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Capa: Acervo Suzano
Abertura do Anuário: Acervo Suzano
2023
Anuário de Sustentabilidade do sistema florestal brasileiro
e Guia de Compras das empresas de base florestal
Patrocinadores: Acervo Suzano
Índice: Acervo Suzano - viveiro
Antônio Joaquim de Oliveira, 14
Gabriela Procópio Burian, 16
Fernando de Lellis Garcia Bertolucci, 18
Karina Carnielli Zamprogno Ferreira, 20
Márcio Nappo, 22
Cenira de Moura Nunes, 24
Luiz Henrique Tapia, 26
Angélica Fabiana Batista Pimenta de Figueiredo, 28
Camilla Marangon, 30
Anuário de Sustentabilidade, 32
Aperam BioEnergia, 34
BO Paper, 36
Bracell, 40
Cenibra, 42
CMPC, 46
Eldorado, 48
Eucatex, 50
Melhoramentos, 54
MinasLigas, 56
Papirus, 62
Ramezoni, 66
RMS, 68
Suzano, 72
Sylvamo, 74
Tanac, 78
Veracel, 80
Guia de Compras, 84
Ensaios: Acervo Suzano
Vivemos em um mundo de constantes transformações. As mudanças climáticas, os conflitos geográficos, a crise de biodiversidade e as oscilações da economia global são exemplos dos desafios que têm sido impostos à sociedade. Ainda que as causas e possíveis soluções para esses problemas sejam amplas e complexas, é inegável que parte das respostas passa pelas empresas, uma vez que também experimentam, em variadas escalas, os impactos dessa realidade.
Nesse contexto, nas organizações que buscam a perenidade de seus negócios, as discussões sobre sustentabilidade precisaram deixar de ser assunto de alguns poucos técnicos e passaram a fazer parte da estratégia de suas operações. À medida que o conceito de ESG vai se tornando mais presente nas companhias, seus stakeholders esperam uma governança de questões ambientais e sociais cada vez mais aprimorada. Essa percepção do aumento de expectativas se corrobora com a régua cada vez mais alta de índices de sustentabilidade, padrões de certificação e novas legislações.
Um tema que tem recebido especial atenção é a forma com que as empresas têm enfrentado as mudanças climáticas; tanto ao minimizar seus impactos e fazer a transição para uma economia de baixo carbono, quanto no entendimento da exposição de seus negócios aos riscos trazidos pelas alterações do clima, ao mensurar seu potencial impacto e ao estabelecer planos de ação para atenuar suas consequências.
Por contribuírem naturalmente para a remoção de dióxido de carbono da atmosfera, as plantações florestais e as florestas naturais têm papel fundamental no combate às mudanças climáticas. Além disso, o longo histórico de programas de melhoramento desenvolvidos pelas empresas florestais e o conhecimento produzido em universidades e instituições de pesquisa fornecem a expertise necessária para o desenvolvimento de materiais genéticos que sejam capazes de se adaptar às diferentes condições climáticas.
O setor florestal brasileiro tem papel de destaque na gestão e cuidados com a biodiversidade, contribuindo atualmente para a conservação de mais de 6 milhões de hectares de vegetação nativa, segundo dados da Ibá. À luz do Marco Global da Biodiversidade, aprovado no final de 2022, as empresas serão progressivamente mais demandadas a identificar e divulgar seus impactos e dependências da biodiversidade. Iniciativas globais como GRI e TNFD já se mostram como possíveis formas de sistematizar o formato desses reportes, ainda que a complexidade para definir indicadores comparáveis entre setores seja um desafio para sua implementação.
Outro vetor de mudanças é o surgimento de novos requisitos legais, que pode ser exemplificado com a recente publicação da nova regulação europeia contra o desmatamento, a EUDR. Ao exigir dos importadores europeus medidas de diligência para assegurar que produtos provenientes das cadeias de sete commodities, uma delas a madeira, não tenham sido obtidos de áreas desmatadas após 2020; independentemente se de forma legal ou ilegal, aumenta-se o nível de responsabilidade dos produtores para garantir a rastreabilidade até o local de origem da matéria-prima.
Ainda que à primeira vista essa regulação impacte apenas as exportações diretas para a União Europeia, seus efeitos podem cascatear pela cadeia de valor. Por exemplo, um fabricante que exporte móveis de MDF para a Europa precisará garantir rastreabilidade dos painéis utilizados até a sua floresta de origem, envolvendo mais elos da cadeia produtiva.
Nesse sentido, o setor florestal novamente possui um diferencial que pode contribuir para o atendimento destes requisitos: certificações de manejo florestal e cadeia de custódia. Desde 1995, quando o primeiro certificado foi emitido no Brasil, as empresas têm demonstrado e ampliado seus compromissos com práticas de manejo que sejam ambientalmente corretas, socialmente benéficas e economicamente viáveis e têm implantado medidas de controle para evitar que a madeira proveniente de fontes controversas seja utilizada em seus processos produtivos.
Esses são alguns exemplos que reforçam a importância de se incorporar questões de sustentabilidade à estratégia dos negócios. Evoluir é necessário. As organizações que se recusam a fazer essa mudança de pensamento podem estar colocando em risco sua própria existência no futuro.
Desafios: Sou formada há 33 anos. No ano de minha graduação, em 1990, a concentração de GEE (gases de efeito estufa) na atmosfera era 354 ppm (partes por milhão). O CO2, o dióxido de carbono, o mais dominante destes gases, aumentou 65 ppm, passando a ser, hoje, 419 ppm. Nos trinta e três anos anteriores a minha formatura o aumento tinha sido de 40 ppm. Com uma curva de aumento de tempe ratura exponencial, intensificam-se os impactos de GEE nas diversas regiões do planeta. Entre os diversos impactos, dois chamam mais atenção:
1) Aumento do nível de mar até um metro nesse século, causando mais chuvas fortes e inun dações, aumentando o risco de morte para cerca de 200 milhões de pessoas.
2) Para cada 1 grau Celsius de aumento da temperatura global, um bilhão de pessoas serão afetadas pelo calor extremo, tendo que migrar para áreas com temperaturas mais amenas. Esses impactos aumentam a tensão social que, somada ao crescimento populacional, potencializam mudanças significativas (e impactos diferenciados) na sociedade, economia e empresas em geral.
Riscos: O momento de transição com cenários futuros não previsíveis é desa fiador para todos (e o mercado mostra isso a cada dia com previsões impossíveis) mas, ao mesmo tempo, cria oportunidades para os que estão dispostos a encontrar soluções inovadoras, transparentes, mais inclusivas e integradas ao meio ambiente. Para a redução de riscos, não é mais suficiente que empresas cuidem exclusivamente de sua pegada direta – impactos ambientais e sociais em suas operações e comunidades em que atuam. O momento atual demanda maior responsabilidade e colaboração ampliada com a sociedade civil, a cadeia de valor e os governos para que impactos ambientais e sociais possam ser positivos e econômicos.
Oportunidades: Essa atuação possibilita oportunidades para inovação e economia baseada em uma cultura mais inclusiva, conectada e com propósito claro. Empresas com essa visão melhoram a vida de todos os seus clientes, fornecedores, funcionários e comunidades, com maior retorno aos investidores no longo prazo. Consumidores são mais fiéis a empresas com atuação ambiental positiva, aumentando a vantagem para soluções sustentáveis. O mesmo acontece com funcionários. Organizações internacionais de trabalho observam maior interesse por empresas mais sustentáveis. Além disso, recente pesquisa global nos países participantes do G20 mostrou que 74% das pessoas apoiam reforma de sistemas econômicos que incluem, também, aspectos ambientais e sociais. No mesmo sentido, temos visto o capital financeiro também mover-se: em novembro de 2021, durante a COP26, mais de quatrocentos e cinquenta instituições financei ras, com um total de 130 trilhões de dólares, assinaram o objetivo “net-zero”. Isso significa, aproximadamente, 40% do capital total financeiro global. Esse valor de capital será, progressivamente, realocado para oportunidades mais sustentáveis.
Oportunidades para liderança: Essa ampla mudança, tanto nas sociedades como nas economias que respeitam os limites de nosso planeta, tem se mostrado cada vez mais evidente em todas as áreas. Esse entendimento não é mais exclusivo de segmentos específicos, como acontecia em 1972, quando o Clube de Roma publicou Limites do Crescimento, ou mesmo em 2015, quando governos assinaram o histórico Acordo de Paris na Conferência Climática das Nações Unidas (COP21).
Necessidade: A velocidade das ações e o impacto das políticas implementadas ainda apontam para um aumento de temperatura em torno de 2.7°C no final do século. A necessidade de novas lideranças é evidente – desde governos a empresas. Ela passa por uma oportunidade única para todos os que desejam fazer diferença onde quer que estejam, trazendo soluções para a sociedade de modo mais amplo, real, inclusivo e significativo. Em 33 anos (2053), nossa sociedade precisará ter atingido um aumento de temperatura de apenas 1.5°C sobre a época pré-industrial. Isso significa eliminar aproximadamente 50 bilhões de toneladas das emissões atuais da atmosfera.
Colaboração: Temos algumas soluções, mas para viabilizá-las é fundamental que colaborações, de diferentes perspectivas e inclusão, sejam agilizadas. Você faz parte dessa jornada e, a cada dia, pode ser o líder que faça a diferença.
500 milhões de hectares. Esse é o tamanho da área de florestas do Brasil – a segunda maior do mundo – o que significa que 59% do território nacional está coberto por florestas naturais e plantadas – em contraponto com a média global que chega a 31%.
É possível imaginar a riqueza em biodiversidade que essas áreas reúnem. Porém, toda essa biodiversidade está ameaçada pelo desmatamento ilegal e os impactos das mudanças climáticas. Desde 1990, o Brasil perdeu 15,7% de sua área florestal, o que representa 92 milhões de hectares. Só entre 2010 e 2020, a perda de floresta foi de 1,89 milhão de hectares por ano. As ameaças à biodiversidade, em escala global, foram amplamente discutidas durante a COP15, mais especificamente, em relação à restauração de habitats.
O setor florestal possui uma relação indissociável com o meio ambiente. Falar da importância da biodiversidade para o setor é refletir sobre a essência do negócio e sua perenidade. Afinal, somos um setor de capital natural que, antes de pensar em produtos, venda e lucro, tem que pensar no BIO – na madeira oriunda das florestas plantadas e certificadas, que é a fonte para tudo o que oferecemos como solução para a sociedade. Estamos falando de uma matéria-prima de base renovável e sustentável. Por isso, o setor entende, mais do que qualquer outro, os riscos e impactos que as mudanças climáticas podem trazer (e já estão trazendo) para o negócio.
Estou no ramo florestal há mais de 30 anos e, ao longo desse período, as tecnologias de melhoramento, biotecnologia, manejo de árvores plantadas e desenvolvimento de produtos a partir delas, evoluíram de forma exponencial. Sendo assim, temos que usar isso a favor dos grandes desafios climáticos que vivemos. Mais recentemente, comecei a trabalhar de forma contínua a favor da “inovabilidade”, que é a inovação a serviço da sustentabilidade. Na minha opinião, esse é um pilar essencial para perenizar os negócios florestais. Diante de um planeta que clama por ajuda, ou desenvolvemos novas soluções tecnológicas a favor do meio ambiente e do social, mudando a nossa forma de produzir, ou estaremos – todos – condenados ao fracasso, pois no jogo do cuidado com o planeta não há ganhadores e perdedores: ou todos ganham, ou todos perdem. O setor de árvores plantadas está do lado certo dessa equação, mas temos que ser ainda mais protagonistas na busca de soluções que transformem o mundo para melhor, com impactos positivos para toda a sociedade.
No caso da Suzano, que tem a sustentabilidade totalmente integrada à sua estratégia, a inovabilidade tem permeado todas as áreas do negócio, atuando como fio condutor na redefinição de processos, no portfólio de produtos, no redesenho de relacionamentos e metodologias, ou seja, em tudo o que fazemos.
A partir de tudo isso e usando toda a experiência e conhecimento consolidados pela companhia ao longo de quase 100 anos, em 2021, anunciamos o nosso “Compromisso para Renovar a Vida” (meta de negócio) de conectar, por meio de corredores ecológicos, 500 mil hectares de fragmentos de Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia até 2030. Sabemos que a fragmentação de habitats é, hoje, uma das principais ameaças à biodiversidade.
Um fator crucial para que o Compromisso seja alcançado é a colaboração de outras parcerias. Aproximadamente metade dos 500 mil hectares a serem conectados estão em terras que não pertencem à Suzano, o que acrescenta um desafio adicional à meta, uma vez que precisaremos do engajamento de parceiros externos para avançar.
Essa postura de engajar outros atores sociais no processo para construir conjuntamente as soluções levou a Suzano a estabelecer, em parceria com Itaú Unibanco, Marfrig, Rodobank, Santander e Vale, a Biomas: uma empresa cuja missão é restaurar e conservar 4 milhões de hectares nos biomas Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica durante os próximos 20 anos. Esse importante passo foi dado durante a COP27, realizada em novembro de 2022, um evento emblemático para a pauta ambiental global. Com essa ambiciosa iniciativa, queremos elevar o ecossistema de restauração para outro patamar.
A Suzano decidiu encarar esses dois desafios, pois acreditamos que somente juntos, conectados e em rede, pensando e construindo de forma sistêmica, conseguiremos enfrentar os grandes desafios da humanidade e ajudar na construção de um futuro mais sustentável.
Se por um lado é visível que a sociedade contemporânea vive um processo crescente de conscientização ambiental, por outro, é inegável que há muito a ser feito em termos de preservação e sustentabilidade. Ao mesmo tempo em que vivenciamos muitas iniciativas positivas, evidenciamos, também, muitos desafios a serem enfrentados, à medida que a sociedade evolui sua consciência de conservação ambiental. Desse modo, ela dita um modelo de trabalho esperado das organizações, para que a cadeia produtiva esteja alinhada a esses anseios de expansão, modernização e conservação e detenha processos e critérios que atendam aos novos comportamentos de consumo, conectando interesses ambientais ao negócio.
Nunca a sociedade esteve tão preocupada com o futuro do planeta como hoje. Boa parte dessa conscientização foi fortemente acelerada pelas mudanças climáticas e pela escassez de recursos naturais. Rapidamente, as novas gerações assimilaram isso e assumiram um papel fundamental na construção de uma mentalidade ambientalmente sustentável. Além disso, procuraram vivenciar esses conceitos nas suas decisões de consumo, na escolha de melhores empresas para trabalhar, na construção de políticas públicas que regulamentem e promovam a preservação do meio ambiente e toda biodiversidade nele existente. Nessa linha, o setor florestal já nasceu atrelado a um riquíssimo propósito ambiental de minimizar as práticas de extração predatória de madeira nativa via um modelo de produção florestal renovável e que defenda, conserve e recupere florestas nativas. E permanece buscando minimizar impactos, também, na sua cadeia produtiva, admitindo, cada vez mais, práticas conservacionistas de solo e água, selecionando materiais genéticos mais bem adaptados, mais eficientes hídrica e nutricionalmente, e com potencial de suprir a demanda crescente por madeira nos diferentes mercados.
É possível aliar novas tecnologias e sustentabilidade no negócio de papel e celulose, promover a criação de soluções mais limpas e eficientes, minimizando a pressão sobre os recursos naturais e equilibrando desenvolvimento econômico com proteção ambiental. Nesse sentido, a silvicultura brasileira tem um papel fundamental, atuando e incentivando na preservação dos recursos hídricos, na proteção de nascentes e matas ciliares e na manutenção da flora e fauna silvestre em diferentes biomas. Na Sylvamo, a sustentabilidade é um pilar fundamental do negócio, pois permeia toda a cadeia produtiva e promove o engajamento dos nossos profissionais, que assumem um papel de agentes de sustentabilidade também nas suas interações sociais fora da companhia. As ações de educação ambiental funcionam como uma ponte direta entre sociedade e empresa, aproximando os anseios da nova geração consumidora às melhores práticas da empresa. Tudo isso produz uma combinação positiva que tem dado ótimos resultados na desmistificação da produção do eucalipto, mas, também, desassociando o consumo de papel como uma prática ambientalmente imprudente. Na verdade, ele é uma opção muito mais viável e sustentável para substituir o plástico, por exemplo.
Modelos de negócio que adotam a economia circular em seus processos, transformando resíduos em novos recursos, serão cada vez mais valorizados; assim como as fontes renováveis de energia e as tecnologias de rastreamento e certificação de toda cadeia produtiva trazem visibilidade para o consumidor final e ressaltam o teor de responsabilidade ambiental das organizações. A concepção antiga de que gestão ambiental eficiente contrasta com a margem de lucro das organizações está ultrapassada. Hoje, os investimentos ambientais não só agregam valor ao negócio, mas também repercutem na imagem das empresas e na sua atratividade para novos investidores, tornando-se um grande diferencial de mercado. Por isso, o propósito da Sylvamo é produzir o papel que as pessoas precisam de maneira responsável e sustentável, comprometida com o sucesso de todo o ecossistema, desde as florestas que amamos às comunidades em que vivemos, pois sabemos que o bem-estar de cada um depende do bem-estar de todos.
Sustentabilidade: sinônimo de sobrevivência do negócio
Com o crescimento populacional constante em todo o mundo, a sustentabilidade ambiental tornou-se uma questão crucial no que diz respeito à preservação do nosso planeta, exigindo, cada vez mais, que avancemos nessa agenda com assertividade e investimentos sólidos, além de consistentes compromissos socioambientais. Alinhado a essa importância, o Brasil é signatário dos principais acordos internacionais sobre meio ambiente e clima, tendo sido um dos países que aderiram às metas de desenvolvimento sustentável previstas na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas – ONU.
Por aqui, temos leis ambientais sólidas, fruto da rápida transformação dos solos, águas, atmosfera e até dos animais, e iniciativas positivas que visam, não apenas o desenvolvimento sustentável e a defesa do meio ambiente, como também assegurar uma existência digna para a população. O artigo 225 da Constituição Federal Brasileira é um exemplo disso, ao propor o direito comum ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e impor o dever de defendê-lo e preservá-lo ao poder público e à coletividade.
Considerando que somos reconhecidos como o país mais rico em biodiversidade do mundo, é natural ser maior o nosso papel para a conscientização sobre a importância da preservação da diversidade biológica, dos serviços ecossistêmicos e das paisagens em todos os ecossistemas do planeta. Nesse contexto, as empresas devem assumir uma posição que potencializa esse alcance. Afinal, o sucesso do negócio também é medido pelas transformações que realizamos nas coisas ao nosso redor.
A Bracell, companhia do setor de papel e celulose, já nasceu com um forte propósito com a sustentabilidade e impulsiona o crescimento dos seus negócios em linha com a bioeconomia circular, gestão climática e inovação. Dentre as iniciativas da companhia, destaco, com apreço, o Compromisso Um-para-Um, iniciativa lançada no ano passado, na qual há o comprometimento de proteger, conservar ou restaurar 1 hectare de floresta nativa para cada 1 hectare plantado de eucalipto até 2025. Em menos de um ano, o programa que ajuda a proteger áreas nos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, já atingiu 82% da meta, ou seja, 0,82 hectare de conservação para cada 1 hectare plantado de eucalipto. Acompanhar esses resultados é motivo de satisfação e um grande incentivo para seguirmos comprometidos com a sustentabilidade. Cada passo em direção à conscientização ambiental e à adoção de práticas sustentáveis fortalece nossa convicção de que estamos contribuindo para um futuro melhor.
Além disso, iniciativas como essas contribuem com a proteção de florestas nativas, bem como ampliam por meio da restauração de ecossistemas o sequestro e o estoque de carbono. E é esse protagonismo que as companhias devem assumir para promover um movimento pautado pelo exemplo. Afinal, é apenas dessa maneira que conseguiremos multiplicar os efeitos positivos necessários para promover a urgente demanda por saúde pelo planeta.
O principal ponto de partida da sustentabilidade ambiental como conceito é encontrar o equilíbrio entre os padrões de consumo e os processos de produção com a integridade do ecossistema por meio da preservação da qualidade do ar, dos solos, das águas e dos seres vivos. Apesar de sua complexidade, é possível construir um futuro mais verde e consciente para todos, mas, para isso, a cooperação e o comprometimento de todas as frentes, sejam governos, empresas e indivíduos, não apenas se fazem necessários, mas urgentes.
Desde o início de minha vida profissional, há quase três décadas, estou envolvida na gestão ambiental de grandes indústrias. No final dos anos 90, a principal função de uma área voltada ao meio ambiente era tão somente atender à legislação e manter as empresas longe de multas e interdições. O valor associado ao tema era o compliance. Próximo aos anos 2000, a norma ISO 14001 propiciou um maior desdobramento de práticas voltadas ao meio ambiente em todos os processos da indústria por meio dos levantamentos de aspectos e impactos, tratativas de não conformidades e análises críticas. O valor da questão ambiental se tornou mais compartilhado com os colaboradores das organizações, com foco em evitar impactos, indo além do simples atendimento legal.
Nos últimos anos, a visão da sociedade em termos ambientais tem se modificado e se tornado cada vez mais crítica. Não basta uma licença ambiental emitida em papel. É preciso comprovar que os impactos socioambientais associados àquela operação estão, no mínimo, neutralizados. Investidores demandam a garantia de que riscos voltados a impactos ao meio ambiente estão sendo geridos para evitar resultados negativos no negócio. As partes interessadas demandam mais conhecimento da performance ambiental das empresas para consumir seus produtos e serviços.
As evidências de que as mudanças climáticas afetarão diretamente a sobrevivência da humanidade elevaram o nível de exigência e resposta das empresas. Episódios recentes, como a pandemia da Covid-19 e o conflito entre Rússia e Ucrânia, potencializaram discussões sobre como a humanidade deve se preparar para enfrentar eventos climáticos extremos de abrangência global, além da necessidade de acelerar a transição energética para uma matriz mais renovável e não dependente de combustíveis fósseis. Esse momento tende a levar as empresas a um ponto de inflexão: como entregar à sociedade produtos e serviços que visem não somente o lucro, mas também o impacto positivo para o planeta?
O consultor britânico John Elkington foi o responsável pela definição do conceito do Triple Bottom Line, no início dos anos 90, sendo um dos precursores da visão de que as organizações deveriam buscar o equilíbrio econômico, social e ambiental para se manterem sustentáveis. Com as evidências da limitação dos recursos naturais e da necessidade de avanços na questão social, o pilar econômico se torna cada vez mais contido e dependente das demais dimensões. O próprio John Elkington, em seus mais recentes trabalhos, defende que o valor das empresas dependerá dos impactos positivos que entregam ao planeta e à sociedade. A economia tradicional seria substituída, então, por uma versão regenerativa. A sociedade deveria compensar os impactos ambientais e sociais gerados pelo capitalismo tradicional e pelos eventos imprevisíveis e de impacto global, como a própria pandemia.
A indústria de base, historicamente associada a efeitos negativos em seu processo produtivo, precisa, nesse contexto, se reinventar para entregar os valores essenciais para essa nova economia. O aço é material presente em tudo a nossa volta e parte essencial para a trajetória de neutralidade do planeta. Não há torre eólica, parque solar ou carro elétrico sem aço. O aço é um material infinitamente reciclável e base de uma economia mais circular. A questão atual é como agregar valor sustentável a um produto tão relevante à sociedade. Um dos maiores dilemas do setor é entregar um aço com menor intensidade de emissões de gases de efeito estufa em um momento em que as tecnologias disruptivas nessa direção ainda não são escaláveis. No Brasil, pelas características únicas do nosso país, conseguimos desenvolver uma rota alternativa, substituindo o carbono de origem fóssil por renovável. A madeira cultivada se transforma em biorredutor para a produção de aço. As florestas energéticas de reflorestamento reduzem a pressão do desmatamento sobre as florestas nativas, contribuindo para a adequada utilização de terras degradadas, respeitando os conceitos de cultivo mínimo do solo e preservando áreas destinadas à conservação da biodiversidade. O aço produzido por essa rota apresenta menor intensidade de emissões, sendo diferenciado à sociedade e ao meio ambiente. É o valor da sustentabilidade ambiental assumindo seu papel em uma economia regenerativa. Nesse contexto, o desempenho esperado do profissional do meio ambiente também se transforma. Compliance e transparência são básicos e inegociáveis, como sempre. Guiar os negócios para uma economia que respeite os limites do planeta e agregue valor sustentável aos produtos e serviços é a missão.
Do compliance a geração de valor ambiental
Gerente Geral de Meio Ambiente da Gerdau
As iniciativas de desenvolvimento sustentável estão cada vez mais inseridas no planejamento estratégico das organizações que, além da preocupação com a escassez de recursos, já perceberam, também, que o cuidado com o meio ambiente é um diferencial competitivo. Trabalhar a sustentabilidade como parte do negócio é uma necessidade e uma estratégia inteligente, sendo crucial que as companhias reconheçam essa responsabilidade e adotem essa prática para minimizar seus impactos e promover a proteção ambiental. Contudo, será que isso é suficiente quando pensamos na consolidação de mudanças reais na relação entre a sociedade e o meio ambiente? Uma frase dita pelo meu antecessor na Diretoria de Sustentabilidade da Veracel, Renato Carneiro, faz muito sentido para essa reflexão: “Não existe empresa de sucesso em território fracassado”. Implementar ações ambientais e tratar a sustentabilidade como estratégia de negócio é somente o básico. Para caminharmos em direção a um futuro em que haja equilíbrio entre a atuação humana e o meio ambiente, é necessário olhar para o território em que o negócio se situa, entender as necessidades das comunidades do entorno e ir além, buscando formas de engajar essas pessoas nos ganhos que uma produção sustentável pode propiciar. Um exemplo dessa relação é a atuação da Veracel para a proteção da vida marinha. Para evitar que o transporte de celulose de Belmonte-BA até o terminal de Barra do Riacho-ES causasse impactos, a companhia desenvolveu programas e parcerias de proteção aos animais, como o feito com o Instituto Baleia Jubarte e um programa de monitoramento de quelônios que, há 18 anos, monitora cerca de 35km de praias para acompanhar as tartarugas da região. Em breve, para complementar essa iniciativa, a empresa vai inaugurar o primeiro centro de reabilitação de quelônios da região Sul da Bahia, uma iniciativa inovadora no setor que salvará a vida de muitos animais.
Por si só, esses programas já seriam diferenciais relevantes, porém, sozinhos eles não são suficientes. A Veracel realiza, desde 2014, um monitoramento da cadeia de pesca da região que traz dados detalhados sobre a dinâmica da pesca local. O objetivo é contribuir para a gestão da atividade, e gerar oportunidades de ganhos aos pescadores, além de supri-los de dados que permitam sua inscrição em projetos governamentais de fomento. Segundo dados desse monitoramento, a pesca representa mais de R$ 4,5 milhões por ano para municípios na área de atuação da empresa, sendo o sustento de famílias inteiras por gerações. Com isso, a Veracel também inclui nesse trabalho ambiental marítimo as necessidades da comunidade de pesca local, tanto para que sua operação não afete o trabalho dos pescadores, quanto para fortalecer a cadeia de pesca. Esse fortalecimento profissionaliza a produção, amplia as possibilidades de renda para essas pessoas e, consequentemente, traz ainda mais benefícios ambientais, pois evita a necessidade do aumento desenfreado da pesca para manter a renda da comunidade.
Apesar dessas iniciativas de sucesso, sabemos que ainda é possível ir além. Existem ações já adotadas pelas comunidades que já são extremamente sustentáveis e de baixo carbono, como a agricultura familiar. Como podemos envolver esse perfil de agricultura nos ganhos de uma possível negociação de créditos de carbono, por exemplo?
Vale lembrar que os créditos de carbono são uma forma de compensação usada para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e mitigar as mudanças climáticas. Na agricultura familiar, existem várias práticas agrícolas e florestais que podem gerar esses créditos, como a adoção de sistemas agroflorestais, o uso de energia renovável ou a gestão de resíduos. Sabemos que a participação da agricultura familiar nos mercados de créditos de carbono pode ser desafiadora devido a fatores como acesso a financiamento, capacidade técnica e acesso a programas de certificação e monitoramento.
Por isso, é importante que os agricultores familiares tenham apoio e incentivos adequados para se beneficiar desse mercado. Estamos no momento de olhar para oportunidades como essa, quebrar barreiras e pensar no mercado de créditos de carbono como algo que vai além das corporações e pode chegar também às comunidades, beneficiando e incentivando projetos cada vez mais sustentáveis. Estou convicto de que, seguindo nesse caminho, as empresas conseguirão ir além do básico em suas ações ambientais, ampliando o acesso da população aos benefícios que essa agenda proporciona. Afinal, o sucesso do território é o sucesso da empresa, e colocar a comunidade como protagonista na conservação ambiental é o que vai fazer a diferença para garantirmos que as ações ambientais propostas sejam realmente perenes.
AsLuiz Henrique Tapia Diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Veracel
Quem vê as florestas de eucalipto na região do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais não imagina o quanto de tecnologia, trabalho e inovação existe ali. É algo que poucos países do mundo dispõem. E tudo isso é feito com o empenho de mais de mil empregados e de dezenas de empresas da região, parceiras da Aperam BioEnergia. A implementação de práticas de ESG – meio ambiente, compromisso social e mecanismos de governança – tem ganhado força em todo o mundo e novas tecnologias, como a inteligência artificial (IA), a análise de dados em tempo real, a automação, entre várias outras, prometem acelerar esse processo.
Nesse sentido, a Aperam South America alcançou um novo patamar em sustentabilidade, com a conquista, em 2022, da neutralidade entre emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE) gerados em suas operações no Brasil e inédita em seu segmento. Na prática, isso significa que a companhia se tornou a primeira empresa com balanço de carbono neutro nos escopos 1 e 2, no segmento de aços planos especiais. As medições correspondem às operações integradas da Aperam South America, produtora de aços planos especiais em Timóteo-MG, e da Aperam BioEnergia, produtora de carvão vegetal, e referem-se ao acumulado de 2020 a 2022.
Queimadores e automação: Prestes a completar 50 anos, a Aperam BioEnergia é pioneira no desenvolvimento de novas tecnologias. Dessa forma, além de se dedicar a uma fonte de energia limpa e renovável, utiliza um processo de produção sustentável atestado, inclusive, por auditorias independentes do FSC e da certificação na ISO 14001.
Nessa mesma linha, a Aperam BioEnergia, imbuída de seu compromisso com o meio ambiente e a sustentabilidade, voluntariamente, tem se dedicado ao desenvolvimento de tecnologias para mitigar os impactos ambientais estudados ao longo do rigoroso processo de licenciamento ao qual se submeteu.
Dentre as tecnologias usadas pela Aperam BioEnergia, destaca-se a utilização de queimadores de gases, tecnologia patenteada pela empresa. Os queimadores de gases são estruturas que têm sido implantadas nas Unidades de Produção da Aperam BioEnergia, a fim de mitigar os possíveis impactos promovidos pela emissão de gases resultantes da carbonização da madeira.
A automação industrial também faz a sua parte. Aqui na Aperam, podemos citar a automação dos fornos que consiste em um equipamento tecnológico que, durante o processo de carbonização de carvão vegetal, realiza a leitura e a manipulação de dados de forma automática, permitindo o controle dos parâmetros de carbonização com alta precisão e rápida detecção de possíveis pontos para intervenção nos fornos. O sistema também auxilia na etapa de resfriamento durante o processo de produção de carvão. Seu desenvolvimento resultou em ganhos operacionais e de tempo, alcançando de maneira mais segura os pontos principais de todo o entorno dos fornos e a obtenção de uma produção padronizada.
O monitoramento do processo é realizado em tempo real, com comunicação via interface gráfica, podendo ser controlada manualmente por comandos computacionais e/ou ser programado para atuar automaticamente dentro de parâmetros pré-estabelecidos. Como resultado, temos um ciclo padrão de todo o processo, tornando-o mais eficaz, aumentando a produtividade e precisão, resultando em produtos padronizados e ganhos reais para a gestão operacional e ambiental.
Integrados ao sistema automatizado de gestão da unidade produtiva, esses equipamentos colocam a empresa e a região do Jequitinhonha em uma posição de destaque por utilizar tecnologias inovadoras, sofisticadas e sustentáveis. O compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento de práticas ambientalmente responsáveis, socialmente justas e economicamente viáveis, norteiam os processos da Aperam. E o nosso Aço Verde eleva os padrões do produto final ao patamar que sempre almejamos: o de assegurar que em nossos processos sejam mantidos a responsabilidade e o compromisso com o meio ambiente e com as futuras gerações.
Gerente Executiva de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Aperam BioEnergia
O planeta está diante de um cenário desafiador. Mudanças climáticas em curso; perda de biodiversidade; crescimento populacional que deve fazer o mundo atingir 9,7 bilhões de pessoas até 2050; e consequente aumento de demanda por alimentos, energia, fibras, entre outros itens essenciais.
Segundo a FAO, para atender à necessidade humana por produtos de base florestal, até a metade do século será necessário um incremento de 0,9 bilhão de m³ de madeira, em relação a 2020, quando o volume atingiu 2 bilhões de m³. Para isso, é preciso de, pelo menos, 33 milhões de hectares adicionais de florestas plantadas altamente produtivas. Nesta jornada pelo futuro, o setor de árvores plantadas tem papel central e todo o potencial para se posicionar como uma das soluções para os desafios globais. Atualmente, são 9,9 milhões de hectares de árvores plantadas, com manejo sustentável e fortes investimentos em produtividade, que permitem às empresas fazer mais com menos.
Nos últimos anos, quando tive a oportunidade de representar a Indústria Brasileira de Árvores – Ibá, em diferentes fóruns internacionais em Bali (Indonésia), Seul (Coreia do Sul) e Dublin (Irlanda), foi bastante perceptível o reconhecimento do papel do setor e da sustentabilidade do seu modelo de negócio, fundamentado no uso inteligente da terra, respeito à natureza e cuidado com as pessoas
As companhias florestais trabalham em sinergia com a biodiversidade, pois conservam 6,05 milhões de hectares de florestas naturais, uma área maior que o estado do Rio de Janeiro. Não há nada igual no país entre os setores que fazem uso da terra para produção.
Uma das nossas especialidades é gestão da paisagem, que cria mosaicos de áreas produtivas e áreas destinadas à conservação, formando verdadeiros corredores ecológicos que protegem a biodiversidade. Segundo levantamento da Ibá, as empresas registraram mais de 8.000 espécies de fauna e flora em seus domínios. Até mesmo espécies em extinção foram identificadas, o que revela que animais, por exemplo, encontram nesses locais um território seguro para passagem, alimentação e até mesmo procriação. As árvores são a mais eficiente solução baseada na natureza para a mitigação das mudanças climáticas, pois sequestram e estocam gás carbônico, o principal responsável por empurrar o planeta para o aquecimento global. Ao todo são 4,5 bilhões de toneladas de CO₂ eq. imobilizadas nas florestas do setor.
Ainda na seara do clima, as empresas de base florestal demonstram que seu potencial de fazer a diferença está para além das iniciativas no campo. Atualmente, da energia gerada por elas, 88% vem de fontes renováveis. Uma prática fundamental em um planeta cuja transição energética é imperativa para a descarbonização. Também vale destacar que, desde a década de 1970, houve diminuição de 75% no uso de água nas plantas de papel e celulose. Exemplo claro de tecnologia aplicada em favor da eficiência e do cuidado com recursos naturais.
Revelando sua antecipação a demandas atuais, há mais de 20 anos o setor é certificado por instituições internacionalmente reconhecidas, como o FSC e PEFC, que chancelam o manejo sustentável das empresas, confirmando para o comprador de qualquer parte do planeta que a matéria-prima que possui seu selo vem de uma empresa aliada ao meio ambiente, que dialoga com comunidades vizinhas e impulsiona o desenvolvimento na região em que atua. Implementando uma verdadeira agenda verde, com passos bem marcados de caminhos viáveis para aliar produção e cuidado com a natureza, a indústria de base florestal tem despontado como uma das luzes a iluminar o caminho de superação das crises mundiais.
A sociedade tem uma bomba-relógio nas mãos quando flerta entre a alta demanda por produtos e as limitações planetárias. O que está em jogo é a perpetuação da humanidade tal qual conhecemos hoje. Já nos vimos capazes de sobreviver a uma pandemia e reconstruir cidades inteiras após eventos extremos, e creio que, se colocarmos a sustentabilidade no centro da estratégia, não será diferente com os demais desafios.
Sustentabilidade está no centro da estratégia do setor florestal
Gestora Ambiental e gerente de Sustentabilidade da Ibá
As florestas plantadas possuem um papel importante na manutenção do solo, do ar, da água e da preservação de matas nativas, evitando o desmatamento. São fonte de energia limpa, oxigênio, geração de emprego e oportunidades.
A Aperam BioEnergia, produtora de carvão vegetal no nordeste de Minas Gerais, busca continuamente a melhoria de seus processos e o desenvolvimento de florestas cada vez mais resistentes a pragas e adaptáveis ao solo, ao regime hídrico e ao clima da região. O manejo dessas florestas está enraizado no tripé da sustentabilidade, de ser economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto, ao mesmo tempo em que gera riquezas para o Vale do Jequitinhonha.
As atividades florestais da empresa na região, além de fiscalizadas e monitoradas por órgãos ambientais, respeitam regras estabelecidas pelas certificações internacionais, que extrapolam as leis e são consideradas exemplares. Entre elas estão a certificação FSC®, selo internacionalmente reconhecido e que atesta o manejo sustentável das florestas renováveis da empresa, tanto do ponto de vista ambiental quanto social. Além disso, a ISO 14001, que diz respeito ao seu Sistema de Gestão Ambiental.
A responsabilidade socioambiental em suas diversas frentes de atuação é uma premissa cumprida com rigor pela Aperam BioEnergia nas comunidades em que atua no Vale do Jequitinhonha, especialmente no que diz respeito ao
uso dos recursos naturais. O consumo de água é regulado do início ao fim do processo produtivo do carvão vegetal.
Além disso, a empresa desenvolve projetos ambientais direcionados às boas práticas de conservação dos recursos hídricos, envolvendo instituições públicas, governamentais e não-governamentais, e a comunidade, parte fundamental nesse processo.
Entre as práticas que reforçam o compromisso da Aperam BioEnergia com a preservação e a utilização consciente da água está a otimização dos recursos hídricos em todos os seus processos. O plantio é realizado preferencialmente em períodos chuvosos e foram construídos piscinões para captar a água da chuva, utilizada no abastecimento e suporte durante as estações secas. A empresa mantém, ainda, um sistema de recirculação de água no viveiro de mudas. Todas as medidas seguem as leis ambientais vigentes.
Outro destaque que demonstra como a sustentabilidade está presente na essência da Aperam BioEnergia é o projeto de monitoramento de fauna. Realizado desde 2006 nas florestas renováveis da empresa, o trabalho abrange os municípios de Capelinha, Itamarandiba, Minas Novas, Turmalina e Veredinha. Busca identificar e monitorar as espécies, seus habitats e áreas de alimentação, deixando registros de comportamentos e volume dos grupos, e uma contribuição palpável para a diversidade e a preservação desses ambientes.
O trabalho resultou, entre outros, no mapeamento das espécies nos municípios de abrangência da Aperam BioEnergia durante o período de monitoramento. Foram encontradas, ao longo dos anos, 34 espécies de mamíferos de médio e grande porte, sendo que 38% desse total estão ameaçadas de extinção, como o tamanduá-bandeira e a jaguatirica. O estudo também levantou 264 espécies de aves, entre elas o gavião-carijó, sendo 4 ameaçadas de extinção.
O monitoramento mostra que existe biodiversidade nas florestas plantadas e que o manejo contribui para a preservação e o aumento da diversidade ambiental das espécies de aves e mamíferos de médio e grande porte.
Alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 12 da ONU, “Produção e Consumo Sustentáveis”, em 2017, a Aperam BioEnergia lançou o Dê alças à reciclagem. Além de incentivar a reutilização de materiais recicláveis e a redução do descarte de resíduos, a iniciativa buscou promover a geração de renda e o empoderamento feminino, o protagonismo e a conscientização ambiental da comunidade. Inicialmente, a proposta foi reciclar materiais de lonil usados em campanhas de comunicação da empresa, como banner, outdoor e front light para produção de novos produtos.
Os bons resultados estimularam a extensão do projeto à comunidade, com a reciclagem de garrafas PETs destinadas à produção de vassouras. A ação também deu origem à Gincana Ecológica para a arrecadação de garrafas PET, nas escolas públicas das cidades de atuação da Aperam BioEnergia. Dessa forma, os conceitos propagados pela iniciativa envolveram ainda mais a comunidade.
Dois grupos de mulheres nas Comunidades Rurais de Santa Joana e Setúbal, em Itamarandiba, foram os primeiros a participar do projeto, que já está sendo ampliado para outros grupos femininos em Capelinha e Turmalina. A ação possui sinergia com outras iniciativas da empresa, como a diversidade com inclusão.
Como reconhecimento a essas e outras iniciativas, a Aperam BioEnergia foi contemplada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) com o selo “Semad Recomenda 2020”. A iniciativa incentiva e divulga programas, ações e projetos voltados à preservação e à manutenção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado em Minas Gerais. O selo é concedido a projetos desenvolvidos por pessoas ou empresas que promovam a conservação dos recursos hídricos e da biodiversidade, melhorias no saneamento, adoção de fontes de energia sustentável, ações de educação ambiental e incentivo ao turismo ecológico.
A BO Paper lançou em 2022 o primeiro relatório de sustentabilidade de forma totalmente voluntária e com a crença de que, a busca pelas melhores práticas de sustentabilidade trará prosperidade, crescimento e geração de valor a todas as partes envolvidas. O Relatório é público e foi divulgado aos stakeholders, tendo como prioridade os profissionais BO Paper, que consideramos nosso principal ativo.
Temos fortalecido nossa jornada da diversidade, com a realização de censo e autodeclaração envolvendo todo quadro de profissionais, potencializamos o tema em ações de recrutamento e seleção evidenciando que todas as diversidades são bem-vindas, além de capacitação para lideranças e fóruns de debates. O Portal da Integridade que é composto pelo Código de Ética e Conduta e Canal de Denúncias é amplamente divulgado, eventuais denúncias/reclamações são apuradas pelo Comitê de Ética, O Portal da Integridade tem total credibilidade perante os profissionais BO Paper. Estamos investindo no Projeto Quilombolas na região do norte do Paraná, com apoio a comunidade tanto cultural como de geração de renda.
No início de 2023 ,a BO Paper vem direcionando ações para atuar no tema Gases de Efeito Estufa. O objetivo é acompanhar os dados de emissão anualmente se configurando como um importante indicador para avaliar o desempenho das operações na BO Paper. A equipe Sustentabilidade, com responsabilidade em gestão de indicadores ambientais também está realizando esforços para mensurar e melhorar a gestão da água em nossas unidades fabris, visando uma gestão eficiente desse recurso tão importante e valioso.
sim,
respeitamos e assumimos o nosso papel no mundo.
A CMPC tem uma atuação que coloca as pessoas, a comunidade, o estado e o planeta à frente de tudo. Um exemplo disso é o Hub CMPC de Economia Circular, que está alinhado às boas práticas da sustentabilidade, com uma atividade ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável. O Hub emprega mais de 100 pessoas a partir da reciclagem de 100% dos resíduos do processo industrial da CMPC, que é realizada numa área de 99 hectares em Eldorado do Sul/RS. Essa iniciativa gera 13 novos produtos, posicionando a empresa como uma referência sustentável no Brasil. Tudo isso deixa a CMPC cada vez mais próxima de seu Objetivo Estratégico
2030: ser líder da indústria em sustentabilidade, atuar como um fator de mudança no desenvolvimento social e como um agente de transformação para fazer outros segmentos industriais também preservarem o planeta.
A empresa investe constantemente na proteção ao meio ambiente e na promoção do crescimento sustentável
Temos mais de 393 mil hectares de florestas certificadas FSC (FSC C113536) e CERFLOR, nas quais mantemos mais de 80% dos nossos fragmentos conectados a áreas de preservação permanente e reservas legais.
117 mil hectares de áreas de conservação.
865
espécies de fauna e flora identificadas em nossas áreas, sendo 37 endêmicas e 26 ameaçadas de extinção.
30% de redução de áreas afetadas por incêndios em comparação a 2021, por meio de abordagem preventiva e uso de tecnologias.
14.812 pessoas alcançadas com o Programa de Educação Ambiental da Eldorado (PES).
Remoção histórica de 38 milhões de toneladas de CO2
1,8 milhão
Os indicadores ambientais evoluem na mesma medida dos recordes de produção, possibilitando excelência operacional e celulose com certificação FSC (FSC-C113939) e PEFC. O menor consumo de água e de produtos químicos na produção de celulose permite menos geração de efluentes e de gases de efeito estufa.
Matriz energética autossuficiente em energia, sendo 96% de fontes renováveis.
267 MWh de produção de energia renovável exportada para o grid.
0,15 tCO2e de intensidade de emissões de gases de efeito estufa por tonelada de celulose, referência no setor.
24% de redução no consumo de água para produção de celulose nos últimos dez anos.
de toneladas de celulose branqueada de eucalipto em 2022, a maior produção anual da história.
86% da água utilizada retornou ao rio em condições ambientais adequadas. Dos 14% restantes, parte é incorporada ao produto e o restante retorna ao ambiente por evaporação.
12 vezes mais do que no mesmo
O uso da biomassa de resíduos de eucalipto para geração de energia renovável é ofertada ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
127 mil de produção energia
Selo Ouro no Programa GHG Protocol.Frota de caminhões com média de um ano e meio, o que colabora para a menor emissão de CO2.
A empresa é signatária do Pacto Global da ONU desde 2020.
61% vezes que o emitido mesmo período.
dos caminhões pertencem à frota própria.
Possui sistemas embarcados de última geração, de controle de fadiga e distração do motorista com telemetria em 100% da frota, contribuindo para a redução de emissão de CO2.
O novo terminal que está sendo construído no Porto de Santos (SP) tem conexão ao berço de atracação do navio e à malha ferroviária. Isso trará mais agilidade e redução das emissões de gases de efeito estufa nas operações de transporte da celulose.
3 milhões mil MWh produção de energia renovável.
de toneladas por ano (o triplo da atual) será a capacidade de escoamento do novo terminal de celulose, em Santos (SP).
A Eldorado adota a estratégia de venda direta de celulose para 45 países de todos os continentes.
Com a consciência de sua relevância nas regiões de atuação, o Grupo Eucatex adota práticas sustentáveis aliadas à produtividade. Uma companhia com autoridade na construção civil e indústria moveleira, está no mercado há mais de 70 anos mantendo com seriedade sua base florestal. Exporta para mais de 40 países produtos como pisos, divisórias, portas, painéis MDP e MDF, chapas de fibras de madeira, tintas e vernizes.
A responsabilidade socioambiental é transversal ao manejo florestal, pois vem desde a escolha do material genético, produção de mudas no viveiro, silvicultura e manutenção florestal, até a colheita e a entrega da madeira para as unidades fabris. Ao empregar mão-de-obra local e manter o diálogo com as comunidades, realizar a conservação dos solos e das áreas de remanescentes naturais, otimizar o uso de insumos e investir em pesquisa e desenvolvimento a Eucatex evidencia seu compromisso real com a sustentabilidade.
Em termos ambientais, há um leque de avaliações realizadas, como os monitoramentos de fauna e flora. São mais de 5,8 mil hectares de vegetação nativa, que abrigam 458 espécies da flora da Mata Atlântica e do Cerrado e 382 espécies da fauna. Em relação aos recursos hídricos, são analisados parâmetros quantitativos e qualitativos por meio dos monitoramentos, para garantir que o manejo florestal não promova alterações na qualidade e disponibilidade da água.
Ramphastos toco (tucano) avistado na Fazenda Santa Terezinha, na cidade de Bofete-SP
Ainda, há monitoramentos para verificar se as atividades estão gerando impactos ambientais ou sociais nas fazendas, como aqueles relacionados aos recursos naturais, espécies exóticas, destinação de resíduos, sinistros, sinalização, entre outros, e se os procedimentos operacionais estabelecidos estão sendo cum- pridos. É dada especial atenção às comunidades, através da caracterização socioeconômica ambiental e monitoramento de impacto para identificar a visão das comunidades sobre a companhia e eliminar ou mitigar impactos negativos e potencializar os impactos positivos.
As comunidades também recebem treinamentos sobre temas práticos. A Eucatex conta com programas ambientais e sociais consolidados. O Programa de Educação Ambiental (PEA), desde 1999, promove atividades lúdicas e relacionadas à importância dos remanescentes naturais e do manejo florestal sustentável junto aos alunos da rede pública de ensino. Na cidade de Bofete-SP, visitam a Casa da Natureza e realizam a trilha do Córrego da Água Fria e, em Salto-SP, as atividades ocorrem em espaços municipais.
A Casa da Natureza também é utilizada para receber visitas técnicas de universidades, reuniões e treinamentos. A construção histórica foi revitalizada, entre 2022 e 2023, com produtos da companhia, como os pisos laminados Eucafloor e as tintas Eucatex, oferecendo maior segurança e conforto aos visitantes.
as ações da Eucatex para o meio ambiente e a sociedade
Ao pensar nas comunidades e no uso múltiplo das florestas, a companhia iniciou em 2003 o Programa de Apicultura, que atua para a geração de renda das famílias ao produzir o mel com a exploração da florada do eucalipto. Há também o Programa de Reciclagem de Madeira, que desde 2004 contribui para a melhor destinação dos resíduos de madeira ao utilizá-los nas caldeiras do processo fabril, reduzindo assim o consumo de combustíveis fósseis.
Sempre alinhada à sustentabilidade, uma das mais recentes iniciativas é o contrato de compra de energia elétrica do Grupo Comerc Energia, um investimento na usina solar de Castilho-SP, que mostra um passo importante do Grupo Eucatex na implementação dos pilares Environmental, Social and Governance (ESG). Este contrato possibilita que a companhia reduza suas emissões de dióxido de carbono na atmosfera em 966 mil toneladas em 15 anos.
Essa movimentação para consolidar monitoramentos, programas ambientais e sociais, melhorar os processos operacionais e implementar de fato a sustentabilidade, é bem reconhecida pelos selos de manejo florestal responsável e sistema de gestão ambiental, que permitem o rastreio da responsabilidade socioambiental nos produtos finais. Assim, a Eucatex garante a confiança dos consumidores para continuar sua missão: oferecer produtos práticos e eficientes para o bem-estar das pessoas, com respeito ao meio ambiente e a sociedade.
Com 132 anos de fundação, a Melhoramentos é hoje uma empresa de capital aberto, que controla empresas do setor editorial, negócios de base florestal renovável e imobiliário. Uma das mais longevas empresas em atividades no país, tem como propósito preservar o meio ambiente como parte estratégica de crescimento dos seus negócios, valor que se reflete em iniciativas, como: Preservação ambiental: com uma área de 148 milhões de m², sendo grande parte localizada ao redor de São Paulo (Caieiras, Cajamar e Bragança Paulista) e no Sul de Minas (Camanducaia), conta com 79 milhões de m² de áreas de florestas dedicadas à preservação.
Também do total das áreas nativas, 37,4 milhões de m² são classificados como Florestas de Alto Valor de Conservação (FAVC). Desde 2011, a Melhoramentos Florestal tem o certificado FSC® (Forest Stewardship Council®) – Código de Licença: FSC-C102403 – que garante as práticas de gestão responsável e o uso racional das florestas. Práticas que
propiciaram o aparecimento de espécies raras e em extinção em suas florestas, como o macaco muriqui-do-sul, encontrado em uma área protegida pela empresa, em Monte Verde.
Estoque de carbono: nos últimos anos, o estoque de carbono da empresa resultou em uma remoção de CO₂ da atmosfera maior que sua emissão. De 2019 a 2021 as emissões de gases de efeito estufa (GEE) pela Melhoramentos (Escopo 1, 2) resultaram em 15.064 tCO₂e. Porém, seus estoques florestais resultaram na remoção de 52.089 tCO₂e. da atmosfera, no mesmo período.
RPPN “Parque Levantina”: este ano, a Melhoramentos transformou parte de sua propriedade em uma das maiores RPPNs (Reserva Particular do Patrimônio Natural) do país e entre as cinco maiores do estado de Minas Gerais. Localizada na Serra da Mantiqueira, no município de Camanducaia e no distrito de Monte Verde (MG), o objetivo da empresa é assegurar a preservação de 23 milhões de m₂ de Mata Atlântica.
Pássaro Estalador Corythopis delalandiRecursos Hídricos: a empresa contabiliza em suas áreas 819 nascentes catalogadas, todas monitoradas e preservadas, e realiza monitoramentos periódicos para avaliação das condições ambientais. Toda água captada na fábrica, na unidade Levantina, é utilizada no processo de obtenção de fibras de alto rendimento e monitorada do ponto de lançamento do efluente tratado, entrada e saída na Estação de Tratamento de Efluentes (ETE).
Economia circular: a Melhoramentos realiza uma ação que permitiu em 2022 a compostagem de cerca 15,9 mil toneladas de resíduos provenientes de sua unidade de produção, transformados em fertilizante organomineral. A iniciativa é uma parceria com a empresa ‘Terra de Cultivo’.
Cata do Pinhão: do mês de maio ao mês de julho, a empresa abre as portas da Fazenda Levantina para que os moradores vizinhos possam fazer a coleta do pinhão. Esse tipo de manejo permite conservar as araucárias e a floresta como um todo, além da própria manutenção do ecossistema natural. Desde 2010, mais de 260 pessoas já participaram da iniciativa.
Escola Rural Particular Alice
Weiszflog: criada e mantida pela Melhoramentos é referência em educação de qualidade em Camanducaia (MG), com mais de 70 anos de atuação e mais de 10 mil alunos formados. A escola é signatária do Movimento Escolas pelo Clima. A iniciativa, criada pela Reconectta em parceria com o The Climate Reality Project, é uma oportunidade para conectar, informar e valorizar educadores e escolas que se propõem a trabalhar o tema das mudanças climáticas na sala de aula.
Presente em todo o entorno da cidade de Monte Verde, na região de Camanducaia (MG) e em mais de 40% do território de Caieiras (SP), a Melhoramentos realiza vários projetos sociais com as comunidades, gerando renda e colaborando com a preservação do meio ambiente local.
Alguns deles são:
Melhor Mel: desde 2011, convida os apicultores da região a instalarem seus apiários em áreas da empresa. Além do significado ambiental e social, o projeto tem vertente econômica, já que estimula o empreendedorismo, que pode conferir um acréscimo de renda às famílias participantes.
Sustentabilidade financeira
Após três anos do início do seu reposicionamento estratégico, a Melhoramentos apontou em seu balanço de 2022 aumento de 39% na receita líquida (R$ 201 milhões) em relação às receitas registradas em 2021. Apesar de todos os desafios macroeconômicos globais do último ano, a empresa manteve sua trajetória de recuperação de resultados, com lucro operacional e EBITDA positivo.
Macaco MuriquiAtuar em busca de um futuro cada vez mais sustentável e alinhada às diretrizes do ESG são uma das principais diretrizes da Minasligas que divulgou seu Relatório de Posicionamento ESG. Este é o primeiro documento publicado pela empresa com o recorte ESG e reforça sua atuação pautada pelo compromisso com o desenvolvimento do setor de ferroligas, sociedade e de toda a cadeia produtiva da região em que atua.
Para Henrique Simões Zica, Diretor Presidente da Minasligas, os pilares do ESG e da sustentabilidade são essenciais para a construção de um futuro mais sustentável, aumentando a competitividade no mercado internacional e ampliando o leque de oportunidades de investimentos. “Antes mesmo de reconhecermos os posicionamentos do ESG como uma agenda importante para todo o mundo, nós já nos dedicávamos a diversas ações e decisões que formaram o caráter da empresa que somos hoje, preparada para crescer em um mundo em que não é mais possível não ser sustentável”.
Desde 2021 a empresa começou a investir na estruturação de sua Agenda ESG e implantou
um Grupo de Trabalho (GT) interno, responsável por propor um planejamento de ações, que resultaram nesta primeira edição do Relatório.
Com isso, o ESG passou a integrar o Sistema de Gestão Integrado (SGI) e vem sendo desdobrado em toda a estrutura organizacional da empresa, com a criação de uma Gerência de Sustentabilidade que vai contemplar os pilares ambiental, social e de governança em todos os processos e sistemas, além de contribuir para a tomada de decisão do Conselho Administrativo.
A eficiência produtiva e administrativa da Minasligas possibilitou superar as instabilidades do cenário macroeconômico nacional e internacional nos últimos anos. Somente em 2021 foram mais de 106 mil toneladas de materiais produzidos, que incluem o ferro silício, o silício metálico e a microsílica, gerando um faturamento bruto superior a R$ 1 bilhão. Neste período, a Minasligas investiu cerca de R$ 20 milhões em projetos de modernização dos equipamentos, laboratórios, máquinas e sistema de proteção ambiental.
Na área ambiental foram R$ 37 milhões investidos na ampliação e modernização das plantas de carbonização (PLC), nas florestas de eucalipto mantidas pela Minasligas com o aumento no volume de plantio, manutenção das áreas plantadas, preservação de nascentes e monitoramento das áreas de preservação permanente. O investimento em florestas, sejam nativas ou de reflorestamento, e o uso do biorredutor, somado a outras fontes de energia elétrica limpa que, em 2021, chegaram a 96% da energia utilizada na produção da Minasligas. Ainda em 2021, a empresa alcançou um fator de emissão de 0,55 ton de CO2, um resultado que se comparado com outros produtores do mundo, chega a ser quase sete vezes menor.
Desde a sua fundação, a Minasligas sempre apoiou projetos sociais que priorizam o bem-estar, a saúde e o desenvolvimento das pessoas das comunidades onde a empresa atua. Nesse sentido, só em 2022, a Minasligas destinou R$ 9 milhões para projetos sociais via incentivo fiscal. São cerca de 50 projetos apoiados que beneficiaram mais de 600 mil pessoas em dez municípios mineiros. O Relatório de Posicionamento ESG 2022 traz, ainda, informações sobre a governança corporativa da Minasligas, responsabilidade social, informações sobre a equipe de colaboradores, estratégias e visões da empresa para o futuro.
Desde 1980 atuando no mercado nacional e internacional, a Minasligas é uma das maiores produtoras do Brasil de Eco Ferro Silício, Eco Silício Metálico e Eco Microsílica. A empresa opera com oito fornos na fábrica em Pirapora, fazendas de reflorestamento na região Norte do estado e na cidade de Três Marias, além do escritório corporativo em BH. Em constante EVOLUÇÃO, está preparada para crescer em um mundo mais SUSTENTÁVEL, com carbono zero e uma matriz energética limpa e renovável.
Clique aqui para ler o Relatório de Posicionamento na íntegra
Fabricamos papelcartão para embalagens e aplicações gráficas, com fibras recicladas (pós-industrial e pós-consumo) e fibras virgens certificadas e controladas. Nossa linha de produtos tem vida.
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Resolução da Diretoria Colegiada RDC. Laudo para atender a determinação da Anvisa para contato de alimentos, harmonizada com Mercosul
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Estamos acostumados a ouvir e usar a expressão “jogar o lixo fora”. O que é curioso é que, quando mudamos a perspectiva e aumentamos as dimensões,
Estima-se que, no ano de 2022, produzimos 81,8 milhões de toneladas de resíduos somente em áreas urbanas, o que representa 224 mil toneladas de lixo sendo produzidas a cada dia. Cada pessoa gerou, em média, 381 Kg
Segundo o site Ambiente Brasil, o perfil do lixo produzido nas grandes cidades brasileiras, é:
1. 39%: papel e papelão
2. 16%: metais ferrosos
3. 15%: vidro
4. 8%: rejeito
5. 7%: plástico filme
6. 2%: embalagens longa vida
7. 1%: alumínio
Se isolarmos o item “papel e papelão”, apenas 37% de todo o papel utilizado em escritórios é realmente reciclado. O restante é queimado. Por outro lado, cerca de 60% do papel ondulado no Brasil, é reciclado.
A Ramenzoni indústria de Papel é reconhecida por ser inovadora no processo de reciclagem. Estamos no ramo de reciclagem de papel desde 1951, colaborando com um processo que ajuda a reduzir e reverter impactos no planeta.
Produzimos atualmente mais de 80.000 toneladas de papel reciclado por ano, colaborando com a retirada de aproximadamente 88.000 toneladas de lixo (papel) das ruas por ano.
FUNDADA EM 1950, a Resource Management Service, LLC (RMS) é uma empresa global de investimentos em fl orestas. Trabalhamos com grandes investidores institucionais e gerenciamos aproximadamente 1 milhão de hectares de ativos florestais em todo o mundo. Nossa visão é promover a prática da silvicultura sustentável e valorização dos benefícios que as florestas privadas proporcionam à sociedade. Procuramos realizar a gestão sustentável das florestas dos nossos investidores, promovendo a saúde e o bem estar das comunidades em que operamos em todo o mundo.
EM 2008, a RMS fez nosso primeiro investimento no Brasil e fundou a RMS do Brasil, nossa subsidiária no país. Em nome de nossos investidores, a RMS administra áreas florestais nos estados do Paraná e Santa Catarina, praticando o manejo florestal sustentável e certificado pelo Forest Stewardship Council® (FSC® C132196). Como um dos principais fornecedores mundiais de serviços de gestão de investimentos florestais, nós da RMS reconhecemos que nossas políticas,
ações e operações podem ter impactos positivos no meio ambiente, nas comunidades onde operamos e na sociedade como um todo. Como resultado, um dos principais temas que ancora nossa abordagem ao ESG é a colaboração. Isso significa trabalhar em estreita colaboração com um amplo espectro de partes interessadas para abordar os desafios e oportunidades ESG que existem em nosso setor de negócios.
NOSSA EQUIPE DO BRASIL ampliou muito seu envolvimento com a comunidade em 2022 por meio de vários projetos e iniciativas. Um desses projetos envolveu a restauração de uma trilha ecológica no Parque Zoobotânico em Joinville-SC, Brasil. Em colaboração com a Prefeitura de Joinville, a equipe do RMS ajudou a planejar o desenvolvimento e a execução da restauração da trilha, contribuiu financeiramente e também ajudou com mão de obra voluntária dos funcionarios. Este parque oferece um oásis urbano para muitos na comunidade e é um bolsão da Mata Atlântica do Brasil, uma floresta de prioridade de conservação global.
100% das áreas florestais sob gestão da RMS são certificadas pelo FSC® e/ou um dos principais padrões mundiais de manejo florestal sustentável endossado pelo PEFC, incluindo o SFI. A certificação florestal é um requisito importante para o negócio e uma das principais ferramentas de governança que usamos para gerenciar florestas ambiental e socialmente responsáveis. Também enviamos representantes das equipes de sustentabilidade dos Estados Unidos e do Brasil para a Assembléia Geral do FSC® em Bali, na Indonésia, para apoiar os processos de tomada de decisão e estabelecer relações mais profundas com outras empresas, organizações e órgãos públicos membros do FSC®.
causam muitos impactos ambientais e sociais positivos. Com um mosaico de classes de idade, as florestas manejadas pela RMS fornecem uma variedade de habitats para muitas espécies de plantas e animais. Em talhões recentemente colhidos e desbastados, muitas plantas produtoras de pólen do sub-bosque prosperam, o que atrai polinizadores como as abelhas. Em Santa Catarina, Brasil, a RMS tem parceria com um programa de apicultura há mais de 15 anos nas partes naturais dos povoamentos florestais. Este programa permite que as famílias usem as terras manejadas pela RMS para criar abelhas, o que fornece às famílias e aos pequenos produtores rurais fontes de renda, alimentos e remédios a partir dos produtos que cultivam.
O Programa Raízes do Mogi Guaçu é u ma c o operação técnico-institucional entre Sylvamo e WWF-Brasil e visa recuperar e restaurar n a s c e ntes e áreas ripárias de Mata Atlântica n a bac i a do rio Mogi Guaçu, na região leste do estado de São Paulo e sul de Minas Gerais.
A restauração é feita pelo plantio de mudas de espécie s nativas, que têm suas sementes c o letadas da própria região. Os parceiros recebem as mudas e aporte técnico para implantação e manut enção da área, resultando em ganhos como v iabilidade genética, facilidade de adaptação das espécie s, perpetuação da flora local, aumento da proteção da biodiversidade, recomposição dos ha bitats naturais, equilíbrio climático, melhora da qualidade do ar com retenção de poluentes, redução de erosão e deslizamentos.
O projeto possui três frentes de atuação:
P aisagem
De senvolver uma análise de paisagem para identificar áreas prioritárias para restauração e conservação de nascentes e matas ciliares na bacia do rio Mogi Guaçu e seus afluentes, além de protocolos de monitoramento.
Go vernança
Fortalecer a governança e promover o diálogo multisetorial entr e agentes interessados na restauração da paisagem florestal no Rio Mogi Guaçu Bacia.
Re stauração
Até 2024, a meta é resta u rar pelo menos 20 0 h e ctare s na ba cia do Mogi Gua çu, um esforço conjunto entre a Sylvamo, WWFBrasil, parceiros e produtores locais .
Resultados
mais de
180 hectares plantados
217mil mudas plantadas
108 nascentes protegidas
65 proprietários parceiros
09 municípios impactados
O programa Raízes do Mogi Guaçu promove a restauração ecológica de nascentes e áreas prioritárias no rio Mogi Guaçu e seus afluentes
O programa Verde Mel tem o objetivo de incentivar o manejo sustentável de abelhas nativas sem ferrão para a polinização da Mata Atlântica e ajudar o desenvolvimento socioeconômico das regiões nas quais atua
A iniciativa nasceu, em 2020, a partir de uma p arceria entre a Sylvamo e o Instit u to ATA. O Verde Mel t em como foco o fortalecimento da restau ração e c o lógica e dos serviços ecossistêmicos p e l o manejo estratégico e sustentável das a belhas nativas sem ferrão, fundamentais para a conservação de matas nativas. Além disso, valoriza a existência de abelhas e das florestas e multiplica as condições necessárias para a sus tentabilidade desta relação, contribuindo p ara a biodiversidade e agric u l tura familiar
Por meio de ações integradas, o projeto Ve rde Mel atua em territórios estratégicos, e stimulando cadeias produtivas e trazendo reconhecimento ao mel como produto bi ológico e gastronômico do Brasil. O programa conta com m e l iponário s para a multiplicação de colônias, ampliação do plantel de forma contínua, capacitação de produtores e profissionais envolvidos em toda a cadeia, produção de mel e subprodutos, distribuição de colônias e capacidade produtiva.
A partir da distribuição de colônias, é possível uma polinização estratégica do processo de restauração, bem como o desenvolvimento da economia local e da agricultura familiar ampliando, por meio do mel e outros subprodutos, a renda de forma sustentável.
Até 2030, contribuir para a recuperação ecológica, por meio da polinização, de mais de 120.000 hectares de floresta nativa.
180 colônias do plantel do projeto no final da Fase 1
45 pontos focais e produtores capacitados para receber abelhas
Lançamento do livro "67 receitas com mel de abelhas nativas"
Instalação de 12 meliponários em propriedades rurais em Socorro (SP) e Serra Negra(SP), Munhoz (MG) e Bueno Brandão (MG)
Áreas de interesse:
Edição Bioenergética:
• Cana-de-açúcar
• Milho
• Agave (sisal)
• Açúcar
• Etanol
• Biodiesel
• Biogás
• Biometano
• Bioeletricidade
• Carbono
Edição Florestal:
• Celulose
• Papel
• Carvão
• Siderúrgia
• Painéis
• Madeira
• Produtos não-madeireiros
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TMO
Harvester
Peças
Craper
Lion Equipamentos
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Hidráulica
Equipamentos e peças
Hidrara
Hyva
Lion Equipamentos
Novak & Gouveia
Salvi Casagrande
Mapeamento
Brasil Florestal
Geoambiente
Novaterra
OPT GIS
Visiona
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Plantma e Timber tornaram viável, produtível e escalável o plantio mecanizado de mudas florestais. A PlantMax X2 entrega alta performance em diferentes partes do mundo, incluindo o Brasil, operando nas mais complexas situações de plantio.
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Para a empresa de base florestal: Ano que vem, divulgue as suas ações sociais e ambientais no Anuário de Sustentabilidade da Revista Opiniões. Só fique de fora se sua empresa não fez nada nestas áreas.
Para o fornecedor do sistema florestal: Ano que vem, exponha a marca e os produtos da sua empresa no Guia de Compras da Revista Opiniões, parte integrante do Anuário de Sustentabilidade do Sistema Florestal.
Lembre-se: quem é visto é lembrado!
Anunciar na Revista Opiniões da Fenasucro 16 99773-2200
Anunciar na Revista Opiniões próxima Florestal 16 99773-2200
Pós-Expoforest-2023
Mesas
5º Encontro Brasileiro de Silvicultura
19º Seminário de Colheita e Transporte de Madeira
São 3.368 mil artigos, sobre 165 diferentes temas, escritos com exclusividade pelas maiores autoridades dos assuntos no país.
Você tem 2 formas para ler as revistas:
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Imagine que você descobrisse que o médico com o qual você vai fazer uma cirurgia cardíaca na manhã seguinte se formou há 20 anos como o melhor aluno da sua classe, na melhor faculdade de medicina do País. Muito bom, hein?!
Entretanto, nos últimos 20 anos, ele não leu nenhum livro, nem participou de nenhum congresso, nem teve por costume ler regularmente revistas especializadas da sua área médica.
Você faria a cirurgia em paz?
No que se refere a nossa área, quantas tecnologias foram desenvolvidas e implantadas nessas duas décadas como o estado da arte e, depois de algum tempo, substituídas por uma nova opção, muito mais eficaz e eficiente, que tomaria o lugar da anterior, até ser igualmente substituída por uma mais nova ainda.
Quantas pragas e doenças apareceram, desapareceram, e algumas até voltaram? Quantas técnicas foram substituídas nesses últimos 20 anos?
Nenhum conhecimento é definitivamente eterno. A faculdade está sempre atualizada, mas tão somente até o dia da sua formatura. Os livros, igualmente, até o dia da sua publicação. As opções que são continuadamente atualizadas são os congressos e as publicações regulares das áreas.
Conhecendo esse cenário e o que passou a representar nesses 20 anos de operação para as universidades, centros de pesquisa e empresas do sistema agrícola e florestal, a Revista Opiniões decidiu abrir inscrições gratuitas para que todos os estudantes de todos os cursos de agroconhecimento, de qualquer parte do Brasil e do mundo, passem a receber gratuitamente as suas publicações.
O objetivo é fazer com que o estudante, desde o primeiro dia de aula, passe a participar da vida empresarial na qual se integrará, em alguns anos, já com atualizado conhecimento do que está sendo discutido, avaliado e implantado nas empresas. Muitos dos executivos e cientistas que hoje escrevem na Revista Opiniões declararam que liam nossas edições desde quando ainda eram estudantes nas universidades.
Ampliando o projeto de educação continuada, decidimos também abrir as inscrições gratuitas para todos os funcionários das áreas técnicas, agrícolas, industriais e admistrativas das empresas produtoras e fornecedoras dos sistemas florestal e sucroenergético de qualquer parte do Brasil e do mundo.
Todos os artigos da Revista Opiniões têm áudios traduzidos para 5 idiomas: português, inglês, espanhol, francês e alemão.
O acesso à informação dirigida é a mais eficiente forma de unificar e atualizar o conhecimento entre todos os funcionários em cargos de comando, bem como preparar os funcionários em ascensão para assumi-los. Esta é a mais eficaz e natural forma de gerar a educação de forma continuada.
Para se cadastrar na plataforma do programa de "Educação Continuada da Revista Opiniões" e passar a receber regular e gratuitamente as edições de nossas revistas, basta enviar um e-mail conforme especificado abaixo:
• Para: Jornalismo@revistaopinioes.com.br
• Assunto: Educação continuada gratuita
• Corpo do e-mail:
- Nome do funcionário ou estudante
- Área de trabalho ou curso que frequenta
- Nome da empresa ou da Universidade
- e-mail principal
- e-mail secundário ou pessoal
• Conforme a Lei nacional de proteção de dados, garantimos que as informações não serão utilizadas para qualquer outro interesse.
Editora WDS Ltda e Editora VRDS Brasil Ltda: Rua Jerônimo Panazollo, 350 - 14096-430, Ribeirão Preto, SP, Brasil - Pabx: +55 16 3965-4600 - e-Mail Geral: Opinioes@ RevistaOpinioes.com.br •Diretor Geral de Operações e Editor-chefe: William Domingues de Souza - WDS@ RevistaOpinioes.com.br •Coordenadora de Marketing: Valdirene Ribeiro Souza - Fone: 16 3965-4606 - VRDS@ RevistaOpinioes.com.br •Vendas: • Priscila Boniceli de Souza Rolo - Fone: 16 99132-9231 - pboniceli@gmail.com •Jornalista Responsável: William Domingues de Souza - MTb35088 - jornalismo@RevistaOpinioes.com.br •Midia Social: Fernanda Silva - 16 3965-4600 - FS@RevistaOpinioes.com. br •Projetos Futuros: Julia Boniceli Rolo - 2604-2006JuliaBR@RevistaOpinioes.com.br • Projetos Avançados: Luisa Boniceli Rolo - 2304-2012 - LuisaBR@RevistaOpinioes. com.br •Consultoria Juridica: Jacilene Ribeiro Oliveira Pimenta - RibeiroLena@hotmail.com •Correspondente na Europa (Augsburg Alemanha): Sonia Liepold-MaiFone: +49 821 48-7507 - sl-mai@T-online.de •Copydesk: Elienir Eller Cordeiro - Elenireler85@gmail.com •Edição Fotográfica: Priscila Boniceli de Souza Rolo - Fone: 16 99132-9231 - pboniceli@gmail.com •Artigos: Os artigos refletem individualmente as opiniões pessoais sob a responsabilidade de seus próprios autores •Foto da Capa: Acervo Suzano •Foto do Índice: Acervo Suzano •Fotos dos Articulistas: Acervo Pessoal dos Articulistas e de seus fotógrafos pessoais ou corporativos •Foto da Próxima sucroenergética: Acervo Cerradinho •Foto da Próxima edição Florestal: Acervo Suzano •Foto do Expediente: Acervo Opiniões •Expedição Revista Digital: 32.920 e-mails cadastrados •Cadastro para recebimento da Revista Digital: Cadastre-se no Site da Revista Opiniões através do serviço de Fale Conosco e receba as edições diretamente em seu computador ou celular •Portal: Estão disponíveis em nosso Site todos os artigos, de todos os articulistas, de todas as edições, de todas as divisões das publicações da Editora WDS, desde os seus respectivos lançamentos, com livre possibilidade para download •Auditoria de Veiculação e de Sistemas de controle: Liberada aos anunciantes a qualquer hora ou dia, sem prévio aviso • Home-Page: www.RevistaOpinioes.com.br
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