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Novos olhares do quotidiano Seis jovens realizadores

São seis. Todos diferentes. Têm coisas em comum, é verdade. Licenciados pela Escola Superior de Teatro e Cinema, partilham o amor pelo cinema e não se envergonham de dizer que gostam de cinema norte-americano. As diferenças e as similaridades fizeram com que "O que há de novo no Amor?" tenha sido premiado com o Prémio TAP para Melhor Longa-Metragem Portuguesa de Ficção, na edição de 2011 do festival IndieLisboa.

(Jornalista e aluna de 2.º ano Mestrado de Jornalismo da Escola Superior de Comunicação Social)

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OS TRÊS processos criativos básicos do cinema são a redação do argumento, a produção e a realização. As diferentes tarefas podem ser executadas por uma, duas, três ou mais pessoas. Poderá existir mais que um escritor ou argumentista e é provável que os produtores sejam vários, mas já é improvável e até estranho que se realize um filme de valor contando com mais de um realizador. Além de partilharem a passagem pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Mónica Batista, Hugo Martins, Tiago Nunes, Hugo Alves, Rui Santos e Patrícia Raposo (por ordem de realização no filme) já tinham trabalhado nas curtas-metragens e outros projetos uns dos outros, mas desta vez assumiram o formato de um coletivo. Une-os a vontade de fazer cinema – essa "atividade de total paixão feita para além de qualquer consideração pragmática ou racional", assim apresentada por Tiago Nunes.

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