PROJETO 53R3N4 - CORPORAÇÃO AAAH!

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10. Estrada de volta: nesta fase, o herói inicia o caminho de volta ao mundo comum, porém agora com uma grande transformação adquirida no processo. Aqui ele pode ser testado novamente para ver se realmente “aprendeu a lição”. 11. Ressurreição: é neste momento que o “inimigo” do herói ressurge, para um novo combate ou conflito ainda maior e com mais coisas em jogo. O herói recebe uma oportunidade de testar e aplicar o que aprendeu, e enfrenta um desafio final antes de retornar totalmente à sua vida cotidiana. 12. Retorno: o herói oficialmente retorna ao mundo comum. Isso permite que o público entenda o significado da jornada e traz uma sensação de conclusão à história. A essa altura se nota que o uso da palavra herói refere-se ao protagonismo que uma pessoa comum toma a respeito de sua própria história. Ela se distingue por suas ações extraordinárias e seus feitos brilhantes. Como essa estrutura tem como origem os mitos, que geralmente envolvem histórias com divindades, o herói é esse ser que após se provar, após atos de coragem, se transforma em alguém excepcional.

2.1.1. A JORNADA DA HEROÍNA

Visto que as narrativas são reflexos do mundo e seus habitantes, que moldam gerações e mudam o curso da história, é importante frisar aqui que o masculino é a régua para o mundo. O ideal masculino em si não é o problema. O problema está no excesso de masculino e na despriorização – ou quase ausência – do ideal feminino no que criamos, desenvolvemos e participamos. Na tradição chinesa milenar do Tao, a totalidade do universo e da natureza manifesta-se com o equilíbrio harmonioso e dinâmico entre energias de dois pólos opostos: Yin e Yang, sendo Yin a energia do feminino e Yang a do masculino.


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