Luisa Brandelli
“Brandelli flutua pelo mundo em um eterno estado de prazer e desconfiança. Ela clama que olhemos o mundo com um pouco mais de graça e brinca com as coisas que encontra por aí. “Não imagine que precise ser triste para ser militante”, disse Foucalt. Há muito de lúdico, do jogar e do brincar em sua obra, e isso não a torna menos política. (…) Há humor e ironia no diálogo entre as camadas que compõem as obras. “Alta” e “baixa” cultura. “Centro”, “periferia”. “Luxo”, “lixo”. Ponha-se mais e mais aspas. Onde está seu Deus (Gosto) agora? É disso mesmo que se trata a arte e o bom gosto? Rá rá rá. Levem-se menos a sério. Nos levemos menos a sério. “Cela n’a pas d’importance”, repetia continuamente Marcel Duchamp, sobre a vida e sobre a arte.” (Dinato, 2015)
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