1 minute read

Práticas de arte sonora na educação ambiental criativa Todos vivemos a mesma viagem de maneiras diferentes

Next Article
Mini Mapa Sonoro

Mini Mapa Sonoro

@Instituições de Braga

Cláudia Martinho

Advertisement

Cláudia Martinho é artista sonora, arquiteta e investigadora. Interessa-se pela cocriação espacial e sonora como ferramenta e ação transformadora, para regenerar as relações entre humanos e ecossistemas. A sua prática envolve gravações de som ambiental, instalação acústica, oficinas e performances. Doutorada em Arte Sonora (Goldsmiths, University of London), atualmente é investigadora com o projeto ‘Audire: guardar memórias sonoras’ (CECS, Universidade do Minho).

A formação propõe uma série de atividades artísticas e lúdicas que integram o som e a escuta como pedagogia de aprendizagem ativa e criativa. A partir de explorações sonoras e experiências dinâmicas, sensibiliza-se a capacidade de escutar e a atenção plena, para estimular o processamento de informação, a expressão, a orientação no espaço, a relação criativa com o meio envolvente, a empatia e a interação ecológica.

Serão transmitidos conhecimentos, métodos e práticas artísticas que usam o som como ferramenta e meio de comunicação para potenciar o desenvolvimento preceptivo, emocional e cognitivo das crianças de um modo integral, participativo, inclusivo e sustentável.

A construção da identidade e pertença a uma comunidade é um processo vivencial e historicamente apropriado e apropriável, dentro de um processo de socialização, de interação quotidiana e nas trocas reais e simbólicas entre indivíduos onde surgem sentimentos de pertença a partir de perceção da diferença e semelhança entre o nós e o outro. Da História à neurociência, do corpo ao mapa, do registo ao arquivo, do indivíduo ao coletivo, a memória é um poliedro tão amplo que contempla até o esquecimento. A memória, além da sua função individualizada, tem uma função social. Mas como se fixa essa memória e identidade numa comunidade?

“Todos vivemos a mesma viagem de maneiras diferentes” é um projeto de longa duração que se propõe a trabalhar com três instituições da cidade de Braga. O projeto irá trabalhar nesse “território comum” do património material e imaterial da construção da memória partilhada e de que forma podemos exprimir essa “memória” artisticamente: da fotografia ao som, da imagem em movimento às artes plásticas. De que modo essa expressão de emoções e ideias constrói bases para o diálogo e a compreensão que ultrapassem barreiras de exclusão, sejam económicas, sociais, físicas, psicológicas ou outras.

This article is from: