Denúncia contra Bolsonaro influencia projeto da anistia no Congresso
Em “O Cara da Plebe”, Phillipe Seabra conta história do Rock de Brasília
Renda Fixa entra em foco com SELIC alta.
MinC anuncia investimento de R$ 6 mi em formação cultural de jovens 14
Tarifa Zero chegando no DF 16
Festival de Berlim: longa O Último Azul ganha
Urso de Prata 17
18
20
22
Câmara aprova pena para quem divulgar imagens de nudez geradas por IA
Andando para trás, literalmente!
Chile desbanca Argentina na preferência dos brasileiros
Bonito é destino acessível para todas as idades; veja dicas 24
Caminho dos Veadeiros passa a integrar Rede
Nacional de Trilhas 26
Governo abre consulta sobre plano para resíduos orgânicos urbanos 28
Tocantins se destaca na Marmomac Brazil 2025 com presença de rochas raras e cristais 29
Naturatins promove ações de conservação da
Bromelia braunii, espécie em risco no Cerrado
Prefeitura de Porto Nacional decreta uso de máscara em órgãos públicos, escolas e hospitais 31
Transpetro teve lucro de R$ 866 milhões em 2024
O que querem os homens?
Dengue: produção nacional e dose única são vantagens da nova vacina
36 Festival em Brasília celebra diversidade em clima de carnaval
38
39
40
Uma coisa leva à outra, que leva à outra, que não para mais, se você não der um basta nas pesquisas.
Dino aprova plano do Congresso e libera pagamento de emendas
Barroso pede manifestação de Zanin e Dino sobre pedidos de impedimento 41
Governo do Rio reforça programas para coibir violência contra mulheres 42
46
Quaest: veja intenção de voto para eleição de 2026 para o governo de 8 estados
DÁ NOJO!
Diretor Executivo
Paulo Henrique Barreto Paiva
Diretor Administrativo
Rócio Barreto
Chefe de Redação: Paulo Henrique Paiva
Colaboradores: Adriana Vasconcelos, Angela Beatriz, Ana Beatriz Barreto, José Gurgel, Humberto Alencar, Mila Ferreira, Renata Dourado, Paulo César e Wilson Coelho
Design Grafico: Alissom Lázaro
Redação: Adriana Vasconcelos
Fotografia: Ronaldo Barroso
Tiragem: 10.000 exemplares
Periodicidade: Mensal
Redação: Comentários sobre o conteúdo editorial, sugestões e criticas às matérias: revistaplanobbrasilia@gmail.com
Acesse o site da Revista Plano B e tenha acesso a todo o conteúdo na íntegra, inclusive a Revista Digital.
www.revistaplanob.com.br
Fevereiro / 2025
Ano 03 - Edição 25 - fevereiro 2025
Publicada em 27 de fevereiro de 2025
Não é permitida a reprodução parcial ou total das matérias sem prévia autorização dos editores.
A Revista Plano B não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.
ISSN 2966-0688
Nesta edição, tivemos a honra de conversar com o talentoso cantor, compositor e produtor musical, Philippe Seabra, um dos pilares da icônica banda Plebe Rude. Com uma carreira que atravessa várias décadas, Seabra é uma das figuras centrais da cena musical brasileira, especialmente no contexto do rock de Brasília. Durante nossa entrevista, ele compartilha detalhes sobre o lançamento recente de sua autobiografia, obra que mergulha não apenas em sua trajetória pessoal, mas também nas nuances do movimento que revolucionou a música nacional nos anos 80. Ao contar sua história, Philippe revela bastidores e episódios que marcaram a formação do rock de Brasília, movimento ao qual ele contribuiu de maneira decisiva, ajudando a moldar o som e a atitude de uma geração inteira. Através de relatos inéditos, o artista oferece aos leitores uma visão única sobre a sua jornada e os momentos que definiram a história do rock brasileiro. Por Paola Zambianchi
Rócio Barreto
Denúncia contra Bolsonaro influencia projeto da anistia no Congresso
Por Rócio Barreto
Fonte: Agência Brasil
Após a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, os aliados do ex-presidente no Congresso Nacional intensificaram a articulação para pautar o projeto de lei que concede anistia aos golpistas condenados pelo 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente depredaram as sedes dos poderes, em Brasília, exigindo um golpe militar no país.
Uma reunião entre Bolsonaro e parlamentares aliados ocorreu na manhã desta quarta-feira (19), na casa do líder da
oposição Coronel Zucco (PL/RS), em Brasília, para debater a estratégia do grupo daqui para frente.
Já os parlamentares que apoiam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva acreditam que a denúncia é um marco na defesa da democracia brasileira e contribui para barrar, de vez, o projeto de anistia.
O deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), líder do PL na Câmara, partido de Bolsonaro, informou que eles estão contando os votos para pautar o tema na reunião do colégio de líderes da Câmara, marcada para esta quinta-feira (20). Sóstenes anunciou que será pedido urgência na tramitação do texto.
“Estamos contando votos [para aprovar a anistia]. Com relação à denúncia de ontem [terça-feira], foi uma decisão
absurda sem qualquer fundamentação e é mais um capítulo da perseguição contra o maior presidente da história do Brasil”, disse Sóstenes, acrescentando que os aliados de Bolsonaro já estariam próximos de alcançar os votos necessários.
Para que um projeto de lei seja pautado diretamente no plenário da Casa, sem passar pelas comissões, é necessário que tenha o apoio da maioria dos líderes partidários.
No ano passado, antes que a proposta fosse votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), colegiado dominado por aliados do ex-presidente, o então presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) criou uma comissão especial para discutir o tema, mas o novo colegiado não chegou a ser instalado.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (MDB), tem sido pressionado para pautar o tema e, ao assumir a chefia da Casa, deu declarações defendendo que não teria havido tentativa de golpe e que não haveria um líder do movimento que culminou no 8 de janeiro.
A denúncia apresentada nesta terça-feira pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, contraria a afirmação de Motta, uma vez que acusa Bolsonaro de ser a liderança por trás da tentativa de golpe.
No encontro desta quarta-feira de Jair Bolsonaro com aliados, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), ao sair da reunião, informou que foi discutida a estratégia política do grupo para enfrentar a denúncia.
“Não posso revelar a estratégia, porque ela perde a eficácia, mas o presidente Bolsonaro está tranquilo porque sabe que tem a verdade ao nosso lado”, argumentou.
O ex-presidente Bolsonaro deixou a reunião sem falar com a imprensa.
Sem anistia
O vice-líder do governo no Congresso, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), disse à Agência Brasil que o projeto de anistia vai “morrer” no Congresso Nacional.
“Dificultou muito essa ideia de anistia para os envolvidos no 8 de janeiro, porque está evidente que existia um mapa do golpe, um roteiro do golpe. Esse roteiro era dirigido por Bolsonaro e sua corja encastelada no Palácio do Planalto. Evidentemente que ele vai ter direito de defesa, mas a situação ficou difícil para ele”, disse.
Para o deputado Rogério Correia (PT-MG), no entanto, a denúncia é consistente e o grupo de Bolsonaro deve ficar isolado no Parlamento sobre o tema da anistia.
“As provas são evidentes. Não adianta tentar anular o STF [Supremo Tribunal Federal]. Eles sabem que vão ficar isolados. Agora é esperar a prisão e sem anistia”, defendeu o parlamentar.
O líder do MDB no Senado, senador Eduardo Braga (MDB/AM), comentou que a denúncia mostra que as instituições estão funcionando.
“A PGR está fazendo o seu papel, o Supremo vai fazer o seu, e a advocacia geral dos acusados fará o seu. E nós temos, com tranquilidade, que aguardar o julgamento”, afirmou.
Em “O Cara da Plebe”, Phillipe Seabra conta história do Rock de Brasília
Por Paola Zambianchi
Philippe Seabra, “o brasiliense que nasceu em Washington”, vocalista e guitarrista da Plebe Rude, lançou a sua biografia pela editora Belas Letras. Após cinco anos escrevendo suas memórias, que somam mais de 600 páginas, Seabra traz, além da sua história, um retrato da cena roqueira de Brasília da década de 80. Intitulado “O Cara da Plebe”, o livro revela ainda, os bastidores da turma que compõe parte das grandes bandas do rock nacional, como Plebe Rude, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso e Capital Inicial. Conversamos com o cantor, compositor, músico e produtor musical Philippe Seabra para saber como foi o processo de escrita da biografia, que narra a sua trajetória com Plebe Rude e a efervescência do rock dos anos 80.
“O Cara da Plebe” é considerado mais que uma biografia. Como foi abarcar tantas histórias dentro do livro?
Em 2018, eu comecei a virar palestrante ocasional e quando fazia a palestra numa faculdade, tinha um momento que sempre arrancava aplausos dos professores. Era quando falava das inúmeras idas aos museus públicos - que Washington oferecia fartamente - quando eu era criança. Mas essas visitas eram uma experiência de família, não de escola. O ideal é que a apreciação a literatura, história e arte venha do berço, e reforçado pela escola. As letras conscientes e lúcidas do rock de Brasília não se escreviam sozinhas nem vinham de um vácuo. Foi aí que vi que eu teria algo a dizer num livro.
Eu, André (André X, baixista e co- fundador da Plebe) e o Renato Russo tivemos esse privilégio. Eu certamente não
Foto:
Caru Leão
desci o caminho dos ‘filósofos suicidas’ que o Renato seguiu, e muito menos passei pelas “portas da percepção” do Aldous Huxley, mas essas palestras abriam outras portas e delas sairia o livro “O cara da Plebe”. Mas para focar nisso, eu teria que me sacrificar um pouco. Terminei o disco da banda Adjani, um rock/mpb moderno digna de ao menos a uma indicação a um Grammy Latino e depois do término da mixagem deles em Nova Iorque, trancaria o estúdio para me dedicar ao livro. Alternado entre as palestras esporádicas, a excursão “Nação Daltônica” e claro, ser pai e marido full time, comecei a escrever projetando que chegaria à umas 500 páginas.
Foram cinco anos escrevendo. O que foi mais difícil neste processo de resgatar o passado?
Eu pensava “Foco Seabra, que em um ano você termina”. Mas depois de escrever por alguns meses e ao passar pelos primórdios da banda na narrativa, fui tirar algumas dúvidas com o André sobre as músicas do comecinho da banda, e começamos a pensar no inevitável: “Porque nunca gravamos esse material?” Aí parei por quase um ano para me dedicar ao DVD “Primórdios 1981 - 1983” e a consequente turnê. Depois de um ano retomei o livro e alguns meses depois, durante minha pesquisa me deparei com a letra original de “Evolução”, uma curiosa música minha e do André de 1989, mas que foi arquivada pois era um tanto quanto “irreverente”, termo que sempre odiei. Mas disso sairia o musical - ópera punk - de álbum duplo, “Evolução Volume 1 & 2”, e parei mais um ano e meio a escrita do livro para a produção, gravação e turnê. Durante a pandemia nem toquei no livro (parece piada, eu tinha terminado o livro em fevereiro de 2020 e quando retomei depois de 2 anos, já estávamos em 2023. Mais um ano de edição final, negociações com a editoria Belas Letras, pesquisa de foto etc.
Eu sempre trabalhei com projetos grandes, gravação e produção, trilhas sonoras de cinema, direção musical, mas um livro? Ainda mais de 630 páginas? (isso porque a versão final antes da edição ficou com 900 páginas!) Exaustivo...
O Livro promete “peripécias” da turma dos anos 80, e você mesmo me disse que são poucos os que escaparam de serem citados. Quem são os personagens com histórias curiosas, que o leitor poderá encontrar nos teus relatos?
Toda a cena de Brasília e dos anos 80 de São Paulo e Rio é abordada, mas aparece mais os Paralamas e Legião. Legião por motivos óbvios, mas também por um detalhe que ninguém soube até a publicação do “O Cara da Plebe”, o Renato tinha me convidado duas vezes para ser seu guitarrista.
Mas aí, só lendo o livro. Já os Paralamas... Imagine a cena. Nós estávamos na Capital Federal apanhando da polícia, de playboy, mandando música pra censura, e o recém-nascido Paralamas lá no Rio, sendo referidos como parcialmente de Brasília - gravando e tocando no rádio. Não era justo. Virei para o André e Renato e disse, “Nós nunca vamos tocar no rádio”. Eu particularmente não conseguia levar o seu disco de estreia muito a sério, apesar que membros da “Tchurma”, especialmente alguns do Capital, ficaram extasiados. Mesmo assim eu ficava feliz ao ver o Rock Brasileiro da década de 80 florescendo. Mas a meu ver, “Qual é seu guarda, que papo careta” era mais constrangedor do que transgressor. “Chinfra na minha lambreta?” Não podia ser sério... É isso que está tocando no rádio, sobre um motoqueiro? “A caravana do amor então pra lá também se encaminhou”. Jesus Amado. “Caravana do Amor? Minha prima já está lá e é por isso que eu também vou”? Espera aí. Sua prima está onde? Fudeu, pensei. Estamos perdidos.
Foto: Breno Galtier
O Herbert bem no comezinho dos Paralamas visitou a sala de ensaio que repartíamos com a Legião e a banda XXX (futuro Escola de Escândalo), mas ficou no canto agachado tocando guitarra sem conversar com ninguém, provavelmente intimidado com a “fama” dos punks de Brasília. No dia seguinte do meu esbarro rápido no Herbert, fomos ensaiar e liguei meu equipamento e pedais. Todos eram a pilha exceto o Flanger, com um grosso cabo de força preto já embutido de fábrica que eu ligava num transformador. Não ligou... Não demorei muito para deduzir que tinha sido aquele carioca sem vergonha que o ligou na parede diretamente, com o dobro da corrente de energia fritando meu pedal. Fiquei muito puto. Através de pessoas em comum, mandei um recado que ele teria que me dar um pedal novo. E era um pedal caro. Mas o Herbert não dava notícias. Demoraria mais 16 anos para resolver essa história. E dessa história sairia a música “Minha Renda” que falava mal justamente dele. Mas ele levou na boa e depois de apadrinhar a Plebe, produziria 3 discos nossos. Uma história longa. Os Paralamas quase são o fio condutor do “O Cara da Plebe”, pois há um carinho e admiração mútua. Mas sem perder a piada.
Você acredita que o fato de não ter usado drogas contribuiu para uma memória mais fiel da cena roqueira dos anos 80, conhecida pelos abusos?
É uma biografia ímpar, pois tem a mesma quantidade de drogas de qualquer biografia de rock and roll, só que DOS OUTROS. Foi importante escrever esse livro, pois algumas histórias ninguém mais estava lembrando e se eu não contasse, era como se nunca tivessem acontecido. É claro que minha memória intacta ajudou, mas quem mais me impressionou (entrevistei de-
zenas de pessoas, famosos e anônimos, para tirar uma dúvida aqui e acolá) o Bi Ribeiro dos Paralamas - ele lembrava mais que eu. Ajudou a manter a fidelidade a um uma época tão especial para tanta gente.
A maior parte das bandas de Brasília acabou migrando para São Paulo ou Rio. Você ficou firme. O que te fez ficar em Brasília?
A banda mudou para o Rio em 86 e ficamos por 8 anos. Talvez o maior arrependimento da minha vida, pois nós tínhamos mais a cara de São Paulo. Só voltei pra Brasília em 2002 depois de 6 anos morando fora, que narro a exaustão no livro, meu momento favorito no “O cara da Plebe”. Mas eu sempre soube que o caminho da Plebe seria difícil. Vivíamos na Capital Federal e a sombra militar era mais presente do que no resto do Brasil. Não é que fugíamos de tanques de guerra ou éramos caçados em campos repletos de crânios como no “Exterminador do Futuro”, mas o clima estava no ar. E trazia de volta a dissidência impressa em mim pelas passeatas antiguerra do Vietnam e anti-Nixon quando era criança. E com 14 anos, toda contestação dentro de mim que estava latente estava sendo convidada a sair e se manifestar na superfície através do punk. Eu sempre falava para o Renato que se não fosse Brasília, nada disso teria acontecido, ao menos dessa maneira. Se alguém tem uma inclinação artística, vai se manifestar de um jeito ou outro eventualmente, mas por ter sido em Brasília, naquele momento no espaço/tempo, saiu como saiu. E ressoou como ressoou.
Mas a Plebe sempre se apresentou como uma “banda de Brasília” diferente.
Foto: Divulgação
Foto: Acervo Plebe Rude
Já de cara eu via a dificuldade algo acontecer com a Plebe. Eu sabia que a Plebe era a menos comercial, de longe, das bandas de Brasília e mesmo com toda a cena nacional surgindo e vendo as bandas colegas de São Paulo ganhando tração na mídia, não conseguia enxergar em que contexto seríamos inseridos. Flashes passavam na minha cabeça do clipe de “Vital e sua moto” com o Herbert cantando de cartola à lá Charlie Chaplin. Ouvia um eco caribenho do teclado horroroso de “O Reggae” do primeiro disco da Legião (sem mencionar o timbre de guitarra) e as guitarras melosas embaixo dos versos igualmente melosas, “A Europa está um tédio vamos transar com estilo” do primeiro compacto do Capital. Clipe de cartola? Tecladinho? “Transar com estilo”? Estamos ferrados.
Enquanto que “Tempos Modernos” do Lulu Santos tocava no rádio me sentia ainda mais desesperançoso, e não somente pela pegada pop. É que as bandas de Brasília, ou conhecidos por terem 2/3 dos membros que moraram em Brasília - no caso dos Paralamas, estavam todos dizendo, da maneira mais fina, elegante e sincera, “mais sim do que não”. Como é que a Plebe chegaria a um disco se fosse de longe a banda mais “não” de Brasília? Talvez até do Brasil? Será que o sonho punk acabaria do mesmo jeito que o sonho hippie em “Easy Rider”? E não foi nada bonito. A trajetória da Plebe certamente foi outra. Todas as bandas do incipiente rock brasileiro mainstream tinham o contraponto do pop fácil nos respectivos repertórios, ou em alguns casos, sem vergonha mesmo, com músicas que lhe sustentaram a carreira completamente opostos a uma ou outra mais contestatória que chegaria as rádios. Para um olhar desatento, à primeira vista, parecia que dedicaram sua carreira inteira a músicas mais sérias quando na maioria dos casos, o grosso do repertório era recheado de letras - com exceções, é claro - bobas ou no mínimo não muito inspiradas, e por sua definição mais pura, pop safado mesmo. Chego a conclusão que o contraponto da Plebe na música popular brasileira era justamente o de não ter contraponto no próprio catálogo. E por não ter esse denominador em comum mais baixo, que garantisse uma certa sequência de ‘sucessos tangíveis’ a cada disco, pagamos um preço alto. Ao menos nunca tive que me preocupar de ter me vendido porque, parafraseando o Tony Wilson, cofundador da Factory Records, “Eu tenho me protegido de um dia ter que me vender por não ter nada para vender”.
O que me movia na época é a mesma coisa que me move hoje em dia. Urgência. E com um “U” maiúsculo, isso mesmo, bem grande pra você. Muita gente ainda acredita no bem que pode ser feito honrando suas escolhas de vida e lutam para o bem maior, com as armas que tem. Professores que recusam a se entregar ao sistema falido, médicos na rede pública que tentam salvar vidas apesar da falta de recursos. Bombeiros e
policiais que arriscam as vidas todos os dias. Cuidadores de idosos e de crianças especiais. Essas pessoas não são movidas pela glória ou fama. Fazem o que acham que é certo, independente do prognóstico financeiro, muitas vezes fadado. Agora feche os olhos e imagine um mundo sem essas pessoas.
Para finalizar o nosso papo, me conte quais os planos - seus e da Plebe Rude - para 2025?
Como trabalho com trilha sonora de cinema, tenho uma notícia curiosa, em 2025 estreará o filme “Sobreviventes” do diretor português José Barahona, com produção musical e trilha original minha. O filme já estreou em Portugal e em breve estará nos cinemas brasileiros. A curiosidade é que chamei o Milton Nascimento para cantar em 4 músicas, e não é que ele topou?
Lanço também, esse ano, o musical solo “Um menino chamado Laico”, mas só lendo o livro para saber detalhes. Estaremos em turnê nacional comemorando os 40 anos do álbum ‘O Concreto já Rachou’, que começou dia 7 de fevereiro no Circo voador no Rio. Também gravaremos um DVD acústico e continuarei lançando o livro nacionalmente. Sem mencionar as negociações avançadas com o GDF para a construção de um Memorial do Rock Brasileiro - gênero musical que faz 70 anos em 2025 - num prédio de 7000 m2. Ano cheio para a Plebe.
Foto: Acervo
Philippe Seabra
ECONOMIA
Renda Fixa entra em foco com SELIC alta.
Com o aumento da taxa SELIC para 13,25% na última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, ficou ainda mais atrativo investir em títulos do tesouro nacional. No entanto, existem outras opções de Renda Fixa atreladas aos títulos públicos que podem ser ainda mais interessantes, que são os títulos pré-fixados que pagam no vencimento uma taxa de juros considerável, acrescidos da variação da inflação/IPCA. Como são títulos de médio e longo prazos, a tendência é que sejam até mais rentáveis do que os títulos atrelados à taxa SELIC. Segue uma comparação: Investimentos atrelados à taxa SELIC
Os investimentos atrelados à taxa SELIC são, geralmente, conhecidos como títulos pós-fixados. Isso significa que o rendimento desses investimentos varia conforme a variação da SELIC, que é a taxa básica de juros do Brasil, determinada pelo Banco Central. Alguns exemplos de investimentos pós-fixados incluem o Tesouro SELIC (antigo Tesouro LFT) e os CDBs de Bancos com remuneração atrelada à SELIC.
O principal atrativo desse tipo de investimento é que ele tem o seu rendimento diretamente relacionado à SELIC, ou seja, quando o Banco Central aumenta a SELIC, a rentabilidade desses títulos também tende a aumentar, o que é um benefício em um cenário de juros altos. Além disso, esses investimentos oferecem alta liquidez, já que podem ser vendidos a qualquer momento com a rentabilidade sendo ajustada conforme a taxa vigente até o momento da venda.
A principal vantagem desse tipo de investimento é a segurança e a previsibilidade em termos de retorno quando se considera a expectativa de juros. Em períodos de instabilidade econômica, quando as taxas de juros são voláteis, os investidores podem se sentir mais seguros investindo em produtos pós-fixados, pois estão protegidos de quedas repentinas na taxa de juros.
Investimentos Pré-fixados Já os investimentos atrelados a títulos pré-fixados, como os do Tesouro Prefixado (Tesouro IPCA+ ou Tesouro Prefixado), oferecem uma rentabilidade determinada no momento da compra do título, ou seja, o investidor sabe exatamente quanto irá receber no vencimento, independentemente de como a taxa SELIC ou a economia se comportem até lá.
Esses títulos tendem a ser mais atrativos em cenários de alta de juros ou quando o investidor acredita que as taxas de juros atuais são mais favoráveis do que as expectativas para
o futuro. Por exemplo, em um ambiente de inflação elevada, muitos investidores preferem se proteger da volatilidade dos preços adquirindo títulos pré-fixados com uma taxa superior à que se espera para os anos seguintes.
A principal vantagem do investimento pré-fixado é a previsibilidade: o investidor sabe com precisão qual será o rendimento final, o que facilita o planejamento financeiro. Contudo, o risco está no fato de que, se as taxas de juros caírem após a compra do título, o investidor pode se sentir penalizado, pois ele está preso a uma taxa fixa que pode ser inferior à nova realidade do mercado.
Rendimento e Segurança: Os investimentos pós-fixados, como o Tesouro SELIC, são mais seguros em cenários de alta volatilidade da economia e de mudanças frequentes na taxa de juros. Já os pré-fixados são mais vantajosos quando o investidor aposta em uma estabilização ou queda das taxas de juros, pois eles garantem um rendimento fixo que pode ser superior ao que o mercado futuro oferece.
Liquidez: O Tesouro SELIC possui uma liquidez diária, permitindo que o investidor resgate o valor investido a qualquer momento com rentabilidade próxima à taxa SELIC atual. Já os investimentos pré-fixados têm prazos mais longos e podem gerar um ganho maior, mas sua liquidez é inferior, sendo mais vantajosos quando mantidos até o vencimento.
Cenário Econômico: Em um cenário de alta de juros, o Tesouro SELIC tende a se beneficiar diretamente do aumento da SELIC, enquanto os títulos pré-fixados podem perder atratividade, pois o investidor fica preso a uma taxa inferior ao que o mercado está oferecendo em termos de rentabilidade. Por outro lado, em um cenário de queda da SELIC, o pré-fixado pode se tornar mais interessante, pois a taxa acordada no momento da compra é mais vantajosa do que a oferecida no futuro.
Em resumo, a escolha entre investir em títulos atrelados à taxa SELIC ou em títulos pré-fixados depende das expectativas do investidor em relação à economia e ao comportamento das taxas de juros. Voltaremos a esse tema no mês seguinte.
* Humberto Nunes Alencar, formado em jornalismo pela UnB e economia pela Católica. É mestre em economia e doutor em direito pelo IDP.
MinC anuncia investimento de R$ 6 mi em formação cultural de jovens
Por Ana Luiza Silva Fonte: Agência Brasil
OMinistério da Cultura anunciou que vai lançar programa com investimento inicial de R$ 6 milhões para projetos de capacitação para pelo menos 5 mil jovens com oficinas de elaboração de projetos culturais em áreas como música, literatura, artes cênicas, museologia, artes visuais e memória social.
Previsto para ser lançado na próxima terça-feira (25), o Programa Rouanet da Juventude alcançará o público de 15
a 29 anos, prioritariamente em vulnerabilidade social, de comunidades indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência e LGBTQIAPN+ das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Serão incentivados no mínimo 30 projetos culturais com valor de até R$ 200 mil cada. Para submeter uma proposta ao edital, é preciso ter CNPJ, e as propostas devem ser voltadas para a formação de jovens em áreas definidas pelo programa. O edital com as regras para inscrições tem publicação prevista para o final de fevereiro, e as inscrições serão recebidas até 30 de abril no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic). A divulgação dos resultados será em junho.
Tarifa Zero chegando no DF
“Ela vem chegando, e feliz vou esperando. A espera é difícil, mas eu espero sonhando.” No último artigo aqui falei de Bitter Sweet Symphony, da britânica The Verve, e de My Automobile, da estadunidense Parliament. Pois foram os versos iniciais de Zazueira, do brasileiríssimo Jorge Ben Jor, que me vieram à cabeça ao saber que o Governo do Distrito Federal implantaria, já a partir deste carnaval, a Tarifa Zero no transporte público aos domingos e feriados. Sem dúvida, um avanço paradigmático.
Gostei muito de uma entrevista do deputado Max Maciel, presidente da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana da Câmara Legislativa, que foi preciso no resgate histórico, reconhecendo o pioneirismo do Movimento Passe Livre e valorizando as lutas populares em torno da universalização do direito à cidade. Gostei também da habilidade do secretário Zeno Gonçalves, de Transporte e Mobilidade do DF, nas entrevistas em que explicou como uma medida praticamente descartada alguns dias antes foi anunciada com tanta assertividade pelo governador. Zeno disse convincentemente que a limitação era de ordem meramente orçamentária e que, tão logo a Secretaria de Economia demonstrou a existência de recursos para viabilizá-la, o governador sentiu-se confortável para tomar a decisão. O fato é que o Distrito Federal virou uma chave. O navio ainda vai levar um tempo para completar a curva, mas ao final dela a bússola vai revelar onde fica o novo Norte. O celebrado todo poderoso mercado, que manteve a remuneração dos prestadores de serviços de transporte por tantas décadas, extorquindo um precioso dinheiro da população dependente de ônibus, já não convence ninguém de sua capacidade. Muito porque a baixa qualidade de seus serviços leva quem pode a comprar seu próprio veículo e quem não pode a migrar para formas precarizadas de mobilidade, sejam elas as diversas modalidades de pirataria ou de uberização.
Se o financiamento via tarifa já não é confiável — como mostram os subsídios que o erário transfere regularmente às empresas, com todo o desgaste político que os governantes sofrem cada vez que falam do assunto —, o novo Norte (um novo que não tem qualquer novidade) é a contratação dos serviços via fretamento: o governo diz o que quer e paga pela entrega que recebe. Um desembolso que na prática já faz em enorme medida.
“Zeno
disse convincen-
temente que a limitação
era de ordem meramente orçamentária e que, tão logo a Secretaria de Economia demonstrou a existência de recursos para viabilizá-la, o governador sentiu-se confortável para tomar a decisão”
Abro um parêntese final para assinalar uma conjunção temporal que não merece passar despercebida. A Tarifa Zero foi anunciada na tarde do dia 13. À zero hora do dia 20 o governador assinou a ordem de início da transferência da gestão da Rodoviária do Plano Piloto para a iniciativa privada, com a espetaculosidade ruidosa que o colega paulista gosta de dar aos momentos simbólicos de seu programa de privatizações. Só substituiu a martelada tonitruante pelo acionamento das máquinas que farão os primeiros reparos na pavimentação. Fechando o parêntese, acho fundamental que os órgãos de controle fiquem de olho no duto que se cria, via taxas de acostagem, para repasses do erário à nova concessionária.
Enfim, demos as boas-vindas à Tarifa Zero e fortaleçamos a mudança paradigmática que ela pode representar. Mas, sem tirar o olho do gato, celebremos com a levada serena de Zazueira
* Paulo César Marques da Silva é professor da área de Transportes da Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília. Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal da Bahia (1983), mestrado em Engenharia de Transportes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e doutorado em Transport Studies pela University of London (University College London) (2001).
Festival de Berlim: longa O Último Azul ganha Urso de Prata
Por Rócio Barreto
Fonte: Agência Brasil
Olonga metragem O Último Azul, do cineasta brasileiro Gabriel Mascaro, recebeu o Urso de Prata, segundo maior prêmio do Festival de Berlim, neste sábado (22). Na história distópica sobre envelhecimento ambientada na Amazônia, Tereza busca realizar seu último desejo antes de ser exilada para uma colônia habitacional.
O filme é uma coprodução entre Brasil, México, Chile e Holanda. O elenco conta com nomes como Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás, Adanilo, Rosa Malagueta, Clarissa Pinheiro e Dimas Mendonça.
Já o Urso de Ouro, prêmio principal do 75o Festival de Berlim, foi para o drama norueguês Dreams (Sex Love), do diretor Dag Johan Haugerud. A trama fala sobre o despertar sexual de uma jovem mulher.
O filme, estrelado por Ella Overbye é a última parte da trilogia de Haugerud explorando intimidades emocionais e físicas.
Câmara aprova pena para quem divulgar imagens de nudez geradas por IA
Por Rócio Barreto
Fonte: Agência Brasil
ACâmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (19) o projeto de lei que inclui no Código Penal o crime de manipular, produzir ou divulgar conteúdo de nudez ou ato sexual falso gerado por tecnologia de inteligência artificial e outros meios tecnológicos. O texto será enviado ao Senado.
Segundo o Projeto de Lei 3821/24, o crime pode ser punido com reclusão de dois a seis anos e multa, se o fato não constituir crime mais grave. A pena será maior se a vítima for mulher, criança, adolescente, pessoa idosa ou com deficiência.
Quando houver disseminação em massa por meio de redes sociais ou plataformas digitais, a pena será aumentada de 1/3 ao dobro.
O projeto também inclui no Código Eleitoral o crime de uso de imagens manipulados em campanhas eleitorais, envolvendo candidatos ou candidatas. Haverá o mesmo aumento de pena quando a ofendida for mulher, pessoa com deficiência ou idosa.
‘Quando a conduta for praticada por candidato, além das penas previstas, será imposta a cassação do registro de candidatura ou do diploma.
Andando para trás, literalmente!
Recentemente pudemos acompanhar a posse do novo presidente da, talvez, maior potência do mundo. Assustador ver a presença na tribuna de convidados ilustres, empresários que detinham, somadas, uma assombrosa fortuna de quase um trilhão e meio de dólares, segundo a agência de notícias Bloomberg.
Mais arrepiante ainda, é a constatação da presença dentre esses empresários, de vários CEOs das grandes empresas de tecnologia, as big techs.
Acha pouco? Esses CEOs são donos das redes sociais mais utilizadas no mundo inteiro. Ou seja, detém a capacidade de controlar tudo o que é difundido dentro dessas redes, controlando, assim, todos os tipos de atividades sociais que utilizam essas plataformas.
Cédric Durand, pensador francês, economista e professor de economia política na Universidade de Genebra, sustenta haver uma “mão invisível” dos algoritmos que cerca e demarca toda a trajetória do indivíduo dentro dessas redes sociais, criando, assim, uma esfera virtual, algo como um universo individual, que nos dá a sensação de vivermos a nossa própria e exclusiva experiência digital.
perversa, acabam por relegar esses mesmos cidadãos à própria sorte, deixando-os à mercê da voracidade por dinheiro e poder, de ambas as partes.
Cédric popularizou com suas teorias, o termo “tecnofeudalismo”, onde o novo suserano consegue criar e coordenar um feudo como na Idade Média, mas com um poder infinitamente maior, seja com a capacidade de induzir ou antecipar as preferências e movimentos de seus servos (vigilância), com o uso dos algoritmos, seja com a eliminação paulatina do mercado e da concorrência.
“Ele coloca, ainda, que esse é um novo meio de produção que gera suas riquezas a partir das ações que tomamos em nosso dia a dia nas redes.
E que, por mais dicotômico que pareça, não produz absolutamente nada para a sociedade.”
Esse poder transforma as big techs, segundo Cédric, em gigantescos “aspiradores digitais de riqueza”, algo facilmente percebido e confirmado, ao olharmos o apontamento feito pela Bloomberg.
Ele coloca, ainda, que esse é um novo meio de produção que gera suas riquezas a partir das ações que tomamos em nosso dia a dia nas redes. E que, por mais dicotômico que pareça, não produz absolutamente nada para a sociedade.
Mesmo assim, vemos o poder dessas empresas aumentar diuturnamente, submetendo às suas vontades não só a sociedade, mas toda a economia e, como consequência, as nações. Nações essas responsáveis pelos cuidados com os seus cidadãos. Mas, uma vez também reféns dessa economia
E tudo isso, por meio de seus novos vassalos, todos associados à tecnologia, que, pasmem, um dia foram apresentados como solução para o fim da dependência, para uma vida mais colaborativa e para a descentralização de renda. Ou seja, o estado social pensado pelas sociedades democráticas, almejado com o avanço da tecnologia e a capacidade que ela nos proporcionaria na criação, captação e disseminação de informações, em prol de benefícios sociais, culturais e econômicos.
Falamos aqui da Sociedade da Informação, termo cunhado na década de 1970, cujo cerne era o conhecimento, a informação e a necessidade dos serviços que fossem baseados nessas fontes, deveriam suportar uma nova economia e uma sociedade capaz de demandar o atendimento de suas reais necessidades, identificadas a partir da integração de informações, e onde as ideologias seriam supérfluas.
Infelizmente, o que vimos no dia 20 de janeiro de 2025, naquele palanque de autoridades, parece nos remeter aos tempos dos tenebrosos eventos realizados no Coliseu.
* Wilson Coelho é especialista em Políticas públicas de Saúde pela UNB, e Informática em Saúde pelo IEP-HSL.
Chile desbanca Argentina na preferência dos brasileiros
Por Ana Luiza Silva
Fonte: Agência Brasil
Parece que o viajante brasileiro vai dar um tempo para a Argentina. Essa é uma das conclusões do estudo anual Barômetro Viajala, que coloca Chile como o destino internacional que deve despontar em popularidade em 2025.
Antes queridinha e barata para os brasileiros, Buenos Aires vem sendo preterida pela capital chilena Santiago., “A crise econômica da Argentina, a inflação até então descontrolada e a atual dolarização dos preços locais causaram efeitos extremos no fluxo de brasileiros: primeiro com um pico altíssimo de procura, quando os preços eram muito favoráveis e, depois, rapidamente, com uma debandada em massa, quando as férias no país se tornaram impagáveis até para americanos e europeus”, pontua Felipe Alarcón, diretor comercial do buscador Viajala.com.br.
Um lanche de rua, por exemplo, que custava $ 5.000 pesos em Buenos Aires há um ano e meio, hoje custa de $ 20.000 a $ 30.000, ou seja, entre R$ 100 e R$ 150. “É um padrão de preço dos países mais caros do mundo, como Suécia e Noruega”, diz o executivo.
Segundo o INDEC (Instituto Nacional de Estatísticas) da Argentina, em novembro de 2024, houve um recuo geral de 19% na chegada de turistas estrangeiros, em comparação com o ano anterior. Em outubro, esse recuo foi de quase 37%. Foram 20,3% menos brasileiros no país naquele mês.
Segundo o Barômetro Viajala, que analisou quase 40 milhões de buscas entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025, a queda no preço da passagem para Buenos Aires não deverá ser suficiente para convencer o turista brasileiro a voltar para as terras hermanas.
Para se ter ideia, ao longo de 2023, Buenos Aires apresentou um importante aumento de popularidade: segundo
dados do Viajala, naquele ano, a cidade foi 119% mais buscada em Florianópolis, 58,5% mais buscada no Rio e 30% mais buscada em São Paulo.
Agora, ainda que as passagens estejam mais baratas e exista mais frequência e opções de voos diretos (fruto de esforços de governo e companhias aéreas para incrementarem a oferta), a procura caiu. Este ano, Buenos Aires foi 10% menos procurada a partir de Florianópolis, 17% menos procurada a partir do Rio (mesmo com preços 8% mais baixos) e 40% menos procurada a partir de São Paulo (mesmo estando 6% mais barata atualmente).
Chile volta a se destacar entre os brasileiros
Antes tratado como um ‘vizinho caro’ pelos brasileiros, o Chile volta à cena com tudo em 2025, se aproveitando da queda de popularidade Argentina, e virou uma das apostas do Barômetro como destino tendência para este ano, especialmente nas férias de inverno.
Um voo para a capital chilena custa, hoje, em média, 9% menos que nos últimos 12 meses. O preço médio da passagem de ida e volta caiu de R$ 1.539 para R$ 1.397, e as buscas pelo destino aumentaram 25% ao longo de 2024.
Uma pesquisa do Senatur (Serviço Nacional de Turismo do Chile), cujos dados contemplam as chegadas por avião e
também por terra, concluiu que, até o fim de julho do ano passado, o incremento de brasileiros chegando ao país foi de quase 75%, se comparado ao ano anterior, quando a Argentina ainda era considerada barata.
Bonito é destino acessível para todas as idades; veja dicas
Por Ana Luiza Silva
Fonte: Agência Brasil
Aregião de Bonito e da Serra da Bodoquena, em Mato Grosso do Sul, com suas exuberantes belezas naturais e contato próximo com a fauna local, pode passar uma impressão equivocada de que este é um local de difícil acesso. Ou, pelo menos, que vai exigir dos seus visitantes uma boa condição física, resistência e mobilidade.
Não é o caso, pois a região, um dos principais do Brasil em ecoturismo, também tem uma excelente estrutura nos seus atrativos para receber o público com segurança e diversidade de passeios que se adaptam às necessidades e disposição dos visitantes.
Sejam pessoas idosas, visitantes sem muito preparo físico ou até mesmo uma família com crianças pequenas, em Bonito encontrarão uma ótima opção de viagem.
Conforto e baixa exigência física
Não é preciso buscar os passeios alternativos de Bonito para encontrar atividades tranquilas e descomplicadas. Afinal, alguns dos principais atrativos do destino atendem estas características.
Entre os exemplos estão as flutuações, percursos aquáticos em que os visitantes usam colete salva-vidas, máscara e snorkel para deslizar bem suavemente sobre rios de águas cristalinas, observando a vida subaquática.
Diferente do mergulho tradicional, a flutuação não exige experiência nem esforço físico significativo, uma vez que a leve correnteza ajuda a conduzir os participantes ao longo do caminho.
Não é nem mesmo necessário saber nadar, já que com o colete e a roupa de neoprene a pessoa não afunda. Os rios Sucuri (considerado o mais cristalino do Brasil) e da Prata, a Lagoa Misteriosa, a Nascente Azul e o Aquário Natural são alguns dos atrativos recomendados.
Os balneários também são passeios bastante procurados em Bonito. As áreas à beira de rios e lagoas têm uma infraestrutura completa para banhos e contato com a natureza.
Diferente das flutuações e mergulhos, os balneários são ideais para quem quer relaxar nas águas cristalinas da região, nadar livremente e aproveitar as atividades ao ar livre sem a necessidade de guia ou equipamentos específicos.
Os espaços costumam ter deques, áreas de descanso, banheiros, quiosques, restaurantes e até opções de esportes e recreação. É possível passar o dia todo aproveitando e relaxando em locais como o Balneário Municipal, o Balneário do Sol, a Praia da Figueira e o Refúgio da Barra.
Ainda há como se refrescar nas cachoeiras sem grande esforço. Algumas das quedas d’água são de fácil acesso com trilhas curtas e diversas fazendas turísticas contam com percursos facilitados e até transporte interno. Outra opção de atração na região são os passeios de barco, que permitem aos visitantes navegar com tranquilidade pelos cursos do rio descobrindo suas belezas confortavelmente.
De acordo com Bruno Wendling, diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, essa pluralidade é uma das características de Bonito. “As características das atividades fazem com que este seja um destino muito plural e de fácil acesso para muitos tipos de público.”
Alguns dos atrativos do destino conseguem, inclusive, atender pessoas PCDs com segurança. “São essas possibilidades diversas que tornam Bonito o principal destino de natureza e melhor para ecoturismo do país”, complementa.
Acesso à região
Outra facilidade da região de Bonito é o acesso para chegar e sair, independente da origem do visitante. São duas principais entradas por via aérea. A cidade conta com um aeroporto próprio, que recebe alguns voos, mas a maioria dos visitantes chega pelo Aeroporto Internacional de Campo Grande.
A capital do Mato Grosso do Sul oferece uma ampla variedade de voos, geralmente com melhor custo-benefício, e está situada a cerca de três horas e meia de carro de Bonito.
Durante a escolha dos passeios em Bonito, é importante buscar locais que possuam estruturas de apoio, como rampas e corrimãos. Também é bom optar por flutuações em águas calmas, sem correntezas fortes, e priorizar balneários e trilhas curtas, evitando longas caminhadas.
Consultar previamente a classificação de dificuldade dos passeios com as agências locais e identificar quais são as melhores opções pode fazer toda a diferença para uma viagem tranquila.
Caminho dos Veadeiros passa a integrar Rede Nacional de Trilhas
Por PH Paiva
Fonte: Agência Brasil
ATrilha Caminho dos Veadeiros, no estado de Goiás, foi reconhecida nesta segunda-feira (17) como integrante da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade (RedeTrilhas). O percurso, com 483 quilômetros (km) para caminhada e duas rotas para cicloturismo, atravessa sete municípios do estado pelos cenários da Serra Geral do Paranã.
Segundo Samuel Schwaida, analista do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e voluntário do projeto Caminho dos Veadeiros, a conquista é resultado de oito anos de trabalho fortemente apoiado no voluntariado para que a trilha pudesse ser acessada de forma democrática por ciclistas e caminhantes.
“A rota de caminhada ainda está em implementação e tem alguns trechos liberados. As duas rotas de bicicleta foram sinalizadas, e já é possível consultar todos os pontos de apoio mapeados e de articulação em todos os municípios. Então, as rotas de bicicleta já podem ser percorridas”, informou Schwaida.
A portaria, publicada no Diário Oficial da União, reconhece o Caminho dos Veadeiros como um importante corredor que conecta pontos de interesse do patrimônio cultural e natural brasileiro, promovendo conservação e geração de renda a partir do turismo sustentável.
A caminhada inclui as áreas de proteção ambiental (APAs) do Planalto Central e do Pouso Alto e diversas reservas particulares do patrimônio Natural, além do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
Histórico
O projeto para estruturar a trilha teve início em 2017, junto com a própria Rede Trilha, uma política pública do MMA, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Ministério do Turismo.
“Dentro dessa ideia de criar uma rede nacional, foram pensadas algumas grandes trilhas no território nacional, dentre, as quais o Caminho dos Goyazes, um projeto que já estava em concepção, e aí foi feita uma conversa com o governo estadual na época para trazer esse Caminho dos Goyazes para dentro da ideia da Rede Nacional de Trilhas”, lembrou Schwaida.
A partir daí, voluntários se organizaram em um grupo de trabalho que deu início à concepção do circuito. “Fizemos alguns estudos de mapa, usando imagens de satélite, dados de uso e cobertura do solo. E aí começamos a montar o quebra-cabeça, fomos descobrindo onde é que já tinha trilha, onde não tinha. A única orientação que a gente tinha era de passar pelo Parque Municipal do Itiquira, em Formosa, e na região da Catarata dos Couros, que hoje é o Parque Estadual Águas do Paraíso, que foi criado nesse meio tempo. E que chegaríamos a São Jorge”, detalhou o analista.
No final de 2018, foram definidos o nome e o percurso, começando na cidade de Formosa, a 80 quilômetros de Brasília, e passando pelos municípios de Planaltina, Água Fria de Goiás, São João d’Aliança, Alto Paraíso de Goiás, Colinas do Sul e Cavalcante. Todo o caminho está dentro do bioma Cerrado, e os quatro últimos municípios são parte da Chapada dos Veadeiros.
A trilha começou a ser sinalizada por pegadas amarelas, uma marca desenvolvida pela equipe do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros para marcar a trilha de longo curso dentro
da unidade de conservação. O trecho já pode ser percorrido por trilheiros.
De acordo com Schwaida, o mapeamento de infraestrutura de apoio e sinalização do percurso foi impulsionado, em 2020, pelos projetos Global Environment Facility (GEF) para Áreas Privadas e para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção, GEF Áreas Privadas e GEF Pró-Espécies, instrumentos de conservação e redução de ameaças às espécies consideradas de criticamente em perigo (CR).
Em 2023, os principais atores da sociedade civil envolvidos na implementação do circuito se organizaram na Associação Caminho dos Veadeiros (ACV), instituição responsável pelo diálogo com os órgãos públicos e comunidades, gestão e divulgação das informações relativas ao caminho e pelo manejo da trilha.
Recomendações
Todo o percurso, trechos para caminhada, mapa e pontos de apoio estão disponíveis nas redes sociais da associação, que traz também recomendações sobre quilometragem diária, atrativos encontrados e orientações sobre alimentação e pernoite.
“A gente tem esse cuidado de orientar também os usuários com relação ao mínimo impacto, ao respeito com o meio ambiente e ao cuidado nas pequenas propriedades. Então, a própria trilha foi planejada para evitar alguns problemas e como uma forma de gerar renda para as pessoas que vivem ali e também de gerar um manejo adequado, por exemplo, dos resíduos, sem causar impacto ambiental”, concluiu Schwaida.
Governo abre consulta sobre plano para resíduos orgânicos urbanos
Por PH Paiva
Fonte:
Agência Brasil
OMinistério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) abriu uma consulta pública sobre o Plano Nacional de Redução e Reciclagem de Resíduos Orgânicos Urbanos (Planaro), que tem por objetivo reduzir o desperdício de alimentos e qualificar a destinação dos descartes de origem animal ou vegetal nos centros urbanos do país. A população pode contribuir até o dia 31 de março, por meio da plataforma Participa + Brasil.
De acordo com o MMA, a participação social contribuirá “para a eliminação dos lixões, a redução das emissões de metano, a transição energética pelo aproveitamento energético do biogás e o fomento à agricultura urbana e periurbana, além de promover a inclusão socioprodutiva das organizações de catadoras e catadores de materiais recicláveis na geração de benefícios à biodiversidade e ao controle de doenças e zoonoses.”
Dados do Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (Pnuma) apontam que um terço da humanidade enfrentou insegurança alimentar em 2022, e em termos de desperdício, 1 bilhão de refeições por dia foram descartadas no mesmo ano em todo o mundo.
De acordo com um levantamento do Ministério do Meio Ambiente, aproximadamente 45% dos resíduos sólidos urbanos são orgânicos, principalmente restos de alimentos e jardinagem. A destinação inadequada desses resíduos é a segunda maior fonte de emissões de metano do país, segundo dados de 2024 do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG).
Diante desses desafios, o MMA desenvolveu o Planaro em parceria com o Pnuma, o Instituto Pólis e a Waste and Resources Action Programme (WRAP).
O documento reúne diretrizes, estratégias, propostas de ação e monitoramento, além de trazer uma estimativa de investimentos de R$ 10,3 bilhões em novas infraestruturas até 2050, além de R$ 6,2 bilhões para despesas de operação ao ano, no longo prazo.
Tocantins se destaca na Marmomac
Brazil 2025 com presença de rochas raras e cristais
Por PH Paiva
Fonte: Governo do Tocantins
OTocantins ganhou destaque na programação e exposição de rochas ornamentais na Marmomac Brazil 2025, uma das feiras mais prestigiadas da América Latina, que ocorreu em São Paulo/SP, entre os dias 18 e 20 de fevereiro. As rochas ornamentais com evidência na exuberância e raridade do quartzo, do moulin rouge (serpentinito), gnaisse e granito, dos municípios de Pau D’Arco e Xambioá, estão ganhando o mundo em formatos e aplicações. No evento, o Governo do Tocantins foi representado pelo presidente da Agência de Mineração do Estado (Ameto), Milton Neris; pelo presidente da Agência de Fomento, Portilho Prado; pelo secretário de Estado de Parcerias e Investimentos, Thomas Jefferson; e pelo diretor de geologia da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (Sics), Otton Nunes, que conheceram as principais tendências do setor e estreitaram os laços com expositores nacionais e internacionais.
A rocha moulin rouge (serpentinito), encontrada em Pau D’Arco, esteve presente na exposição de móveis e decoração
da empresa italiana Brasigran – Mineração Corcovado, com filial em Santa Catarina/SC, e ganhou os olhares de todos que passavam. “Esta rocha possui uma cor exótica, que atende o mercado americano e também o asiático. O Tocantins tem muitas raridades, essa rocha é uma delas, com aceitação no mercado e de uma exuberância única”, enfatizou o diretor-geral da empresa, Ricardo Schevz.
Outro destaque na feira foi a cozinha moderna e encantadora, montada com quartzo natural. “Temos investido no Tocantins, pois acreditamos no potencial mineral explorado. De Xambioá, temos levado rochas belíssimas com excelentes acabamentos que vêm conquistando cada vez mais o mercado internacional”, ressaltou o CEO da Milanezi Granitos, Pedro Milanezi.
“A Marmomac Brazil nos trouxe experiência e a certeza de que estamos no caminho certo. O estado tem um grande potencial mineral, reforçamos isso com os empresários que já estão desenvolvendo o trabalho e a pesquisa no estado, e abrimos portas para novos investidores. Temos a certeza de que novas frentes estão vindo para valorizar ainda mais o Tocantins”, salientou o presidente da Ameto, Milton Neris.
Naturatins promove ações de conservação da Bromelia braunii, espécie em risco no Cerrado
Por PH Paiva
Fonte: Governo do Tocantins
OCerrado tocantinense, reconhecido por sua rica biodiversidade, enfrenta constantes ameaças que colocam diversas espécies em risco de extinção. Entre elas, a Bromelia braunii, uma planta rara, encontra esperança de sobrevivência graças ao empenho de especialistas dedicados à sua conservação. O Governo do Tocantins, por meio do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), em parceria com a Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), desenvolve pesquisas inovadoras que aliam ciência e tecnologia para multiplicar e reintroduzir espécies ameaçadas em seu habitat natural. A iniciativa integra as ações do Plano de Ação para Conservação das Espécies Ameaçadas do Território Cerrado Tocantins (PAT Cerrado Tocantins), no âmbito do Projeto Pró-Espécies: Todos Contra a Extinção.
A Bromelia braunii, uma espécie de ocorrência no Tocantins, está classificada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA) como Criticamente em Perigo de Extinção. Ela é encontrada principalmente na região das Serras Gerais, nos municípios de Natividade e Dianópolis. Sua sobrevivência está ameaçada pelo desmatamento, pelas queimadas, entre outros fatores que impactam diretamente a biodiversidade do Cerrado. A conservação dessa e de outras espécies nativas é essencial para manter o equilíbrio ecológico do bioma, garantindo a preservação dos recursos naturais.
O Laboratório de Biotecnologia e Culturas de Tecidos Vegetais da Unitins (Biotecnotins) é o centro onde ocorrem os processos de multiplicação, utilizando técnicas avançadas de cultivo. O processo começa com a coleta de sementes diretamente do habitat natural da espécie. No laboratório, essas amostras passam por um rigoroso processo de assepsia para evitar contaminações. Em seguida, são cultivadas em meio de cultura para estimular a germinação e a multiplicação das mudas. Após esse estágio, ocorre a aclimatação das plantas em casa de vegetação, onde se adaptam gradualmente ao ambiente externo. Finalmente, são reintroduzidas na natureza, aumentando suas chances de sobrevivência em seu habi-
tat natural.
A iniciativa já viabilizou a conservação ex situ de seis plantas para o desenvolvimento de futuros protocolos de pesquisa, além de três acessos in vitro para a indução de múltiplas brotações.
O projeto fortalece as políticas ambientais do Estado, demonstrando como a união entre ciência, meio ambiente e órgãos governamentais pode gerar impactos positivos na biodiversidade.
Para o biólogo do Naturatins e coordenador do PAT Cerrado no Tocantins, Oscar Vitorino, a iniciativa é essencial para enfrentar as crescentes ameaças ao bioma. “A conservação do Cerrado depende de ações diretas e integradas como esta, que unem pesquisa, tecnologia e manejo ambiental. A Bromelia braunii é um exemplo de como o trabalho em laboratório e campo pode reverter cenários críticos de extinção e contribuir para a sustentabilidade e a preservação da biodiversidade”, destacou.
A engenheira agrônoma e técnica responsável pelas atividades no laboratório, Ingrid Sara, destacou a importância do trabalho realizado. “Esse tipo de ação é fundamental para a recuperação de espécies que não conseguem se manter naturalmente na natureza. O laboratório permite a multiplicação em condições controladas, reduzindo fatores ambientais limitantes e garantindo a manutenção da biodiversidade do Cerrado, que enfrenta constantes pressões ambientais”, concluiu.
Prefeitura de Porto Nacional decreta uso de máscara em órgãos públicos, escolas e hospitais
Por PH Paiva
Fonte: Governo do Tocantins
Ouso de máscara foi decretado em órgãos públicos, com obrigatoriedade para serviços de saúde e recomendação para educação pública e privada de Porto Nacional. O documento foi assinado pelo prefeito Ronivon Maciel (União). A medida também cancelou as festividades de Carnaval deste ano por causa do aumento de casos de Covid-19 no município. autonomia e protagonismo das comunidades locais.
A prefeitura informou que nos primeiros 15 dias de fevereiro houve aumento de 128% nos casos de Covid-19 em relação a todo o mês de janeiro de 2025. Somente entre os
dias 9 a 15 de fevereiro foram registrados 66 novos casos da doença, com 18 ativos. Um paciente de 87 anos e com comorbidades morreu no hospital.
O decreto também recomenda o uso de máscara em órgãos públicos e estabelecimentos de educação, sejam eles públicos ou privados.
Segundo o documento, o uso de máscaras deverá ser realizado por todas as pessoas presentes estabelecimentos de saúde, tanto profissionais quanto pacientes e acompanhantes, independentemente da sua condição vacinal.
Conforme a publicação também é recomendado o uso de máscaras por pessoas com sintomas da Covid-19, teste positivo ou contato recente com pessoas com a doença.
Transpetro teve lucro de R$ 866
milhões
em 2024
Por Rócio Barreto
Fonte: Agência Brasil
ATranspetro registrou lucro de R$ 866 milhões em 2024, 74% superior a 2023, com faturamento superior a R$ 13,88 bilhões, cerca de 7,8% a mais que no ano anterior. Com a orientação estratégica de ampliar os negócios, neste ano a empresa informou que dará início a investimentos para atuar no modal rodoviário e no transporte de bunker (combustível de embarcações) por meio de barcaças.
Operando 48 terminais, sendo 27 aquaviários e 21 terrestres, cerca de 8,5 mil quilômetros de dutos e 36 navios, a Transpetro é a maior subsidiária da Petrobras. A empresa é a maior companhia de logística multimodal de petróleo, derivados e biocombustíveis da América Latina.
O dirigente disse ainda que a empresa está ampliando a frota de navios e que vai investir para atuar em mais modais logísticos atendendo a Petrobras, a holding, e outros clientes privados.
Em 2024, a Transpetro lançou o Programa de Renovação e Ampliação da Frota (TP 25), que visa a aquisição de 25 no-
vas embarcações, das quais 16 já estão aprovadas no Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras. Por meio do TP 25, já foram contratados quatro navios da classe handy e foi lançada uma nova licitação para aquisição de oito navios gaseiros, que futuramente permitirão que a Transpetro transporte amônia.
Também está prevista para esse ano uma licitação para aquisição de pelo menos sete barcaças. “Essa é mais uma expansão dos negócios, vamos entrar no mercado de transporte de bunker (combustível de embarcações)”, informou Bacci.
A Transpetro também inicia este ano os investimentos para atuar no modal rodoviário, visando atender a logística de derivados de petróleo nas instalações da Petrobras, com potencial de movimentação de aproximadamente 2,4 milhões de metros cúbicos por ano.
A entrada da companhia no modal rodoviário também visa conectar suas operações de bases de carregamento de derivados de petróleo, que podem ser acessadas por todos os clientes. Já há 23 bases operando em 12 estados.
“A Transpetro está crescendo e se consolidando como maior operador logístico de petróleo, derivados e biocombustíveis da América Latina”, acrescenta o executivo.
Renata Dourado*
O que querem os homens?
Recentemente, uma influencer fitnes com grande quantidade de seguidores, principalmente, seguidoras, fez um relato, emocionada, nas redes sociais, anunciando o fim do casamento.
A notícia ganhou repercussão por alguns motivos, entre eles: a grande festa de casamento foi há menos de 2 anos; o casal tem um filho de 7 meses, o conteúdo dela é voltado para a potência feminina, e, principalmente, para o fato de que as mulheres devem procurar relacionamentos saudáveis e não se contentar com migalhas.
“Sentindo na pele o sofrimento de tantas seguidoras, ela decidiu mostrar
na prática o que sempre teorizou, nas redes, ou seja, o fato de que o amor próprio tem que vir antes de qualquer outro sentimento. Mais, afinal, o que leva um homem a trair a confiança da companheira, em uma relação que, aparentemente, envolve amor, cumplicidade e uma relativa felicidade?”
O motivo do fim da união foi uma traição dele. Toda a exaltação àquela figura masculina foi para o ralo. O que parecia uma “agulha no palheiro”, era mais uma decepção. Tudo indica que o “super marido”, estava tendo um caso com outra mulher, há algum tempo. O castelo desmoronou. E como diz Shakira, também pega de surpresa com uma traição do então marido: As Mulheres Já Não Choram, As Mulheres Faturam, a influencer começou a fazer uma espécie de diário do sofrimento, relatando os altos e baixos dos seus dias, a partir do término. O sucesso foi total. Temos um certo sadismo em acompanhar a dor do outro. Sentindo na pele o sofrimento de tantas seguidoras, ela decidiu mostrar na prática o que sempre teorizou, nas redes, ou seja, o fato de que o amor próprio tem que vir antes de qualquer outro sentimento. Mais, afinal, o que leva um homem a trair a confiança da companheira, em uma relação que, aparentemente, envolve amor, cumplicidade e uma relativa felicidade? Não quero, necessariamente, entrar no âmbito do juízo de valor com relação à infidelidade, mas, alguns casos chamam a atenção e nos levam a pensar: O que os homens procuram em um relacionamento? Não vamos cair no erro da generalização, mas, quando grande parte de um gru-
po se coloca em um mesmo caminho, a análise é válida. Existem vários motivos que podem levar à uma ‘pulada de cerca’: uma paixão alucinada; a falta de amor ou de desejo pelo companheiro ou companheira; o vazio na relação; vontade de se sentir vivo (a)... As justificativas podem ser muitas e em todas elas fica a pergunta: não seria melhor ser sincero com quem está ao seu lado e colocar as cartas na mesa? O problema é que a honestidade costuma ser característica bem incomum. A coragem de entrar no confronto, dolorido, mas, honesto, é um desgaste que poucos são capazes de fazer. Mas, se o homem demonstra felicidade na relação, exalta a companheira e o relacionamento, por que arriscar perder o que significa algo de valor, por prazeres, em tese, fortuitos? Digo arriscar, por que hoje em dia, as mulheres que estão em um relacionamento fechado, dificilmente veem com bons olhos a entrada de uma terceira pessoa na relação. O sentimento que fica, em geral, é realmente de traição. Ainda que o universo masculino possa funcionar de maneira diferente, em boa parte por questões culturais, se o homem quer construir uma relação saudável, confiável e duradoura, com uma mulher, é preciso decidir o que realmente quer, e acima de tudo, ser honesto consigo e com quem está ao lado.
* Renata Dourado é psicanalista e jornalista. Trabalha na TV Bandeirantes há mais de 15 anos. Apresenta o Band Cidade Segunda Edição, jornal local, que vai ao ar, ao vivo, de Segunda a Sexta, às 18h50. Também apresenta o Band Entrevista, que vai ao ar, aos sábados.
Dengue: produção nacional e dose única são vantagens da nova vacina
Por Ana Luiza Silva Fonte: Agência Brasil
Oanúncio do Ministério da Saúde sobre a primeira vacina nacional contra a dengue traz consigo outros avanços importantes, como o aumento no volume de doses disponíveis, a produção do imunizante no país, o novo esquema vacinal de apenas uma dose e a perspectiva de inclusão de novos públicos-alvo, afirma a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), Mônica Levi.
A médica lembra que o total de 60 milhões de doses que serão entregues no ano que vem, apesar de ser seis vezes maior do que o previsto para 2025, é insuficiente para vacinar toda a população brasileira. Isso significa que o Programa Nacional de Imunizações ainda precisará definir um público-alvo para receber o imunizante que será produzido pelo Instituto Butantan e foi batizado de Butantan-DV.
Por enquanto, a vacina que está sendo aplicada nos pos-
tos de saúde é a QDenga, da farmacêutica japonesa Takeda, e apenas em adolescentes de 10 a 14 anos, em cidades com maior incidência da doença, com exceção das doses próximas do vencimento, que podem ser recebidas por pessoas de outras idades.
Mônica Levi diz esperar que novos estudos da Butantan-DV mostrem a segurança e a eficácia da vacina também entre os idosos.
Mesmo que a capacidade de produção seja insuficiente para toda a população brasileira, outra inovação da Butantan-DV deve ajudar a aumentar as coberturas vacinais: é o primeiro imunizante contra a dengue do mundo aplicado em apenas uma dose.
“Em qualquer faixa etária, mas principalmente nos adolescentes, nas vacinas de múltiplas doses, a segunda ou a terceira sempre têm um uma evasão, sempre tem piores coberturas. Sem dúvida, é muito mais fácil fazer campanha pontual de uma dose só do que conseguir completar um esquema
maior”, afirma Mônica Levi.
A Butantan-DV foi desenvolvida em parceria com o Instituto Nacional de Saúde Americano e a farmacêutica MSD e será produzida em conjunto com a empresa WuXi Biologics. Ainda assim, a vacina foi apresentada como 100% nacional porque todas as etapas de sua produção serão realizada em solo brasileiro.
Segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, é uma grande vantagem, inclusive para diminuir o risco de desabastecimento ou atraso na entrega das vacinas. “Não depender de acordos que os laboratórios tenham com outros países, se há surtos ou epidemias, isso permite autonomia. Você vai ter uma produção que atenda a sua população, e isso é fundamental para garantir a quantidade de vacinas para a população que se pretende vacinar.”
Bom resultado de testes
O imunizante é tetravalente, ou seja, protege contra os quatro tipos da dengue. Na última etapa de testes, a vacina teve 79,6% de eficácia geral e 89,2% de eficácia entre as pessoas que já tiveram a doença, mas ainda está sendo avaliada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é a responsável pela autorização do uso da vacina no país.
Mônica Levi lembra ainda que todos esses benefícios da Butantan-DV só devem chegar à população a partir de 2026, logo, não se pode descuidar da prevenção ambiental, para controlar a disseminação do Aedes aegypti, mosquito que transmite a doença.
A dengue não é transmitida de uma pessoa para outra, o que significa que a vacina não é capaz de produzir a cha-
mada “imunidade de rebanho”, quando um certo número de pessoas vacinadas é suficiente para bloquear ou até erradicar o agente causador. “Claro que você vai ter menos gente infectada para os mosquitos se contaminarem e picarem outras pessoas, mas não é uma proteção segura, por exemplo, para quem não foi vacinado porque tinha contraindicação, ou estava gestante, era imunocomprometido grave.”
De acordo com o Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde, o Brasil já registrou este ano mais de 439 mil casos prováveis de dengue, com 177 mortes confirmadas. Em janeiro, a quantidade de casos foi menor do que no mesmo mês do ano passado, quando houve surto da doença, mas superior aos registros de 2023.
Festival em Brasília celebra
diversidade em clima de carnaval
Por Ana Luiza Silva
Fonte: Agência Brasil
Uma novidade para o fim de semana em Brasília. É o 1o Festival DNA Brasil, um evento com entrada gratuita, que experimenta o clima de carnaval. O mote é Brasília, a capital de todos. Há promessa de festa durante toda a tarde até o início da madrugada (1h) no estacionamento 12 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek.
Neste sábado (22), uma das atrações é o bloco Calango Careta, que completa 10 anos de folia com músicos de instrumentos de sopro. Eles prometem ritmos diferentes. Outra atração do dia é o 7naRoda, grupo de samba raiz do Distrito Federal que privilegia clássicos e composições autorais.
Atrações
Nesta roda de samba, estão confirmadas as participações da musicista Fernanda Jacob e da percussionista e cantora Ane Êoketu. Na sequência, haverá a apresentação da cantora catarinense Dandara Manoela, considerada referência da música preta brasileira no sul do país. Outra atração deste sábado é a cantora paulista Anná, que também traz elementos da cultura afro-brasileira.
O festival DNA Brasil tem espaço gastronômico e exposição de artesanato. Para o domingo (23), estão marcados shows da banda brasiliense System Safadown, que toca rock carnavalesco. O bloco percussivo Capivareta e a Orquestra Cafuçu, ambos de Brasília, e a banda pernambucana Eddie completam a programação.
CONTOS EM CONTA-GOTAS
Uma coisa leva à outra, que leva à outra, que não para mais, se você não der um basta nas pesquisas.
Interessada em ir para Maputo, capital de Moçambique, pela euforia diante da expectativa de expor ma puto em praça pública, descobri belezas das quais nem no meu sonho mais benevolente pude imaginar.
Por hora deixemos ma puto (meu puto, em francês) de lado, para exaltar a beleza da cidade em questão.
Maputo, me aguarde
Dentre tantos pontos de cultura e belezas naturais, fiquei tremendamente impactada pela arquitetura da Paróquia Santo Antônio da Polana.
Na paróquia há missas diárias às 18 horas.
Mon Dieu, se lá o idioma é o nosso português, Maputo é apenas o nome da capital, e não ma puto, uma espécie de puto particular.
Francamente, eu ainda consigo rir dessas minhas trapalhadas.
Empolgada resolvi continuar desbravando os pontos turísticos do lugar.
Dei uma passada no mercado central de Maputo, que também é mercado das pulgas.
Gosto demais de novidades.
Depois de ir até à paróquia e conhecer duas feiras muito peculiares, resolvi encerrar o dia de desbravadora indo até Maputo Central Train Station.
Depois de ir até à paróquia e conhecer duas feiras muito peculiares, resolvi encerrar o dia de desbravadora indo até Maputo Central Train Station.
Outra vez encantada pela arquitetura do local. Eu tão articulada, ainda não sei como descrever aquela estação histórica.
Me senti num filme, e creio ter sentido um misto de sentimentos moçambicanos e portugueses.
Me detive diante da profusão de frutas e legumes, de uma beleza plástica rara. Comprei frutas frescas e coloquei-as na enorme bolsa de palha que carregava comigo.
Continuando no tema, fui conhecer a feira de artesanato, flores e gastronomia (FEIMA). A consumista que habita em mim saiu gastando desenfreadamente.
Outra vez encantada pela arquitetura do local. Eu tão articulada, ainda não sei como descrever aquela estação histórica.
Me senti num filme, e creio ter sentido um misto de sentimentos moçambicanos e portugueses.
A sensação foi forte de ter viajado para o passado.
Viajei na intenção de mostrar ao mundo a sordidez e vilania de um homenzinho de baixíssima estatura, e fui parada diante de tanta beleza encontrada na cidade.
Para deixá-los à vontade para imaginar os lugares que tentei descrever, decidi falar sobre outros passeios encantadores na próxima edição, está bem?
Afinal ninguém quer ficar sem fôlego como eu fiquei.
* Ângela Beatriz Sabbag é bacharel em Direito por graduação e escritora por paixão. Bailarina Clássica, Pianista e Decoradora de Interiores angelabeatrizsabbag e-mail angelabeatrizsabbag@gmail.com
Dino aprova plano do Congresso e libera pagamento de emendas
Por Rócio Barreto
Fonte: Agência Brasil
Oministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta quarta-feira (26) o plano de trabalho no qual o Congresso se comprometeu a identificar os deputados e senadores responsáveis pelas emendas ao Orçamento e os beneficiários dos repasses.
A decisão do ministro também libera o pagamento das emendas deste ano e dos anos anteriores que estavam suspensas por decisões da Corte.
O compromisso do Congresso foi enviado nessa terça-feira (25) ao ministro, que é relator dos processos que tratam das medidas de transparência determinadas pela Corte para o pagamento das emendas.
Plano de trabalho
Pelo plano de trabalho da Câmara e do Senado, a partir do exercício financeiro deste ano, não será mais possível empenhar emendas sem a identificação de parlamentar que fez a indicação da emenda e da entidade que vai receber os recursos.
Conforme a decisão de Dino, não entram na liberação: as emendas específicas para Organizações Não Governamentais (ONGs) e entidades do terceiro setor que foram alvo de auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) recursos para a Saúde que não estão regularizados em contas bancárias
específicas e emendas de bancada emendas de bancada e de comissão que não foram convalidadas em atas das respectivas comissões e que estejam sem identificação do parlamentar.
A liminar do ministro está valendo, mas vai precisar ser referendada pelo plenário da Corte. A data do julgamento ainda será definida.
Entenda
O impasse sobre a liberação das emendas começou em dezembro de 2022, quando o STF entendeu que as emendas chamadas de RP8 e RP9 eram inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.
No entanto, o PSOL, partido que entrou com a ação contra as emendas, apontou que a decisão continuava em descumprimento.
Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original do caso, Flávio Dino assumiu a condução do caso.
Em agosto do ano passado, Dino determinou a suspensão das emendas e decidiu que os repasses devem seguir critérios de rastreabilidade. O ministro também determinou que a CGU auditasse os repasses dos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.
Barroso pede manifestação de Zanin e Dino sobre pedidos de impedimento
Por Rócio Barreto
Fonte:
Agência Brasil
Opresidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, pediu nesta quarta-feira (26) que os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin se manifestem os pedidos da defesa de Jair Bolsonaro para declará-los impedidos de julgar a denúncia da trama golpista contra o ex-presidente.
“Previamente ao juízo de admissibilidade do pedido, solicitem-se informações à autoridade arguida”, decidiu Barroso.
Nesta terça-feira (25), a defesa de Bolsonaro protocolou uma petição para que a Corte reconheça a impossibilidade de os ministros participarem do julgamento, que ainda não tem data definida.
Os advogados de Bolsonaro apontam que Flávio Dino entrou com uma queixa-crime contra Bolsonaro quando ocupou o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública nos primeiros meses do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No caso de Zanin, a defesa do ex-presidente diz que, antes de chegar à Corte, o ministro foi advogado da campanha
de Lula e entrou com ações contra a chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022.
Primeira turma
As ações de impedimento foram direcionadas a Flávio Dino e Cristiano Zanin porque eles fazem parte da Primeira Turma do Supremo, colegiado que vai julgar a denúncia contra Bolsonaro e os demais 33 acusados.
A turma é composta pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Pelo regimento interno da Corte, cabe às duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a acusação será julgada pelo colegiado.
Se a maioria dos ministros aceitar a denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF.
A data do julgamento ainda não foi definida. Considerando os trâmites legais, o caso pode ser julgado ainda neste primeiro semestre de 2025.
Governo do Rio reforça programas para coibir violência contra mulheres
Por Rócio Barreto Fonte: Agência Brasil
Ogoverno do Rio de Janeiro lança neste sábado o selo “Mulher Mais Segura”, que vai certificar estabelecimentos que aplicam as diretrizes do protocolo “Não é Não”, lançado por lei federal em 2023. O objetivo é prevenir casos de violência contra as mulheres e garantir atendimento humanizado a possíveis vítimas de constrangimento, importunação ou outros crimes correlatos.
Para receber o selo, estabelecimentos como casas de eventos, shoppings e academias de ginástica terão que adotar medidas preventivas, como a fixação de materiais informativos e o monitoramento de áreas de risco, além de treinar periodicamente seus funcionários para reconhecerem sinais de violência e acolherem as vítimas.
A Secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar, diz que essa iniciativa é uma forma de trabalhar “em rede” com a iniciativa privada para combater a violência de gênero. “A gente precisa que todo profissional que trabalha com o público saiba identificar uma situação de abuso, uma relação de assédio. A gente precisa que a sociedade civil e os empresários, entendam que o Estado não consegue erradicar sozinho a violência contra as meninas e mulheres.”
O governo também regulamentou o protocolo “Não é
Não” em território estadual, expandindo medidas de prevenção que já vigoravam em bares, restaurantes e casas noturnas, para outros espaços de convivência, como hotéis, clubes e estádios de futebol.
A regulamentação determina como as pessoas responsáveis por estabelecimentos devem agir ao atender alguma vítima de violência. Entre as orientações está a de que o atendimento deve ser feito de forma reservada e, preferencialmente, por mulheres, com prioridade para casos graves. A vítima deve ter o seu relato respeitado, sem julgamentos ou revitimização, e receber informações claras sobre os procedimento que devem ser feitos
O protocolo também orienta que em casos de risco ou emergência, a Polícia Militar ou o Samu devem ser acionados em primeiro lugar. As regras de atendimento humanizado também devem ser seguidas pelo agentes de segurança pública e profissionais de saúde que atenderem a vítima.
Outra novidade, de acordo com a secretária Heloisa Aguiar, é a inclusão de agentes da Lei Seca na estratégia de prevenção. A partir de agora eles serão capacitados para identificar situações de violência durante as abordagens. “Nós já temos esse programa há mais de 10 anos, e a gente acredita que vai aumentar a capilaridade da rede de atendimento e de proteção, porque a Lei Seca está hoje presente nos 92 municípios do nosso estado”
Quaest: veja intenção de voto para eleição de 2026 para o governo de 8 estados
Por Rócio Barreto
Fonte: G1
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (27) mostra a intenção de voto para as eleições do governo de 8 estados em 2026. Os possíveis cenários são:
. São Paulo: atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos) aparece com 38%, na liderança das intenções de voto, contra 15% de Fernando Haddad (PT) e 12% de Pablo Marçal (PRTB).
. Rio de Janeiro: Eduardo Paes (PSD), prefeito da capital, aparece com 29% das intenções de voto, à frente de Flávio Bolsonaro (PL), que aparece com 20% na 2o colocação.
. Minas Gerais: senador Cleitinho (Republicanos) aparece à frente nas intenções de voto, com 33%. Ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (Republicanos) está em segundo, com 16% e o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD) tem 8%, em terceiro.
. Pernambuco: atual governadora, Raquel Lyra (PSDB) aparece com 28% das intenções de voto, atrás do
atual prefeito da capital Recife, João Campos (PSB), que soma 56%.
. Bahia: ACM Neto (União Brasil) tem 42% das intenções de voto e está tecnicamente empatado com Jerônimo Rodrigues (PT), com 38%.
. Rio Grande do Sul: Juliana Brizola (PDT) têm 19% e está tecnicamente empatada com o tenente-coronel Zucco (PL), com 15%. Em terceiro empatam Edegar Pretto (PT), com 10%, e Gabriel Souza (MDB), com 7%.
. Paraná: senador Sergio Moro (União Brasil) aparece com 30% na liderança das intenções de voto. Rafael Greca (PSD) soma 18% na segunda posição.
. Goiás: Daniel Vilela (MDB) tem 24% da preferência dos entrevistados, contra 15% de Marconi Perillo (PSDB).
Foram ouvidas pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 19 e 23 de fevereiro e a margem de erro é de 3 pontos em 7 estados -- exceto em São Paulo, que é de 2 pontos para mais ou menos.
Veja os números de cada estado:
São
Paulo
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lidera as intenções de voto com 38% em disputa simulada contra Fernando Haddad (PT), que soma 15%, e Pablo Marçal (PRTB), com 12%.
O ex-governador Márcio França (PSB) tem 6%.
Foram ouvidas 1.644 pessoas e a margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos. Veja:
. Tarcísio de Freitas (Republicanos): 38%;
. Fernando Haddad (PT): 15%;
. Pablo Marçal (PRTB): 12%;
. Márcio França (PSB): 6%;
. Indecisos: 8%;
. Branco/nulo/não vai votar: 21%.
Rio de Janeiro
Reeleito prefeito do Rio no ano passado, Eduardo Paes (PSD) aparece com 29% das intenções de voto em virtual eleição contra Flávio Bolsonaro (PL), que aparece com 20% na 2o colocação. Ainda são incluídos na pesquisa outros cinco candidatos, que não superam 10%.
Foram ouvidas 1.404 pessoas e a margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos. Veja:
. Eduardo Paes (PSD): 29%;
. Flávio Bolsonaro (PL): 20%;
. Benedita da Silva (PT): 7%;
. Washington Reis (MDB): 5%;
. Rodrigo Bacellar (União Brasil): 2%;
. Monica Benício (PSOL): 1%;
. Thiago Pampolha (União Brasil): 0%;
. Indecisos: 12%;
. Branco/nulo/não vai votar: 24%.
Goiás
Vice-governador, Daniel Vilela (MDB) é apontado como nome de preferência por 24%, contra 15% de Marconi Perillo (PSDB). Adriana Accorsi (PT), com 8%, Vanderlan Cardoso (PSD), com 7%, Gustavo Gayer (PL), com 6%, e Wilder Morais (PL), com 3%, veem na sequência.
Pernambuco
Atual governadora, Raquel Lyra (PSDB) aparece com 28% das intenções de voto e neste momento está atrás em uma eventual disputa contra o atual prefeito da capital Recife, João Campos (PSB), que soma 56%.
Foram ouvidas 1.104 pessoas e a margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos. Veja:
. João Campos (PSB): 56%;
. Raquel Lyra (PSDB): 28%;
. Gilson Machado (PL): 5%;
. Indecisos: 3%;
. Branco/nulo/não vai votar: 8%.
Bahia
ACM Neto (União Brasil) aparece com 42% das intenções de voto e está tecnicamente empatado com Jerônimo Rodrigues (PT), com 38%, caso a eleição ocorresse neste momento. Também aparecem os nomes de João Roma (PL) e Kleber Rosa (PSOL), que ficam abaixo de 5%.
. ACM Neto (União Brasil): 42%;
. Jerônimo Rodrigues (PT): 38%;
. João Roma (PL): 3%;
. Kleber Rosa (PSOL): 1%;
. Indecisos: 5%
. Branco/nulo/não vai votar: 11%.
Rio Grande do Sul
As intenções de voto no estado indicam para empate técnico entre Juliana Brizola (PDT), com 19%, e o tenente-coronel Zucco (PL), com 15%. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos. Em terceiro empatam Edegar Pretto (PT), com 10%, e Gabriel Souza (MDB), com 7%.
Foram ouvidas 1.104 pessoas. Veja:
. Juliana Brizola (PDB): 19%;
. Tenente-coronel Zucco (PL): 15%;
. Edegar Pretto (PT): 10%;
. Gabriel Souza (MDB): 7%:
. Indecisos: 21%;
. Branco/nulo/não vai votar: 28%.
Paraná
O senador Sergio Moro (União Brasil) está à frente das pesquisas de intenções de voto, com 30%, seguido por Rafael Greca (PSD), que soma 18% na segunda posição, e de Cristina Graeml (Podemos), com 10%. Zeca Dirceu (PT) tem 7%.
Foram ouvidas 1.104 pessoas e a margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos. Veja:
. Sergio Moro (União Brasil): 30%;
. Rafael Greca (PSD): 18%;
. Cristian Graeml (Podemos): 10%
. Zeca Dirceu (PT): 7%;
. Indecisos: 15%;
. Branco/nulo/não vai votar: 20%.
Minas Gerais
O senador Cleitinho (Republicanos) está à frente nas pesquisa Genial/Quaest, com 33%, seguido pelo ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (Republicanos) com 16%, e do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD), que soma 8%.
Foram ouvidas 1.482 pessoas e a margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos. Veja:
. Cleitinho (Republicanos): 33%;
. Alexandre Kalil (Republicanos): 16%;
. Rodrigo Pacheco (PSD): 8%;
. Mateus Simões (Novo): 4%
. Indecisos: 18%;
. Branco/nulo/não vai votar: 21%.
DÁ NOJO!
Por José Gurgel
Quando vamos criar vergonha pra mudar, pois o tempo continua passando e nada muda, embora hoje talvez tenhamos a verdadeira dimensão dos desmandos e falta de vergonha dessa turma encastelada no poder que, volta e meia, passam na maior desfaçatez do mundo sua falta de compromisso com o país enquanto a população trabalha tentando manter a duras penas essa República de Bananas funcionando.
Basta ver as entrevistas dadas por esse imbecil negacionista, que não possui o menor traço de caráter ou mesmo condições morais de presidir a Câmara dos Deputados, quando o país mais carece de trabalho sério pra colocar a bagaça em ordem.
A não ser que o imbecil político sofra de amnésia seletiva, é isso que todos nós temos lido e visto, estarrecidos.
A falta de compromisso com as coisas sérias que precisam de atenção urgente, sempre ficam de lado, pois o compromisso com os contribuintes que pagam os salários e sustentam essa corja pouco importa.
As cenas grotescas acontecem com uma frequência absurda, basta ver uma que custei a acreditar, onde um bando
de parlamentares ou seria pra lamentar, fazendo passeatas com parentes de participantes do funesto 08 de Janeiro dentro do Congresso sem um pingo de decoro.
O atual Congresso é o que existe de mais execrável do ponto de vista moral, onde respeito e seriedade é o que menos importa.
Com essa entronização da imbecilidade atualmente em nosso país, as asneiras terão o respaldo que merecem, só nos resta lamentar.
Continuamos a fazer parte do roteiro de piadas no mundo, mas a verdade é que enquanto trabalhamos essa corja nos transforma nessa republiqueta sem futuro.
Afinal o povo é apenas um mero detalhe!
Olhando em Volta
Meio ambiente, todo mundo gosta de falar desse assunto tão em voga ultimamente, pois é bonito e chic discutir o assunto em rodinhas ou mesas de botecos.
As nossas vaquinhas de presépio, vão ao delírio, mas sem apresentar nada para tentar melhorar o pouco que temos.
O nosso respeito pelo meio ambiente se medido em es-
cala, está bem próximo de zero ou em zero mesmo, os exemplos estão em todos lugares.
Vamos começar pela grande quantidade de lixo gerado e jogados em todo e qualquer lugar, numa falta de respeito inacreditável, tem gente até que traz o cachorro para fazer suas necessidades na frente da casa dos outros sem se importar com nada, mas nada fazemos para melhorar.
Olhe em volta e veja como as nossas ruas, principalmente praças e logradouros públicos em geral são sujos e abandonados, ninguém dá a miníma.
As ocupações irregulares aumentam, obras pra atender chegados é o que se vê, como aquele nefasto estacionamento ao lado da 4o DP, os órgãos responsáveis fazendo cara de paisagem ou sem comprometimento com o que realmente é legal.
Com recursos naturais abundantes pouco se faz para preservá-los e livrá-los da sanha natural do homem, um destruidor nato, olhem para o Parque Ezequias Heringer como exemplo.
Com isso nossos recursos naturais estão sendo desperdiçados numa velocidade surpreendente, sem que nada ou pouco seja feito para deter, tal crime com o meio ambiente.
Essa nossa forma de encarar tal problema, tem que mudar, pois a preservação também faz parte da sobrevivência futura nossa e quiçá de toda a humanidade.
Os avisos não param de aparecer, mas nada de ações, mesmo as pequenas pra minorar essa condição de alerta.
Tá danado!!
Desenterrando
Defunto
Sentado na frente do computador, estou tentando escrever alguma coisa, mas essa sensação térmica dos quintos dos infernos não me deixa raciocinar.
Como estamos em plena era da Imbecilidade Absoluta - IA, os aprendizes de feiticeiro começaram a bolar mais um dos planos mirabolantes, que com toda certeza jamais sairá do papel.
Por falta de projetos esse governo resolveu desenterrar algumas das ideias de jerico da turma, agora a bola da vez é a famigerada Transpequi que é apresentada como a solução de mobilidade entre o entorno e o DF.
O primeiro projeto foi suspenso por suspeita de superfaturamento, hoje ao custo talvez de algumas dezenas de bilhões, está despertando o interesse de construtores e políticos para talvez garantir um futuro promissor a todos. Essa
CAIXA
obra, deve ser mesmo uma obra, pois de longe já fede pra cacete, deve se arrastar ao longo de décadas, igual a tantas outras bombas, basta prestar atenção e terão ideia do tamanho de mais essa armação. Todo governo tem ideias próprias para lascar a população, esse tem se superado nesse quesito, o dinheiro simplesmente é jogado no ralo e nada de conclusão, mas pra que se preocupar? Tudo sairá do nosso suado dinheirinho. A conclusão do ramal Norte do metrô, talvez o gasto fosse menor e atenderia uma grande parte da população, talvez acabando com os diversos gargalos de mobilidade por aqui, mas como o objetivo não é esse pra que se preocupar? Isso sem esquecer que o trecho onde pretendem que a Transpequi trafegue,é um trecho cedido a uma concessionária pelo governo federal, o que levanta algumas dúvidas quanto a implantação da mesma. Então chegamos a conclusão que quem mais lucrará com mais essa aventura, não será a população do DF, apenas os amigos do rei participarão desse lauto banquete.
A criação agora proposta não passa de mais uma obra para que as empresas interessadas visem apenas abocanhar lucros às custas dos moradores e usuários dos transportes coletivos da cidade. O povo, bem, o povo como sempre é apenas um mero detalhe.
Imbecilidade Absoluta
Lá no Porcão como sempre, curtindo a tarde quente, céu nublado, na mesa a nossa cerva gelada.
Evitei falar que tinha tentado utilizar a Inteligência Artificial – IA para tentar definir quem é o meu amigo Caixa Preta , pois a coisa não me deu uma resposta e ainda me mandou procurar ajuda no DeepSeek, uma invenção chinesa.
Resolvi então que amigos e amizades não podem ser decifradas por coisa inventada pelo homem, isso é uma coisa que temos dentro de nós e por mais que tentemos não teremos uma explicação lógica, não há de ser qualquer invenção humana que conseguirá decifrar.
O meu amigo Caixa Preta, como sempre pensativo, eu apenas aguardava o começo do papo, que dessa vez parecia que falaríamos da tão propagada Inteligência Artificial – IA que o velho Caixa chama de Imbecilidade Absoluta – IA, no que concordo com o cabra.
Meu irmão, hoje o que temos é apenas a Artificial, é pre-
ciso que corramos atrás pra vê se ensina essa coisa a pensar.
Vamos aproveitar e dar um mergulho na história do mundo desde a criação, onde o ser humano diz ter nascido animalesco, que chegou à Idade antiga de forma meio grotesca aos trancos e barrancos.
Atingiu a suprema bestialidade ao chegar à Idade Média, conseguiu atingir à Idade moderna ainda trazendo nas costas uma grande carga da herança medieval entranhada em sua mente.
Tomada por esse monumental atraso, diz ter chegado a Idade Contemporânea apesar do brutal atraso mental que carrega desde os primórdios.
Tudo indica que talvez tenhamos atingido a Idade Senil, bem próxima do fim, sem ter sequer se aproximado da Idade Adulta ?
Fico aqui pensando e se a humanidade atingir a Idade Adulta, terá como ser responsabilizada pelos atos atuais mais animalescos, grotescos, bestiais, medievais e desumanos ?
Se assim for, estamos lascados!
Técnica Aquarela sobre papel 100% algodão.
Mota Herenio @motaflaviafm
Flávia
Capa do álbum “Tá Tudo Bento” do músico Vavá Afiouni
O bem-estar que você merece e procura está aqui:
Dr. Laser, há 17 anos garantindo o melhor cuidado para a sua pele!
Aponte a câmera para o QR Code e garanta um presente especial:
*A cortesia é referente a 2 sessões de depilação a laser para axilas femininas ou faixa de barba masculina e 1 sessão de revitalização facial.
Confira os tratamentos que você encontra no centro de estética avançada mais completo do país:
Depilação a laser
Clareamento de manchas
Combate à flacidez corporal e facial
Controle da oleosidade
Detox facial
Drenagem linfática
Tratamento de gordura localizada e celulite
Limpeza de pele
Peeling corporal e facial
Rejuvenescimento facial
Suavização de cicatrizes e estrias
Vem pra Dr. Laser!
Válida para novos clientes, 1 CPF por pessoa, não cumulativa com outras ofertas.