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ENTREVISTA COM O EMPREENDEDOR DO PASTEL SÃO PAULO DIOGO ASSIS
E N T R E V I S T A C O M O E M P R E E N D E N D O R E D O N O D O P A S T E L S Ã O P A U L O D I O G O A S S I S

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Fofos: Diogo Assis
Denise: Você é natural de qual estado?

Diogo: São Paulo.
Denise: Quando você chegou nos EUA? Você veio direto para Austin ou esteve em outras cidades antes?
Diogo: Cheguei em Austin em dezembro de 2016. Uma dia depois do natal. Vim direto para Austin.
Denise: Como começou a ideia do Food Truck?
Denise: O que te fez mudar para os EUA?
Diogo: Vim pros EUA com o objetivo de tentar um master degree in animal science, na Texas A&M. Na época, queria mudar minha carreira e trabalhar com agribusiness no Brasil. O objetivo era vir pra cá, cursar o master e voltar para o Brasil para aplicar meu conhecimento. Na época que estava começando a me planejar para a viagem, uma amiga, que tinha morado em Austin e também conhecia College Station, me sugeriu ficar em Austin. Como não falava nada de inglês eu precisava fazer um curso de idiomas antes de iniciar qualquer coisa. Então optei por vir pra cá (Austin).
Diogo: Sempre gostei da ideia de empreender. No Brasil, fiz parte de uma escola de mergulho e uma startup de gestão esportiva para condomínios residenciais. A ideia veio da junção de dois fatores: primeiro a falta que eu sentia de comer um pastel de feira, igual o que se vê nas feiras paulistanas, e segundo a vontade de empreender.
Diogo: O principal motivo foi o capital inicial que precisei para começar o negócio, outro fator foi a flexibilidade de horários que o foodtruck te dá. Como eu não sabia se a ideia daria certo, e também pela falta de experiência no mercado americano, o foodtruck foi a minha melhor opção. Já um restaurante ou lanchonete te demanda um investimento de capital inicial muito maior do que o foodtruck, além de ser mais burocrático também.
Denise: Por que o Pastel? A escolha tem algum valor simbólico ou foi escolhido pela falta de uma pastelaria na região?
Diogo: Eu cresci indo para as feiras semanalmente, em São Paulo, para comer pastel. Me lembro que quando eu era criança, eu acompanhava meu pai aos domingos à feira e sempre parávamos na barraca do pastel. Então é uma comida que tem uma conexão muito forte com as minhas origens. E também porque não tinha ninguém em Austin fazendo pastel artesanalmente.

Denise: Você trabalha sozinho ou conta com mais alguém?

Diogo: Eu tive ajuda no começo, tinha um colaborador, mas agora estou sozinho. Mais quando temos algum evento grande, minha esposa, Josie, me ajuda também.
Denise: O Pastel é totalmente artesanal ou tem algum ingrediente que é pre-pronto?

Fofos: Diogo Assis
Fofos: Diogo Assis
Diogo: Não, a receita eu desenvolvi através de várias pesquisas e também com a contribuição de um grande amigo de infância, Antônio Kina, que trabalha no ramo de pastéis no Brasil.
Denise: Há quanto tempo você está nesse ponto?
Diogo: A Pastelaria vai fazer 4 anos no próximo mês de junho, e nesse endereço atual estamos há 3 anos.
Denise: Você atende em outras áreas?
Diogo: Não, atualmente estamos fixos no West Campus.
Denise: Há novidade para o futuro?
Diogo: Sim, em breve trocaremos o trailer por outro maior. O que vai nos ajudar e muito nos eventos que planejamos participar. Além disso, estamos trabalhando na possibilidade de industrializar a nossa massa para ser revendida aos clientes que desejarem fazer seus próprios pastéis em casa.
Atenção aos horários de funcionamento da Pastelaria São Paulo:




Fechado nas Segundas e Terças Aberto de Quarta a Domingo das 12h às 21h
Comentários da edição: Está curioso para saber de quê é feito o pastel Romeu e Julieta e provar todos esses pastéis que ilustraram nossa entrevista? Para saber a resposta e provar essas delicias só indo na Pastelaria São Paulo que está localizada na rua 2512 Rio Grande. Austin, Texas 78705