celebrar nossa cultura
Emmanuel Marinho, o poeta de Dourados que conquistou o Brasil Reportagem: Miriam Névola Fotos: Anderson Zanatta
Na estreia desta coluna, entrevistamos, com exclusividade, um dos poetas mais importantes do país e com reconhecimento internacional “Poesia não compra sapato, mas como andar sem poesia?”, esse é o poema mais famoso de Emmanuel Marinho que, além da beleza e pureza de cada palavra, traz uma verdade absoluta. Afinal, pouco (pouquíssimo) se vê poesia gerar dinheiro ou lucro, um desafio para quem se autointitula “operário da arte”. Mas, é assim que o poeta decidiu viver, do pouco benefício financeiro que as palavras proporcionam. Porém, para ele, a arte vale muito; sem ela, a alma chora, o coração derrete, a vida morre. O figurino que usa atualmente retrata esta função: trabalhar pela cultura. Um macacão que lembra uniforme de operários. Por baixo dele, a camiseta com a poesia citada no início. Ele abre o macacão para mostrar e logo nos remete a um super-herói, desvendando que, por baixo daquele pano de trabalhador, tem arte, tem cultura, tem poesia.
Ah! Dourados Sem dourado no rio Quem te vê Quem te viu Emmanuel Marinho / trecho de Minha Cidade
145