No Capital Moto Week, o Brasil se encontra em Brasília
8 O Nióbio como Trunfo Geopolítico?
12 Mais de Londres
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Abrigo clandestino mantinha 36 idosos em condições insalubres no Rio
A alma da hotelaria em Brasília
Organizações sociais pedem justiça tributária para população negra
Cris Brasil: Coragem, Fé e Compromisso com a Justiça Social
Supla e Inocentes se unem em lançamento de split com dois clássicos do punk nacional
24 Flertando com a barbárie
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Morre Preta Gil, aos 50 anos
Refúgios mais cobiçados do Nordeste para fugir do inverno
Brasil tem 4 parques na lista dos 25 melhores do mundo
Ascensão do ego e prepotência em seis meses
Morre Ozzy Osbourne, lenda do heavy metal, aos 76 anos
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Casamento de R$ 40 milhões da filha de Steve Jobs tem Elton John, tapetes persas e muitos jatinhos
Naturatins realiza emissão de licença de manejo do capim-dourado e do buriti até 31 de julho
Juiz de Gurupi é afastado por 140 dias após suspeita de favorecimento de partes em processo
Vencedor do prêmio Nobel publica artigo com elogios ao PIX brasileiro 39
Movimento nos aeroportos brasileiros cresce 10% em 2025
EUA revogam visto de Moraes, familiares e “aliados na Corte”
O Legado de Preta Gil
Brasil, Chile, Colômbia, Uruguai e Espanha defendem democracia
Tarifaço de Trump: EUA anunciam acordo comercial com União Europeia, com tarifas de 15%
O Bufão 49
Seleção brasileira de basquete é convocada para a Copa América
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Julho / 2025
Ano 03 - Edição 30 - Julho 2025
Publicada em 28 de Julho de 2025
Não é permitida a reprodução parcial ou total das matérias sem prévia autorização dos editores.
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ISSN 2966-0688
Minérios, Soberania e a Guerra Comercial de Trump
Quando Donald Trump anunciou tarifas de 50% sobre exportações brasileiras, o gesto não foi apenas comercial. Foi um movimento de força, um ato de agressão política contra um país soberano, e uma tentativa explícita de interferir na correlação de forças na América Latina. A história registra poucos momentos, desde a Guerra Fria, em que os Estados Unidos atuaram de forma tão direta para pressionar — e constranger — o Brasil.
Mas este episódio traz à tona um debate urgente, que vai além da resposta tática do governo federal ou das tarifas retaliatórias em discussão no Congresso: o Brasil está preparado para transformar seus recursos estratégicos em poder geopolítico real?
Somos líderes absolutos na produção de nióbio. Temos uma das maiores reservas de terras-raras do planeta. Minerais que sustentam não apenas a indústria tradicional, mas também as novas tecnologias, a transição energética e a disputa militar global.
O interesse demonstrado pelos Estados Unidos — manifestado, inclusive, em encontros bilaterais recentes — revela que o jogo está em curso. E, como todo jogo de poder, exige clareza estratégica. Usar o nióbio como “arma de negociação”, como defendem vozes nas redes e parte da imprensa, não pode ser uma medida impulsiva ou simbólica. É preciso projeto nacional, política mineral articulada e diplomacia firme. É preciso construir soberania com planejamento, tecnologia e liderança.
A resposta do presidente Lula ao ataque comercial de Trump foi acertada no tom: a defesa enfática da soberania mineral do país, do respeito entre nações e do protagonismo do Brasil num novo cenário global. Mas a retórica precisa se converter em ações concretas: regulação, proteção ambiental, industrialização verde e inserção global inteligente. Precisamos de mais do que bravatas — precisamos de visão.
O Brasil tem a chance de sair dessa crise mais forte. Mas, para isso, precisa finalmente responder à pergunta que há décadas evitamos encarar: vamos continuar como celeiro e subsolo do mundo — ou seremos protagonistas do século 21?
Por Rócio Barreto
No Capital Moto Week, o Brasil se encontra em Brasília
Por: Rócio Barreto
Fonte: Correio Braziliese
Viajantes cruzam cidades, estados e países para aproveitarem o Capital Moto Week, festival de rock que acontece até 2 de agosto no Parque de Exposições da Granja do Torto. O evento, criado em 2004, é ponto de encontro de milhares de pessoas apaixonadas por moto e se consolidou como o maior festival motociclístico da América Latina.
O amor pela estrada e pela cultura do rock não são as únicas coisas que atraem o público, mas essas afinidades em comum tornam o festival um espaço de trocas entre pessoas com histórias e vivências diferentes. Além dos shows de rock, a celebração conta com atrações para pessoas de todas as idades, inclusive área de camping, espaço gastronômico, feira de artigos, ativações e os pontos de motoclubes.
Após uma viagem de cerca de 2.600 km, o militar Valmir Magalhães Cruz, 54 anos, veio de Olinda, Pernambuco, para a capital federal. Acompanhado de um casal de amigos, o
integrante do motoclube Arrepiados participa do Capital Moto Week pela primeira vez, motivado pelo “espírito motociclista”. “Gosto de viagens, de aventuras, e esta era uma que estava faltando para mim. Está sendo muito gratificante e muito prazeroso participar”, celebrou.
Apesar de não ter tido transtornos durante o trajeto, o militar afirma que é necessário preparação física para aguentar o longo percurso. “Fazer um pouco de tudo, caminhada, musculação, dormir cedo e se alimentar bem para pegar um condicionamento físico.”
As mulheres também vieram de longas distâncias para o evento. De Angra dos Reis, Rio de Janeiro, Rosê Mary Santos, 63 anos, e Hérica Salles, 53 anos, rodaram quase 1.279 km para conhecerem o festival. Decididas, as duas planejaram a viagem apenas uma semana antes do início do festival e, apesar de terem tido um pouco de dificuldade para arrumar vaga de hotel, cada uma pegou a própria moto e foi para a estrada. “Não gostamos de planejar nada a longo prazo, acho que assim as coisas fluem mais”, diz Hérica.
Os shows foram outra grande motivação para a dupla vir, pois Hérica Salles estava ansiosa para assistir a apresentação ontem de Os Paralamas do Sucesso. Nos outros dias de evento, elas esperam vencer o cansaço para ver tudo, mas gostam de chegar cedo e aproveitar o dia para conhecerem tudo.
Mesmo aqueles que não são grandes fãs do universo do motociclismo conseguem aproveitar o evento. As amigas Andressa Jensen, 47 anos, e Tatiane Sharp, 40 anos, saíram de Santa Catarina e percorreram aproximadamente 1600 km para acompanhar os respectivos maridos no evento. De acordo com elas, a viagem e a experiência fazem o percurso valer a pena. “A gente está planejando há seis meses e
viemos em 7 motos, com nosso motoclube, o Nacionaes”, conta Andressa Jensen. Aos 72 anos, José Britto viajou sozinho cerca de 3.500 km, do Uruguai até Brasília. De acordo com ele, o percurso demorou 5 dias. “Peguei a mala, a moto e sai. Não planejo onde eu vou ficar, mas pego a moto de manhã e, antes do cair do sol, paro em uma cidade”, ressalta o motociclista.
Apaixonado por pegar a estrada, José Britto frequenta o evento desde 2015 e já foi em nove edições. Frequentador do Rotary Club, ele conta que gosta de encontrar os amigos e, na hora do show, ele vai para o hotel descansar.
Esses encontros que o Capital Moto Week são o que torna o festival tanto especial para o público. Para eles, além da celebração do motociclismo e do rock, o evento é sobre reencontro, homenagem e liberdade.
O Nióbio como Trunfo Geopolítico?
A nova guerra comercial entre Trump e o Brasil reacende o debate sobre soberania mineral, retaliações e disputas estratégicas por recursos críticos
Por: Rócio Barreto
Fonte: BBC News Brasil
Com a iminência da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros anunciada por Donald Trump, prevista para entrar em vigor em 1o de agosto, o governo Lula busca saídas diplomáticas e comerciais para reverter ou responder à medida. Sem sucesso nas tentativas de interlocução com Washington, o Planalto mapeia alternativas de reação, incluindo o uso de minerais estratégicos como instrumento de pressão.
Entre esses recursos, o nióbio voltou ao centro do debate, impulsionado por manifestações nas redes sociais e pelo interesse explícito dos EUA em minerais brasileiros, revelado em reunião
recente entre o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e representantes da Embaixada americana.
A geopolítica do nióbio: mito, potência e dependência
O Brasil detém cerca de 92% da produção mundial de nióbio, um metal leve, resistente e essencial para a fabricação de ligas metálicas de alta performance, utilizadas em setores como siderurgia, construção civil, indústria automotiva, equipamentos médicos, baterias e defesa.
Embora alçado à popularidade por Jair Bolsonaro como “tesouro nacional”, especialistas apontam que 80% do uso do nióbio hoje está concentrado na siderurgia. E o maior mercado é a Ásia, com destaque para a China, que responde por 44% das exportações brasileiras em 2024. Os EUA ocupam a quarta posição, com apenas 7%, empatados com Cingapura. Contudo, apesar do consumo modesto, os EUA são altamente dependentes de importações.
Entre 2020 e 2023, o Brasil foi responsável por 66% do nióbio comprado pelos americanos, sendo praticamente insubstituível na cadeia de suprimentos do país. Isso levou o Serviço Geológico dos EUA (USGS) a classificar o nióbio como o segundo recurso mineral mais crítico para os interesses nacionais.
A disputa em torno do nióbio e de outros minérios estratégicos revela também uma lacuna crônica da política brasileira: a ausência de uma governança mineral integrada. Sem uma política de Estado que articule exploração, pesquisa, agregação de valor e defesa dos interesses nacionais, o país continuará refém de pressões externas, seja da Casa Branca, seja de corporações chinesas ou fundos globais de investimento. O Brasil precisa romper com o ciclo histórico de exportador de riquezas brutas e investidor tímido em inovação e industrialização.
Além disso, a crise atual mostra que o mundo caminha para um novo tipo de guerra fria, uma guerra por recursos escassos, não por ideologias. O controle sobre terras-raras, lítio e nióbio será, cada vez mais, tão ou mais decisivo do que o domínio sobre petróleo foi no século 20. O Brasil, com sua abundância mineral e biodiversidade, pode ser protagonista, ou presa. Tudo dependerá da capacidade de articular soberania com sustentabilidade, cooperação com firmeza geopolítica.
Por fim, a reação do governo Lula à ofensiva americana pode abrir caminho para um novo tipo de diplomacia: a diplomacia dos recursos estratégicos. Para que isso ocorra com credibilidade e eficácia, será preciso criar mecanismos de proteção nacional, fortalecer o papel do Estado na regulação do setor e conduzir o debate público com responsabilidade. A resposta a Trump não deve ser improviso ou revanche, mas um projeto de longo prazo que posicione o Brasil não como alvo de sanções, mas como agente central de um novo pacto global por tecnologia, energia limpa e equilíbrio internacional.
Trump e a nova corrida por minérios estratégicos
Desde seu retorno à Casa Branca, Donald Trump tem reforçado medidas para garantir acesso privilegiado a minérios críticos como nióbio, terras-raras, lítio e manganês. Em março, ele assinou decreto ampliando a produção interna e firmando acordos de exploração com países como Ucrânia e Groenlândia.
Agora, volta sua atenção ao Brasil, que, além do nióbio, possui 23% das reservas conhecidas de terras-raras, segundo o U.S. Mineral Commodity Summaries. A pressão sobre o país latino-americano se insere em uma disputa geopolítica com a China, que domina 90% do refino global de terras-raras e investe também no setor mineral brasileiro.
Diplomacia do minério: negociação ou retaliação?
Em meio ao impasse comercial, o nióbio poderia ser uma moeda de troca nas negociações com os EUA? Especialistas divergem. Embora o Brasil tenha posição dominante na oferta, sua utilização como ferramenta de barganha esbarra em fa-
CAPA
tores como:
A dependência dos EUA é relevante, mas não imediata;
A maior parte das exportações vai para a Ásia, limitando o impacto de uma retaliação americana;
A exploração é feita por empresas privadas, muitas com participação de capital estrangeiro (inclusive chinês), o que reduz o controle direto do governo sobre o comércio;
Há riscos diplomáticos e comerciais de instrumentalizar recursos naturais, o que poderia gerar reação negativa em mercados internacionais.
Ainda assim, o governo brasileiro reforça a narrativa de soberania mineral. Em discurso recente em Minas Gerais, Lula declarou: “Temos nosso ouro para proteger. Temos todos esses minerais ricos para proteger, e aqui ninguém põe a mão. Este país é do povo brasileiro.”
The Economist: “agressão chocante” dos EUA pode fortalecer Lula
A crise diplomática ganhou novo fôlego com a reportagem da revista
The Economist, que classificou as tarifas americanas como uma das maiores interferências dos EUA na América Latina desde a Guerra Fria. Segundo a publicação, a ofensiva de Trump, que incluiu até a suspensão de vistos de ministros do STF, tem tido efeito contrário ao esperado: reuniu apoio a Lula e provocou reação até de setores tradicionalmente ligados a Bolsonaro, como o agronegócio.
A reportagem destaca ainda que as medidas de Trump afetam diretamente exportações de carne, café e suco de laranja, produtos fortes em regiões que são redutos eleitorais da direita brasileira. A confederação nacional da agricultura, por exemplo, condenou a medida como “claramente política”.
Outro alvo das ações americanas seria o Pix, que, segundo a revista, inco-
modou empresas de pagamento como Visa e Mastercard, devido à sua eficácia em baratear e democratizar o acesso bancário no Brasil.
O Brasil no tabuleiro da nova guerra dos recursos
O episódio revela que o Brasil está no centro de uma disputa geoeconômica global, onde minérios críticos, soberania nacional e poder tecnológico se entrelaçam. A crise com os EUA mostra que os recursos minerais brasileiros não são apenas ativos econômicos, mas instrumentos de poder, com implicações que vão da política externa ao xadrez eleitoral interno.
Se vai ou não usar o nióbio como “arma” estratégica, o Brasil precisa definir com clareza seu projeto de país: ser apenas fornecedor de matéria-prima ou protagonista na economia do futuro.
Análise Política
Para o cientista político Rócio Barreto, a imposição de tarifas de 50% por Donald Trump sobre produtos brasileiros não é apenas uma retaliação comercial, é um gesto de confronto geopolítico com alvos ideológicos bem definidos. Em plena pré-campanha eleitoral no Brasil, Trump utiliza sua agenda nacionalista e protecionista para fortalecer sua base doméstica enquanto ataca adversários globais como Lula e o Supremo Tribunal Federal. “É a lógica da Guerra Fria reeditada no século XXI: pressionar governos não alinhados por meio de instrumentos econômicos”, analisa Barreto.
O episódio explicita que o Brasil foi lançado, mesmo que de forma reativa, no epicentro de uma nova guerra fria dos recursos estratégicos, marcada pela corrida por minerais críticos como nióbio, lítio e terras-raras. De acordo com Barreto, o país ocupa um papel central nessa disputa entre Estados Unidos e China por supremacia tecnológica e energética: “Com 92% da produção mundial de nióbio e 23% das reservas conhecidas de terras-raras, o Brasil tem peso geoestratégico, mas ainda opera sem uma política clara de segurança mineral”.
A resposta de Lula, ao retomar o discurso da soberania mineral e da proteção das riquezas nacionais, resgata a diplomacia altiva e ativa que marcou os governos
anteriores do PT. Segundo Barreto, o tom nacionalista adotado pelo presidente tem dupla função: marcar posição no cenário internacional e reorganizar forças no front doméstico. “A tentativa de Trump de interferir no ambiente político brasileiro, seja mirando o STF ou o Executivo, gerou efeito contrário: produziu unidade política em torno da defesa da soberania, inclusive entre setores tradicionalmente críticos ao governo.”
O cientista político destaca que a retaliação americana acabou por reforçar a imagem de Lula como defensor da autonomia nacional, num momento em que o presidente buscava recompor sua base e sua popularidade. “A crítica internacional da The Economist ao gesto de Trump mostra que o episódio extrapola a política doméstica e projeta Lula como figura de resistência diante de um ataque externo”, aponta. Na prática, setores do agronegócio, o Congresso Nacional, parte do empresariado e até eleitores de Bolsonaro passaram a enxergar a medida como ingerência inaceitável, o que reposiciona o jogo político para 2026.
Por fim, Barreto alerta que o Brasil ainda carece de um projeto estruturado para seus recursos estratégicos. Embora detenha riquezas fundamentais para o futuro energético e tecnológico do mundo, o país ainda não controla as etapas chave da cadeia produtiva. “O caso do nióbio simboliza esse dilema: temos a matéria-prima, mas não o domínio tecnológico, nem uma política industrial à altura. Usá-lo como instrumento de barganha só terá efeito real se for parte de uma estratégia nacional que combine soberania, inovação e diversificação de alianças internacionais”, conclui.
CONTOS EM CONTA-GOTAS
Mais de Londres
Marcamos sem nenhum espaço de tempo preestabelecido encontros em Londres.
Começamos nos divertindo no seu jardim encantado, nos desbundando com as loucuras do gato de Cheshire, e enlouquecendo ainda mais a pobrezinha da rainha louca.
Coitadinha, ela pensa que é uma guilhotina da Revolução Francesa, e ameaça cortar a cabeça de qualquer um que a incomode.
Outras vezes deixamos a rainha, o gato, as louças e tudo o mais de lado e vamos viver outras aventuras na capital da Inglaterra.
Lá conhecemos a primeira Millennium Wheel, também conhecida como London Eye.
Alice, me conta, você sentiu um frio na barriga sinistro como eu senti? Você se sentiu uma garota superpoderosa como eu?
Olhado Londres, 135 metros abaixo de nós, me senti a Mulher Maravilha.
O melhor é que nos damos o direito de sermos totalmente piradas, a ponto de ver e bater papo com Ringo, George, Paul e John atravessando a faixa de pedestres mais famosa do mundo em Abbey Road.
Será que foi por isso que sonhei que Ringo e eu vivemos um tórrido romance?
He is Ringo, and I am a star.
Quanto a participar da missa, aí já vai um Tâmisa de distância.
Não conseguimos deixar de visitar a Tower Bridge. Que imponente ela é, não é darling?
Tomamos porres homéricos nos pubs do Soho.
Menina, a cada vez no local nos surpreendemos com alguma novidade.
Seja um novo pub ou algum drink novo e hypado nas cartas de bebidas.
Você ri da minha carolice (designação sua para a minha fé), mas nos respeitamos tanto que você até me acompanha à Catedral de São Paulo, afinal concordamos que é um belíssimo trabalho de arquitetura.
Quanto a participar da missa, aí já vai um Tâmisa de distância.
Não fizemos nenhum sacrifício para visitar Buckingham, pois depois que a Bethinha virou uma estrela, o palácio perdeu muito do seu charme.
Do you agree?
Você ri da minha carolice (designação sua para a minha fé), mas nos respeitamos tanto que você até me acompanha à Catedral de São Paulo, afinal concordamos que é um belíssimo trabalho de arquitetura.
A gente curte bastante também a boemia de Convent Garden.
O único perigo que corro é que o bairro devido ao nome me convença a entrar para o convento das carmelitas descalças.
Pensamos até em morar em Portobello Road, mas imediatamente percebemos que ficaríamos presas num endereço. E nossa ideia é a de sempre mudar, de sempre fazer coisas novas.
My dear friend, travel with you is always a great pleasure.
* Ângela Beatriz Sabbag é bacharel em Direito por graduação e escritora por paixão.
Bailarina Clássica, Pianista e Decoradora de Interiores angelabeatrizsabbag e-mail angelabeatrizsabbag@gmail.com
Abrigo clandestino mantinha 36 idosos em condições insalubres no Rio
Por Ana Luíza Silva Fonte Agência Brasil
Agentes da Delegacia Especial de Atendimento à Pessoa da Terceira Idade, em ação conjunta com a Vigilância Sanitária e a Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável, da prefeitura do Rio, interditaram uma Instituição de Longa Permanência para Idosos clandestina no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro.
Durante a fiscalização, os policiais encontraram 36 idosos em condições insalubres, alguns com lesões e sinais de desnutrição, necessitando de encaminhamento para unidades hospitalares.
O local funcionava sem autorização e contava apenas com dois funcionários, sem qualificação comprovada para atendimento especializado.
O abrigo ilegal, conhecido como Lar Maria Lúcia, funcionava em uma área na Estrada dos Palmares e atendia idosos, com idades entre 60 e 90 anos.
Alguns estavam amarrados, impedidos de se locomover,
em estado de fragilidade física e raquíticos, por falta de alimentação balanceada.
Seis idosos foram removidos de ambulância pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e levados para hospitais da prefeitura na zona oeste.
Uma das vítimas estava muito abaixo do peso, sem condições de se locomover e outra idosa estava com o fêmur quebrado.
De acordo com a Vigilância Sanitária municipal, o abrigo não tinha alvará de funcionamento e operava em condições sanitárias insalubres.
Os familiares que internaram os idosos também responderão por abandono e exposição a risco. Muitos deles não apareciam para visitas aos parentes.
Apesar das condições precárias, os idosos pagavam mensalidades que variavam entre R$ 1,2 mil e R$ 2mil.
A responsável pelo local Keline Santos Lima, de 38 anos, foi identificada pela polícia e está sendo procurada.
A alma da hotelaria em Brasília
Por: Rócio Barreto
Sua trajetória na hotelaria de luxo começou há mais de 25 anos. O que a motivou a seguir por esse caminho e o que ainda a encanta nesse universo?
Eu sempre fui vendedora e amava encantar pessoas com atendimento de excelência.
Em 1997 eu iniciava minha trajetória no primeiro e único 5 estrelas de Goiânia, O Castros Park Hotel.
Em 2008, você recebeu o convite para assumir os hotéis de Brasília com o desafio de incrementar o lazer em empreendimentos voltados para negócios. Como foi encarar essa missão?
Foi um misto de felicidade, alegria e medo, mas hoje vendo toda trajetória de sucesso, tenho certeza que fiz a escolha correta.
Eu juntamente com toda equipe transformamos a forma de vender e de entregar , focamos na experiência dos clientes.
Quais foram as principais transformações promovidas sob sua gestão que ajudaram a posicionar o Royal e o Golden Tulip Brasília Alvorada como referência nacional?
Primeira coisa foi o relacionamento com os clientes compradores e em potencial, gerando confiança e credibilidade.
Com isso fomos ganhando notoriedade para fazermos as mudanças necessárias, tanto comercialmente , quanto operacionalmente.
A grande virada de chave foi fazer-
mos nossos próprios eventos festivos, como: reveillon, Natal, carnaval, dias dos namorados, dia dos pais e das mães e festa julina, além de muitos outros.
Você costuma destacar que a hotelaria vai além do trabalho e que aquece sua alma. O que isso significa na prática do dia a dia profissional?
Eu amo hotelaria, respiro cada detalhe, busco ver novidades para implementar nos nossos hotéis, busco a percepção do nosso cliente, o que ele pensa e como ele reage com cada novidade que implantamos.
Acredito que o cliente é o
Nosso maior e melhor marketing. Em um setor tão competitivo, como manter a inovação constante e surpreender os clientes sem perder a identidade do hotel?
Buscando novidades, encantamento e sendo carinhosos com cliente.
Uma outra coisa que acho muito importante é o cliente ter certeza que ele está fazendo um grande negócios, seja em momentos de lazer ou a trabalho.
Não existe hotelaria sem essa conexão, nosso objetivo é que as pessoas vivam momentos memoráveis em nossos hotéis, construindo laços e memórias .
O que considera essencial para construir uma equipe alinhada à excelência no atendimento e à experiência que vocês oferecem?
Para mim a equipe e reflexo da liderança, eu posso assegurar que temos uma das equipes mais alinhadas com nosso propósito, todos ali , trabalham com muito amor e dedicação, e quem não está nessa frequência, geralmente pede para sair.
A área comercial tem estado sob sua responsabilidade por muitos anos. Como você enxerga a evolução da forma de vender hospitalidade hoje?
Com uma concorrência cada vez mais acirrada, o que faz com que o cliente queira voltar no seu hotel são facilidades que eles possuem, e grandes experiências.
Temos clientes por exemplo que nos prestigia em todos nossos grandes eventos, e isso é reflexo da nossa entrega.
Os hotéis se tornaram palco de grandes eventos em Brasília. Como é a curadoria desses momentos e a criação de eventos
próprios?
Temos um comitê criativo, que pautamos tudo que já fazemos e buscamos melhorias a cada ano e também criamos novos eventos, novas formas de encantar e novos produtos.
Pense em uma equipe que se dedica em cada detalhe?
Você se considera uma profissional conectada à cultura, moda e gastronomia. Como essas paixões pessoais influenciam sua atuação como hoteleira?
Amo estudar sobre cultura, moda, gastronomia e decoração, essas áreas conversam muito com hotelaria de luxo e muito do que aprendo e consigo usar nos hotéis são por amar e estudar sobre essas áreas conectantes.
O que Brasília representa para você como cidade e como cenário para a hotelaria de luxo no Brasil?
Brasília é o berço do poder, onde o mundo olha para Brasília.
Além disse ainda tem uma arquitetura belíssima e uma qualidade de vida sem igual.
O Royal Tulip por exemplo é o
Hotel do Brasil que mais recebe chefes de estados no Brasil.
E também é palco de grandes decisões e eventos.
Ao longo desses 16 anos à frente dos hotéis, qual conquista mais a marcou? E qual desafio mais ensinou?
Transforma um hotel que era basicamente corporativo em também um hotel de lazer, passando fazer parte da vida e das histórias de nossos clientes.
Olhando para o futuro: quais são os próximos projetos e sonhos que ainda deseja realizar nesse setor?
Sonho com coisas audaciosas, tecnológicas, o céu é o limite, para quem não tem medo de ousar e acredita na força do trabalho e no cliente como seu grande aliado
Por fim, como Aryane fora do trabalho: o que te inspira no cotidiano e como cultiva sua paixão pela vida e pelas pessoas?
Amo me relacionar com as pessoas, acredito que esse seja meu maior dom, gosto de saber, de fazer parte da vida, e dos sonhos dos clientes que muitos se tornam verdadeiros amigos.
Pode fazer alguma pergunta que acha que faltou, algum incremento.
Organizações sociais pedem justiça tributária para população negra
Por Ana Luíza Silva
Fonte Agência Brasil
Mais de 20 organizações do movimento negro e da sociedade civil lançaram um manifesto de apoio ao projeto de lei que reformula o Imposto de Renda (IR) e amplia a faixa de isenção para R$ 5 mil. Aprovada nesta quarta-feira (16) em comissão especial na Câmara dos Deputados, a proposta beneficiará proporcionalmente mais brancos que pretos e pardos, mesmo reduzindo o IR para 90% dos contribuintes.
Com base em dados da Oxfam Brasil, organização internacional que
promove políticas de combate à desigualdade, entre os contribuintes que ganham de R$ 3 mil a R$ 7 mil mensais, 44% são pretos e pardos e 41% são mulheres. O manifesto não considerou a recente elevação para R$ 7.350 da faixa que terá redução parcial de IR, incluída na semana passada pelo relator da proposta, deputado Arthur Lira (PP-AL).
As entidades pedem a inclusão de uma emenda ao artigo 3o do PL 1087/2025, que reformula o Imposto de Renda. Essa emenda pede a ampliação do escopo da avaliação periódica que considere o impacto da nova norma na promoção da igualdade entre homens e mulheres, bem como entre os diferentes grupos étnico-raciais.
“Conclamamos o Congresso Nacional, eleito pelo povo brasileiro, a escutar as vozes historicamente silenciadas. Não é possível construir um país justo com uma estrutura tributária que naturalize as desigualdades”, destaca o documento.
Segundo o manifesto, disponível na íntegra no site Justiça Econômica, a emenda tem como objetivo criar instrumentos para mensurar, corrigir e superar as distorções raciais e de gênero da política tributária brasileira. Para as entidades, a justiça tributária depende de dados e de transparência para ser executada.
Altas rendas
Em relação às altas rendas, o manifesto destacou que o aumento da cobrança de Imposto de Renda afetará apenas 0,15% da população que ganha mais de R$ 100 mil por mês e R$ 1,2 milhão por ano. Essa faixa, ressaltam as entidades, concentra 14,1% da renda nacional, mais do que os 50% mais pobres do país juntos.
As organizações do movimento negro e da sociedade civil também pedem
DIREITOS HUMANOS
a criação de um campo de autodeclaração racial na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF). Compatível com os questionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse campo subsidiaria avaliações periódicas que mensuram o impacto das políticas tributárias sobre diferentes grupos raciais e de gênero.
A autodeclaração racial no Imposto de Renda é objeto do Projeto de Lei do Imposto Antirracista, de autoria da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que recebeu apoio das entidades. Segundo as organizações, a medida gerará dados robustos para políticas públicas equitativas sobre diferentes grupos raciais e de gênero.
Cris Brasil: Coragem, Fé e Compromisso com a Justiça Social
Por Rócio Barreto
Uma trajetória marcada por superações pessoais, fé inabalável e dedicação às causas sociais
Raízes que Inspiram
Cristiane Brasil, carinhosamente conhecida como Cris Brasil, carrega em seu nome uma herança familiar de força e identidade nacional. Natural de São Gabriel, no Rio Grande do Sul, seu sobrenome “Brasil” homenageia seu avô, um indígena bugre que teve papel relevante na política brasileira como amigo pessoal e sócio de João Goulart, ex-presidente do Brasil, a quem acompanhou no exílio.
Há 40 anos, Cris se mudou para Brasília, onde começou uma nova etapa de sua vida. Na capital, formou família, é mãe de dois filhos e avó de dois netos, e iniciou sua jornada na política com um olhar atento às necessidades da população mais vulnerável.
Força em Meio às Adversidades
A trajetória de Cris Brasil é marcada por desafios que colocariam qualquer um à prova. Ela precisou interromper seus estudos em Direito na UDF devido a graves problemas de saúde: enfrentou três episódios de câncer e, após 15 anos, sobreviveu a uma severa embolia pulmonar. Mas sua fé, resiliência e coragem foram mais fortes. Mesmo nos momentos mais difíceis, Cris manteve firme o propósito de servir e lutar por um mundo mais justo.
Compromisso com as Causas Sociais
Com ampla experiência em campanhas eleitorais e atuação política no Governo do Distrito Federal, na Câmara Federal e na Câmara Legislativa do DF, Cris Brasil se destacou por sua atuação firme nas áreas sociais. Cofundadora do Conselho de Mulheres Cristãs no Brasil, ela sempre deu voz às mulheres vítimas de violência, crianças em situação de vulnerabilidade e idosos esquecidos pelas políticas públicas.
Sua forma de fazer política é centrada no ser humano — uma atuação que vai além da burocracia, valorizando a dignidade e a escuta ativa dos que mais precisam.
Contra a Politicagem, Pela Transformação
A visão de Cris Brasil para o Distrito Federal é de um lugar mais justo e digno para todos. Para ela, as causas sociais não devem ser moeda de troca, mas prioridade absoluta. Sua luta por um sistema de saúde humanizado, pela erradicação da corrupção e pelo respeito às classes sociais mais vulneráveis é um chamado à ação.
Cris acredita que é possível transformar a realidade por meio da união, da mobilização popular e da ação política séria, honesta e comprometida.
Fé Que Move Montanhas
Mulher cristã e de fé inabalável, Cris Brasil coloca Deus como centro de sua missão. A espiritualidade, para ela, não é algo distante da vida pública: é combustível para transformar vidas e promover o bem comum. Sua trajetória mostra que fé e ação caminham juntas, e que é possível inspirar e liderar com sensibilidade, empatia e coragem.
Uma Mulher Que Representa Muitas
Cris Brasil é um exemplo de força,
determinação e esperança para milhares de mulheres que, como ela, enfrentam adversidades mas não desistem de lutar por um mundo mais justo. Sua história mostra que é possível resistir, superar e construir um legado baseado em valores sólidos e compromisso verdadeiro com a transformação social.
Supla e Inocentes se unem em lançamento de split com dois clássicos do punk nacional
Por Paola Zambianchi
Anunciada como uma das atrações do festival The Town deste ano, a reunião entre a banda Inocentes e Supla e os Punks de Boutique, ganhou um primeiro desdobramento musical com o lançamento do split ‘Supla / Inocentes’, uma parceria da Redstar Recordings, selo do Inocentes, com o Supla.
O single duplo traz releituras de dois clássicos do punk nacional: ‘Humanos’, originalmente lançada pelo Tokyo - grupo que marcou o início da trajetória de Supla - e ‘Pátria Amada’, faixa do primeiro álbum do Inocentes, ‘Adeus Carne’. A proposta inverte as origens das canções: o Inocentes revisita ‘Humanos’, enquanto Supla e os Punks de Boutique oferecem uma nova leitura de ‘Pátria Amada’.
Conversamos com o vocalista do Inocentes, Clemente Nascimento, e com o Supla para saber mais sobre o split lançado em 29 de maio.
Como surgiu a ideia desse projeto?
SUPLA: Fomos convidados para fazer um show juntos no The Town, aí o Clemente teve a ideia e sugeriu de ele gravar uma música minha e eu gravar uma música dele.
CLEMENTE: A ideia surgiu até para todos entenderem que faz todo o sentido, Inocentes e Supla, dividirem literalmente o mesmo palco, já que temos as mesmas influências. Fizemos esse split para mostrarmos ao público a sinergia
que temos e o respeito pelo trabalho um do outro
SUPLA: Para mim e os Punks de Boutique é uma honra fazer este lançamento com os Inocentes.
Foto: Victoria Brito
Essa é a primeira vez que vocês fazem um trabalho juntos?
CLEMENTE: Por incrível que pareça é a primeira vez que lançamos algo juntos.
Supla, como foi gravar “Pátria Amada” e como se deu a escolha da faixa?
SUPLA: Sempre me identifiquei com “Pátria Amada”. Tinha um programa de videoclipes na Gazeta, que sempre passava esse vídeo e o de “Humanos” também. Gosto da letra e das guitarras, que me lembram um pouco Generation X. Fizemos a versão mais crua, com menos solos de guitarra, e também foquei em interpretar da minha maneira a melodia da canção.
E para você, Clemente? Foi fácil escolherem “Humanos” para a versão do Inocentes?
CLEMENTE: Escolhemos uma música que a gente gosta e que a letra faz todo sentido para nós, e claro fizemos a nossa versão, como se ela fosse nossa, deixando-a mais crua, mas sempre respeitando a versão original.
Vocês se apresentam no The Town na mesma data em que o festival também recebe nomes de peso como Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop e Bruce Dickinson. Qual a expectativa de vocês para esse encontro?
CLEMENTE: Porrada na orelha e diversão garantida, sabemos das capacidades de cada um e o prazer que vai ser tocarmos juntos. O Supla cantou com a gente uma única vez quando nos apresentamos em Londres, foi uma participação dele no show do Inocentes. Dessa vez vão ser as duas bandas juntas no palco, vai ser um desafio muito prazeroso e um momento único para nós todos.
SUPLA: Com certeza vai ser um show bem energético.
** Supla e Inocentes se apresentam juntos no dia 7 de setembro, no palco do The Town, que acontece no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Ouça o split “Supla / Inocentes”: https://onerpm.link/963146274404
Arte: Leandro Franco
Foto: Caru Leão
Flertando com a barbárie
Nos anos 1970, uma campanha de trânsito ficou famosa pelo slogan “não faça de seu carro uma arma, a vítima pode ser você”. Eram tempos de regime militar, quando o órgão máximo de gestão do trânsito era um departamento do Ministério da Justiça e a abordagem para a segurança tinha um caráter assumidamente policialesco. Em tal contexto, a associação entre trânsito e faroeste não causou estranhamento e o mote fez sucesso, embora não haja evidências de que bons resultados tenham sido alcançados.
Meio século depois, já sob a vigência do Estado Democrático de Direito, a definição dos temas das campanhas nacionais de segurança no trânsito tem felizmente buscado abordagens mais positivas, no sentido de promover valores cidadãos, em lugar dos tons de ameaça que mais amedrontam do que sensibilizam. Os ambientes em que as pessoas efetivamente circulam, porém, parecem ter trilhado o caminho inverso.
Os espaços de circulação são obviamente limitados e seu uso compartilhado por parte de toda sorte de usuários requer um grau de cooperação, incontornavelmente proporcional ao número de demandantes por esses mesmos espaços. Ocorre que parece haver pouca gente imbuída dessa missão de promover a atitude cooperativa. Ao contrário, diversos atores têm soado mais e mais empenhados em cultivar seja o espírito de competição, seja o princípio da segregação.
posta a ela, emergem as demandas por reserva de espaços segregados para uso exclusivo, ou pelo menos prioritário, de segmentos específicos de usuários. É o caso, por exemplo, das recentes iniciativas de regulamentação das chamadas faixas azuis (ou faixas cidadãs, para os precursores paulistanos).
Não se coloca em dúvida o legítimo objetivo de proteger a segurança de motociclistas, mas também é preciso reconhecer tratar-se da oficialização do “corredor” de que se valem os condutores de motos para driblar a velocidade operacional determinada pela corrente de tráfego nas circunstâncias presentes a cada momento.
Em vez deles, a propaganda privilegia os fatores relacionados ao desempenho das máquinas, incorporado por condutores nas formas de arrojo e ousadia, muitas vezes desafiando as leis da própria Física.
Não se conhece, salvo melhor juízo, um balanço destas cinco décadas considerando a deterioração dos ambientes de circulação à luz da civilidade. É possível que não haja mesmo um roteiro para a realização dessa avaliação sem o risco de cairmos na teia de narrativas contaminadas pelo saudosismo dos tempos idos, nem sempre vividos. De todo modo, convém encontrarmos uma métrica capaz de correlacionar o grau de tensionamento atualmente presente nos espaços de circulação e o de entrincheiramento dos segmentos de usuários.
Temo que o estado de coisas daí revelado, no contexto de acirramento da intolerância nas relações interpessoais e de estímulo ao armamento da população, venha a justificar hoje a ressurreição do mote parido pela ditadura.
O espírito competitivo se destaca, por exemplo, nos apelos dos anúncios comerciais da indústria automotiva. Parece que tentar vender prudência e moderação é um mau negócio, embora sejam fatores fundamentais para preservar a segurança de todos. Em vez deles, a propaganda privilegia os fatores relacionados ao desempenho das máquinas, incorporado por condutores nas formas de arrojo e ousadia, muitas vezes desafiando as leis da própria Física.
Ao lado da competição selvagem, ou talvez até em res-
* Paulo César Marques da Silva é professor da área de Transportes da Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília. Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal da Bahia (1983), mestrado em Engenharia de Transportes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e doutorado em Transport Studies pela University of London (University College London) (2001).
Morre Preta Gil, aos 50 anos
Por Ana Luíza Silva Fonte Correio Braziliense
A cantora Preta Gil teve uma piora no quadro de saúde e morreu neste domingo (20/7). As informações foram confirmadas pela assessoria da artista ao Correio. A equipe ainda pontuou que a família deve ser pronunciar em breve.
Preta era filha de Gil com Sandra Gadelha. Deixa os irmãos — Nara, Marília, Bem, Bela, José, Pedro e Maria; o filho, Francisco, da relação com o ator Otávio Müller, e a neta, Sol de Maria.
A Mynd, uma das empresas de Preta, lamentou a morte da artista. “Preta foi uma mulher transgressora, sempre à frente do seu tempo. Quebrou paradigmas, provocou reflexões e iluminou caminhos com sua coragem. Uma mulher empoderada, que foi e continuará sendo luz para inúmeras outras mulheres. Pretinha era justa, honesta, generosa. Uma mãe e avó dedicada, uma guerreira incansável que inspirou e seguirá inspirando milhares de pessoas”, escreveu.
Em 2023, Preta Gil foi diagnosticada com câncer no intestino depois de ter descoberto um tumor no reto durante exames. Ela passou por sessões de quimioterapia e, em agosto, foi submetida a uma cirurgia para a retirada do tumor, onde também removeu o útero para evitar metástase. Em dezembro do mesmo ano, celebrou o fim do tratamento e o término da reconstrução do trato intestinal.
No entanto, a empresária anunciou retorno do tratamento em agosto de 2024, após de descobrir a existência de novos tumores em quatro locais.
Memória de alegria na música
Em entrevista ao editor de Cultura do Correio, José Carlos Vieira, em maio, Gilberto Gil comentou sobre o momento emocionante em que cantou com Preta no show da turnê Tempo Rei em São Paulo. “Preta é uma menina muito extrovertida, muito aberta, alegre, cheia de energia... E escolheu, logo muito cedo, bem menina ainda, escolheu, por força do ambiente em que vivia, com uma carga de presença musical muito grande... Da tia, dos tios, dos parentes, da madrinha e da casa cheia de música o tempo todo... Ela escolheu a carreira de cantora. Firmou-se. Criou um gosto grande pela diversidade, pelo ecletismo, pela coisa de juntar vários modos de expressão, de canto, de gêneros musicais, e tudo mais”, disse Gil.
“Ela é essa personalidade, muito expressiva. E tem demonstrado nesse momento da doença (Preta estava em tratamento nos Estados Unidos contra um câncer), uma grandeza de alma, de modo de compreender a existência, que é exemplar. E tem recebido uma resposta muito grande. É imenso o carinho, o acolhimento que ela vem recebendo no Brasil inteiro, vindo de todas as gerações. São manifestações muito eloquentes o tempo todo na torcida por ela”, resumiu o pai. (Colaborou Lara Costa)
Refúgios mais cobiçados do Nordeste para fugir do inverno
Por Márcio Diniz
Adaptação Ana Luiza Silva
As baixas temperaturas devem seguir pelos próximos dias no Sul e Sudeste do país. Para quem deseja fugir do frio de julho, o Nordeste é o destino certeiro para quem está em busca de dias ensolarados.
Nesta época do ano, a região se torna um oásis de calor, com resorts premium operando a todo vapor para oferecer uma experiência de “verão particular”.
Os refúgios mais cobiçados do Nordeste para fugir do inverno
1 – Lençóis Maranhenses
O melhor de visitar este lugar maravilhoso no inverno é que a época concilia perfeitamente com o período de cheias
no destino. Isso quer dizer que, de junho a meados de setembro, os Lençóis Maranhenses têm um clima mais seco e lagoas abarrotadas de águas cristalinas das chuvas passadas, garantindo aquele visual instagramável que permeia o nosso imaginário.
Lençóis também têm sido o destino mais desejado por brasileiros desde 2024, além de ser eleito pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade também no ano passado e selecionado ainda como o segundo parque nacional mais bonito do mundo! Não à toa, é claro.
2 – Salvador (BA)
Na capital baiana, o inverno é tropical! Com mínima de 21�C e máximas de 28�C em toda a estação, os turistas vão curtir praias maravilhosas, roteiros culturais e culinária de dar água na boca. Tem como resistir?
Pelourinho, centro histórico de Salvador, abriga tesouros nacionais e é ideal principalmente para contemplar casarões coloniais, curtir centros culturais e restaurantes de sabores locais. Além disso, não deixe de fora a visita à Catedral Basílica de Salvador, à Igreja de São Francisco e às belíssimas praias Porto e Farol da Barra! Onde se hospedar: O Vila Galé Salvador está na Praia de Ondina, área nobre da cidade que também fica pertinho do centro. Piscina ao ar livre em frente à
praia, serviço de massagem, serviço de quarto e recepção 24h marcam a lista de comodidades.
3 – Praia do Forte (Mata de São João, BA)
A apenas 80 km de Salvador, o que, de carro, dá em torno de 1h30, a Praia do Forte é um verdadeiro refúgio para quem deseja ir na contramão do frio. Isso porque o clima é típico da Bahia: praia, sol e coqueiros às margens, além de toda aquela atmosfera contagiante que, mesmo no inverno, consegue ser a cara do verão. O destino tem tesouros que valem apreciar, como a Praia do Lord, de piscinas naturais perfeitas para crianças, o Projeto Tamar, onde é possível se conectar com a vida marinha e ainda aprender mais sobre a preservação das tartarugas marinhas. Além disso, desbravar as trilhas da Reserva do Sapiranga e passear pelo charmoso centrinho são atrativos irresistíveis.
Onde se hospedar: Um All-Inclusive à beira da praia para uma experiência repleta de mimos. O Iberostar Selection Praia do Forte tem infraestrutura de lazer completa com cinco piscinas e várias práticas esportivas, além de seis restaurantes e cinco bares.
4 – Morro de São Paulo (Cairu, BA)
É impossível pensar no Morro de São Paulo e, logo de cara, não imaginar suas praias azuis, de areias douradas e tranquilidade inabalável. Este é um dos destinos da Bahia – ou talvez de todo o país – que merece ser visto pelo menos uma vez na vida. Isso graças à sua natureza intocada e cartões-postais instagramáveis – principalmente aqueles marcados pelo mar.
Batizadas de 1 a 5, as praias do destino podem ser acessadas em uma única só. Dona de boas ondas para esportes aquáticos, a 1o praia, por exemplo, fica localizada perto do centrinho e se estende por quase 300 m. Já a 2o e 3o tem uma vibe bem mais tranquila, enquanto
a 4o e a 5o são praticamente isoladas. O que elas têm em comum? São todas apaixonantes, é claro!
Onde se hospedar: O Patachocas fica à beira da Quarta Praia, garantindo aos hóspedes total privacidade e reforçando ainda mais a sensação de exclusividade. Ele fica em uma área de 250 mil m�, tem café da manhã e lazer completo.
5 – Maceió (AL)
No estado brasileiro que tem seu litoral comparado com as praias caribenhas, o inverno na capital de Alagoas é embalado por dias de sol, cenários exuberantes e, durante os meses de junho e julho, temperaturas máximas chegam a 27�C.
São imperdíveis passeios de jangada rumo às piscinas naturais de Pajuçara, com 20 minutos de trajeto até águas cristalinas e cheias de peixinhos! Outras praias que valem a visita para curtir o inverno no Nordeste, por exemplo, são a Praia de Ponta Verde, local também do letreiro “Eu Amo Maceió”, e a Praia de Jatiúca, com boas ondas para esportes aquáticos.
Onde se hospedar: O Pratagy Beach Resort All Inclusive oferece experiência com tudo incluso na gastronima, fica em frente à praia e os hóspedes têm acesso ao Pratagy Acqua Park, com rio lento, toboáguas e piscinas adulto e infantil.
6 – Maragogi (AL)
O “Caribe brasileiro” não decepciona em nenhuma época do ano. E é claro
que ele faria parte da nossa seleção de lugares para curtir o inverno no Nordeste e escapar do frio. Ao Norte de Alagoas, Maragogi é um verdadeiro paraíso de serenidade em meio a piscinas naturais e praias preservadas.
Dono da segunda maior formação coralina do mundo, localizada na Costa dos Corais, o destino ainda garante passeios de barco para se aventurar pelas lindas praias locais, como Antunes, Ponta de Mangue, Burgalhau e Barra Grande. Além disso, vale apostar em atividades como snorkelling para explorar sua rica vida marinha.
Onde se hospedar: À beira-mar, o Maragogi Brisa Exclusive Hotel está na Praia de Antes e também próximo ao centrinho. O hotel oferece meia pensão inclusa na tarifa, além de piscinas, quadra de beach tennis, caiaque, brinquedoteca, recreação e bar molhado.
7 – Recife (PE)
União perfeita entre clima praiano e belezas históricas, a capital pernambucana é para quem busca dias coloridos e cheios de charme. Quem decide viajar entre os meses de junho e setembro aproveita máximas de 27�C.
A primeira coisa a se fazer é curtir um dia na Praia de Boa Viagem, a mais famosa da cidade e dona de águas esverdeadas, piscinas naturais e boa oferta de quiosques na areia. Além disso, em um roteiro pelo Recife Antigo, visite o Marco Zero, a colorida Rua do Bom Jesus, a imponente Capela Dourada e o Forte das Cinco Pontas.
Onde se hospedar: O Radisson Hotel Recife está situado em uma das áreas mais nobres de Recife, em frente à Praia da Boa Viagem e perto do aeroporto. A hospedagem tem uma piscina ao ar livre com vista para o mar, sauna seca e fitness center 24h.
8 – Porto de Galinhas (Ipojuca, PE)
Cerca de 60 km separam a capital de Pernambuco da paradisíaca Porto de Galinhas, destino imperdível para curtir o inverno no Nordeste. Seja pelas praias ou pelo seu centrinho cheio de bares, restaurantes e lojinhas charmosas, o vilarejo nunca decepciona com sol sempre presente e piscinas naturais, acessíveis por jangadas, que atraem turistas do mundo inteiro.
A região é conhecida também pelas águas mornas e cristalinas de suas praias irresistíveis, perfeitas para famílias com crianças que podem se divertir sem preocupação. Atividades que são obrigatórias também no roteiro são as de mergulho com cilindro ou snorkel. Isso porque o destino reserva uma fauna subaquática deslumbrante em seus recifes de corais.
Onde se hospedar: Em uma área de 45 mil m�, o All-Inclusive Enotel Porto de Galinhas fica em frente à Praia do Cupe
e a 5 km da Vila de Porto de Galinhas, garantindo excelente localização para curtir o melhor do destino.
9 – Natal (RN)
Conhecida como “Capital do Sol”, a capital potiguar não poderia ser mais perfeita para quem deseja fugir do frio no inverno e curtir o calor no Nordeste. Enquanto no Sudeste as mínimas chegam a 5�C, em Natal a máxima passa de 29�C, o que a torna um destino perfeito para curtir o inverno no Nordeste longe do frio.
Na cidade, visite a Praia de Ponta Negra e o Morro do Careca, pontos turísticos icônicos de lá. Outro grande atrativo nas arredores, por exemplo, são as Dunas de Genipabu (que fica cerca de 20 km da capital), que os turistas conhecem com um passeio de buggy. Em um passeio em família, uma boa pedida é visitar o Cajueiro de Pirangi, em Parnamirim (cerca de 12 km), reconhecido como o maior do mundo, com 8.500 m�!
Onde se hospedar: O Ocean Palace Beach Resort All-Inclusive Premium fica à beira-mar, tem cinco restaurantes, parque aquático com 14 piscinas, recreação infantil, quadras esportivas e muito mais.
10 – Aquiraz (CE)
Inverno em destino que é sinônimo de lazer no Ceará! Para curtir o calor no Nordeste, Aquiraz, a 25 km de Fortaleza, tem um dos maiores parques aquáticos da América Latina: o Beach Park! Para muita diversão dentro d’água, os meses de junho e julho têm máximas de 30�C.
Além disso, o parque aquático está em frente à Praia do Porto das Dunas, com areia clara e fofa, e reúne mais de 18 atrações divididas entre familiares, moderadas e radicais. São várias opções de piscinas, escorregadores, toboáguas infantis e radicais e até atrações para os bebês.
Brasil tem 4 parques na lista dos 25 melhores do mundo
Por Márcio Diniz
Adaptação
Ana Luiza Silva
OBrasil é destaque na edição 2025 do prêmio Travellers’ Choice, promovido pelo TripAdvisor. Quatro parques nacionais, entre aquáticos e temáticos, entraram na cobiçada lista dos 25 melhores do mundo, com base nas avaliações de milhões de viajantes ao longo de 12 meses. Entre os mais bem colocados estão o Beto Carrero World, em Penha (SC), que subiu duas posições em relação ao ano passado e conquistou o 2o lugar, e o Beach Park, em Aquiraz (CE), que aparece na 6o posição (mesma colocação de 2024).
Completam a lista brasileira o Parque Terra Mágica Florybal e o Alpen Park, ambos em Canela, na Serra Gaúcha, na 13o e na 22o posições, respectivamente.
O topo do ranking ficou o Ferrari
World Yas Island, Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Completam o Top 5, Waterbom Bali, em Kuta, na Indonésia (3o); Heide Park, em Soltau, na Alemanha (4o) e o Le Puy du Fou, em Les Epesses, na França (5o).
De acordo com o TripAdvisor, a premiação é concedida ao estabelecimento que recebe um grande volume de avaliações e opiniões positivas da comunidade da plataforma em um período de 12 meses. Dos 8 milhões de perfis avaliados, menos de 1% alcança esse marco.
Ascensão do ego e prepotência em seis meses
“Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.”
Abraham Maslow, psicólogo americano, foi um dos fundadores da psicologia humanista, onde são enfatizados o livre-arbítrio, a autoeficácia e a autorrealização. Ou seja, centra seus esforços na maximização do bem-estar do homem e no atingimento pleno de seu potencial.
Dentre suas teorias temos a “hierarquia de necessidades”, onde ele elenca cinco necessidades, organizadas em forma de pirâmide, representando uma sequência de satisfação dessas necessidades, para que o ser humano possa alcançar sua autorrealização.
Em seu penúltimo nível encontramos as necessidades de estima, onde estão envolvidos aspectos externos ao indivíduo, reconhecimento dos indivíduos ao nosso redor, bem como o reconhecimento de nossas capacidades por nós mesmos.
O homem precisa de uma autoestima saudável para que possa se sentir bem com ele próprio e, assim, possa aceitar suas qualidades e consiga lidar com suas imperfeições, naturais estas de todo e qualquer ser humano.
tremendamente o seu ego, inferiorizando-o ou superestimando a si mesmo.
Desta última consequência surge a egolatria, que não significa somente pensar em si de uma forma mais forte e elevada, de amar-se demais. O ególatra pensa tanto em si mesmo que acaba por se idolatrar, entrando em um labirinto de espelhos no qual apenas se enxerga e do qual não consegue escapar.
Desta última consequência surge a egolatria, que não significa somente pensar em si de uma forma mais forte e elevada, de amar-se demais.
O ególatra pensa tanto em si mesmo que acaba por se idolatrar, entrando em um labirinto de espelhos no qual apenas nos enxergamos e do qual não conseguimos escapar.
Também é reconhecida a sua importância na construção e manutenção dos relacionamentos, permitindo uma convivência saudável e edificadora, seja na esfera amorosa ou profissional.
Vemos, então, que a autoestima é essencial à realização humana e se aplica tanto às necessidades pessoais quanto profissionais. Ou seja, faz parte do processo de motivação de cada um de nós.
Mas, como tudo em exagero, os excessos de autoestima, tanto para baixo quanto para cima, podem levar o indivíduo a ter percepções erradas sobre a sua personalidade, afetando
Recentemente fomos brindados com uma taxação sobre a importação de produtos da Ilha de Vera Cruz por um reino outrora “defensor dos oprimidos”, sob as justificativas de que o rei estaria tomando tal atitude porque ele poderia fazê-lo, simples assim, e para preservar seu amigo tão ególatra quanto, das ditas “injustiças” que estariam que estariam sendo praticadas por aquela sociedade livre e soberana contra seu suposto amigo.
Esse amigo está com o ego infladíssimo com tal deferência. Não só ele, mas toda sua família.
Mas, cá entre nós, ele não percebe que é apenas boi de piranha nessa história. Os verdadeiros motivadores de toda essa movimentação são os donos das poderosas indústrias da tecnologia do vapor, com seus trens super-rápidos, onde as pessoas maravilhadas com essa novidade, veem o mundo passar rapidamente à sua frente, mas não conseguem, como seu amigo servo, enxergar os detalhes.
* Wilson Coelho é especialista em Políticas públicas de Saúde pela UNB, e Informática em Saúde pelo IEP-HSL.
Morre Ozzy Osbourne, lenda do heavy metal, aos 76 anos
Por PH Paiva
Fonte Agência Brasil
Alenda do rock, o ícone do heavy metal que a essa altura parecia imortal para muitos, finalmente fechou os olhos pela última vez. Ozzy Osbourne faleceu nesta terça-feira (22) aos 76 anos, vítima de Parkinson. Em comunicado, a família confirmou a morte do Príncipe das Trevas.
“É com mais tristeza do que meras palavras podem expressar que comunicamos que nosso amado Ozzy Osbourne faleceu esta manhã. Ele estava com sua família e cercado de amor”, afirmou a nota divulgada pela família.
No dia 5 de julho, há apenas duas semanas, o Black Sab-
bath se aposentava oficialmente, em um dia de música pesada de homenagens ao titã do heavy metal.
Diversas bandas, como Metallica, Guns N’ Roses, Pantera, Slayer e Gojira, subiram ao palco para homenagear o Sabbath para uma plateia de 45 mil pessoas no estádio em Birmingham (Inglaterra) e para cerca de 150 mil pessoas que assistiam pela internet.
Ao final, o quarteto liderado por Ozzy subiu ao palco pela última vez.
Ozzy não tinha mais a vitalidade e energia que sempre apresentou aos fãs em cada show. Sentado em um belo trono preto colocado no centro do palco, ele cantou quatro clássicos da banda que, para muitos, inventou o heavy metal.
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Agarrado ao pedestal do microfone enquanto buscava demonstrar uma firmeza que já lhe faltava, Ozzy disparou War Pigs, N.I.B, Iron Man e Paranoid. Essas foram as músicas escolhidas para encerrar um dos capítulos mais longevos e vitoriosos da história do rock. Dezessete dias depois, Ozzy faleceria.
Ícone do rock… e do pop
Ozzy surgiu para o mundo com o Black Sabbath no disco homônimo, de 1969. Trazendo uma estética soturna, a banda moldou o estilo que seria conhecido como heavy metal anos depois.
Sua voz não era uma unanimidade, mas combinava com perfeição com o que traziam a guitarra de Tony Iommi, o baixo de Geezer Butler e a bateria de Bill Ward. Toneladas de bandas que viriam nas décadas seguintes seriam influenciadas diretamente por esse quarteto.
Após oito discos, Ozzy deixa a banda e se lança em carreira solo. E o mundo descobriu que existia vida após o Black Sabbath. Seu disco de estreia na empreitada solo, Blizzard Of Ozz, empilha clássicos um atrás do outro. Crazy Train, Mr. Crowley e Goodbye do Romance escancaram as portas da indústria para o ex-Sabbath. A partir daí, Ozzy se tornou eterno.
Foram 13 discos na carreira solo. Ainda teve tempo, em 2013, de gravar um disco de músicas inéditas com o Black Sabbath, intitulado 13, e sair em turnê com os velhos parceiros.
Carregava fama de mau, de um sujeito mais próximo do inferno do que do céu. Mas após cada show, se despedia de sua plateia com um “Deus aben-
CULTURA
çoe vocês todos!”.
Virou ícone pop, com um reality show que colocava o público dentro de sua casa, no sofá de sua sala com sua família.
Virou astro de cinema, com participação em 11 filmes.
Arrancou a cabeça de um morcego no palco achando que era de brinquedo. Tomou vacina contra raiva, tomou coisas que poucos teriam coragem.
Ozzy viveu cada minuto dos seus 76 anos como se fosse o último. Um dia, inevitavelmente, teria que ser.
Casamento de R$ 40 milhões da filha de Steve Jobs tem Elton John, tapetes persas e muitos jatinhos
Por: Ana Luíza Silva
Fonte: exame
Ruas bloqueadas, segurança reforçada, helicópteros sobrevoando a área. O motivo? O casamento de Eve Jobs, filha caçula de Steve Jobs, com o cavaleiro olímpico britânico Harry Charles.
Este é um trecho original publicado em Exame.com. Leia a matéria completa em https://exame.com/pop/casamento-de-r-40-milhoes-da-filha-de-steve-jobs-tem-elton-john-tapetes-persas-e-muitos-jatinhos/?utm_source=copiaecola&utm_medium=compartilhamento
A grande atração da noite será Elton John, com cachê estimado em R$ 7,5 milhões.
Uma cerimônia digna da realeza britânica — e da elite do Vale do Silício
A escolha do local já diz muito sobre a grand
Este é um trecho original publicado em Exame.com. Leia a matéria completa em https://exame.com/pop/casamento-de-r-40-milhoes-da-filha-de-steve-jobs-tem-elton-john-tapetes-persas-e-muitos-jatinhos/?utm_source=copiaecola&utm_medium=compartilhamento
Helicópteros, jatinhos e hospedagem em hotéis de luxo com diárias de até R$ 5 mil
O casamento de Eve e Harry não se limita à cerimônia na igreja. É um evento de quatro dias que envolve toda a região.
Este é um trecho original publicado em Exame.com. Leia a matéria completa em https://exame.com/pop/ casamento-de-r-40-milhoes-da-filha-de-steve-jobs-tem-elton-john-tapetes-persas-e-muitos-jatinhos/?utm_ source=copiaecola&utm_medium=compartilhamento
Elton John será a atração principal, com cachê de R$ 7,5 milhões
A grande atração musical do casamento será Sir Elton John. De acordo com a imprensa britânica, o cantor aceitou fazer uma apresentação
Este é um trecho original publicado em Exame.com. Leia a matéria completa em https://exame.com/pop/ casamento-de-r-40-milhoes-da-filha-de-steve-jobs-tem-elton-john-tapetes-persas-e-muitos-jatinhos/?utm_ source=copiaecola&utm_medium=compartilhamento
Quem são Eve Jobs e Harry Charles: o casal que uniu o Vale do Silício ao mundo equestre britânico Eve Jobs, 27 anos, é modelo, amazona e formada em ciência, tecnologia e sociedade pela Universidade de
Este é um trecho original publicado em Exame.com. Leia a matéria completa em https://exame.com/pop/ casamento-de-r-40-milhoes-da-filha-de-steve-jobs-tem-elton-john-tapetes-persas-e-muitos-jatinhos/?utm_ source=copiaecola&utm_medium=compartilhamento
Mesmo com fortuna bilionária, Eve não deve herdar o patrimônio de Steve Jobs
Apesar de ser filha de um dos maiores ícones da história da tecnologia, Eve Jobs não deve herdar a fortuna de Steve Jobs. Q
Este é um trecho original publicado em Exame.com. Leia a matéria completa em https://exame.com/pop/casamento-de-r-40-milhoes-da-filha-de-steve-jobs-tem-elton-john-tapetes-persas-e-muitos-jatinhos/?utm_source=copiaecola&utm_medium=compartilhamento
Naturatins realiza emissão de licença de manejo do capim-dourado e do buriti até 31 de julho
Por PH Paiva Fonte Agência Tocantins
OInstituto Natureza do Tocantins (Naturatins) realiza, até o dia 31 de julho, o processo de emissão ou revalidação das licenças para coleta, manejo e transporte do capim-dourado e do buriti. A medida visa garantir a preservação dessas espécies vegetais, assegurar o uso sustentável dos recursos naturais e proteger as veredas e os campos úmidos onde elas ocorrem.
O processo é voltado para artesãos e associações, devendo ser realizado de forma virtual, por meio do Sistema Integrado de Gestão Ambiental (Sigam). Pelo portal, os interessados devem encaminhar a documentação exigida. Os procedimentos contribuem com as ações de fiscalização do Naturatins e estão regulamentados pela Lei estadual n� 3.594/2019 e pela Instrução Normativa do Naturatins n� 03/2023.
A diretora de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Naturatins, Perla Ribeiro, explica que o documento de autorização para coleta e transporte do capim-dourado e do buriti tem validade de cinco anos, mas deve ser revalidado anualmente. “Em caso de descumprimento dessa norma e havendo autuação por coleta, manejo ou transporte irregular, a pessoa poderá ser punida com advertência, multa, apreensão do material e restrição de direitos. Isso inclui a suspensão da autorização por dois anos e a proibição de solicitar novo documento pelo prazo de dois a quatro anos”, ressalta.
A diretora reforça a importância da emissão da licença para conservação e preservação do capim-dourado e do buriti. “A etapa de verificação das licenças é a forma como o Naturatins atua na fiscalização e coíbe a coleta, o manejo e o transporte ilegais, inclusive a biopirataria. Os beneficiários da licença são acompanhados por orientações para executarem a forma correta da coleta dessas espécies, para que todo o processo seja realizado de forma sustentável”, salienta.
A emissão deve ser feita para pessoas físicas residentes no Tocantins, que se enquadrem como extrativistas e/ou artesãos vinculados a associações ou cooperativas que tenham a atividade de artesanato prevista em seus estatutos. Também podem solicitar o documento os agricultores familiares que desenvolvam essas atividades em pequenas propriedades ou posses rurais familiares.
Sigam
Para emitir a licença de coleta, manejo e transporte do capim-dourado e do buriti, é necessário encaminhar ao Naturatins, por meio do Sigam, documentos como requerimento padrão do órgão ambiental, contendo dados pessoais, endereço, área de coleta/área de atuação; cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF); cópia do Registro Geral (RG); comprovante de endereço ou declaração de endereço; carta de anuência (termo de acordo) do proprietário do imóvel em caso de coleta e/ou manejo em propriedades particulares de terceiros; Termo de Compromisso celebrado em caso de coleta e/ou manejo entre a Unidade de Conservação (UC) e as comunidades tradicionais em áreas públicas e privadas.
Para a emissão da licença por meio de associação, os interessados deverão encaminhar os seguintes documentos: requerimento padrão do Naturatins, contendo os dados da associação, endereço, área de coleta/área de atuação da associação; cópia da Inscrição do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); comprovante de endereço da associação; lista atualizada de todos os artesãos solicitantes enquadrados conforme o disposto no parágrafo único do artigo 12 da Lei no 3.594, de 18 de dezembro de 2019; cópia do CPF de cada associado; cópia do RG de cada associado; termo de compromisso celebrado em caso de coleta e/ou manejo entre a Unidade de Conservação e as comunidades tradicionais em áreas públicas e privadas; carta de anuência (termo de acordo) do proprietário do imóvel em caso de coleta e/ou manejo em propriedades particulares de terceiros.
Juiz de Gurupi é afastado por 140 dias após suspeita de favorecimento de partes em processo
Por PH Paiva Fonte G1
Ojuiz Adriano Morelli, titular da 1o Vara Cível e de Recuperações Judiciais da Comarca de Gurupi, sul do estado, foi afastado do cargo pelo prazo de 140 dias por suspeita de favorecer partes em um processo que atuou. A decisão do pleno do Tribunal de Justiça (TJ-TO) foi assinada pela presidente Maysa Vendramini Rosa, e publicada no Diário da Justiça desta segunda-feira (21).
Conforme a portaria que determina o afastamento e apuração do caso, o juiz não teria obedecido decisão colegiada proferida pela instância superior e documentos apontam favorecimento de partes específicas. Não foram divulgados detalhes sobre o favorecimento.
Em nota enviada ao g1, o juiz Adriano Morelli explicou que está respondendo ao processo administrativo por sentença proferida em 2023 e que a situação não ‘guarda relação com qualquer outra ação que tramita pela vara a meu cargo’, e que as acusações não procedem. Ele ressaltou que houve uma ‘divergência jurídica’ entre a decisão que tomou e o que a Câmara que apreciou o recurso decidiu. Também pontuou que o afastamento se trata de um equívoco e que ‘isso em breve será reparado’ (veja posicionamento na íntegra no fim da reportagem).
A portaria que determinou o afastamento do magistrado citou ainda que já houve a celebração de um termo de ajustamento de conduta (TAC) e que o juiz se comprometeu a adotar ‘conduta compatível com os deveres funcionais da magistratura’. Mas que
mesmo assim ‘voltou a incidir em práticas que desbordam dos limites legais da atividade jurisdicional’.
Um processo administrativo foi instaurado junto com o afastamento de 140 dias, tempo em que os fatos serão apurados pela Corregedoria Geral de Justiça. A decisão do colegiado foi proferida pelo Colendo Tribunal Pleno, na 12o Sessão Ordinária Administrativa Presencial por Videoconferência, realizada no dia 17 de julho.
Íntegra do posicionamento do juiz
O que posso adiantar, é que estou respondendo a um processo admistrativo onde sou acusado de desobedecer ordens do TJTO em um caso específico em que proferi sentença no ano de 2023.
O fato ocorreu em um processo específico e não guarda relação com qualquer outra ação que tramita pela vara a meu cargo. O que posso adiantar até agora, é que as acusações não procedem.
O que houve foi uma divergência jurídica entre o que eu decidi e o que a câmara que apreciou o recurso decidiu.
Não há infração disciplinar. A decisão estava sujeita a recurso. Não houve prejuízo a ninguém.
Faz parte da prerrogativa do Magistrado decidir conforme seu entendimento e não é cabível procedimento disciplinar motivado por decisão que está sujeita a recursos judiciais como foi o caso.
Penso que haja um equívoco na decisão que me afastou e que isso em breve será reparado.
Vencedor do prêmio Nobel publica artigo com elogios ao PIX brasileiro
Por PH Paiva
Fonte Agência Brasil
Oeconomista estadunidense e vencedor do Nobel de Economia de 2008, Paul Krugman, publicou nesta terça-feira (22) artigo no site Substack no qual elogia o sistema de pagamento brasileiro PIX. Com o título O Brasil inventou o futuro do dinheiro? E será que chegará para os EUA?, Krugman aponta as resistências nos Estados Unidos à adoção de um sistema semelhante ao brasileiro e conta o sucesso que o PIX faz no Brasil.
O texto foi divulgado num momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o PIX afirmando que o modo eletrônico de pagamento prejudica empresas norte-americanas financeiras de recebimento.
Krugman, ao falar sobre as vantagens do PIX, ressalta que o Parlamento dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei impedindo que o Federal Reserve (banco central dos EUA) crie moeda digital, de certo modo, análoga ao sistema brasileiro. O laureado economista ainda faz uma provocação, citando que o Brasil seria diferente dos Estados Unidos no que diz respeito às instituições e às questões de política eco-
nômica: “A maioria das pessoas provavelmente não considera o Brasil um líder em inovação financeira. Mas a economia política do Brasil é claramente muito diferente da nossa — por exemplo, eles realmente levam ex-presidentes que tentam anular eleições a julgamento. E os grupos de interesse cujo poder, pelo menos por enquanto, torna impossível uma moeda digital nos EUA parecem ter muito menos influência lá”. Krugman ressalta que o PIX brasileiro tem baixo custo, liquida operações em três segundos, em média, “contra dois dias para cartões de débito e 28 dias para cartões de crédito”. E também que o custo de uma transação de pagamento pelo sistema brasileiro para empresas e comerciantes é de 0,33% do valor da transação contra 1,13% para cartões de débito e 2,34% para os de crédito.
O artigo também cita a aceitação que o PIX teve por parte dos brasileiros, utilizado por 90% da população, e finaliza: “outras nações podem aprender com o sucesso do Brasil no desenvolvimento de um sistema de pagamento digital. Mas os EUA provavelmente permanecerão presos a uma combinação de interesses pessoais e fantasias com criptomoedas”.
Movimento nos aeroportos brasileiros cresce 10% em 2025
Por PH Paiva Fonte Agência Brasil
Aaviação comercial brasileira bateu recorde no primeiro semestre de 2025. Nos primeiros seis meses deste ano, 61,8 milhões de passageiros viajaram em voos domésticos e internacionais.
A movimentação nos aeroportos cresceu 10% na comparação com o mesmo período do último ano.
De janeiro a junho deste ano, foram 13,8 milhões de turistas em voos internacionais, alta de 15,3%. Em voos nacionais, o crescimento foi de 8,6%, com movimentação superior a 40 milhões de pessoas.
“Estamos vivendo o melhor período da nossa aviação civil e os números comprovam isso. Se mantivermos esse ritmo no segundo semestre deste ano, vamos fechar 2025 com o melhor resultado da história. Isso significa um ganho expressivo não apenas para o nosso setor, mas para todos. Quando a aviação vai bem, o turismo vai bem, assim como a parte hoteleira e, principalmente, a nossa economia”, afirmou, em nota, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
De acordo com levantamento do ministério, com base no Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), entre os 10 maiores aeroportos do país com maior movimentação, o melhor desempenho foi observado no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, que passou de 6,5 milhões de passageiros para 8,2 milhões de viajantes em 2025, crescimento superior a 26%.
Com 6,2 milhões de passageiros transportados, o Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte, também teve destaque no semestre, com alta de quase 15%. O maior terminal do país, o de Guarulhos, em São Paulo, cresceu 8% nos seis primeiros meses do ano, com quase 22 milhões de viajantes.
Embora tenha perdido uma posição no ranking dos mais movimentados, o Aeroporto de Brasília apresentou alta de 7,6% período, com movimentação superior a 7,5 milhões de pessoas, melhor resultado desde 2019.
Segundo o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, a perspectiva é positiva para os próximos meses diante dos investimentos públicos na infraestrutura de aeroportos e apoio institucional a companhias aéreas.
EUA revogam visto de Moraes, familiares e “aliados na Corte”
Por Rócio Barreto
Fonte Agência Brasil
Osecretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou nesta sexta-feira (18) que determinou a revogação dos vistos do ministro Alexandre de Moraes, seus familiares e “aliados na Corte”.
O anúncio não deixa claro quais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) devem ser atingidos.
A medida foi anunciada horas após o ex-presidente Jair Bolsonaro ser alvo de uma operação da Policia Federal (PF), que realizou buscas e apreensões e determinou a utilização de tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno entre 19h e 6h.
“A política de caça às bruxas de Alexandre de Moraes contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura que viola os direitos dos brasileiros e também atinge os americanos. Ordenei a revogação dos vistos de Moraes,
seus aliados na corte, e seus familiares, de forma imediata”, declarou.
Medidas cautelares
As medidas cautelares foram determinadas no inquérito no qual o filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, deputado federal, é investigado pela sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo e tentar barrar o andamento da ação penal sobre a trama golpista.
Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. A licença termina no próximo domingo (20).
Renata Dourado*
O Legado de Preta Gil
Amorte da artista Preta Gil comoveu o país.
O assunto invadiu as redes sociais.
Durante quatro horas, fãs se aglomeraram para dar o último adeus, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Vários amigos e artistas também compareceram, muito emocionados.
A filha de Gilberto Gil descobriu um câncer no intestino em janeiro de 2023.
Desde então, começou uma luta intensa e dolorosa contra a doença.
No primeiro momento, o tratamento deu certo.
Mas, tempos depois, o câncer voltou em forma de metástase, atingindo outros órgãos.
Preta sempre foi conhecida pela alegria, autenticidade, coragem e vontade de viver.
Mostrou que não precisamos seguir os “padrões” impostos, para nos amar.
O segredo é nos aceitar tal qual somos.
Ter coragem para bancar a própria realidade, sem entrar em uma batalha interna para agradar ninguém. Teorias difíceis de colocar em prática.
E desta forma, conseguiu conquistar não só uma legião de fãs, mas, de amigos fiéis.
Amigos que a ajudaram a superar a dor de ser traída pelo marido, no momento em que mais precisava.
Foi mais do que uma traição. Foi uma deslealdade aliada à crueldade.
Ninguém é obrigado a permanecer ao lado de quem quer que seja, se não houver mais amor ou compatibilidade. Mas, há uma obrigação moral, ainda que implícita, de sermos honestos e verdadeiros, conosco e com quem está ao nosso lado.
O Brasil a abraçou. E acompanhou o tratamento, as mudanças, a fraqueza do corpo se manifestando.
O país também torceu e acreditou na improvável cura, diante do quadro gravíssimo.
Principalmente, vendo aquela mulher buscando todos os recursos para permanecer viva.
Quando as chances de tratamento no Brasil se esgotaram, ela não aceitou o “não”.
Foi em busca de algo para se segurar: encontrou em um tratamento experimental nos EUA.
Com a mudança, ficou ainda mais nítida a relação com os amigos.
Alguns largaram tudo para ficar ao lado dela.
Outros, remanejavam a agenda para visitá-la, apesar da distância.
Vimos o poder do amor se manifestando.
E nós, que não a conhecemos, ficamos a nos perguntar: Que magnetismo essa mulher tem para atrair tanta gente, de forma tão apaixonada? Sim, porque quem a conheceu, não simplesmente gostava da Preta, era apaixonado pela Preta. Por essa mulher, negra, bissexual que demonstrava ser tão livre e estar tão à frente do seu tempo.
Ninguém é obrigado a permanecer ao lado de quem quer que seja, se não houver mais amor ou compatibilidade. Mas, há uma obrigação moral, ainda que implícita, de sermos honestos e verdadeiros, conosco e com quem está ao nosso lado.
E a grande mágoa foi descobrir que o então companheiro a traía com uma amiga.
E, talvez, o pior: não estava por perto quando as dores e incertezas, causadas pela doença, surgiam.
Nas redes, o público não poupou mensagens de força e de esperança.
Ela lutou. Foi guerreira. E deixou um legado, que ainda não conseguimos mensurar.
Preta fez história e nos ajudou na nossa própria.
Preta Vive. Viva Preta.
* Renata Dourado é psicanalista e jornalista. Trabalha na TV Bandeirantes há mais de 15 anos. Apresenta o Band Cidade Segunda Edição, jornal local, que vai ao ar, ao vivo, de Segunda a Sexta, às 18h50. Também apresenta o Band Entrevista, que vai ao ar, aos sábados.
Brasil, Chile, Colômbia, Uruguai e Espanha defendem democracia
Por Rócio Barreto
Fonte Agência Brasil
Em nota conjunta, os países que participaram da reunião de alto nível Democracia Sempre – Chile, Colômbia, Espanha, Brasil e Uruguai – defenderam o compromisso com a defesa da democracia e do multilateralismo.
O encontro ocorreu em Santiago do Chile, nesta segunda-feira (21), com a presença dos presidentes do Chile, Gabriel Boric; da Colômbia, Gustavo Petro; Espanha, Pedro Sánchez; do Uruguai, Yamandú Orsi; e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
“Acreditamos que é um imperativo ético e político promover uma estratégia comum para enfrentar fenômenos globais como o aumento da desigualdade, a desinformação, os desafios colocados pelas tecnologias digitais e pela inteligência artificial”, acrescenta o texto.
O documento afirma ainda que os países veem como necessário o impulsionamento de uma reforma do sistema
de governança internacional, em especial das Nações Unidas (ONU), “que recupere sua capacidade de ação e legitimidade diante dos grandes desafios globais. Isso implica avançar para uma representação mais justa e eficaz, superar os bloqueios derivados do uso do veto e estabelecer mecanismos reais de cumprimento e prestação de contas”.
Os países reafirmam o compromisso com a paz, o respeito ao direito internacional e ao direito internacional humanitário. “Fazemos um apelo urgente por um cessar-fogo em Gaza e exigimos o acesso pleno, seguro e sem restrições de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, conforme os princípios do direito humanitário, sob a coordenação das Nações Unidas”.
Entre as iniciativas acordadas entre os países participantes, o documento cita a colaboração internacional para garantir transparência dos algoritmos e na gestão de dados no ambiente digital, bem como uma cooperação técnica para uma governança digital democrática, e o reforço à Iniciativa Global das Nações Unidas (ONU) pela Integridade da Informação sobre a Mudança Climática.
Tarifaço de Trump: EUA anunciam acordo comercial com União Europeia, com tarifas de 15%
Por: Rócio Barreto
Fonte: g1
Opresidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste domingo (27) um acordo comercial com a União Europeia.
Os produtos europeus passarão a ser taxados em 15%, e não mais em 30%, como havia sido anunciado. A nova tarifa também se aplica a automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos. Já o aço e o alumínio seguem com sobretaxa de 50%.
Trump se reuniu com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na Escócia. Segundo ele, a UE também investirá US$ 600 bilhões nos EUA e firmará acordos para compra de energia e equipamentos militares norte-americanos.
O acordo com a União Europeia é o maior já feito”, comemorou Trump.
A presidente da Comissão Europeia destacou que o acordo abrange todos os setores e contribuirá para reequilibrar o comércio entre EUA e o bloco econômico.
O acordo de hoje cria certeza em tempos incertos, proporciona estabilidade e previsibilidade”, afirmou von der Leyen.
Também foi acordada tarifa zero a zero para produtos estratégicos, como aeronaves e peças, determinados produtos químicos e medicamentos genéricos. O setor de bebidas alcoólicas, no entanto, ficou de fora da decisão.
Os termos do acordo ainda precisam ser aprovados pelos 27 Estados-membros da União Europeia, que têm reunião marcada para este domingo.
Em 2024, o déficit comercial dos EUA em relação à UE atingiu US$ 235 bilhões. A UE argumenta que os EUA têm superávit em serviços, o que compensaria parcialmente esse desequilíbrio.
Negociações durante a semana
Com a proximidade do prazo final de 1o de agosto para a retomada das tarifas sobre produtos importados, os EUA haviam firmado poucos acordos comerciais. Nas últimas semanas, Trump anunciou tratados com Reino Unido, Indonésia, Filipinas, Vietnã e, o mais relevante, com o Japão.
Com os japoneses, o acerto prevê investimentos de US$ 550 bilhões e a aplicação de “tarifas recíprocas” de 15% — abaixo dos 25% anunciados por Trump no início do mês.
Além da cifra de US$ 600 bilhões ser ainda maior, o acordo com a União Europeia representa um avanço significativo na política tarifária, pois inclui automaticamente os 27 países do bloco na lista de parceiros comerciais.
Em 12 de julho, Trump havia ameaçado impor uma tarifa de 30% sobre as importações da UE. Ele apontava barreiras às exportações americanas de automóveis e produtos agrícolas, e afirmou que o mercado europeu é “muito fechado”.
Von der Leyen assegurou que qualquer acordo seria pautado “na justiça e no reequilíbrio” e descreveu Trump como um “negociador duro”. A UE havia preparado tarifas de retaliação sobre 93 bilhões de euros (US$ 109 bilhões) em produtos dos EUA, caso o acordo não fosse firmado.
Alguns Estados-membros pressionaram, inclusive, para que o bloco utilizasse seu instrumento comercial mais poderoso — o mecanismo anti-coerção — para atingir os serviços dos EUA.
Outros países
Antes do encontro com a UE, Trump afirmou que os EUA estão próximos de um acordo com a China. Segundo o jornal chinês “South China Morning Post”, a expectativa é que os dois países estendam a trégua tarifária por mais 90 dias.
Trump também confirmou uma declaração feita anteriormente pelo secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e garantiu que as tarifas ainda não negociadas entrarão em vigor em 1o de agosto.
Brasil ignorado
Por decisão de Trump, o Brasil estará sujeito a uma tarifa de 50% a partir de 1o de agosto. Como mostrou o g1 neste
sábado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se queixou nesta semana da falta de disposição do presidente Donald Trump para negociar.
Especialistas afirmam que os canais de comunicação entre Brasil e EUA, de fato, não são eficazes — o que mantém as negociações travadas. Para eles, um dos grandes obstáculos é a política comercial americana, que tem sido moldada por um forte viés geopolítico sob Trump.
Na prática, as decisões tarifárias partem diretamente da cúpula da gestão do republicano, ofuscando, por exemplo, as equipes técnicas da diplomacia e do Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR, na sigla em inglês) — tornando a negociação ainda mais difícil.
Além disso, há outros interesses envolvidos, como a disputa por influência com a China na América do Sul, afirma o coordenador do Grupo de Análise de Estratégia Internacional da USP, Alberto Pfeifer. Nesta semana, também veio à tona o interesse dos EUA nas terras raras brasileiras.
Por José Gurgel
OCaixa Preta tem um sexto sentido muito aguçado, foi ele que me avisou sobre o palhaço que assumiu a presidência lá nos states, as idiotices começaram no dia da posse.
Segundo o velho Caixa, quando aquele bufão, muito maquiado entrou na arena do grande circo Capitólio pra tomar posse como presidente americano, vi logo que estávamos diante de um grande e trágico espetáculo circense que expôs de vez a burrice de um povo.
Nada mais era que início de um fim melancólico de uma lenda no mundo, o suposto poderio americano.
Hoje sofrendo uma derrocada sem precedentes, com todas as bravatas sendo enterradas de vez, pois o grande bufão entronado apressará à triunfal chegada ao fundo do poço.
Com essa entronização da imbecilidade atual as asneiras terão o respaldo que merecem, um país que por algum tempo fez e aconteceu, hoje lamentavelmente faz parte de piadas com o histrionismo desse bufão imbecil.
Aqui também, não podemos nos queixar pois uma cambada de imbecis tomou conta das redes sociais e danam o pau a espalhar que essa quadrilha, liderada por esse milico fracassado, um boçal que só fala asneiras seja o supra sumo da política, na verdade politicalha que tomou conta do país desde a eleição desse inútil.
Sem respeitar a constituição em vigor, teve a audácia de bolar um golpe contra o país, esse inútil quase levou o país em que vivemos ao buraco, representada por uma ditadura de idiotas, achando-se talvez a tábua de salvação.
Mas essa República de Bananas talvez não mereça desgraça maior, quem
O Bufão
sabe o povo crie vergonha na cara e não se deixe ser guiado como um rebanho de vacas de presépio.
Acorda povinho Bundão!!
Um Estudo Sobre Ressacas
Parece até um ritual, estou novamente frente ao computador tentando escrever o artigo, nada de celular ou outra coisa que me preocupa.
Aliás, a única coisa que me preocupa são os telefonemas do Caixa Preta, sempre querendo ir ao Porcão.
Da última vez que nos encontramos, ele veio falar das ressacas, das grandes ressacas, aquela que sempre nos lembrava que nenhum prazer ficará sem o devido castigo, onde cada porre era um desafio às leis do universo.
Lembrava-se sempre das náuseas, azia, dores de cabeça, aquele festival de mal estar onde o mundo parecia que ia acabar, mas continuava lá pra lembrar que o buraco é mais embaixo.
Quem já tomou cuba libre sabe do que falo, pois graças ao nosso forte desejo de autopreservação conseguimos sobreviver, apesar do porre de cuba libre nos arrasar.
Estou citando isso como exemplo, quando chegava a tontura eu sentia um estranho desejo de morte, onde jurávamos que nunca mais ia beber.
Mas esse nunca mais sempre durava pouco, pois no sábado que demorava tanto a chegar que parecia uma eternidade, enfiávamos o pé na jaca.
Tudo era tentado pra curar a ressaca, eu sempre tentava evitar a ressaca, sempre tomava um Alka-Seltzer com duas aspirinas antes de dormir, mas como eu chegava pra lá de Bagdá, dissolvia as aspirinas num copo de água, engolia o Alka-Seltzer e ia borbulhando pra cama, quando conseguia encontrar a cama.
Não consigo entender muito o que o cuba libre fez no meu organismo, pois até hoje quando vejo uma garrafa de Ron Montila, estranhamente os dedos dos meus pés encolhem.
Quase me engasguei de tanto rir de mais essa cretinice contada pelo velho Caixa.
Engolindo o Choro
Teve uma época que eu odiava a Segunda-Feira, estranhamente hoje odeio a semana inteira.
Mas vamos começar o mês de Julho, mais relaxado,pois com o meu amigo Caixa Preta não tem conversa, quando não gosta reclama logo, não deixa nada passar em branco. Quando me encontro com ele, sei que vou ouvir casos que costumam acontecer por aqui, sempre me diverte muito, passo para minhas crônicas imediatamente pois são fatos divertidos, desses que acabam
TIJOLADAS DO CAIXA
com o mau humor de qualquer um, basta conversar com os leitores da coluna.
Tem dias que a gente amanhece aborrecido com os acontecimentos no mundo, muitas vezes somos pegos pensando em como esse mundo é estranho deixando-nos, pobres mortais, indignados com o que acontece por aí.
Falo hoje do que acontece lá no Congresso, dá nojo até tocar nesse assunto, mas sinceramente me dá uma tristeza danada quando vejo pessoas que vivem a
reclamar das desigualdades, das injustiças e da vida dura por conta desses malfeitores engravatados, que vivem nessa politicalha exacerbada em nosso país, mas que na primeira oportunidade se manifestam da pior forma possível,, mostrando que estão no mesmo ralo de degradação desses mesmos políticos.
“Deus é um cara gozador, adora brincadeira”...Tirada de uma música do nosso cancioneiro, nunca uma frase fez tanto sentido, pois numa hora que vemos tanta nulidade crescer, será que isso tá certo?
Fica no ar a pergunta. Mas apesar da revolta temos que nos conformar com as voltas que o mundo dá, fazer o que?
A crise moral e ética que passa o nosso país é algo preocupante, mas só nós temos o poder e força para mudar, não adianta esperar por milagres, a vida não é um conto de fadas.
Na hora de votar, aprendam a escolher melhor, não acreditem em promessas vãs, não fiquem procurando salvadores da pátria, pois esse tipo é o que mais aparece em épocas de crise, basta ver o tanto de inúteis querendo voltar, muitos já estiveram aqui e nada fizeram, a não ser atolar cada vez mais o país e o DF.
Depois não adianta reclamar,é engolir o choro e aguentar.
Avanços da Ciência
Estava pensando, até admiro todo avanço da humanidade em prol de uma vida melhor, o meu amigo Caixa Preta me deu a dimensão exata disso.
Com aquele ar professoral, o cabra desfiou essa pérola que me deixou pensativo, pois segundo o cabra a coisa é mais ou menos assim: Bebê reborn, in-
teligência artificial, robô inteligente, carro que anda sem motorista, foguete que dá ré e outras modernidades estão atrapalhando a nossa vida e a dele.
Irritado, ele disse que tudo isso pra gente chegar numa festa junina, não ter um bolo de milho emagrecedor, uma canjica queima gordura, um pastel ou mesmo um cuscuz seca barriga, parece até que a ciência perdeu o foco.
Estamos precisando na verdade é que esses cientistas trabalhem mais, pra encontrar a solução desses antigos problemas.
O mesmo ele fala dessa turma de políticos inúteis, dando uma explicação muito simples mas verdadeira, de acordo com o cabra, um político quando é eleito, ele ganha um mandato pra defender o povo e não um passaporte pra roubar e fazer merdas impunemente, a população tem que passar a entender isso.
O cabra estava afiado, sem perder tempo foi soltando as pérolas, pois do jeito que estavam projetando tudo para esse ano, desgraça pouca é bobagem.
Logo estaremos como no descobrimento...Todo mundo de tanga!
O velho Caixa estava atacado, fiquei meio longe dele, pois não queria ser mordido, não tinha certeza se a vacina anti rábica na cidade estava disponível.
Apesar de contrariado tive que concordar com o velho Caixa, pois acabara de sintetizar o sentimento de quase todos em relação ao ano que estamos passando, parece que estamos no olho de um furacão, o dia a dia está assustador.
Sem querer gritei : Eu quero mamãe!
Seleção brasileira de basquete é convocada para a Copa América
Por PH Paiva Fonte Agência Brasil
Otécnico Aleksandar Petrovic realizou nesta segunda-feira (21) a convocação da seleção masculina de basquete para a AmeriCup, a Copa América da modalidade, que será disputada entre 22 e 31 de agosto em Manágua, na Nicarágua.
Foram chamados 16 atletas para treinamentos em Guarapari (ES). Doze seguirão para a competição.
A lista divulgada pelo treinador croata tem sete jogadores que representaram o Brasil na Olimpíada de Paris, na França, em 2024: os armadores Vítor Benite e Georginho, os alas Yago Matheus, Bruno Caboclo, Léo Meindl e Lucas Dias; e o ala-pivô Mãozinha.
Os demais convocados foram os armadores Caio Pacheco e Alexey, os alas-armadores Reynan e Kevin Crescenzi, os alas Gui Deodato e Mathias, o ala-pivô Tim Soares e os pivôs Márcio e Ruan.
Sete dos 16 convocados atuam no Brasil. O Flamengo é o time com mais jogadores: três (Alexey, Gui Deodato e Ruan). Também aparecem Sesi Franca (Lucas Dias e Georginho), Brasília (Kevin Crescenzi) e Pinheiros (Reynan). Já a Espanha é a liga estrangeira mais representada, com três atletas na liga do país: Caio Pacheco (Coruña), Vítor Benite (Baloncesto Sevilla) e Léo Mendl (San Pablo Burgos).
O ala-armador Didi Louzada, recentemente contratado pelo Sunrockers Shibuya, do Japão; e o ala-pivô Gui Santos, que atua no Golden State Warriors,
da NBA (liga norte-americana, considerada a principal do mundo), são as ausências de mais destaque.
Segundo a Confederação Brasileira de Basquete (CBB), eles contataram a comissão técnica e pediram dispensa dos treinos e da AmeriCup por motivos pessoais.
A seleção se reúne em Guarapari a partir do próximo dia 3 de agosto e permanece na estrutura do Sesc Guarapari até dia 15.
Antes de ir à Nicarágua, a delegação disputa um torneio amistoso na Cidade do Panamá, entre os dias 17 e 19. A competição, de nome Copa Latina, consiste em um quadrangular que reúne, além dos anfitriões, as equipes de Brasil, Argentina e Uruguai. A ida para Manágua será no dia 20.
A AmeriCup masculina reúne 12 seleções, divididas em três chaves de quatro equipes. Os dois melhores se classificam para as quartas de final.
O Brasil está no Grupo A, com Estados Unidos, Uruguai e Bahamas. No Grupo B, estão Canadá, Porto Rico, Panamá e Por fim, no Grupo C, figuram Nicarágua, Argentina, República Dominicana e Colômbia.
A estreia brasileira na AmeriCup será no dia 23 de agosto, às 16h10 (horário de Brasília), contra o Uruguai. No dia seguinte, às 18h40, o confronto será com Bahamas. A participação na fase de grupos termina no dia 26, às 22h10, diante dos EUA.
O Brasil venceu quatro vezes a Copa América: 1984, 1988, 2005 e 2009. A seleção foi finalista na edição passada, realizada em Recife, mas perdeu a final para a Argentina.