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EDUCAÇÃO
apenas em números e resultados, já não se sustenta mais. O feminino acrescenta um olhar mais amplo, um cuidado com o todo e com o outro, pois somos culturalmente treinadas a ser assim. Existem habilidades inerentes ao jeito feminino que estão faltando nas organizações e precisamos que essas novas competências cheguem logo lá, pois o modelo antigo está saturado. Vou listar aqui algumas delas: empatia, gentileza, inclusão, nutrição, abertura, criatividade, vulnerabilidade.
LC: Qual é a sua dica para mulheres que desejam ocupar papéis de liderança na sociedade?
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Natália Leite: Lembremos que estamos acostumadas há milênios a abrir mão de nós mesmas e nos colocarmos em segundo plano. A dica principal é começar a perceber o que realmente se quer, fazer o que se pensa e deixar de agradar a todo mundo. Usar a própria voz e treinar o protagonismo. Eu realmente acredito que o melhor ponto de partida é o autoconhecimento, pois não se chega lá modelando o estilo de liderança de outras pessoas, mas sim tomando consciência de seus tesouros interiores. Autoconhecimento se adquire estudando filosofia, fazendo terapia e por outras mil maneiras que promovem o desenvolvimento pessoal. Autoconhecimento, autogestão e construção de autoestima: para mim, a transformação é sempre de dentro para fora.