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Presidente da Adasa comemora as chuvas em Brasília
Ogrande volume de chuva que atormentou o verão dos brasilienses tem sido comemorado, e muito, pelo presidente da Agência Regulador de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), o ex-deputado distrital Raimundo Ribeiro, nascido no Piauí, mas que adotou a capital federal ainda menino. Em sua gestão, Ribeiro tem investido na educação, no estímulo ao reuso da água e em projetos que visam um maior aproveitamento do que clássica como “presente divino”: a água da chuva.
Entre sua chegada na direção da Adasa e os dias atuais, o que pode ser comemorado? Não vale falar da chuva!
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Como não falar da chuva, sendo eu um nordestino, um piauiense? Claramente a chuva foi um presente no final do ano passado, momento em que vivemos uma estiagem um pouco mais intensa do que o previsto. De todo modo, é claro que a gestão dos recursos hídricos e da estrutura física com os devidos aportes e reparos também contribuíram. É o caso da inauguração de Corumbá IV no início do ano passado. E, também, de todo o trabalho realizado para conscientizar a população sobre o uso racional da água por meio de campanhas socioeducativas e do projeto Adasa na Escola. Enfim, todo trabalho realizado, que contribua para passarmos uma estiagem sem apertos é importante e merece ser comemorado.
Como é manter a proteção das nascentes hídricas com o crescimento desordenado da cidade, e por vezes confrontar com assentamentos irregulares, que crescem exponencialmente?
A proteção das nascentes é resultado do trabalho conjunto de órgãos competentes, envolvidos na proteção ambiental e na garantia do ordenamento territorial. Neste sentido, destacam-se o Instituto Brasília Ambiental, responsável pela gestão das Áreas de Preservação Permanente das nascentes, e o DF Legal, com a missão de promover o crescimento ordenado da cidade dentro da legalidade. Já a Adasa atua na regulação dos usos de recursos hídricos, por meio da concessão de outorgas de direito de uso, e sempre que necessário, acompanha ou atua conjuntamente com os demais órgãos envolvidos.
O abastecimento de água em Brasília tem números privilegiados em relação ao restante das cidades brasileiras. Quanto ao esgoto e tratamento do mesmo, falta muito para termos números de primeiro mundo?
Atualmente, o DF conta com coleta de esgoto de aproximadamente 90% da população urbana, sendo que 100% do esgoto coletado é tratado, ou seja, não há esgoto coletado pela empresa de saneamento que não seja tratado no DF. Cabe destacar que são previstos investimentos em expansão e melhoria no serviço de esgotamento sanitário no DF em 2023, que podem chegar até cerca de 200 milhões.
A entrada de Corumbá em funcionamento deu um alívio ao sistema Descoberto, Santa Maria e Pipiripau, esse alívio é seguro por quantos anos a mais? Depois desse tempo, digamos com folga hidro, o que pode e está sendo feito?
A partir de 2022, o sistema de abastecimento de água do Distrito Federal ficou ainda mais robusto com o aporte adicional por meio da interligação de Corumbá IV à rede de abastecimento do DF. O Sistema Corumbá passou a operar com uma vazão reduzida, durante os primeiros meses após a sua inauguração, e sua possibilidade de contribuição de abastecimento vem sendo ampliada gradativamente até o atingimento da capacidade máxima prevista para a primeira fase do projeto. Essa medida – somada a outras ações de ampliação e melhorias das estruturas de pequenos e médios mananciais de abastecimento, de redução de perdas na rede, e de interligação de sistemas isolados – propicia uma maior segurança hídrica para o DF.
Mais recentemente a Adasa publicou a Resolução no 13, de 19 de dezembro de 2022, que aprova o Plano de Exploração dos Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Distrito Federal. De acordo com esse Plano, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) define as ações futuras para a exploração dos serviços, em harmonia com os planos de saneamento básico do DF, estabelecendo as estratégias de operação, previsão de expansão e os recursos previstos para investimento.


Qual seu Plano B?
Não tem plano B, meu plano é único. Continuar ajudando na construção de uma sociedade onde impere a fé, a fraternidade e a paz, independentemente de divergências conceituais.
