizado, ético, capaz de mudar o mundo. O objetivo final é que cada turma faça um vídeo-carta / vídeo-poema. Trabalhar a poesia visualmente com métodos como a interpretação teatral, desenho, dança, fotografia, onde mostra, apresenta, sugere, a sua vivência da cidade e relatos do quotidiano: o seu bairro, rua, praça, jardim, parque infantil.

@Instituições de Braga Preço: Gratuito

Formadora: Matilde Ramos

Público-alvo: 2º ciclo do EB Resultado: Conceção e rodagem de filmes epistolares

Direção: Porto/Post/Doc - Dario Oliveira e Sérgio Gomes

Realizador: André Puertas Oliveira

Parceiro: Porto/Post/Doc Licenciatura em Ciências da Comunicação do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho

Mini Mapa Sonoro

O Mini Mapa Sonoro convida os participantes a fazerem a sua própria viagem pelo património de Braga. Partindo das suas referências sonoras, no local onde se encontram e à volta deste, a aventura passa por criar um mapa visual e sonoro recorrendo à ilustração e gravação de sons. No final, estes mapas ficam disponíveis online em formato interativo, para exploração visual e sonora.

Ano Letivo de 2021/2022

#workshop

@Instituições de Braga Preço: Gratuito

Formadoras: Marta Pombeiro e Inês Malheiro

Parceiro: Município de Braga.

Quer receber o Mini Mapa Sonoro na sua escola? Escreva-nos para circuito@bragamediaarts.com

Descubra os mapas já realizados em www. minimapasonoro.com

Sessões

presenciais: 20 + 21 out + 03 + 04 + 17 + 18 nov

18:00 às 20:00

#açãolongaduração @gnration

Preço: Gratuito

Formadora: Cláudia Martinho

Público-alvo: Docentes da educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico, pais e dinamizadores culturais

Duração: 24 horas (12h presencial + 12h trabalho autónomo)

Parceiro: Município de Braga

Projeto AUDIRE: guardar memórias sonoras (Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho)

Práticas de arte sonora na educação ambiental criativa

Todos vivemos a mesma viagem de maneiras diferentes

@Instituições de Braga

Cláudia Martinho

Cláudia Martinho é artista sonora, arquiteta e investigadora. Interessa-se pela cocriação espacial e sonora como ferramenta e ação transformadora, para regenerar as relações entre humanos e ecossistemas. A sua prática envolve gravações de som ambiental, instalação acústica, oficinas e performances. Doutorada em Arte Sonora (Goldsmiths, University of London), atualmente é investigadora com o projeto ‘Audire: guardar memórias sonoras’ (CECS, Universidade do Minho).

A formação propõe uma série de atividades artísticas e lúdicas que integram o som e a escuta como pedagogia de aprendizagem ativa e criativa. A partir de explorações sonoras e experiências dinâmicas, sensibiliza-se a capacidade de escutar e a atenção plena, para estimular o processamento de informação, a expressão, a orientação no espaço, a relação criativa com o meio envolvente, a empatia e a interação ecológica.

Serão transmitidos conhecimentos, métodos e práticas artísticas que usam o som como ferramenta e meio de comunicação para potenciar o desenvolvimento preceptivo, emocional e cognitivo das crianças de um modo integral, participativo, inclusivo e sustentável.

A construção da identidade e pertença a uma comunidade é um processo vivencial e historicamente apropriado e apropriável, dentro de um processo de socialização, de interação quotidiana e nas trocas reais e simbólicas entre indivíduos onde surgem sentimentos de pertença a partir de perceção da diferença e semelhança entre o nós e o outro. Da História à neurociência, do corpo ao mapa, do registo ao arquivo, do indivíduo ao coletivo, a memória é um poliedro tão amplo que contempla até o esquecimento. A memória, além da sua função individualizada, tem uma função social. Mas como se fixa essa memória e identidade numa comunidade?

“Todos vivemos a mesma viagem de maneiras diferentes” é um projeto de longa duração que se propõe a trabalhar com três instituições da cidade de Braga. O projeto irá trabalhar nesse “território comum” do património material e imaterial da construção da memória partilhada e de que forma podemos exprimir essa “memória” artisticamente: da fotografia ao som, da imagem em movimento às artes plásticas. De que modo essa expressão de emoções e ideias constrói bases para o diálogo e a compreensão que ultrapassem barreiras de exclusão, sejam económicas, sociais, físicas, psicológicas ou outras.

Parceiro: Município de Braga Apoio: Norte 2020

© Marine Pesme

Informações

Bilheteira

Os bilhetes podem ser adquiridos em https://circuitobma.bol.pt, locais habituais e balcões / bilheteiras online dos locais onde as atividades e espetáculos se vão realizar.

Descontos

50% - Cartão Quadrilátero. 20% - Maiores de 65 anos; Cartão Municipal de famílias numerosas; Pessoas com deficiência e acompanhante; Cartão Jovem e Cartão de Estudante; Grupos de dez ou mais pessoas. Os descontos serão efetuados no ato da venda dos bilhetes, tornando-se obrigatória a apresentação de documentos de identidade aquando da admissão às atividades.

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Alterações à programação

A programação apresentada nesta agenda poderá estar sujeita a alterações.

Ficha técnica

Direção Geral Cláudia Leite

Coordenação Geral e Executiva Joana Miranda

Direção Artística e Coordenação de Programação Luís Fernandes

Assistência de Programação e Coordenação de Produção Sara Borges

Produção Maria Tavares e Tiago Lopes

Comunicação Ilídio Marques (coordenação) e Ana Maria Dinis Design united by

Contactos

www.bragamediaarts.com/circuito circuito@bragamediaarts.com 253 142 200

Praça Conde de Agrolongo, 123 4700-312 Braga

Siga o Circuito no Instagram em www.instagram.com/circuitobma ou no Facebook em www.facebook.com/circuitobma

Parceiros de Programa

Apoio Institucional e financiamento Mecenas do Programa