(Re) Descobrir Alhos Vedros Complexo Desportivo Quinta Fonte da Prata
A revista digital “Sentir Alhos Vedros” pretende dar a conhecer a toda a população em geral o que de bom existe, se faz e há na freguesia de Alhos Vedros.
Temos como objectivo dinamizar e aumentar a economia local, aproximando pequenos negócios, comerciantes em nome individual e empresas da população Alhosvedrense.
Pretendemos conciliar passado e presente e traçar um futuro próspero para a freguesia de Alhos Vedros e para as suas gentes.
Somos a plataforma que ajudará a freguesia de Alhos Vedros a dar-se a conhecer a todo o nosso país e quiçá, dar a conhecer Alhos Vedros a nível europeu e/ou mundial.
Sugestão:
Se tem um negócio na freguesia de Alhos Vedros (negócio físico ou online) e/ou outras informações sobre a freguesia que queira partilhar e divulgar, se pretende contribuir com sugestões para a melhoria contínua da revista digital “Sentir Alhos Vedros”, contacte-nos via e-mail para geral@sentiralhosvedros.pt ou sentiralhosvedros@gmail.com.
Destaque do Mês pág. 5 pág. 5
Olhar Alhos Vedros pág. 18 pág. 18
À Mesa Com pág. 21 pág. 21
Editorial Editorial
AlhosVedros
A terra que deu novos mundos ao mundo!
1.Aimportânciadeumepiteto
No mundo actual, globalizado, onde as várias terras disputam entre si a atracção de investidores, moradores e turistas, somos obrigados a usar um marketing apelativo sobre cada uma das nossas terras.
Quando fui vereador das Actividades Económicas começámos a usar, para a Moita, o epiteto de “Moita – Património do Tejo”, hoje usamos o epiteto “Moita – Uma janela para o Tejo”… No fundo a ideia é exactamente a mesma, e apesar de em termos de marketing considerar errado a mudança de epítetos, na verdade considero um tão bom como o outro, sendo que traduzem exactamente a mesma ideia!
Mas, o nosso concelho não é apenas a povoação da Moita, dele também faz parte Alhos Vedros e, assim sendo, parece-me importante um epiteto que consiga atrair a atenção sobre esta terra, atraindo assim novos moradores, novos investidores e turistas… enfim, atraindo riqueza.
2. A terra que deu “novos mundos ao mundo”
A frase “Deu novos mundos ao mundo”, é uma estrofe dos Lusiadas, de Luis de Camões (canto II, estância 45)
Editorial Editorial
Tomada de Ceuta - Painel de Domingos Rebelo, 1945, Salão Nobre da Assembleia da República
Poderão perguntar qual o acontecimento que deve servir de marco para a epopeia dos Descobrimentos? A descoberta da Madeira (1418/1419), a dobragem do cabo da Boa Esperança, antes conhecido por cabo das Tormentas (1488), a chegada à India pela via marítima (1498)… Na verdade, todos esses momentos existiram porque em 1415 conseguimos conquistar Ceuta e assim dominar a entrada do mar mediterrâneo.
3. Um pouco de História
D João I não nasceu rei!
Conquistou a sua coroa através de diplomacia (muito deveu a D. João das Regras) e através da espada em diversas batalhas (muito deveu a D. Nuno Alvares Pereira).
Em 1411, foi finalmente assinado o tratado de paz com Castela, onde esta reconhecia de novo um Portugal independente e D. João I como seu rei.
Editorial Editorial
Mas Portugal deixou então de ter qualquer hipótese de expansão terrestre (todas as suas fronteiras são, ainda hoje, com Espanha), restava a D João I expandir-se para o mar
Começou então o plano de conquista de Ceuta, de forma a dominar os dois lados da entrada do mar mediterrâneo, e assim, obter por impostos aos barcos que aí faziam comércio ou (sejamos sinceros) através de pirataria, todos os recursos necessários para uma expansão marítima
Toda a expedição demorou anos a concretizar Era necessário muito dinheiro e não se podia aumentar os impostos. Também era necessário planeamento, contratar homens de armas, construir os barcos, preparar um exército… e isto dentro do maior secretismo!
As histórias dos preparativos desta expedição não caberiam num pequeno artigo:
A contratação de homens no norte – a cargo do infante D. Henrique, a contratação de homens no sul –a cargo do infante D. Pedro, a contratação de mercenários – a cargo do futuro rei D. Duarte, de lembrar que 4 embarcações foram com soldados Ingleses sob o comando de um Inglês chamado Mondo e que haviam 50 soldados alemães comandados por um Barão alemão.
A construção e reparação de barcos no Porto de forma a ninguém desconfiar – na partida foram 59 galés, 33 naus ou cocas e 120 navios mais pequenos, transportando cerca de 50 000 homens, dos quais cerca de 20 000 eram combatentes.)
O planeamento da batalha, onde é de realçar o envio de espiões a medir a profundidade do porto de Ceuta e a localização de todos os seus canhões de defesa (a viagem de espionagem de D. Álvaro Gonçalves Camelo, o prior do Crato, que na teoria se dirigia à Sicilia para preparar o casamento de D. Duarte, mas que passou 4 dias em Ceuta).
Tudo preparado ao mais ínfimo pormenor e no maior secretismo.
Mas, a história nem sempre é fácil, na Primavera de 1415 eclodiu a peste em Lisboa.
Talvez por esse motivo, para que o seu exército não ficasse doente, ou talvez para manter o seu exército que se ia juntando o mais escondido possível, D João I opta por instalar as suas tropas na margem sul do rio Tejo.
Pouco antes da partida, a própria rainha D. Filipa de Lencastre adoeceu devido à peste, vindo a falecer nas vésperas da partida.
Editorial Editorial
No dia 23 de Julho, o rei, agora viúvo, embarcou de Alhos Vedros, rumo a Ceuta, iniciando a epopeia das Descobertas
A conquista da cidade de Ceuta acabaria por ser mais rápida do que se previa, a batalha começou a 21 de Agosto de 1415 e a 22 de Agosto, 24 horas depois, a bandeira portuguesa era içada na cidade!
4. Um epiteto a usar
Poderão dizer que a expedição partiu de Alhos Vedros por dois acasos:
- A escolha da margem sul e não de Lisboa para melhor esconder o seu exército.
- A escolha da margem sul para evitar expor o exército à peste!
Mas a realidade é apenas uma: Foi de Alhos Vedros que partiu a expedição de conquista da cidade de Ceuta, foi de Alhos Vedros que partiu a epopeia dos descobrimentos.
É Alhos Vedros a terra que “deu novos mundos ao mundo”.
Saibamos usar este epiteto em benefício do futuro da nossa terra!
Luís Nascimento
Painel de azulejos de Jorge Colaço (1864 - 1942) na Estação de São Bento, no Porto
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Grande Grandeplano plano
Wedo Travel está aberta na nossa Freguesia desde maio de 2024, estando situada na Urbanização Vila Rosa.
CláudioNeveséogerentedoBalcãodeAlhosVedros.
Neste momento, a nível de horário estão abertos de segundaasexta-feiradas10hàs18h.
“Eventualmente durante o mês de novembro, iremos estar abertos só dois dias por semana, sendo que os restantes três irei estar no balcão principal, em Lisboa.”
“Somos a única agência de viagens na Freguesia de Alhos Vedros, sendo uma mais-valia para os habitantes da nossa terra.”.
Neste espaço, os clientes podem organizar, viagens individuais, viagens de grupo, bem como pacotes de turismo (ex. Odisseias).
“Estes pacotes das Odisseias, como diversas experiências, são ótimas ofertas para se oferecer agora no Natal.”
“Estes pacotes das Odisseias, podem ser adquiridos fisicamente ou online.”
“Os pagamentos das viagens, são feitos como o cliente quiser, a pronto ou faseadamente / prestações.”
Grande Grandeplano plano
Podemos consultar nas páginas das redes sociais, diversas campanhas e promoções para as viagens.
“Estamos a planear fazer parcerias com algumas Entidades / Associações de Alhos Vedros, de forma a facilitar as viagens aos nossos clientes, a nível de preço.”
“Neste momento temos um protocolo com o Centro Social O Bom Samaritano.”
Ainda neste balcão de Alhos Vedros, podemos encontrar os serviços de unhas gel e um estúdio de gravação de áudio.
“Podem entrar em contacto comigo, para aluguer do estúdio.”
Rua Miguel Torga 17B 2860-204, Alhos Vedros
(+351) 933 395 577
reservas@wedo-travel.com
/WedoTravel
NaPrimeiraPessoa NaPrimeiraPessoa
Chamo-me João Mourinho, sou treinador de remo da Associação Naval de Lisboa.
Tanto eu como o Miguel Lopes, somos veteranos da modalidade e estamos à frente de um projeto há cerca de dois anos, que se chama ADNA Remo.
A ADNA Remo situa-se na margem sul do rio tejo, concretamente em Alhos Vedros.
Aqui, desenvolvemos, dinamizamos e divulgamos a modalidade desportiva que tanto nos é cara, o remo.
Nós aqui estamos sempre dependentes da maré. Por exemplo chegamos aqui, até temos água às cinco da tarde para treinar, mas não temos luz. A partir do pôr do sol estes barcos não podem navegar, não têm condições de segurança para andar na água.
Quando não podemos andar na água, nós temos estipulado treinos de força, treinos de máquina durante a semana.
Este treino é a parte complementar da tarefa do remo, que é trabalhar a força, continuar a trabalhar a técnica, trabalhar a parte aeróbia. Todo o trabalho de apoio à modalidade, ou à disciplina, ou à competição.
Fazemos durante a semana. No fim de semana, como a malta tem disponibilidade e estamos sempre com a maré, ou treinamos de manhã ou treinamos à tarde, no rio.
Neste momento, temos três miúdos certos nesta modalidade.
A época do remo começou agora em outubro e vai até outubro do ano que vem.
Até janeiro, temos a fase de ergómetro. Do nacional de ergómetro. Que é sempre no fim de janeiro.
No nacional de ergómetro praticam-se várias etapas. Corridas de 500 metros, 1000 metros, 2000 metros. Fazem-se estafetas, fazem-se tabatas, fazem-se uma série de coisas. Isto é o campeonato nacional de remo indoor. Nós optámos por não participar, porque ainda não temos as melhores condições e estrutura.
Qualquer pessoa que queira praticar esta modalidade, tem de ser sócio da Associação de Desportos Náuticos Alhosvedrense Amigos do Mar e pagar uma mensalidade de quinze euros. Eu e o Miguel preparamos os treinos. Já temos os treinos todos da época programados. Em termos de saídas para a água e treinos em terra.
A Câmara Municipal da Moita disponibilizou-nos a piscina de Alhos Vedros aos sábados, das 17h00 às 19h30. Quando não for possível andarmos aqui a treinar, havemos de ir para lá. E havemos de fazer treinos de piscina também.
Na piscina de Alhos Vedras fazemos Skiff, porque temos condições para isso. Entrar para dentro do barco, virá-lo e aprender a ir lá para cima outra vez.
NaPrimeiraPessoa NaPrimeiraPessoa
No nosso primeiro ano, andámos a preparar o caminho para a prática da modalidade. No segundo ano já participámos largamente em uma boa quantidade de regatas. Seja regionais, seja nacionais. Queremos agora começar a alargar para as internacionais também.
O Miguel este ano foi ao Campeonato do Mundo de Veteranos sozinho. A modalidade do remo é cara e tem poucos apoios.
Para se praticar a modalidade, temos de fazer treinos físicos e mentais, a ideia é preparar os miúdos para não desistirem, seja na modalidade ou numa situação profissional, familiar, etc.
Tanto a Junta de Freguesia como a Câmara Municipal da Moita têm sido muito recetivas às nossas solicitações, digamos assim, e têm percebido que nós, mesmo com muita dificuldade, apesar do apoio que eles nos dão, é muito difícil manter esta modalidade.
Neste momento já conseguimos comprar dois barcos, vêm de Caminha. Temos aqui dois belíssimos barcos.
Temos também duas máquinas de remo, compradas em segunda mão.
Conseguimos comprar a linha branca, ao invés de estar a comprar uma linha da Concept. Cada máquina destas custa cerca de 1.500,00€ e fizemos um esforço muito grande para as ter, para darmos melhores condições aos nossos miúdos. Já pensámos em falar com as escolas, para se criar protocolos onde os miúdos podiam praticar aqui a modalidade mas infelizmente não temos condições para termos aqui 20 a 30 alunos. idade abrangente, investe aqui 20 mil euros em ossamos guardar o mesmo. ulgamos o nosso calendário de atividades, que é a
Largo do descarregador, Alhos Vedros, Portugal
adnarowing@gmail com
/ADNA Remo
adna.pt
NaPrim essoa NaPrime essoa
OlharAlhosVedros OlharAlhosVedros
Caminhada Outubro Rosa
(Re)DescobrirAlhosVedros (Re)DescobrirAlhosVedros
Àmesacom... Àmesacom...
AçordadeAlho AçordadeAlho
Ingredientes:
Ingredientes:
Coentros, ou poejos ou hortelã da ribeira; Alhos; Sal; Bacalhau – se houver; Ovos; Azeitonas;
Preparação:
Põe-se o bacalhau ao lume para cozer:
Enquanto coze o bacalhau, numa malga põe-se os alhos descascados, as ervas à escolha, sal, e pisa-se tudo bem pisado; Também tem que se ter pão bem caseiro; Dentro da malga deita-se um ovo partido e mexe-se; Quando o bacalhau estiver cozido, deitam-se ovos, mas deixam-se cozer muito pouco para poder molhar as sopas nas gemas; Têm-se as fatias do pão já cortadas prontas para pôr na água; Se for tempo de figos, descascam-se e põem-se num prato para ir comendo ao mesmo tempo; É claro, também se deve ter azeitonas, que muitas vezes eram o único acompanhamento, pois não havia mais nada, que o meu pai chamava de AÇORDA MOÇA.
Receita de Catarina Ramalho
Escola Básica de Alhos Vedros
ReviverAlhosVedros ReviverAlhosVedros
Salinas de Alhos Vedros
Entre 1984 e 1986
Fonte: Fotos de José Augusto Nascimento
Decisão tomada a 1 de Novembro de 1889 para colocar a foto do Marquês de Sampayo na sala da Sociedade Filarmónica de Alhos Vedros (Velhinha)
Fonte: Arquivo SFRUA (Velhinha)
DaraPalavra DaraPalavra
Criado a 18 de Setembro de 2024, o MEKANIK DANCE surge ao cargo de Alexandre Carvalho, que se mantém como professor e coreógrafo do grupo, e ao abrigo da Academia Musical e Recreativa 8 de Janeiro (AMR8J), uma das entidades com mais história e influência da nossa terra. Alex é bailarino e tem vários anos de casa, seja apenas como frequentador, Mesatenista, ou mais destacadamente como Ginasta de competição e membro da direção da coletividade, aos quais junta um grande amor e apreço pela sua terra, Alhos Vedros.
Os MEKANIK DANCE são um grupo de Dança Contemporânea, e que visam desenvolver a mesma através de aulas e ensaios e apresentações ao público para a mostra do trabalho desenvolvido. Tencionamos demonstrar, através da dança, a canalização de emoções e fisicalidades diversas para a construção de um objeto coreográfico, utilizando componentes técnicos, mas também artísticos de modo a que cada intérprete posso explorar e descobrir a sua própria forma de ver a dança contemporânea quer em termos individuais, que como parte de um todo.
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O decorrer das nossas aulas não passam só pelo aprender e memorizar coreografias em grupo. Apesar dessa ser uma parte importante da nossa prática, também tentamos desenvolver exercícios e competências de exploração de movimento, de modo a que cada um faça uma pesquisa própria daquilo que o seu corpo é capaz e das suas capacidades singulares.
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As idades presentes no grupo variam entre os 6 e os 15 anos e apesar de sermos um grupo muito recente, temos vindo a crescer em número, e em visibilidade, tendo realizado a nossa primeira exibição e já com a perspetiva de mais performances para breve.
As nossas aulas são às Quartas-feiras e Sextas-Feiras das 18h30 às 20h.
Para mais informações, podem contactar pelos seguintes meios:
Telemóvel: 926 617 407
E-mail: Academia8janeiro@gmail.com
Obrigado, A equipa MEKANIK DANCE
SentirLândia SentirLândia
HistóriasdeAlhosVedros HistóriasdeAlhosVedros
As salinas
A exploração do sal em Alhos Vedros acompanha o processo de povoamento pós reconquista, antecipa e impulsiona o surgimento e a criação de instituições administrativas.
Os historiadores em geral consideram que, desde sempre, o sal é exportado no litoral português, através de mercadores e navegantes que o procuravam.
António Sérgio considera mesmo que na Idade Média o equilíbrio económico do país radicava no comércio do sal, funcionando como garante da vida rural.
Os historiadores que estudaram o povoamento na "margem sul", no espaço geográfico do concelho de Alhos Vedros, concordam que este foi efectuado pós reconquista e basicamente por cristãos.
O sal e a sua importância surgem óbvias na mais antiga documentação conhecida e confirma-se nos séculos posteriores.
As condições geográficas específicas, que a região oferecia aos colonos, obrigam à formação de unidades económicas autónomas, de características específicas. A conquista da região dividiu-se entre a zona influenciada pela maré, sapais e pântanos, e a zona contínua de terrenos arenosos, bastante freáticos, coberta de espessa vegetação ou "quercis" que seria a vegetação primitiva.
Nestas zonas, particularmente difíceis de dominar, de rentabilizar economicamente e de âmbito doentio, os primeiros colonos conquistaram e transformaram-nas em locais habitáveis, alterando a paisagem, pela criação das salinas e o plantio de vinha.
Foi esta dupla conquista que permitiu a fixação humana na zona ribeirinha limitada pelo concelho de Alhos Vedros, e o seu salgado disputado e regulamentado por Papas e Reis.
HistóriasdeAlhosVedros HistóriasdeAlhosVedros
Todas as actuais localidades e freguesias ribeirinhas, nos actuais concelhos da Moita e Barreiro, são, nos primeiros séculos da nacionalidade, mencionados como quintas com suas marinhas.
A comendadeira do mosteiro de Santos mandou, em 1432, tomar posse de todas as marinhas de Alhos Vedros. Nesse sentido o seu procurador elaborou a lista de todas elas, com o nome dos foreiros, preço do foro, quantidades de sal nas eiras e outras, pela qual se constata existir 45 marinhas, entre as Verderenas e Sarilhos, que bordavam todo o litoral destes concelhos.
Crendo, como a mais recente documentação divulgada parece apontar, que a colonização desta "margem sul" se processou pós reconquista, é de facto notável movimento, sobretudo no século XIV, de conquista de uma região que passou a ser de grande importância para a economia e a vida da capital e do país, como é o facto da expedição a Ceuta, considerada como o início da expansão portuguesa, ter sido financiada com o produto da venda do sal de Alhos Vedros.
A indústria salineira foi fundamental para a fixação humana nesta região e manteve ao longo dos séculos até quase aos nossos dias um papel de relevo na economia local que ainda não estudámos na sua verdadeira importância e dimensão.
De facto, logo que os cristãos conseguiram alguma estabilidade militar com a conquista definitiva aos mouros do eixo Lisboa-Palmela-Alcácer os nossos colonos transformaram em poucas décadas uma natureza hostil, em região bastante rentável para o país. Ainda hoje se vê por vários quilómetros as muralhas, quase todas construídas por esses primeiros colonos, sem dúvida uma obra gigantesca que justifica e confirma o interesse comercial do produto.
Em minha opinião, a terra que temos hoje muito deve a esses cristais, comuns até nas casas mais humildes, a que vulgarmente chamamos sal.
Jornal O Rio. 1 /8 /1998
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Exposição de Azulejaria “ORioeaMoitanaAzulejaria” deLuísGuerreiro
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Sábados a ler em família “A Aldeia das Lengalengas” ComAndreiaGomes
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Às Páginas Tantas…Há uma história para ouvir “OPintinhoFeio PelaGatem–EspelhoMágico BIBLIOTECAMUNICIPALDEALHOSVEDROS
Exposição “Da Resistência à Liberdade” 110h 0h
28 28 Novembro Novembro
Aniversário da Biblioteca
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Oficinas do Projeto Curumim Expressão com Interação
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Oficinas do Projeto Curumim As Cores No Escuro – GIZ
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