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Abastecimento
Entidades defendem mistura de biodiesel de 10%
Fecombustíveis, CNT e Anfavea argumentam que a mistura acima desse índice gera problemas para os motores dos automóveis
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Em audiência pública promovida pela Comissão de Infraestrutura do Senado Federal sobre os aumentos do teor de biodiesel ao diesel, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) defenderam que a mistura de biodiesel no diesel deva ser fixada em 10%, com a justificativa de que níveis acima desse índice geram problemas para os motores dos automóveis. Conforme regra que prevê aumentos graduais na mistura de biodiesel, isso significaria uma redução diante dos 13% que poderiam estar vigorando pela lei neste ano. O patamar de 10% é o que está em vigor no bimestre novembro/dezembro após a redução da mistura pelo governo devido aos altos custos do produto provocados pela forte demanda por soja, que corresponde a mais de 70% da matéria-prima do biodiesel no Brasil. A CNT afirma que a mistura maior de biodiesel gera problemas como entupimento de filtros e bicos injetores, formação de resíduos em tanques de combustíveis, além de borra no cárter e dificuldades na partida a frio. A Anfavea argumenta que o uso com teores superiores a 10%, com a qualidade e especificações técnicas atuais, não é recomendável para os veículos, além de relembrar que o processo de testes para uma mistura maior, anteriormente, não foi devidamente cumprido. Presente na audiência, a Fecombustíveis destacou os principais problemas vivenciados pelos postos, entre eles as reclamações frequentes dos consumidores em função da deterioração do biodiesel na mistura com o combustível fóssil, gerando até processos na Justiça, e ressaltou que os problemas se agravaram a partir do momento em que a mistura passou dos 7%. Os problemas variam conforme a região do país. No inverno do Sul do país, ocorre congelamento do diesel nos caminhões. Na região Norte, que é mais úmida, é frequente a formação de borras e resíduos nos tanques e entupimento dos filtros. O biodiesel é um produto higroscópico, absorve a umidade do ar, propiciando aceleração da degradação do diesel, que forma uma borra no fundo dos tanques. Alguns dos problemas que os postos vêm enfrentando acabaram por aumentar os custos de manutenção, como a periodicidade da troca de papel filtrante, que diminuiu, e a frequência da manutenção de limpeza dos tanques de armazenamento do diesel pela formação das borras no fundo do recipiente, que aumentou. O travamento nas bombas de diesel ocasionados pela instabilidade do combustível vem também impedindo o abastecimento e gerando prejuízos aos postos. Além disso, é necessário contratar uma empresa ambiental para fazer o descarte correto desses resíduos, o que é mais um custo para os empresários.

Pandemia da Covid-19 fez o segmento de conveniências se reinventar
As lojas de conveniências passaram por grandes desafios durante a pandemia, fazendo necessário adaptar suas ofertas e serviços. Mas, mesmo em um período difícil, o cenário do segmento no Brasil evoluiu e mostra até mesmo um futuro animador. Especialistas enxergam muito espaço para expansão porque o consumidor brasileiro busca conveniência e valoriza essa oferta. Durante a crise sanitária as lojas de conveniência adotaram métodos de pagamento digitais sem contato, QR Code para acesso a cardápios virtuais, programas de cashback com fidelidade, entre outras soluções tecnológicas. Além do mais, ajustou o mix de produtos, aumentou a oferta online e passou a oferecer opções de delivery em parceria com aplicativos como iFood, UberEats e Rappi. As vendas foram impactadas devido às restrições, ao isolamento social e à menor circulação de pessoas, mas essas iniciativas ajudaram as vendas a começarem a se recuperar. No Brasil, o posto de combustível com loja de conveniência é preferido pelo cliente que abastece seu veículo. E para os revendedores, é importante ter outra fonte de receita, especialmente durante tempos difíceis como os atuais. As conveniências ainda chamaram atenção dos clientes pelo fato de terem operado como negócios essenciais durante os períodos de bloqueio e distanciamento social, sendo assim, tornaram-se relevantes – tanto para o consumidor quanto para o varejista. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, no ano passado, 20,2 milhões de pessoas realizaram compras pela internet pela primeira vez. A estimativa é de que em torno de 120 mil lojas aderiram às vendas por plataformas digitais e os postos de gasolina também acompanharam a tendência. Diante dessa nova realidade, há também uma mudança comportamental que o revendedor necessita entender. As mudanças que a revenda tem passado nos últimos anos são uma resposta às novas formas de relacionamento com o cliente, aperfeiçoamento das operações e transformação da comercialização do produto principal, o combustível, em venda de serviços automotivos, de conveniência e em novas oportunidades que acrescentem na jornada de compra. Ou seja, se antes o importante para escolha do local de abastecimento pelo motorista era apenas a localização, hoje influenciam na decisão aplicativos de descontos, relacionamento, geolocalização e fidelização, além da facilidade de pagamento digital. Waze, Google Maps, Pix, Uber, AME e Abasteça Aí são responsáveis por mais de 50% dos motoristas que chegam ao posto.
Tecnologia da informação
Realidade recente no setor, a tecnologia da nuvem, consiste em fornecer serviços de computação, que inclui servidores, armazenamento, banco de dados, rede, software, análise e inteligência. Assim, permite que grandes quantidades de dados sejam acessados, além de entrega e serviços em tempo real. Juntamente à tecnologia 5G, a inteligência artificial deve melhorar a performance de entrega e sugerir mais alternativas. Prever o fluxo de veículos e sugestão de escala de trabalho mais eficiente poderá ser uma maneira de utilizar a tecnologia da informação no posto de combustíveis. Mesmo que a automação não exija necessariamente altos investimentos, é importante escolher soluções de empresas confiáveis em termos de segurança das informações e compartilhamento de dados. Assim, o empresário não terá surpresas futuras desagradáveis, lembrando que no ano passado entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Então, cabe ao revendedor buscar quais são as medidas para proteger todos os dados dos clientes que transitam no seu estabelecimento. O segmento de postos de combustíveis é um dos segmentos mais fiscalizados no país e com a LGPD não vai ser diferente.

Reunião virtual com deputado Elias Vaz

O Sindiposto participou de uma reunião virtual com o deputado federal Elias Vaz no dia 02 de setembro. Participaram da conversa Márcio Andrade, presidente do Sindiposto; o diretor de relações institucionais da Fecomércio-GO, Simeyzon Silveira; a assessora legislativa da FecomércioGO, Ângela Lemes; além do assessor legislativo do deputado, André Monteiro. Na oportunidade, foram debatidos assuntos de interesse da revenda em Goiás e no Brasil.

Eleições na OAB-GO na pauta do Sindiposto
No dia 08 de setembro, revendedores advogados e o pré-candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OABGO), Dr. Rafael Lara, participaram de um bate-papo a convite do Sindiposto para discutir as propostas dele para um mandato à frente da entidade.

Município de Goiânia lança Código de Defesa do Contribuinte
O presidente do Sindiposto esteve presente no lançamento do Código de Defesa do Contribuinte do Município de Goiânia, ocorrido no dia 28 de setembro. Uma iniciativa do vereador Anselmo Pereira, o documento foi construído em parceria com lideranças do setor produtivo e beneficia principalmente pequenos empresários, garantindo regras claras a respeito de seus direitos e deveres. Considerado um marco para as relações entre o fisco e o setor produtivo, o Código disciplina e normatiza as operações fiscais.
Assembleia Legislativa se reúne com presidentes de sindicatos

O Sindiposto esteve presente em reunião na Assembleia Legislativa de Goiás, ocorrida no dia primeiro de outubro, em que o presidente da ALEGO, deputado Lissauer Vieira, recebeu presidentes de sindicatos diversos para discutir pautas pertinentes ao setor produtivo e de serviços.
Alta nos preços dos combustíveis e do gás é tema de reunião
Ainda no dia primeiro de outubro, o presidente do Sindiposto, Márcio Andrade, recebeu o vereador Mauro Rubem para discutir a alta nos preços dos combustíveis e do gás. Nesse encontro estavam presentes também Zenildo Dias, presidente do Sinergás, e Ademildo Pereira, presidente do Sindpit-dog.

Sindiposto no prêmio Prefeitos Mais Influentes de Goiás
O presidente do Sindiposto, Márcio Andrade, participou da entrega do prêmio Prefeitos Mais Influentes de Goiás 2021, que aconteceu no dia 05 de outubro. Os prefeitos Rogério Cruz, de Goiânia, e Gustavo Mendanha, de Aparecida de Goiânia, foram os destaques do evento. Dez gestores foram escolhidos por voto popular. Goiânia e Aparecida ficaram na frente nas categorias de qualidade de vida, segurança, saúde, infraestrutura, educação e industrialização. Na categoria turismo, o destaque ficou por conta de Pirenópolis e Caldas Novas.
