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Alunos e professores da Escola de
Ao completar dez anos, o Festival da Escola Superior de Música de Lisboa reuniu perto de 500 pessoas no Teatro Nacional S. Luiz, em Janeiro, para ver e ouvir jovens talentos. Este ano, por sugestão do diretor artístico do S. Luiz, José Luís Ferreira, o festival realizou-se num só dia com uma mostra de trabalhos de alunos e professores da Escola Superior de Música de Lisboa que incluiu música sinfónica, câmara, coral, ópera e jazz.
Texto de Clara Santos Silva Fotos de de Vanessa Glória
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Consciente da dificuldade de mobilização do público em Lisboa, Pedro Moreira, diretor da ESML, diz-se satisfeito e orgulhoso com a adesão à iniciativa - “é um formato mais festivo”. Este é o primeiro festival sob a sua direção. Relativamente ao local escolhido, o diretor da escola considera ser "uma verdadeira casa de cultura de Lisboa”. Segundo o diretor da escola, o Festival é uma oportunidade única para os alunos atuarem num espaço com condições profissionais.
No Jardim de Inverno atuou o Grupo de Música de Câmara da ESML que deu início ao festival. De seguida, na sala principal, decorreu o concerto da Camerata de Sopros Maestro Silva Dionísio e da Orquestra de Sopros com um repertório que privilegiou os compositores franceses.

A hora do jantar trouxe a “Hora Napolitana” ao Jardim de Inverno. Alunos da Classe de Canto interpretaram árias de óperas de autores italianos, como música de fundo para uma refeição italiana organizada pela Associação de Estudantes da escola. Em simultâneo as Instalações Sonoras ecoavam nos corredores com peças eletroacústicas dos alunos da Classe de Composição, Jazz e Técnicas de Áudio.

A Orquestra Sinfónica atuou, sob a direção de Vasco Azevedo, apoiada nos solos da violetista Teresa Fleming. No final a solista regressou várias vezes ao palco para agradecer as palmas. O Festival terminou com Jazz. Foram interpretados cinco temas, sob a direção de Lars Arens.
Durante um dia o Teatro São Luiz recebeu alunos e professores da ESML