Acidental lança “Milhões de Estações Em Um Dia”, single que anuncia o próximo disco da banda
Quando o Imposto de Renda é sinônimo de desigualdade 11
Conheço, de perto, o DESENHO PROFISSIONAL de DRA. RITA SIQUEIRA, Fisioterapeuta.
Teatro Nacional reabre suas cortinas
Moda Brasileira
Comunicadores indígenas expõem no Museu
Nacional da República
Filme “Ainda estou Aqui” é indicado ao Globo de Ouro 18
20
Como investir para se proteger da oscilação cambial?
SAF: a melhor saída para o futebol do DF
Rayssa Leal vence no fim e se torna tricampeã
mundial de skate street
Que tenhamos um Feliz Natal
Ex-governador Mauro Carlesse, é preso em operação conjunta do Ministério Público e Polícia
No Jalapão, Governo do Tocantins inicia
construção das pontes sobre os rios Caracol e Vermelho
Naturatins impulsiona a cadeia da sociobiodiversidade do camu-camu no Tocantins
Real Shop Car 30 anos de história e expansão no DF
3 destinos para viajar na Bahia sem gastar muito dinheiro
Turismo impulsiona a economia do Distrito Federal
Minhas Plantas me Ajudaram a Despertar
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Dezembro / 2024
Ano 02 - Edição 23 - dezembro 2024
Publicada em 27 de dezembro de 2024
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A Revista Plano B não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.
ISSN 2966-0688
A Isenção do IR e o Risco de Aprofundar
Desigualdades
A proposta de isenção do Imposto de Renda (IR) para rendas de até R$ 5 mil mensais, reforçada por 75% dos brasileiros, representa uma promessa sedutora: aliviar o peso tributário da classe média e ampliar o alcance do sistema tributário nacional.
Especialistas, como os do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made-USP), alertam que, sem ajustes, a medida pode beneficiar majoritariamente grupos já privilegiados, como homens brancos das regiões Sul e Sudeste. Isso ocorre porque esses grupos dominam as faixas de renda que seriam favorecidas, enquanto os brasileiros mais pobres, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, pouco sentiriam os impactos positivos da proposta.
Há também o desafio de equilibrar promessas eleitorais com a realidade econômica. A implementação dessa proposta veio acompanhada de cortes nas despesas públicas, gerando desconfiança no mercado e desvalorização do real.
As consequências são sentidas, sobretudo, pelos mais pobres, que enfrentam a inflação em itens básicos como alimentos.
Isso escandaliza um dilema: como aliviar uma classe média que luta para manter seu padrão de vida sem sacrificar os mais necessitados?
A solução, como apontam os economistas, parece residir no fortalecimento da tributação progressiva. Taxar as grandes fortunas e os super-ricos, com uma abordagem robusta e eficiente, deveria ser uma prioridade. Só assim será possível alcançar o equilíbrio fiscal sem desigualdades profundas.
Por Rócio Barreto
Acidental lança “Milhões de Estações Em Um Dia”, single que anuncia o próximo disco da banda
Lançado pelas gravadoras Blumenau Records e TGR Sounds, “Milhões de Estações Em Um Dia”, novo single do Acidental, foi produzido por Paulo Senoni e masterizado em Londres, por Pete Maher, que já trabalhou com nomes de peso como U2, Jack White, Pixies, The Killers, Depeche Mode e The Rolling Stones. A música fará parte do próximo álbum da banda, “Como Sobreviver Sem Açúcar”, previsto para 2025.
Conversamos com Alexandre M. para saber mais sobre o single e o disco que está por vir.
Por Paola Zambianchi
Foto: Alexandre M. // Artwork: Roberto Swan
Foto: Karolina R
No lançamento de “Milhões de Estações Em Um Dia” você disse que busca fazer o indie rock obscuro soar com a cara do Brasil. Como é isso?
Alexandre M.: Não é algo simples. A gente tá, cada vez mais, obscuro demais pra música brasileira e pop demais pra música obscura. Atualmente eu costumo dizer que o Acidental é uma banda de música brasileira, mas que carrega uma grande atmosfera de rock alternativo, dentro de um universo indie. A gente vai da MPB até o post-rock.
Suas influências são diversas, vão de Beto Guedes a The Cure. Você consegue incorporar na sua música um mix dos seus gostos musicais na hora de compor?
Alexandre M.: Sim, minhas composições carregam bastante do meu gosto particular, acredito que seja assim com muitos compositores, penso que este seja o caminho natural. Acho que o tempo nos traz uma certa experiencia e uma grande abertura artística, isso contribui bastante para o resultado de cada disco, já que a bagagem da vida tem um peso imenso, que influencia nas criações. Essa é a minha fórmula para composições: gosto particular, o dia a dia da vida, e muito estudo da música. Minha ideia é sempre fazer coisas diferentes do que já fiz, acredito que esteja conseguindo entregar isso ao longo destes quase 10 anos com o Acidental.
Desde o início do projeto, o Acidental tende a ser uma banda intimista e reflexiva. No videoclipe deste novo single, dirigido por Roberto Swan, isso fica ainda mais evidente.
Alexandre M.: O vídeo, todo em preto e branco e em slow motion na maior parte do tempo, é a visão de alguém sozinho, observando o mar, a natureza e tudo mais ao redor. São em momentos assim, de poucas palavras que conseguimos entender quem somos e o que somos nessa imensidão.
“Milhões de Estações Em Um Dia” conta com a participação dos músicos Joe Gomes no baixo e Jimmy Allan na bateria. Eles também te acompanharão nas outras músicas do próximo álbum?
Alexandre M.: Sim, todos os baixos são do Joe e todas as baterias do Jimmy. Para o segundo álbum do Acidental fiz questão de ter isso bem definido, já que no primeiro disco o Joe gravou apenas uma faixa e os demais baixos foram gravados por mim e pelo Paulo Senoni.
O que mais podemos esperar para o disco “Como Sobreviver Sem Açúcar”, previsto para 2025?
Alexandre M.: Nosso segundo disco é o projeto mais importante para o futuro. Um disco sempre carrega muita coisa, muita história e muito trabalho. Estou em um momento mais calmo, fazendo tudo devagar, aprendendo com cada processo, aperfeiçoando um pouco mais. Com certeza traremos algumas dicas sobre como sobreviver sem açúcar.
Quando o Imposto de Renda é sinônimo de desigualdade
75% dos brasileiros apoiam o IR até R$ 5 mil, mas especialistas alertam para impactos nas desigualdades
Por Rócio Barreto e Àdan Dantas com base no material de Thais Carrança*
Role, da BBC News Brasil em S
Uma pesquisa da Quaest revelou que 75% dos entrevistados aprovam a proposta de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil por mês. Essa medida, anunciada pelo Ministério da Fazenda no fim de novembro, ainda precisa da aprovação do Congresso Nacional para entrar em vigor a partir de 2026.
No entanto, um estudo do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made-USP), divulgado pela BBC News Brasil, a Revista Plano B analisa que a mudança pode beneficiar grupos já pri-
vilegiados, como homens, pessoas brancas e moradores do Sul e Sudeste.
O apoio é elevado entre reuniões de diferentes espectros políticos, incluindo aqueles que apoiam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, um estudo do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made-USP), divulgado pela BBC News Brasil, destaca que a mudança pode beneficiar grupos já privilegiados, como homens, pessoas brancas e moradores do Sul e Sudeste.
Embora seja atraente para a maioria dos brasileiros, há um questionamento válido sobre sua eficácia na redução das desigualdades. As políticas tributárias, quando mal calibradas, podem perpetuar privilégios já existentes, beneficiando gru-
pos com maior poder econômico. A ampliação do debate no Congresso será crucial para garantir que a medida contemple também os mais vulneráveis.
Análise e opiniões
Embora a proposta seja popular e promova um rompimento tributário para a classe média, a análise do Made-USP levanta preocupações sobre o impacto da medida no aprofundamento das desigualdades sociais. É válido questionar se uma política pública tão amplamente aprimorada pode, de fato, corresponder às promessas de redução de desigualdades do governo Lula. Muitos veem a liberdade como um benefício para a classe média alta, enquanto os mais pobres não recebem benefício tributário direto.
O Cientista Político e sociólogo Rócio Barreto, esclarece que não adianta só reduzir a taxa tributária dos contribuintes, há necessidade de uma melhor divisão de renda, impostos progressivos e geração de emprego e renda.
De acordo com a diretora do Made-USP, Luiza Nassif Pires, a isenção de até R$ 5 mil só será efetivada se for acompanhada por um aumento da tributação sobre os mais ricos. “Se não, de fato, a gente vai ter um impacto negativo para a população, de aumento na desigualdade”, alertou.
A fala de especialistas destaca um dilema clássico das políticas tributárias: beneficiar uma parcela da população pode inadvertidamente prejudicar outra. Para que o alcance da justiça social seja liberado, seria essencial combinar a medida com ações redistributivas, como tributação progressiva ou programas que beneficiem diretamente as classes menos favorecidas.
Nova tabela e suas implicações
Além de ampliar a faixa de isenção, atualmente para quem ganha até dois níveis mínimos (R$ 2.824 em 2024), o pacote propõe a redução de alíquotas para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7,5 mil. Já aqueles que recebem entre R$ 7,5 mil e R$ 50 mil não terão alterações na tributação, enquanto os super-ricos, que ganham mais de R$ 50 mil mensais, passarão a pagar uma alíquota mínima de 10% sobre todas as suas rendas.
Os dados do Made-USP indicam que, isoladamente, as mudanças no IR podem promover desigualdades de gênero, raça e região. Por exemplo, os super-ricos são compostos por 85% de homens, que já ocupam posições de maior privilégio no mercado de trabalho. Da mesma forma, 60% das pessoas
nas faixas que serão isentas (até R$ 5 mil) ou que terão redução de imposto (R$ 5 mil a R$ 7,5 mil) também são homens. Embora a proposta busque simplificar e aliviar a carga tributária, os impactos desiguais entre homens, mulheres e diferentes grupos raciais são preocupantes. Isso evidencia a necessidade de um diagnóstico mais detalhado e da inclusão de medidas compensatórias para mitigar os possíveis efeitos regressivos.
Questão de gênero e raça
Ainda que a isenção para rendas até R$ 5 mil beneficie tanto brancos quanto negros, o estudo mostra que pessoas brancas representam 55% deste grupo, uma proporção maior do que sua participação na população geral (43,6%). Quando o olhar é voltado para os super-ricos, 80% deles são brancos.
Opinião sobre desigualdades
É evidente que a proposta precisa de ajustes para evitar impactos regressivos. Sem ações adicionais, a medida parece priorizar grupos que já estão acima da média nacional em termos de renda. Talvez, o governo deva também criar políticas de incentivo diretas às mais vulneráveis, especialmente no Norte e Nordeste, onde o impacto positivo da proposta tende a ser mais limitado.
Impactos regionais e a questão do dólar
A desigualdade regional também é evidente. Enquanto apenas 30% dos nordestinos estão nas faixas mais baixas que hoje já são isentas, os beneficiados pela autorização até R$ 5 mil e pela redução de alíquotas são, em sua maioria, morado-
res do Sudeste. O economista Bráulio Borges, da LCA Consultores, vai além e critica o momento do anúncio do pacote. Ele argumenta que a medida foi lançada junto com cortes nas despesas públicas, o que gerou desconfiança do mercado e desvalorização do real. A alta do dólar, consequência dessa percepção negativa, impacta especialmente os mais pobres, devido ao aumento do preço de alimentos e outros produtos importados.
O contexto econômico desfavorável amplifica as dificuldades enfrentadas pela população mais vulnerável. Para evitar que a medida aumente a percepção de desigualdade, é fundamental que o governo alinhe a política tributária com uma estratégia fiscal mais equilibrada, capaz de evitar flutuações cambiais e seus impactos inflacionários.
Análise econômica e visão crítica
Borges propõe uma abordagem mais simples: tributar apenas os super-ricos e deixar de lado a ampliação da isenção, que beneficia uma classe média mais próxima do topo. Para ele, promessas de campanha nem sempre significam boas políticas públicas. Essa crítica suscita um debate mais amplo sobre a capacidade do governo de equilibrar compromissos eleitorais com uma gestão fiscal responsável e redistributiva.
Em resumo, a proposta de isenção do IR até R$ 5 mil parece ser bem intencionada, mas, se mal renovada, pode intensificar as desigualdades. As críticas apontam para a necessidade de ações complementares que equilibrem o impacto redistributivo da medida e garantam que ela realmente beneficie os mais necessários.
Conheço, de perto, o DESENHO PROFISSIONAL de DRA. RITA SIQUEIRA, Fisioterapeuta.
Àépoca em que exercia a função de Diretor do Hospital Universitário da Universidade de Brasília- UnB, a Dra. Rita foi convidada a exercer sua Especialidade, incluindo assistência e ensino.
Testemunhei e recebi, com satisfação, os justos elogios de Professores de Medicina e. de Enfermagem, alunos da Universidade, sobre os bons resultados de seu trabalho profissional. Outrossim, pacientes e familiares confirmavam o reconhecimento.
Assim, recomendo aos familiares, amigos e pacientes os benefícios de seu trabalho. Sua competência, retidão e obediência à Ética Profissional caracterizam seu trabalho.
Elias Tavares de Arsujo - Médico Pediatra e Administrador Hospitalar.
CULTURA
Teatro Nacional reabre suas cortinas
Após mais de 10 anos fechado por necessidade de reforma, finalmente o principal palco da cultura local volta a receber eventos
Por Ádan Dantas
Quando foi interditado há mais de 10 anos, muitos pensaram que o Teatro Nacional Cláudio Santoro rapidamente seria reaberto. Porém, foram 10 longos anos até o primeiro acorde da Orquestra Sinfônica do local ressoar e emocionar o público presente na Sala Martins Pena. Quase uma semana de eventos celebraram esse renascimento do espaço. Entre eles, além dos músicos da casa, a dupla Chitãozinho e Xororó, o cancioneiro Almir Sater, os roqueiros da Plebe Rude e a companhia de comédia Melhores do Mundo, entre outros.
“Com esforços do nosso governo, estamos reabrindo hoje a Martins Pena, já publicamos o edital para toda a reforma, são R$ 315 milhões com dinheiro dos cofres do Distrito Federal, e a gente espera no prazo de 3 anos estar aqui comemorando a reabertura desse que é um marco da nossa cida-
de”, disse Ibaneis Rocha. Apesar de o complexo cultural apresentar problemas desde antes da interdição, a reforma só foi viabilizada em 2022, com o lançamento do edital de licitação para a primeira etapa. Neste ano, o governo iniciou o processo licitatório que dará continuidade à reforma do espaço.
Por se tratar de uma obra complexa, o GDF começou fracionando e atualizando o projeto que havia sido contratado em 2013 e entregue em 2015 para que fosse realizado em etapas, permitindo a viabilidade econômica. Esse trabalho foi feito entre os anos de 2019 e 2021.
Em janeiro de 2022, o GDF lançou o edital de licitação da primeira etapa e em dezembro daquele mesmo ano as obras tiveram início. O processo de restauração contou com a participação de dois órgãos do Governo do Distrito Federal: a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que é responsável pela gestão do equipamento público, e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que assu-
Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília
miu a responsabilidade pela execução e fiscalização da obra junto à empresa vencedora da licitação.
A primeira etapa da obra contemplou a restauração da Sala Martins Pena e seu respectivo foyer, e a adequação da infraestrutura do teatro, que descumpria as normas vigentes de segurança, combate a incêndio e acessibilidade. Os trabalhos tiveram duração de dois anos e seguiram as diretrizes para respeitar o tombamento do equipamento público. Foram investidos R$ 70 milhões pelo GDF.
“Foi um grande desafio, pois a estrutura precisava atender aos padrões de segurança necessários. Além disso, precisávamos oferecer um espaço moderno, aconchegante e, principalmente, sem perder as características do local. Porém, encaramos de frente e o resultado está aí: primeira etapa concluída. Vamos para a próxima”, comemorou o presidente da Novacap, Fernando Leite, responsável pela obra.
Para os pais presentes no domingo (22), como Anderson Sena, 53 anos, que levou as duas filhas para assistir à peça infantil, a reabertura é motivo de comemoração. “É emocionante isso. Eu vim para Brasília muito pequeno e esse teatro era a minha infância. Ele fechou assim que as meninas nasceram. Para elas, é fantástico, um banho de cultura. É lindo ver tudo restaurado, bonito e possível de se utilizar”, disse o biólogo. Já a pequena Stela Fonseca, 11, resumiu o sentimento com entusiasmo: “É a primeira vez que venho aqui. Meus pais sempre falavam muito do teatro, que era bonito, legal e com muitas apresentações. Eu estou muito empolgada, vai ser divertido.”
A jornalista Ana Resende, 36, sentiu a emoção em dobro. “Eu fui atriz por muitos anos e já apresentei, inclusive, a peça Os Saltimbancos na Sala Martins Pena. Então, é muito emocionante voltar, sentir novamente o cheiro do
Teatro Nacional que me remete a tantas lembranças e recordações daquela época. Agora volto como espectadora e junto com meu sobrinho para que ele viva tudo isso”, compartilhou Ana.
História
O Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS) foi projetado por Oscar Niemeyer em 1958, para ser o principal equipamento cultural da nova capital do Brasil. Foi chamado inicialmente de Teatro Nacional de Brasília, mas, a partir de 1989, mudou de nome em homenagem ao maestro e compositor que fundou a orquestra sinfônica do Teatro.
O espaço também presta tributo aos compositores Heitor Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e ao dramaturgo Martins Pena, que dão nome às salas do equipamento público, e à atriz Dercy Gonçalves, que batiza o mezanino.
Ao longo da história, o Teatro Nacional recebeu grandes nomes da música, da dança e do teatro – entre outros, Mercedes Sosa, Balé Bolshoi, Ópera de Paris, Fernanda Montenegro, Dulcina de Moraes, João Gilberto, Caetano Veloso e Maria Bethânia.
Moda Brasileira
As senhoras e os senhores prenderam a respiração, endureceram por instantes que pareceram horas, pois ela acabara de entrar no salão de festas, “Linda de Morrer”.
Mulher misteriosa, não a conheciam pelo nome de batismo, só se referiam a ela com essa alcunha que a sociedade paulista havia lhe dado.
“Daslu” era muito amiga de todas elas.
Costumavam embarcar no verão pela melhor “Cia Marítima”, e reiteradamente nessa época esperavam que se juntasse a elas “Luísa Barcelos”, então zarpavam para “Arezzo”.
Ah, como gostavam da Itália.
Faziam parte de um clube muito fechado, eram esnobes e torciam os narizes ao ouvirem falar de “Marisa”, pois esse nome não vinha acompanhando de nenhum sobrenome tradicional.
Não abriam seu círculo de amizades para outros tantos nomes populares, tais quais “Renner” e “C&A”, apesar desse & a unir o C e o A ter aspecto aristocrático.
Participavam de um “Forum” de moda ao ano, geralmente em Milão, de onde voltavam com a cabeça fervilhando de ideias para a criação das coleções seguintes.
“Glória Coelho” e “Reinaldo Lourenço”, bem como há pouquíssimo tempo o filho Pedro, eram vistos por essas moças com um tantinho de admiração e muita desconfiança.
Entre drinks e conversas amenas, apreciavam hidratar-se com bastante “Água de Coco”.
No quesito sapatos estavam afastando cada vez mais de seu convívio “Fernando Pires”, comentando entre elas que já fazia muito tempo que ele só vivia das releituras dos primeiros modelos que criara e que o alçaram à fama estrondosa alcançada.
A mais insegura desse seleto grupo transformou-se num verdadeiro “Animale” quando surgiu a Bô.Bô e seus modelos maravilhosos.
Ainda conseguiram manter uma certa calma até que surgiu no cenário que dominavam uma tal de “PatBO” e suas criações deslumbrantes.
Houve então muito ranger de dentes e muitos tufos de cabelos arrancados de suas próprias cabeças. Havia tanta competitividade entre o grupo, que até às flores que admiravam desde sempre, começaram a causar-lhes alergia.
Os lírios, até eles, que elas chegavam a venerar por remetê-las aos mais opulentos reinados franceses, não foram poupados nesse período que tiveram que engolir uma grife chamada “Le Lis Blanc”.
Esse foi um prato de difícil digestão, mesmo sorvendo taças da melhor safra do champagne Cristal.
“Iorane” chegou e foi imediatamente aceita pelo grupo que se achava superior aos demais mortais.
Já haviam execrado “Fernando Pires”, e da mesma maneira decretaram que os sapatos da “TMLS” eram muito pesados, prefeitos para performances das Drag Queens.
Por sorte, a “Schutz” não caiu em desgraça diante desse grupo esnobe.
Na verdade, elas continuavam as mesmas meninas bobas que sempre foram.
Fingiam admirar a moda nacional da qual fazem parte, mas continuavam a baixar a cabeça diante da moda internacional.
Bobinhas, elas fazem parte da melhor moda nacional, e como na França, nossa moda pode ser uma excelente fonte de divisas para nossa economia.
Quando retornam de suas viagens para conferir as tendências lançadas nas Semanas de Moda no exterior, suas cabeças vêm fervilhando de ideias criativas e fazem com maestria um “Mixed” de tudo o que viram lá fora.
Trabalham muito, mas invariavelmente reúnem-se na pérgula do Copa, e entre taças de champagne, nos dias mais fresquinhos bebericam caipiroskas de Absolut com “Laranja Lima”, porque usar lima da pérsia na vodka é costume dos outros mortais.
Mesmo com tanto nariz empinando e arrogância, vamos e convenhamos, essa galera consegue deixar muito satisfeitas as suas clientes.
* Ângela Beatriz Sabbag é bacharel em Direito por graduação e escritora por paixão. Bailarina Clássica, Pianista e Decoradora de Interiores angelabeatrizsabbag e-mail angelabeatrizsabbag@gmail.com
Comunicadores indígenas expõem no Museu Nacional da República
Por Ana Carolina Alli - Agência Brasil
Adaptação Rócio Barreto
Muitas vezes a gente está sendo retratado por não indígenas. A nossa história está sendo contada de outra forma. Hoje, a gente mostra as nossas culturas, a nossa história, com os olhares dos comunicadores indígenas.
Com essas palavras, a cineasta e curadora indígena Kujaesãge Kaiabi apresenta a exposição Os Olhos do Xingu, que conta 20 fotografias e vídeos de 8 artistas membros da Rede de Comunicadores Xingu+, que vivem em território indígena do Xingu, mostrando a perspectiva dos povos originários sobre seu relacionamento com o meio ambiente.
“Todos agora estão sabendo que o nosso corpo está sendo contaminado pela plantação de soja, porque assim que a chuva cai, ela traz o veneno até o rio, onde a gente bebe a água, onde os peixes que a gente consome estão sendo contaminados por esse veneno. Os bichos que a gente come, o nosso alimento vem da natureza, e a foto tem o poder de mostrar aquilo que está acontecendo.”
A exposição é uma realização da Rede Xingu, da União Europeia e do Instituto Socioambiental (ISA), com apoio da Fundação Rainforest da Noruega - instituição de preservação ambiental. Atendendo a um convite da instituição, a mostra Olhos do Xingu passou primeiro pela Noruega, antes de chegar ao Brasil. A cineasta explica que já tinha vontade de trazer a exposição para o Museu Nacional da República, considerando o seu alcance.
“Brasília tem um espaço muito importante que pode trazer essa reflexão para o mundo. Ali (no museu) passam várias pessoas de várias regiões, de vários países. Então, a gente trouxe essa exposição com o olhar do comunicador indígena, dos fotógrafos cineastas indígenas.”
A seleção de fotos apresentadas na mostra também inclui registros de mobilizações em Brasília, como a 3� Marcha Mulheres Indígenas, que ocorreu em setembro de 2023, além de retratos feitos em reuniões e em danças e festividades realizadas nos territórios.
Filme “Ainda estou Aqui” é indicado ao Globo de Ouro
Por Agência Brasil
Adaptação Rócio Barreto
Dirigido por Walter Salles, o longa Ainda estou Aqui foi indicado ao prêmio Globo de Ouro de filme de língua estrangeira. A atriz Fernanda Torres também foi indicada a melhor atriz junto com Tilda Swinton, Kate Winslet, Angelina Jolie e Nicole Kidman.
Ainda estou Aqui narra a vida da família Paiva – a mãe, Eunice, e os cinco filhos – após o desaparecimento do marido de Eunice, o deputado Rubens Paiva, preso, torturado e morto pela ditadura militar.
O longa é o filme escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para ser o representante brasileiro a concorrer à indicação ao Oscar 2025. O filme foi recebido com comoção pelas plateias e premiado em vários festivais internacionais, levando o prêmio de melhor roteiro no festival de Veneza.
O filme é baseado no livro biográfico do jornalista Marcelo Rubens Paiva, filho caçula de Eunice e Rubens Paiva. Lança-
do em 2015, o livro conta a história da mãe dele, símbolo da luta contra a ditadura, que viveu até 2018, e morreu aos 86 anos, com Alzheimer.
Eunice Paiva criou os cinco filhos e se tornou advogada de direitos humanos e indígenas após a prisão e o desaparecimento do marido, em 1971, durante a ditadura, no Rio de Janeiro.
ECONOMIA
Como investir para se proteger da oscilação cambial?
Na última edição eu escrevi sobre as principais vantagens de expor seus investimentos a outras economias que possuem moeda forte. Recapitulando, foram listadas 7 vantagens: diversificação geográfica e de risco; acesso a mercados mais maduros; proteção contra a desvalorização do real; oportunidades de crescimento global; maior liquidez e transparência; acesso a diferentes tipos de ativos; e acompanhamento das tendências globais.
Na quinta-feira (19/12) o dólar bateu o recorde de cotação chegando a R$ 6,30, então uma preocupação veio à tona. Como proteger o patrimônio de uma oscilação cambial? Afinal de contas, todos consomem produtos e serviços que têm o preço atrelados a moedas fortes como o gasto com combustíveis.
Quem tem menos de R$ 1 milhão investido no mercado financeiro não deveria se preocupar em abrir uma conta em uma instituição com sede em outro país, e literalmente enviar o dinheiro para fora. Existem maneiras menos burocráticas, com regras tributárias mais vantajosas e com uma legislação sobre a herança mais clara quando optamos por deixar o dinheiro no Brasil e investir num produto “brasileiro”, mas que se valoriza à medida que a economia de outros países com moeda forte se desenvolvem.
Para isso uma boa opção são os Exchange-Traded Fund (ETF), ou Fundo de Índice em português, que é um tipo de fundo de investimento que possui uma estrutura semelhante a uma ação, sendo negociado em bolsas de valores, como a B3, de maneira contínua durante o horário de pregão. Da mesma forma que você compra 1 ação, você compra uma fração de um ETF.
Um ETF é a maneira mais fácil e prática para se expor a mercados globais, tanto de renda fixa quanto de renda variável, e proteger seu patrimônio de oscilações do câmbio. Um ETF que replica índices globais tem como objetivo seguir o desempenho de um índice que reúne empresas de diferentes países ou regiões ao redor do mundo. Em vez de se concentrar em um mercado ou país específico, como o Índice Bovespa (IBOVESPA) no Brasil ou o S&P 500 nos Estados Unidos.
Esse tipo de ETF busca refletir a performance de índices que abrangem múltiplos mercados globais, oferecendo aos investidores uma forma de diversificação internacional.
E é preciso lembrar que existem ETFs de renda fixa e de renda variável. Uma boa opção de Renda Fixa para quem tem prazo para gastos no exterior ou atrelados a alguma moeda forte são os ETFs de Títulos Públicos. Basicamente é um investimento em títulos de dívida emitidos pelo governo, como Treasuries nos Estados Unidos. Eles tendem a ser mais seguros, pois os emissores são considerados de baixo risco de crédito.
E uma boa opção para investir em Renda Variável, sem tentar adivinhar qual empresa irá performar bem, qual setor irá se desenvolver de forma mais favorável ou mesmo qual país irá ou não se desenvolver, é investir em um ETF que tem como objetivo seguir o desempenho de um índice que reúne empresas de diferentes países ou regiões ao redor do mundo. Em vez de se concentrar em um mercado ou país específico, como o Índice Bovespa (IBOVESPA) no Brasil ou o S&P 500 nos Estados Unidos, esse tipo de ETF busca refletir a performance de índices que abrangem múltiplos mercados globais.
Investir em um ETF que replica índices globais é uma maneira eficiente de obter exposição aos mercados internacionais, oferecendo diversificação geográfica e setorial com custos reduzidos. Esses ETFs são uma excelente opção para investidores que buscam uma maneira prática de construir um portfólio global sem precisar comprar ações em múltiplas bolsas de valores ao redor do mundo. E sim proteger o patrimônio de variações cambiais bruscas, ao se escolher investir preferencialmente em países com moeda forte.
Retomaremos esse tema nas próximas edições.
* Humberto Alencar - formado em Jornalismo pela UnB e Economia pela Católica. É mestre em Economia e doutor em Direito Constitucional pelo IDP.
SAF: a melhor saída para o futebol do DF
Brasília tem apenas um time que aderiu ao modelo inovador de gestão e trata-se justamente da equipe com a maior ascensão dos últimos anos
Por Ádan Dantas
Quando o Brasiliense, sensação naquele período, foi rebaixado no Brasileirão de 2005, muitos acreditaram que o clube, ou mesmo o tradicional Gama, rapidamente voltaria à elite do futebol nacional. Lá se vão 20 anos e, desde então, nenhuma agremiação representou o Distrito Federal na elite do futebol nacional. Na verdade, foram sucessivas quedas de divisões. Inclusive, a dupla citada acima, está fora de qualquer competição nacional em 2025. O Jacaré até disputa a Copa Verde, mas não Copa do Brasil e Série D do Brasileirão.
Foto: Uéslei Costa/CapitalSAF
Especialistas acreditam que a culpa desse mau desempenho não estaria dentro, mas fora das quatro linhas: a gestão. É uma característica dos clubes locais apostarem no formato tradicional com presidência, diretorias, conselhos e afins. Porém, o futebol tem evoluído não somente dentro de campo, mas também na condução. Exemplo disso são as sociedades anônimas do futebol, ou SAF, que se formam dia após dia, como é o caso do Botafogo, atual campeão Brasileiro e da Libertadores da América.
No caso do alvinegro carioca, comandado pelo norte-americano John Textor, líder do Grupo Eagle, o time virou SAF e faz parte do conglomerado que envolve também Lyon (França), Crystal Palace (Inglaterra) e RDW Molenbeek (Bélgica).
No Brasil, a tendência é que mais e mais clubes façam a adesão ao modelo. Voltando para o DF, apenas o Capital adotou essa gestão. No ano passado, o Gama até tentou, mas desavenças internas fizeram com que a situação nascesse morta.
O Capital virou SAF neste ano. Com quase 20 anos, o Tricolor candango tinha característica de ser um clube instável, com maiores permanências nas Segunda e Terceira divisões locais. Quando o empresário Godofredo Gonçalves assumiu o time, em 2019, a situação mudou completamente. Uma equipe até então decadente passou a brigar na parte de cima da tabela.
Neste ano, chegou à final do Candangão e vai representar a cidade na Série D nacional, na Copa Verde e na Copa do Brasil. O grupo renovou com o renomado técnico Paulinho Kobayashi e foi ao mercado em busca de jogadores vencedores, a maioria com passagens por grandes clubes nacionais.
“É uma evolução importante que nos eleva a outro patamar, uma vez que trata-se de uma tendência mundial (o modelo)”, disse o presidente da Coruja, Godofredo Gonçalves. Conforme o mandatário, o movimento já era programado há algum tempo.
O gestor ampliou o olhar em relação ao Capital e fortaleceu também os trabalhos nas categorias de base. Além de vários títulos locais, os Crias do Coruja, como são conhecidos os garotos formados na equipe, começaram a dar retorno para os cofres. Joias como o atacante Ryan Pablo, o lateral Michael Quarcoo e vários outros já foram negociados com esquadras tradicionais do futebol brasileiro. O próximo deve ser o jovem Pedro Felipe, de apenas 15 anos. O volante despertou o interesse de Flamengo, Palmeiras, Athletico-PR e outros gigantes.
“Investir nas categorias de base faz parte do nosso planejamento. Nossa cidade é um celeiro de talentos, mas não tinham formação básica. Estamos formando esses garotos para o mundo do futebol. Isso é bom para eles e para nós”,
completa o visionário Godrofredo. Ainda de acordo com o clube, o formato SAF vai modernizar cada vez mais a gestão, além de abraçar oportunidades para novas fontes de arrecadação. O movimento, ademais, é um passo importante para o crescimento da marca, tanto a nível local, quanto nacional. Recentemente, o Tricolor abriu uma loja para vender artigos próprios, como uniformes, garrafinhas, casacos e mochilas entre outros. A unidade fica no Setor Comercial Sul, em uma região de grande fluxo de pessoas. “Estamos lá para que o público nos veja, entre e compre. Mas, além disso, conheça o Capital e adote de coração um clube da cidade”, explicou.
“Com planejamento, paciência e organização, vamos voltar a ter um time do DF na Série A do Brasileirão. O Capital tem planejamento a curto, médio e longo prazo. O que traçamos até aqui já foi atingido e nada nos impede de seguir alcançando as próximas metas e estabelecendo outras ainda maiores”, finalizou o dirigente.
Rayssa Leal vence no fim e se torna tricampeã mundial de skate street
Por Agência Brasil
Adaptação Ana Luiza Fontes
Acostumada a façanhas incríveis sob pressão, a maranhense Rayssa Leal, de apenas 16 anos, voltou a fazer história neste domingo (15) ao se tornar a primeira atleta do país a conquistar o tricampeonato na Liga Mundial de Skate Street (SLS, na sigla em inglês). Atrás no placar ao errar as duas primeiras apresentações das manobras no Super Crown (competição final que define o campeão da temporada), Rayssa levou o Ginásio Ibirapuera ao delírio ao cravar nota 9.1 na quinta e última chance, vencendo de virada a disputa com quatro japonesas (duas delas campeãs olímpicas) e uma australiana.
A brasileira levantou o troféu e o prêmio de US$ 100 mil dólares (o equivalente a R$ 600 mil) ao somar 35.4 pontos. Campeã olímpica em Paris, a japonesa Coco Yoshizawa (34,2) foi a segunda colocada e a compatriota Yuemeda Oda (33.7) a terceira no pódio.
“Eu não tenho palavras o suficiente. Tudo isso que aconteceu hoje vale mais do que esse troféu. Reviravolta, errei as duas primeiras tentativas. Estava nervosa, não vou mentir. Minha família acompanhou tudo isso. Esse troféu vai para o pessoal que está em casa. Vocês viram a realidade do skate, a amizade, a família e vão ver isso aumentando. O nível estava alto, várias notas 9. Foi bem Corinthians. Estou realizada. Estou com todo mundo time, completo, minha psicóloga saiu da Itália para vir para cá”, disse emocionada a maranhense de Im-
peratriz, em entrevista à TV Globo logo após a conquista.
O controle emocional, de fato, fez toda a diferença. Bronze em Paris, Rayssa correu risco de ficar fora do pódio neste domingo (15), ao errar as duas primeiras manobras na segunda parte da competição. Mas Fadinha – apelido que ganhou na infância ao andar de skate fantasiada – mostrou mais uma vez porque é conhecida como Rainha do Gelo.
A brasileira começou bem Super Crown. Na primeira parte da disputa (duas voltas de 45 segundos), arrancou aplausos dos oito mil torcedores no Ibirapuera, com notas 8.2 e 8.5. No entanto, na soma total das duas voltas, Rayssa terminou atrás da revelação australiana Chloe Covell, de apenas 14 anos. A competição previa ainda cinco apresentações de manobras, sendo que apenas as três melhores notas seriam consideradas na pontuação. Aí veio o susto! Rayssa caiu nas duas primeiras rodadas e zerou na pontuação. A brasileira viu a liderança se alternando entre a australiana Chloe e o quarteto asiático (Momiji Nishiya, Yumeka Oda, Coco Yoshizawa e Liz Akama).
Sem poder errar mais, Rayssa foi para o tudo ou nada e arrancou notas excelentes nas três últimas apresentações de manobras para manter o Brasil na hegemonia no skate street feminino mundial. As notas decisivas foram 9.1, 8.7 e 9.1.
“Foi um ano muito bom, de muito aprendizado, física e mentalmente. Foi um ano difícil, driblamos as dificuldades e deu tudo certo. É tudo ou nada. Na última manobra é bem isso, precisava de 9. Essa e algumas [outras manobras] dariam 9, mas essa é a que fico mais confiante. Felipe fez uma estratégia sensacional, sabe todos os meus pontos”, disse a brasileira referindo-se ao técnico Felipe Gustavo, amigo de Rayssa que este ano passou a treiná-la.
Que tenhamos um Feliz Natal
Chegamos a mais um Natal! O que temos a comemorar? Muito! Mas precisamos rever, também, o que fizemos por nossos irmãos, nossos pares menos favorecidos e ocultos, aos olhos daqueles que, presumem, serem superiores, mesmo sabendo que, ao final do contrato de aluguel da matéria, ao pó retornarão, igualzinho a todos os outros.
Hora de falar de amor, sim! Daquele amor descrito por Pedro, em Coríntios 13: O amor que é bondoso, que não se vangloria, que não procura seus interesses, que não se alegra com a injustiça. O amor que “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”.
Pedro nos traz à realidade, reforçando que é com o amor que podemos reconhecer o sofrimento e com ele nos tornarmos a esperança daqueles que, há muito, vivem apenas por viver.
Platão discorre, em O Banquete, sobre o tema Amor, nas falas de alguns intelectuais de Atenas, cujos discursos acabam se complementando.
Já o anfitrião do banquete, Agatão, resolve falar da origem e da natureza do amor, descrevendo-o como muito jovem, tenro, flexível e sutil, já que é capaz de atingir a todos e adentrar o coração dos indivíduos sem que esses o percebam.
Alerta, também, que ele não se fixa em nada que em que não possa florescer ou que possa tornar-lhe fraco, desbotado. Que não há possibilidade de sua convivência com a injustiça e violência e, por conseguinte, todos a ele se submetem de forma voluntária.
“Aquilo que leva um indivíduo a tomar ações em favor do outro. Que somente o Amor pode fornecer o necessário para guiar a vida daqueles que desejam vivê-la de modo belo e virtuoso”
Pausânias, um dos convivas, traz à tona o Amor Celeste, onde o objetivo seria a educação da alma e o desenvolvimento da virtude.
Virtude essa também mencionada por Fedro, ao colocar que o Amor impede o mal e inspira o bem. Aquilo que leva um indivíduo a tomar ações em favor do outro. Que somente o Amor pode fornecer o necessário para guiar a vida daqueles que desejam vivê-la de modo belo e virtuoso.
Para o médico Erixímaco, outro dos convivas, o Amor que nos traz felicidade é aquele “[...] que se volta às coisas boas e se realiza nelas com temperança e justiça [...]”.
Aristófanes coloca que o Amor é o mais filantrópico de todos os deuses e que é o único capaz de nos reconduzir à nossa real natureza, nos fazendo felizes e abençoados.
Nossa sociedade se tornou tão materialista, de uma pequenez tamanha, a ponto de esquecer o Amor em sua essência, levando-a a querer perpetuar aquilo que já tem, deixando estendidas as mãos daqueles que nada têm.
Precisamos reconquistar, fazer renascer aquilo que há de melhor em nós, distante da fama, do dinheiro, da segregação e do poder.
Precisamos fazer emergir o belo, o bom, a virtude e a justiça, como colocado em O Banquete, para podermos desfrutar, todos nós, de uma vida harmônica entre o mundo material e o celestial.
Precisamos (re)aprender a amar, a escutar a voz daquele que sofre e ajudá-lo a viver em liberdade. E não é preciso muita coisa para isso. Sejamos generosos oferecendo um pouco de atenção e carinho. Doemos um pouco do nosso tempo à escuta, um sorriso quem sabe. Estendamos nossas mãos. Quem sabe assim possamos viver em paz e desejar um verdadeiro e amoroso Feliz Natal.
* Wilson Coelho é especialista em Políticas públicas de Saúde pela UNB, e Informática em Saúde pelo IEP-HSL.
Ex-governador Mauro Carlesse, é preso em operação conjunta do Ministério
Público e Polícia Civil
Por Alessandro Ferreira - Agência Tocantins
Adaptação PH Paiva
Oex-governador do Tocantins, Mauro Carlesse, foi preso na manhã deste domingo (15) em uma fazenda localizada no município de São Salvador, próximo à cidade de Peixe, no sul do estado. A ação foi realizada durante uma operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público Estadual, e da Polícia Civil.
De acordo com informações obtidas pela Agência Tocantins, a prisão de Carlesse foi em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 3� Vara Criminal de Palmas. Durante a operação, também foi cumprida uma ordem de busca e apreensão.
As investigações, que estão sob sigilo judicial, apuram suspeitas de corrupção e desvios de recursos públicos cometidos durante o mandato de Carlesse como governador do Tocantins. Embora os detalhes oficiais ainda não tenham sido divulgados, fontes indicam que há fortes indícios de irregularidades envolvendo contratos administrativos. Segundo o Ministério Público, a ordem judicial foi motivada por indícios de um possível plano de fuga para o exterior..
A prisão ocorreu na Fazenda Joia Rara, propriedade de Mauro Carlesse. Além dele, foi expedido um mandado de prisão contra Claudinei Quaresemin, ex-secretário estadual, também investigado por participação em esquemas de
corrupção. Carlesse foi detido sem resistência e conduzido à delegacia da Polícia Civil em Gurupi, onde prestou depoimento. Posteriormente, ele será encaminhado ao sistema prisional, conforme determinação judicial.
Antecedentes
Essa não é a primeira vez que o ex-governador enfrenta problemas com a Justiça. Em 2021, Carlesse foi afastado do cargo por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). À época, ele foi acusado de obstruir investigações e de envolvimento em um esquema de corrupção relacionado a contratos de prestação de serviços médicos e hospitalares no estado.
Tentativa de intimidação à imprensa
Durante a cobertura do caso, a equipe do portal Atitude enfrentou um incidente de intimidação. O advogado de defesa de Carlesse tentou impedir a presença dos jornalistas na delegacia, em uma atitude classificada como truculenta e contrária à liberdade de imprensa. A situação foi contornada por um policial presente, que pediu desculpas à equipe de reportagem e garantiu que as informações sobre a operação serão divulgadas pela Assessoria de Comunicação do Ministério Público Estadual.
No Jalapão, Governo do Tocantins inicia construção das pontes sobre os rios
Caracol e Vermelho
Por Luzinete Bispo/Governo do Tocantins
Adaptação PH Paiva
Com investimento de R$ 11,4 milhões, o Governo do Tocantins, por meio da Agência de Transportes, Obras e Infraestrutura (Ageto), iniciou a construção de duas pontes de concreto armado na implantação da estrutura entre Palmas/Jalapão, trecho que conecta Palmas a Lagoa do Tocantins, São Félix do Tocantins, Mateiros à Bahia e à Brasília/DF.
Uma das pontes está sendo construída na rodovia TO110, sobre o rio Caracol no trecho São Félix do Tocantins a Lizarda, com extensão de 98,80 metros. Já está em fase de concretagem dos blocos de sustentação da ponte.
A outra ponte está com a obra na fase das ferragens e terá a extensão de 74,20 metros sobre o rio Vermelho, no trecho Lagoa do Tocantins/São Félix do Tocantins, na rodovia TO-247.
As obras devem ser executadas até meados de junho de
2025, mas com alguns momentos de desaceleração, dependendo de condições climáticas favoráveis durante o período chuvoso.
As pontes são demandas antigas dos municípios da região do Jalapão, que estão sendo priorizadas pela atual gestão do Governo do Tocantins. Obras que também fomentarão ainda mais o principal roteiro turístico tocantinense.
“Mais duas obras que o Governo do Tocantins está fazendo na região do Jalapão, reafirmando o compromisso do governador Wanderlei Barbosa de implantar a infraestrutura da espinha dorsal para o Jalapão e atender os pedidos das pessoas que vivem nas cidades e também no campo, melhorando a qualidade de vida de toda a população”, destaca o presidente da Ageto, Márcio Pinheiro Rodrigues.
As pontes também funcionam como instrumento de segurança na rota de acesso ao Parque Estadual do Jalapão, uma área de conservação permanente e de estudo biológico utilizada por pesquisadores e técnicos de meio ambiente.
Naturatins impulsiona a cadeia da sociobiodiversidade do camu-camu no Tocantins
Por Lidiane Moreira/Governo do Tocantins
Adaptação PH Paiva
Nas Unidades de Conservação (UCs) estaduais, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) tem desempenhado um papel essencial no fortalecimento da cadeia produtiva do camu-camu (Myrciaria dubia), fruto amazônico reconhecido por seu alto valor nutricional e suas propriedades fitoterápicas. A iniciativa, que envolve comunidades da Área de Proteção Ambiental (APA) Ilha do Bananal/ Cantão, destaca-se como um exemplo promissor de integração entre conservação ambiental e desenvolvimento sustentável.
Em Araguacema, uma das áreas abrangidas pela APA, o Naturatins tem trabalhado em parceria com equipe de brigadistas, agricultores familiares, mulheres extrativistas e outros atores locais na coleta do camu-camu, fruta nativa encontrada às margens do rio Araguaia. O Instituto oferece capacitação e apoio logístico, que auxiliam a comunidade local a desenvolver práticas de manejo sustentável que garantam a preservação da biodiversidade e o aumento da produtividade.
Além da coleta, a equipe da APA Ilha do Bananal/Cantão desempenha um papel importante no transporte e na comercialização do fruto, ao conectar produtores a mercados promissores. Para o supervisor da Unidade de Conservação, Fábio Dias, a iniciativa vai além do incentivo à economia local. “É valorizar nossos biomas e gerar renda de maneira sustentável para as populações ribeirinhas”, enfatizou.
A atuação do Naturatins também inclui a promoção do camu-camu em grandes eventos do agronegócio, como a Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins) e outras feiras de agricultura familiar. Essas oportunidades permitem que os pequenos produtores exponham seus produtos, criem redes de contato e ampliem a visibilidade da fruta no mercado nacional.
Neste ano, Solange Ferreira da Silva levou sua produção de geleias de camu-camu à Agrotins e, após o sucesso de vendas, retornou a Araguacema mais motivada em ampliar sua produção. “Estamos na luta pela preservação da natureza, já tem muito tempo que eu uso. Aqui, quando eu era pequena,
usava dela. Aí depois, eu tive meus meninos e sempre usei o xarope e sempre usei o suco, mas nunca divulgava. Aí, tem três anos que eu comecei a fazer a geleia pra vender, achei que seria uma renda pra mim também e comecei a me dedicar. Já tem mais de 18 anos que uso o camu-camu e, agora, se tornou uma fonte de renda para mim”, contou.
Para os moradores de Araguacema e das demais áreas da APA Ilha do Bananal/Cantão, como Maria Aparecida Fragoso da Luz, o trabalho conjunto com o Naturatins representa não só uma oportunidade econômica, mas também a chance de contribuir para a preservação dos recursos naturais. Ela que, há pouco tempo, começou a trabalhar com o camu-camu, mas já tem experiência com os frutos do Cerrado, como o jatobá, e, agora, tem se dedicado a aprender sobre esta fruta típica da região amazônica. “Comecei a trabalhar do ano passado pra cá e estou aprendendo cada dia mais. Faço o suco e, agora, estou fazendo a geleia. Aqui, na nossa região, muitas pessoas falam dos benefícios para a saúde, que é muito boa quando a pessoa está gripada para se recuperar logo”, relatou.
Com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, o camu-camu é uma das maiores fontes naturais de vitamina C, minerais e possui alto potencial de exportação. Sua cadeia produtiva no Tocantins reforça o papel da sociobiodiversidade como elemento central de uma bioeconomia sustentável, ao mesmo tempo em que promove autonomia e protagonismo das comunidades locais.
Real Shop Car 30 anos de história e expansão no DF
Loja de acessórios automotivos ganha destaque com 16 lojas abertas em Brasília e em Goiás
Por Rócio Barreto
Em 2024, a Real Shop Car, uma das principais empresas do setor automotivo no Distrito Federal, celebra três décadas de trajetória pela sua versatilidade e variedade de produtos. Fundada em 1994, a empresa se consolidou como uma referência em vendas, serviços e peças automotivas pela sua versatilidade, desempenhando papel fundamental na economia local.
Desde sua fundação em 1994, com um pequeno empreendimento na Ceilândia Sul Via Leste, conhecida como Latas Leste, a empresa iniciava cada nova loja com um nome próprio. Posteriormente, foi criado o grupo Real Acessórios e Latarias para Veículos. Recentemente, houve a fusão deste grupo com a Real Shop Car. Segundo Antônio Fontes, proprietário da empresa, a mudança de nome se deu pela dificuldade que muitos tinham em entender o que “Real Acessórios” significava. “Muita gente não entendia o que era ‘acessórios de quê?’. Agora, com ‘Real Shop Car’, conseguimos transmitir melhor o perfil de um ‘shop’, um mercadão com tudo para seu veículo, um nome mais completo e fácil de entender.”
A Real Shop Car tem se destacado pela visão inovadora, pela personalização de veículos e pela grande variedade de
acessórios, sempre atenta às mudanças do mercado, como afirmou o empresário Antônio Fontes. Ao longo desses 30 anos, a empresa não só ampliou seu portfólio de produtos e serviços, mas também fortaleceu seu relacionamento com clientes e fornecedores.
Foi pioneira no chamado mercado de acessórios, que integra vendas direta de diversos produtos (mercado das lojas), serviços de manutenção e acessórios automotivos, criando um ciclo que contribui para o dinamismo econômico da capital federal e entorno. Além disso, a empresa se adaptou às novas demandas do mercado, estando sempre à frente das transformações e inovações do setor.
Alguns produtos comercializados na rede:
- Colisão e reposição: Latarias, parachoque, láminas, painel, paralama e grades.
- Acessórios de Estilo: Adesivos, capas de banco, volantes e retrovisores estilizados.
- Iluminação Automotiva: Faróis, lanternas, luzes de LED, kits de xenon e luzes personalizadas.
- Tecnologia e Conforto: Sensores de estacionamento, câmeras de ré, alarmes, kits multimídia, aparelhos de som automotivo.
- Cuidados e Manutenção: Produtos de limpeza e conservação para o interior e exterior do veículo, como ceras, polidores e protetores de bancos.
Equipamentos para todos os Gostos
Seja para dar aquele toque esportivo ao seu carro, melhorar o desempenho da suspensão, troca de óleo ou apenas atualizar o visual, a Real Shop Car oferece soluções para todos os estilos e orçamentos. Os acessórios da loja são perfeitos para quem deseja ter um carro único, com peças de qualidade, promovendo mais conforto e praticidade no dia a dia.
Atendimento personalizado
Seus profissionais treinados estão prontos para ajudar os clientes a escolherem os produtos ideais para as necessidades
de cada veículo. Seja para orientar sobre a instalação ou para sugerir combinações de acessórios, o atendimento personalizado é um dos maiores diferenciais da loja.
A geração de emprego e renda, um dos pilares do sucesso da Real Shop Car, tem sido vital para o Distrito Federal, que, ao longo dos anos, viu sua economia se fortalecer com a atuação de empresas do setor.
Em síntese, os 30 anos da Real Shop Car representam não apenas uma história de sucesso empresarial, mas também uma trajetória de contribuição significativa para o desenvolvimento econômico do Distrito Federal. A empresa segue sendo um exemplo de como visão estratégica, adaptação às mudanças e compromisso com a qualidade e diversificação podem impulsionar o crescimento de uma região e de um setor da sociedade.
Se você é apaixonado por carros e deseja personalizar o seu veículo com acessórios de qualidade, a Real Shop Car é a escolha certa. Com um portfólio diversificado, atendimento especializado e um compromisso constante com a satisfação do cliente, a loja se tornou um ponto de referência para motoristas que buscam sempre o melhor para seus carros, tem tudo o que você precisa para dar um “up” no seu veículo.
3 destinos para viajar na Bahia sem gastar muito dinheiro
Por
Márcio Diniz
Adaptação Ana Luiza Fontes
Se você está procurando destinos baratos na Bahia para curtir suas próximas férias, a Catraca Livre preparou dicas que podem te ajudar a economizar e ainda aproveitar o que o estado tem de melhor. A Bahia é incrível, e o melhor é que não é preciso gastar muito para viver experiências inesquecíveis por lá.
Com paisagens naturais deslumbrantes e opções acessíveis para hospedagem, alimentação e passeios, é possível criar um roteiro que cabe no bolso. Aqui estão três sugestões
para quem quer viajar pela Bahia gastando pouco e aproveitando muito.
A Chapada Diamantina é um destino perfeito para quem ama trilhas, cachoeiras e paisagens impressionantes. E o melhor: muitas dessas atrações são gratuitas ou possuem um custo muito baixo.
Lugares como a Cachoeira da Fumaça, o Morro do Pai
Inácio e o Vale do Capão oferecem experiências marcantes sem pesar no bolso. Para economizar, opte por camping ou pousadas simples, e aproveite a gastronomia local nos pequenos restaurantes da região. Além disso, o transporte até a Chapada é acessível partindo de Salvador.
Itacaré: praias e trilhas para todos os orçamentos
Conhecida por suas praias paradisíacas, Itacaré também é um destino acessível para quem busca economizar. Muitas das praias são acessíveis por trilhas, como a Prainha e a Praia do Resende, o que torna o passeio ainda mais especial. Hostels e pousadas oferecem diárias em conta, além de contar com opções de refeições simples e saborosas. As trilhas e a própria cidade têm uma vibe descontraída, ideal para quem gosta de viajar sem gastar muito.
Salvador: cultura e história acessível
A capital da Bahia é um destino completo e barato. Você pode conhecer o Pelourinho, o Mercado Modelo e a Praia do Farol da Barra sem gastar nada. Muitos museus têm entrada gratuita ou valores reduzidos, como o Museu de Arte Sacra e o Museu de Arte Moderna da Bahia.
O transporte público em Salvador é uma alternativa econômica para se deslocar. Quanto à alimentação, os restaurantes populares são uma ótima pedida para saborear pratos típicos sem gastar muito. Isso sem falar nas praias do subúrbio, são lindíssimas e beber e comer por lá bem mais em conta do
que nas praias mais famosas da cidade. Além de você estar fugindo do circuito turístico e curtindo Salvador como um TURISMO
TURISMO
Turismo impulsiona a economia do Distrito Federal
Por Maiara Marinho
Adaptação
Ana Luiza Fontes
Acontribuição das atividades relacionadas ao turismo para o Produto Interno Bruto (PIB) do Distrito Federal é de 2,5%, de acordo com o Observatório do Turismo. Em 2024, o Aeroporto de Brasília registrou, até o momento, mais de 3 milhões de desembarques nacionais e 193 mil desembarques internacionais. Para o mês de dezembro, cerca de 1,3 milhão de passageiros passarão pelo terminal de Brasília, segundo a Inframerica. Para atender a demanda, estão programados 142 voos extras.
“Atrair grandes eventos para a capital tem se tornado uma das prioridades da nossa gestão. Brasília é uma cidade preparada para atender à demanda. Somos a segunda capital mais segura do país e o DF é o terceiro pólo gastronômico do Brasil. Além disso, Brasília está entre as cinco cidades brasileiras com maior movimentação náutica e conta com um grande parque hoteleiro, com mais de 400 hotéis”, comentou o secretário do Turismo, Cristiano Araújo.
A quantidade de turistas que passam por Brasília reflete na economia local. A apresentação musical do cantor Bruno Mars, em outubro, movimentou R$200 milhões. Em setembro, foram movimentados R$30 milhões com a ABAV Expo, uma feira de turismo da América Latina. Ainda, em 2023, o Distrito Federal registrou 186 mil viagens domésticas e uma contribuição de aproximadamente R$342,4 milhões. De janeiro a dezembro de 2022,
turistas de 25 países visitaram o Distrito Federal. Desses, 50,87% vieram a lazer e 35,11% vieram a trabalho. Em 2023, 18.622 turistas estrangeiros pisaram em terras candangas, nos primeiros cinco meses do ano. No mesmo período, em 2024, foram 24.842, um crescimento de 33,4%. Os países com maiores emissões de passagens para Brasília este ano foram Estados Unidos, Argentina, Portugal e Peru, segundo a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).
A comprovação do investimento no turismo é demonstrada no crescimento da arrecadação do Imposto Sobre Serviço (ISS) de R$7 milhões, em 2018, para R$35 milhões, em 2023. Um aumento de R$28 milhões em 5 anos. Durante todo o ano, as atividades culturais, os eventos empresariais e a beleza da cidade atraem milhares de pessoas.
Ao conversar com turistas, principalmente aqueles que chegam pela primeira vez, o comentário mais comum é de que Brasília é uma cidade diferente quando comparada às demais capitais brasileiras. “Aqui parece uma cidade do interior”,
disse Adriana Lopes, de Santos (SP). “Lá em Santos tem praia, a terra não é toda vermelha como é aqui. Brasília é uma cidade grande que parece ser de interior”, comentou, em seguida, a filha de Adriana, Alícia, de 15 anos.
As duas estavam na segunda visita à Brasília e dessa vez foram ao Congresso Nacional, local que ainda não tinham visitado. Sobre a vinda à capital, as duas foram categóricas. “A gente gosta daqui, é bem interessante e bem bonito também. Acho que a parte mais legal é a do Congresso Nacional, o Memorial JK e o Estádio Mané Garrincha”, finalizou Alícia.
Junto dos pais Carina Dias e Danilo Dias, a Júlia, de 12 anos, estava bastante empolgada em sua primeira vez em Brasília. “Eu gosto de conhecer os lugares, conhecer a história, os presidentes, como foi fundado. Estou achando bem legal”, comentou a menina antes de começar o tour pelo Congresso Nacional para depois ir conhecer outros lugares.
Aos 73 anos, Joel Alves viajou do Maranhão para o Distrito Federal e está há 15 dias em visita à sua família. Aproveitou o domingo (15) pela manhã para assistir a missa na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida. A última vez que veio à Brasília foi em 2003, mas não teve tempo para conhecer a cidade. “Já andei em Taguatinga, Itapoã, na Ceilândia. Estou gostando demais de Brasília”, comentou.
“Eles perguntam da pintura, quem foi que desenhou”, disse Cleomar dos Santos, zelador da Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, sobre os turistas que passam por lá. “Tem muita gente de fora do Brasil que vem aqui para visitar, todo dia tem turista”. Cleomar já foi um visitante, hoje é morador na Asa Sul. “Oxe, gosto demais de Brasília”, comentou o paraense. A última missa tinha acabado há menos de duas horas e a próxima estava marcada para começar 5 horas à frente. Enquanto acontecia a
conversa com o zelador, Marina Favretto e Maria Giulia chegaram para conhecer a famosa Igrejinha, projetada por Oscar Niemeyer. Advogada e moradora de São Paulo, Marina veio visitar a amiga Maria e aproveitou para turistar. “Gostei de Brasília, é diferente, bem interessante”, disse. E reforçou, “mas é diferente, eu preciso ter um guia para eu conseguir compreender, porque senão fica muito solta a compreensão da cidade”, comentou.
Pensada e projetada pelos arquitetos Oscar Niemeyer e Lucio Costa, Brasília é uma cidade marcada por significados em cada detalhe. Os prédios, os monumentos e até mesmo as ruas contam uma história. Para quem não é daqui, não é tão fácil entender, logo de cara, a riqueza cultural e histórica presente dentro dos museus e também fora deles. Mas não é preciso saber tudo de Brasília para se encantar. A cidade fala por si.
Minhas Plantas me Ajudaram a Despertar
Dizem que os animais são o reflexo do dono. Desconfio que as plantas também sejam. Explico melhor:
Quando consegui me livrar do naufrágio e encontrar terra, aparentemente firme, fui dar conta dos estragos da tempestade, que parecia infindável. Respirei, me centrei e percebi que tinha que continuar a travessia. Ao ‘acordar’ vi que minhas plantas estavam quase todas mortas. E sabia que a responsabilidade era minha. Não cuidei delas como deveria. Na verdade, não estava cuidando de mim, como deveria... Não estava me alimentando bem, muito menos tomando o mínimo de água suficiente para o meu bem estar.
Óbvio que, pela lógica, se não estava cuidando nem de mim, como iria cuidar bem das minhas plantas? Mas, elas, com um pedido implícito (ou explícito?) de ajuda, contribuíram para o meu despertar. Não são muitas, mas, o suficiente para dar um outro aspecto ao ambiente. Aprendi a gostar de plantas com minha mãe. Ela tinha um jardim enorme, florido, com várias espécies. Parecia uma mini floresta.
Eu adotei uma planta, quando ela se foi. Como se fosse, uma parte material dela, aqui comigo. Quando peguei essa planta, os galhos dela eram todos secos, sem folhas. Achei que fosse assim, mesmo. Um tipo de espécie diferente. Mas, na medida em que fui cuidando, ela literalmente se transformou. Parecia outra. Ao final de cada galho, foram surgindo folhas e até flores. Fiquei encantanda.
Ela virou minha nova paixão. Mas, agora, nessa minha fase, as folhas e flores dela também caíram e ela foi secando, secando a tal ponto que achei que fosse morrer. Prometi cuidar dela. Quero vê-la novamente linda, viva, com folhas verdes e flores. Outras também estão assim. Pedindo ajuda. Tenho muitas orquídeas. Além de achá-las lindas, gosto da força e da independência delas. Só precisam de água uma ou duas vezes por semana.
E quando você acha que ela não vai mais florescer ela surpreende, com flores lindas, de um dia para o outro. Quanto à planta da minha mãe, que até hoje não descobri exatamente qual é, estou fazendo minha parte. Coloco água todos os dias e digo o quanto ela é amada. E ela vem respondendo bem. Ja consigo ver folhas verdinhas renascendo, para minha felicidade. A força do amor, aliada ao cuidado, é mesmo muito poderosa. Tenho certeza que 2025 será um ano melhor para ela. E para mim também. Recomeçaremos juntas.
* Renata Dourado é psicanalista e jornalista. Trabalha na TV Bandeirantes há mais de 15 anos. Apresenta o Band Cidade Segunda Edição, jornal local, que vai ao ar, ao vivo, de Segunda a Sexta, às 18h50. Também apresenta o Band Entrevista, que vai ao ar, aos sábados.
Fundo Constitucional do Distrito Federal é preservado
Por
Ian Ferraz, da Agência Brasília � Edição: Vinicius Nader Adaptação PH Paiva
Fonte de custeio essencial para a saúde, educação e segurança pública da capital, o Fundo Constitucional (FCDF) está mantido com o seu cálculo atual. Em votação na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (18), o Fundo ficou fora do texto final do pacote de corte de gastos anunciado pelo governo federal no fim de novembro.
A União divulgou um pacote que previa uma série de medidas para reduzir os custos federais em R$ 70 bilhões em dois anos. Entre os pontos do Projeto de Lei (PL) 4.614/2024 estava a alteração da cláusula de reajuste do Fundo Constitucional.
O Ministério da Fazenda pretendia alterar a correção do Fundo Constitucional. Atualmente, a variação segue a Receita Corrente Líquida (RCL) da União, e a proposta é que o repasse fosse vinculado ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador da inflação do país, o que representaria uma perda bilionária para a capital do país.
O relator do texto na Câmara dos Deputados, o deputado Isnaldo Bulhões Junior, retirou o tema do projeto. Como o item não foi incluído posteriormente em forma de destaque, essa importante fonte de recursos para o DF foi mantida da forma como funciona atualmente.
O governador Ibaneis Rocha liderou a luta pela manutenção e agradeceu a sensibilidade dos parlamentares.
“A preservação do Fundo Constitucional é uma vitória
não só para Brasília, mas para todos os brasileiros. Somos a capital do país e aqui abrigamos gente de todos os cantos, os Poderes, as representações diplomáticas e também aqueles que nos visitam, sempre de forma acolhedora. O trabalho de sensibilização junto aos parlamentares deu certo e mais uma vez provamos a importância do Distrito Federal para o Brasil. Que nunca nos esquecemos disso, pois essa é uma defesa que jamais abriremos mão”, comemorou o governador Ibaneis Rocha.
Nas últimas semanas, Ibaneis Rocha reuniu toda a bancada do DF, tanto de senadores quanto de deputados, e presidentes de partidos com representatividade no Congresso Nacional para reforçar que o Fundo Constitucional é vital para a saúde, segurança e educação da capital. Trabalho que também foi feito pela vice-governadora Celina Leão, que acompanhou a votação na Câmara nesta quarta-feira (18). Membros da sociedade civil, entidades e associações também encamparam apoio ao Fundo.
Previsto na Constituição Federal de 1988, o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) é um mecanismo financeiro para arcar com áreas essenciais para o funcionamento da capital. Os recursos são usados para custear a organização e a manutenção da Polícia Civil, da Polícia Penal, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, bem como assistência financeira para execução de serviços públicos de saúde e educação.
Criação da Letra de Crédito do PAC (LCP)
Os participantes dos Fundos de Pensão temem que o Governo utilize seus recursos no Novo PAC, o que poderia resultar em novos prejuízos. Por outro lado, ninguém é contra o Novo PAC. Diante dessa contradição e com o objetivo de atender às necessidades de desenvolvimento econômico, financeiro e social do país, o SINPREV, Sindicato Nacional dos Participantes das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, sugere a criação de uma Letra de Crédito do PAC (LCP).
Com isso, todo o mercado investidor, que compõe a poupança nacional, poderá investir nessa modalidade de renda fixa, representada por um título a ser emitido por bancos pú-
blicos, preferencialmente pela Caixa Econômica Federal, que é 100% do Governo.
Assim, o Governo terá maior possibilidade de captação de recursos para o Novo PAC. Os investidores, tanto pessoas físicas (PF) quanto jurídicas (PJ), poderão obter uma rentabilidade que se sugere ser de 100% da Selic, além de contar com a segurança de depósitos vinculados, como os das previdências aberta ou fechada, incluindo os Fundos de Pensão.
Com a LCP, investidores nacionais e estrangeiros poderão investir no desenvolvimento do país, com a segurança de um banco público cujo acionista único é o Governo.
Dino suspende o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão
Por Pedro Peduzzi - Agência Brasil
Adaptação PH Paiva
Oministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o pagamento de cerca de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão que não teriam cumprido critérios de transparência para sua execução.
Dino determinou também a instauração de inquérito pela Polícia Federal, após pedido do PSOL, que teve, por base, suspeitas de irregularidades na destinação dos recursos de emendas das comissões permanentes do Legislativo.
Recentemente, a decisão de Dino, definindo critérios de transparência e rastreabilidade para a liberação de emendas,
foi referendada por unanimidade pelo STF.
A suspensão no pagamento de emendas parlamentares teve origem em uma decisão do STF, de dezembro de 2022, que entendeu serem inconstitucionais alguns repasses que não estariam de acordo com as regras de distribuição de recursos. Diante da situação, o Congresso Nacional aprovou uma resolução alterando essas regras. O PSOL, então, entrou com uma ação contrária ao pagamento dessas emendas.
Em agosto deste ano, Dino, além de suspender o pagamento de emendas, determinou que a Controladoria-Geral da União (CGU) auditasse os repasses dos parlamentares por meio das emendas do chamado orçamento secreto.
JUSTIÇA
Barroso define regras para uso de câmeras corporais por PM de SP
Por André Richter - Agência Brasil
Adaptação PH Paiva
Opresidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, definiu nesta quinta-feira (26) as regras para o uso obrigatório de câmeras corporais pelos policiais militares de São Paulo. Conforme a decisão, os agentes deverão utilizar o equipamento em “operações de grande envergadura”, incursões em comunidades vulneráveis e em operações deflagradas para responder a ataques contra policiais.
A decisão do ministro foi proferida após o governo de São Paulo ter solicitado ao Supremo que as câmeras fossem usadas somente em grandes operações. Segundo a PM, a corporação possui 10 mil equipamentos, mas fazem parte do efetivo cerca de 80 mil policiais.
Em um ofício enviado na quarta-feira (19) ao Supremo, a Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo alegou que o ministro criou uma interpretação ampla ao determinar o uso de câmeras em operações policiais, no dia 9 deste mês. A procuradoria sustenta que nem todas as operações oferecem riscos de confronto.
Na decisão, Barroso decidiu limitar sua decisão anterior que determinou a utilização das câmeras.
A decisão do presidente também determina que as câmeras devem ser distribuídas estrategicamente para regiões com maior índice de letalidade policial. O estado de São Paulo também foi obrigado a apresentar um relatório mensal para comprovar o cumprimento das medidas.
Histórico
O governo de São Paulo se comprometeu com o STF, em abril deste ano, a usar câmeras corporais em operações policiais no estado e apresentou cronograma que estabelecia a implementação do sistema. O estado previa nova licitação e aquisição de novos equipamentos. Em setembro, o governo anunciou assinatura de contrato com a empresa Motorola
para a compra de 12 mil câmeras corporais. A compra foi criticada, no entanto, por prever mudanças na forma de acionamento do equipamento.
Pelas regras do edital, o acionamento do equipamento de gravação poderia ser feito pelo próprio policial ou por uma central de operações da polícia. Dessa forma, a gravação poderia ser interrompida durante as operações.
O modelo previsto no contrato não faz gravação ininterrupta, ou seja, o policial, ou a corporação, acionará o equipamento quando desejar, ponto criticado por entidades de direitos humanos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), isso é compensado por outras funcionalidades, como o acionamento automático, por software, à distância pelo Centro de Operações da PM (Copom) e o acionamento manual pelo próprio policial.
Meses antes, em maio, a Defensoria Pública de São Paulo e entidades de direitos humanos pediram ao STF mudanças no edital da compra.
No mês seguinte, Barroso indeferiu o pedido, mas decidiu que o governo de São Paulo deveria seguir os parâmetros do Ministério da Justiça e Segurança Pública na licitação para compra de câmeras corporais.
Em seguida, a Defensoria Pública pediu a Barroso a reconsideração da decisão.
A medida que obrigou a utilização irrestrita das câmeras foi proferida por Barroso em 9 de dezembro.
Animais domésticos terão direito a RG com cadastro nacional
Por Andreia Verdélio - Agência Brasil
Adaptação Ana Luiza Fontes
Osistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos já está em fase final de teste e deve entrar em funcionamento em breve para que os tutores possam registrar seus bichos de estimação e emitir, gratuitamente, o RG Animal. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a ferramenta poderá ser acessada pela conta Gov.br, o portal de serviços do governo federal.
Organizações de resgate de animais e prefeituras também poderão cadastrar os bichos sob sua responsabilidade e emitir a carteirinha de identificação, que incluirá um código de identificação (QR Code). Esse código poderá ser fixado na coleira do animal, permitindo que, via câmera do celular, qualquer pessoa consiga localizar o tutor.
A Lei 15.046/2024, aprovada em novembro pelo Congresso e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último dia 18, autorizou a criação do cadastro pela União. O sistema vai reunir informações sobre os proprietários e os
pets, para facilitar o controle de zoonoses e o combate a abandono e maus-tratos de animais. A medida também deve proporcionar mais segurança em transações de compra e venda.
De acordo com a nova lei, o cadastro deve conter identidade, CPF e endereço do proprietário e dados sobre a procedência e características dos animais: raça, sexo, idade real ou presumida, vacinas aplicadas e as doenças contraídas ou em tratamento, além do local onde o animal é mantido. Será dever dos tutores informar sobre a venda, doação ou morte do bicho de estimação, apontando a causa. animais, com um código associado aos dados do proprietário. Para acessar as informações, entretanto, é necessário utilizar um leitor adequado, normalmente disponível em clínicas veterinárias que fazem o procedimento.
Políticas públicas
O cadastro dos animais será realizado prioritariamente pelos tutores responsáveis, no entanto, organizações não-governamentais (OGNs), prefeituras e o Distrito Federal poderão cadastrar animais sob sua guarda, incluindo aqueles que se encontram em abrigos, canis, centros de zoonoses ou em situação de rua. Quando esses animais forem adotados, será feita, pelo sistema, a transferência da tutela.
Além disso, segundo o MMA, municípios e estados que aderirem ao sistema terão acesso a uma área específica, onde poderão visualizar e analisar dados estatísticos regionais. “Essas informações são essenciais para a gestão de programas locais de proteção e manejo populacional ético de cães e gatos, incluindo ações como vacinação, mutirões de castração e microchipa-
gem, campanhas de adoção, entre outros”, destacou a pasta. O cadastro será acessível ao público via internet e a fiscalização e centralização dos dados será feita pelos estados e pela União. Atualmente, iniciativas semelhantes já existem no país, mas de forma descentralizada.
Os animais voltados à produção agropecuária, para produtos ou serviços, não precisarão ser cadastrados. A lei trata apenas de animais que se destinam à companhia ou são criados como de estimação.
Imposto
Após a aprovação do projeto do Senado, surgiram especulação sobre a possibilidade de criação de imposto a ser pago por quem é dono de animal doméstico, como ocorre em outros países, como a Alemanha. A nova lei, entretanto, não prevê pagamento de nenhum tipo de taxação, apenas autoriza a criação do cadastro, que será gratuito.
“No Brasil, o objetivo é melhorar a gestão e o planejamento de ações, sem impor sanções ou cobranças. O acesso público aos dados será limitado ao necessário para dar suporte a políticas públicas, com garantia de privacidade e proteção dos dados pessoais”, destacou o governo federal, em comunicado.
Lula diz que governo não vai interferir em nova gestão do BC
Por Rafael Vilelai - Agência Brasil
Adaptação Rócio Barreto
Opresidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou nesta sexta-feira (20) o diretor de Política Monetária e próximo presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, em vídeo postado nas redes sociais. Na declaração, ao lado dos ministros Fernando Haddad, da Fazenda; Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, e Rui Costa, da Casa Civil, o presidente garantiu que o governo não interferirá na autarquia federal, que tem total autonomia de gestão desde 2021, incluindo mandato para diretores e presidente.
“Eu quero que você saiba que jamais haverá da parte da Presidência qualquer interferência no trabalho que você tem que fazer no Banco Central”, afirmou Lula.
Galípolo assume o BC a partir de 1� de janeiro e terá 4 anos de mandato à frente da instituição, que supervisiona o sistema financeiro e conduz a política monetária do país. Ele substitui Roberto Campos Neto, indicado ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, e que cumpriu o primeiro ciclo de mandato desde que a autonomia entrou em vigor.
“Hoje, nós estamos oferecendo um presente, uma novidade ao Brasil. Esse jovem chamado Galípolo está assumindo a presidência do Banco Central. Queria dizer para o Galípolo que seguimos mais convictos do que nunca que a estabilidade econômica e o combate à inflação são as coisas mais importantes para proteger o salário e o poder de compra das famílias brasileiras. Tomamos as medidas necessárias para proteger a nova regra fiscal e seguiremos atentos à necessidade de novas medidas”, destacou o presidente da República, no início do vídeo.
Lula também disse que o país “é guiado por instituições fortes independentes, que trabalham em harmonia para avançar com responsabilidade”.
“Quero que você saiba que você está aqui por uma relação de confiança minha e de toda a equipe do governo. E quero dizer que você será, certamente, o mais importante presidente do Banco Central que esse país já teve, porque você vai ser o presidente com mais autonomia que o Banco Central já teve. Porque, eu tenho certeza que, pela tua qualidade profissional, tua experiência de vida e teu compromisso com o povo brasi-
leiro, certamente você vai dar uma lição de como se governa o Banco Central com a verdadeira autonomia”, prosseguiu Lula. Ao longo do ano passado, Lula teceu diversas críticas ao BC sob a gestão de Campos Neto, especialmente por causa do patamar da taxa básica de juros da economia, a Selic, principal instrumento usado pelo Banco Central para controlar a inflação.
Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC voltou a elevar a taxa Selic, desta vez em um ponto percentual, para 12,25%, em decisão unânime dos diretores da instituição. A alta do dólar e as incertezas em torno da inflação e da economia global foram as principais razões alegadas pelo Copom para endurecer os juros.
Perfil
Ex-secretário de Economia e de Transportes do governo de São Paulo, Gabriel Galípolo trabalhou na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no Centro Brasileiro de Relações Internacionais e no Banco Fator, instituição que fundou. Em 2023, assumiu o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, até ser indicado e aprovado para a diretoria de Política Monetária do BC, que ocupa desde julho do ano passado. Ele foi indicado por Lula no fim de agosto deste ano e teve seu nome aprovado pelo Senado Federal, em outubro, após passar por sabatina.
TIJOLADAS DO CAIXA
Ainda estou aqui
Por José Gurgel
Igual ao filme que está fazendo o maior sucesso, concorrendo ao Oscar, mas acredito que não ganhará, sou meio pessimista em relação a certas coisas, mas ainda estou aqui.
Resolvi dar a minha volta pela cidade, quem sabe eu me depare com algo que valha a pena e dizer até que enfim acertaram, as vaquinhas de presépio ficam em polvorosa.
Vejo que o Caixa Preta não vai aparecer, então vou aproveitar pra falar de coisas que estão deixando os moradores do nosso quadrado pra lá de preocupados com o nefasto lançamento do programa : Meu estacionamento, minha vida.
Ali na QE-34 chegaram ao ponto de cortarem árvores frondosas, arrancaram gramado, apenas pra atender aos chegados, os contribuintes estão revoltados, alguns dizem que reclamar, pouco ou nada vai adiantar. Esse é o nível de credibilidade na turma que hoje está aboletada no Guará, apenas para cacifar os patrões, talvez apenas pra curtir o deslumbramento passageiro, sentindo-se a última fatia do bolo, dá pena, ver tanta mediocridade em nossa cidade.
As coisas estranhas realmente só acontecem nos finais de semana aqui no Guará. Aqueles que vivem de aprontar resolvem se ajeitar para se dar bem ao invés de descansarem ou fazerem algo útil, danam o pau a fazer puxadinhos (aqueles que jogam o povo para o meio da rua) algo muito popular por aqui.
Quiosques crescendo assustadoramente, muitos aproveitando a ocasião para fazer o segundo andar ou até mesmo invadir uma área pública para conseguirem a tão sonhada regularização do ilícito, ganhando misteriosamente a proteção da Administração, pois isso que a muito tempo acontece no Guará conta com a conivente complacência de quem deveria coibir, uma farra muito boa.
Passam a semana toda parecendo fechados, mas nos finais de semana a coisa engrena, a velocidade aumenta, as irregularidades ganham força e deslancham numa velocidade de impressionar, se for área pública então, aí a coisa vai muito bem, pois com uma fiscalização convenientemente e omissa, tudo acaba em samba.
Fiscalização que é bom, nem parece que está acontecen-
do por aqui, embaixo de seus narizes, todo mundo faz uma bela cara de paisagem, então os espertos, certos da impunidade, deitam e rolam.
Parece que toda e qualquer obra na cidade depende de autorização, por que então aparecem tantas liberações para essas coisas aqui no Guará? Por que tudo é na encolha?
Não vemos os responsáveis por tais fiscalizações aparecerem para botar ordem na bagaça, agem como se nada irregular estivesse acontecendo.
Tenham dó!!
Jingle Bell’s
Com a chegada de Dezembro sempre procuro o meu amigo Caixa Preta, quero que ele me conte algum caso ou crítica a data tão aguardada pelo pessoal.
Pra começar o velho Caixa mandou uma tijolada, disse que o pessoal tem que botar na cabeça que não adianta encher as casas de luzes compradas de chineses lá na Feira dos Importados, antiga Feira do Paraguai, é preciso que entendam de uma vez por todas, J.C. nasceu em Belém e não em Las Vegas.
Mas a grande maioria está na verdade querendo curtir os feriados e enfiar o pé na jaca, comendo e bebendo como se não houvesse amanhã, a dieta do ano inteiro vai pro ralo.
Haja boldo e todos os remédios capazes de salvar o já combalido fígado, isso sem contar com as promessas de jamais voltar a beber.
O velho Caixa que não é muito chegado no Natal, pois considera apenas uma data para o comércio encher o rabo de ganhar dinheiro vendendo tranqueiras chinesas, que muitas vezes não servem para nada, apenas ocupam espaço.
Com aquele ar de gozador, o cabra
TIJOLADAS DO CAIXA
lembra até as palavras do Papa, que ele chama de Chicão(o Caixa é fã de carteirinha do sumo pontífice),pois o Chicão mais uma vez acertou quando disse que o Natal é uma das festas mais cretinas que se pode imaginar.
Essa doçura que envolve o Natal faz diabético entrar em coma, o pessoal com cara de anjo passando as férias na terra dá até azia na barriga da perna.
Apenas uma festa comercial, onde o pessoal que passa o ano se digladiando, se abraçam e se beijam numa falsidade de fazer inveja a artistas que ganharam o Oscar.
Chicão acertou na mosca!
Zona Legal
O Caixa Preta era a indignação em pessoa quando o encontrei lá no Porcão, bebendo aquela cerveja, sentado na nossa mesa preferida, gritando coisas desconexas com o Galak, reclamava de alguma coisa.
Segundo o velho Caixa, o Guará agora passa de cidade-satélite para a categoria
de zona generalizada, graças à incapacidade administrativa do governo com a coisa pública, deixando que as administrações interpretem, de acordo com o entendimento de cada uma, a aplicação de leis sobre o uso dos espaços públicos, transformando de vez o Guará em um inferno aqui na terra para o comércio regular.
Parece que esse descaso agora vai ser geral, criamos agora a zona de livre comércio nas calçadas e áreas públicas do Guará, uma zona, mas agora legalizada, onde mais uma vez quem pagará o pato é o contribuinte e comerciantes legalmente estabelecidos, que pagam impostos caros, sustentam muitas vezes as famílias, gerando empregos.
Não é bem isso que os iluminados querem realmente resolver, estão talvez pensando em sobrevivência política mesmo que para isso tenham de acabar com o Guará, que está num verdadeiro processo de canibalização, principalmente ali na QE-07.
Pasmem os senhores, até uma das mais antigas bancas de jornais da cidade está sendo ameaçada, numa falta de vergonha de lascar, com conversa mole de espertalhões, numa falta de respeito a história da cidade, que a cada dia depara-se com essa ação criminosa contra os pequenos comerciantes a muito estabelecidos.
É preciso lembrar que na cidade existem poucas bancas de jornais e revistas, pois a maioria aproveitando do descaso reinante foram transformadas em botecos, que nada acrescentam de bom.
Naquela região, concentram-se algumas mazelas que realmente precisam de uma solução, os estacionamentos estão ocupados com carro do coco, do ovo, da laranja, pequi e produtos diversos, um verdadeiro mercado persa espalhado pelas calçadas em toda
extensão do comércio local, atrapalhando e muito quem frequenta aquela área comercial.
Mas o Guará que se exploda!
Sarna
Sem inspiração, o calor estava me deixando meio desanimado uma coisa estranha estava acontecendo comigo, a falta de inspiração me atormentava.
Enquanto eu esperava o meu amigo Caixa Preta, estava sentado com uma bem gelada sobre a mesa, apenas observava o que se passava em volta.
O Galak com aquele avental imundo que volta e meia passava na cara para enxugar o suor, só não conseguia se livrar da catinga que exalava daquele corpo balofo, um bando de moscas sempre a lhe acompanhar sem desanimar, parecia que o cabra tinha tomado banho nas chuvas do ano passado, olha que já faz um tempo.
Sadam(uma justa homenagem),o cachorro do Galak se lambia e de vez em quando dava uma rosnada na minha direção para demonstrar o amor que sentia pelas minhas canelas, o calor aumentava, o suor escorria, aquele telhado de zinco era de lascar, o velho Caixa estava demorando, pedi outra gelada.
De repente pintou na área o cabra mais maluco do pedaço, o Caixa Preta, que pelo jeito vinha cheio de novidades para contar, pois o Guará de longe é a cidade que mais casos aparecem para contar ou comentar, sempre aparece coisa nova.
Alguém abriu a porta da cozinha aquele bafo quente impregnado de gordura, pareciam de aberto a porta do inferno, pois o cheiro de sovaco de múmia que nunca senti, mas imagino que seja algo parecido.
O cachorro sem ter o que fazer resolveu jogar as pulgas embaixo da mesa, que logo nos atacaram, pois minhas pernas começaram a coçar, parecia que eu tinha pego uma sarna instantânea, tive que usar o garfo, feri a perna.
Apesar de morto de vontade de tomar mais uma resolvi cair fora, ninguém aguenta, afinal eu não estava ali para pagar pecados, que até isso comigo anda meio escasso.
O Natal se aproxima, ainda não comprei presente pra ninguém, a crise me pegou de jeito, vou começar o próximo ano liso.
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