Maior de 60 - Maio 2023

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Cuidar de si para melhor cuidar do outro: o desafio de ser cuidador

Nesta edição, a psicóloga Lidiane Klein afirma que o autoconhecimento é fator importate para manter o equilíbrio.

INFORMATIVO

Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Novo Hamburgo

CUIDADOS PALIATIVOS: ANTES DE UM DIREITO, UM DEVER

Os cuidados paliativos são uma abordagem que melhora a qualidade de vida dos pacientes – jovens e idosos – e suas famílias que enfrentam os desafios associados a doenças que ameaçam a vida.

Isto é conseguido através da prevenção e alívio do sofrimento, por meio da identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outras angústias físicas, psicossociais e espirituais.

A cada ano, 40 milhões de pessoas precisam de cuidados paliativos.

Atualmente, apenas 14% das pessoas que necessitam de cuidados paliativos no final da vida os recebem.

Os cuidados paliativos são reconhecidos nos principais mandatos e estratégias globais sobre cobertura universal de saúde, doenças não transmis-

síveis e serviços de saúde integrados e centrados nas pessoas.

Em 2014, a primeira resolução global sobre cuidados paliativos, a resolução WHA67.19 da Assembleia Mundial da Saúde, exortou a OMS e os Estados Membros a melhorar o acesso aos cuidados paliativos como um componente central dos sistemas de saúde, com ênfase na atenção primária à saúde na comunidade e nos cuidados domiciliares.

A OMS desenvolve diretrizes e ferramentas baseadas em evidências sobre cuidados paliativos, incluindo opções de controle da dor em adultos e crianças, como integrar os cuidados paliativos nos sistemas nacionais de

Maio de 2023 Ano 15 - Nº 186
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CUIDADOS PALIATIVOS: ANTES DE UM DIREITO, UM DEVER

saúde e orientação para a disponibilidade e acessibilidade de medicamentos controlados.

Os medicamentos para cuidados paliativos, incluindo os para alívio da dor, estão incluídos na lista da OMS de medicamentos essenciais para adultos e crianças.

TIA TÁ MUTI

Cumôia!

Cúc mol, du chá te teu gônda te guãnto a dua muti drapalhô brá te griá, vesdí, alimendá, etucá, te engaminhá bro deu fudúro?

Brovavelmênt, non, azín gomo a maioria tás bezôa. Múits aínta tizen: “eu non betí brá nazê, endôn non te queija!” Máin Cott!

Máiz aí é gue tá, ôdro tia li zopre ísdo e non é pen azín: du lutô gon drecênts milhôn te esbermatossóit brá zê o brimêro, o gambeôn, o tégas.

Endôn du venzêu, máiz é un flápas púro e goió!

As adivitádes te uma mulher, mãe o non, en gássa, uldrabássa a imachinassôn tá maioria tas bezôa. Zên fala tás gue alén tá gássa, drapalhan fora. E zápe borguê?

Borgue a chênde non brésda atenzôn, borgue chá dá dúto brondo, ela fêiz.

Um tía, zê du é mulher, vai jecá a dua vêiz e tái vai lemprá tá muti. E o gue é pior: vai lemprá e vai betí achúda borgue non aquênda máiz...

E os hôm zó von ze tá gônda, zê tiveren te zubstituí a frau bor um dêmbo. Taí von vê o gue é pon brá tóss!

Vôn chirá bela gássa mil vêiz, limbãndo agui, fassêndo o almôss, gordãndo as crãma, lavando as cueca, as calça, as toalha, a rôpa te cama; levando o môpas brá bazeá; í no mercado; apastezê o gáro. Í no mercado tinovo borgue esguezêu alcuma gôissa... oiê!

Taí, e zó taí du vai vê gue uma frau vale uns guátro marmãncho numa gássa!

Achúda - ajuda

Apastezêabastecer

Aquênda - aguenta

Bazeá - passear

Betí - pedir

Bezôa - pessoa

Brésda - presta

Brondo - pronto

Chirá - girar

Crãma - grama

Cúc mol - veja só

Cumôia - bom dia

Drapalhôtrabalhou

Drecênts - 300

Esbermatossóitespermatozóide

Flápas - bobalhão

Gambeôncampeão

Gáro - carro

Gássa - casa

Goió - coió

Gônda - conta

Griá - criar

Guãnto - quanto

Guátro - quatro

Hôm - homem

Jecá - chegar

Lemprálembrar

Limbãndolimpando

Máin Cott -

Meu Deus

Môpas - cachorro

Muti - mãe

Nazê - nascer

Ôdro - outro

Púro - burro

Queija - queixa

Tégas - degas

Tizen - dizem

Tóss - tosse

Uldrabássaultrapassa

Vesdí - vestir

Os cuidados paliativos são uma parte crucial dos serviços de saúde integrados e centrados nas pessoas.

Aliviar o sofrimento grave relacionado à saúde, seja ele físico, psicológico, social ou espiritual, é uma responsabilidade ética global. Assim, se a causa do sofrimento é doença cardiovascular, câncer, falência de órgãos importantes, tuberculose resistente a medicamentos, queimaduras graves, doença crônica em estágio terminal, trauma agudo, prematuridade extrema ao nascer ou fragilidade extrema na velhice, cuidados paliativos podem ser necessários e devem estar disponíveis em todos os níveis de atenção.

Estima-se que globalmente apenas 14% dos pacientes que precisam de cuidados paliativos os recebam; para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3, trabalhando para a cobertura universal de saúde, os países devem fortalecer os serviços de cuidados paliativos.

A OMS trabalha com os países para incluir os cuidados paliativos como parte fundamental de seus sistemas de saúde. Para melhorar o acesso equitativo aos serviços de cuidados paliativos, é dada ênfase a uma abordagem de Atenção Primária à Saúde. Ferramentas de avaliação foram desenvolvidas para medir o progresso alcançado. Existem fortes parcerias para desenvolver e implementar orientação técnica, fortalecer a capacidade e disseminar informações.

Veja mais em https://www.who.int/healthtopics/palliative-care

No dia 19 de maio aconteceu a I Conferência Livre Nacional de "Cuidados Paliativos: Um Direito Humano - Políticas Públicas Já".

O evento que teve por objetivo promover o debate sobre a implementação da Política Nacional de Cuidados Paliativos com financiamento e desta forma contribuir com a melhoria da qualidade de vida e de morte no Brasil.

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2 | MAIO DE 2023 | MAIOR DE 60 OPINIÃO
Continuação da capa
CLOSSÁRIO

Especilização em Neuropsicologia - UFRGS

Mestre em Psicologia e Saúde - UFCSPA

Doutoranda em Ciências da Reabilitação - UFCSPA

CUIDAR DE SI PARA MELHOR CUIDAR DO OUTRO: O DESAFIO DE SER CUIDADOR

Escolhi essa frase como título deste artigo pois se conseguirmos entender e praticá-la no dia-a-dia do cuidado, podemos tornar a nossa vida mais leve, assim como a das pessoas que estão no nosso entorno.

Dentro da minha prática clínica como psicóloga, sou procurada muitas vezes, como uma das últimas alternativas, quando o cuidador já extrapolou seus limites.

Falar sobre o cuidador nos remete a duas situações: o cuidador formal, que supostamente teve um preparo para exercer a sua função, que deve ter um distanciamento emocional protetivo, não que não deva se envolver, mas que saiba o limite deste se doar.

Já o cuidador familiar, muitas vezes se vê nesta posição sem nenhum preparo e vai tendo que aprender sobre a doença, e o cuidado na prática.

Percebo como mais delicada essa posição, pois existe um envolvimento afetivo muito forte, e muitas vezes não se consegue fazer este distanciamento que o cuidado exige. Misturam-se os sentimentos, com todo o contexto de cuidado.

Nunca é fácil vermos um familiar em situação de vulnerabilidade, muitas vezes acionamos o modo automático e só vamos fazendo o que tem que ser feito.

Sou professora em cursos de cuidadores de idosos e sempre falo nas turmas, que se fores um cuidador formal e te perceberes sobrecarregado com determinado paciente, sua família, ou a patologia, tens a opção de ir embora, já ao cuidador familiar não resta esta opção.

A opção é buscar recursos internos de enfrentamento à situação. Muitas vezes você não irá conseguir sozinho, uma ajuda profissional especializada pode ser bem importante.

As relações pré-existentes antes do adoecimento são um fator bem importante.

Muitas vezes os vínculos eram fragilizados e isto pode deixar todo esse processo de cuidado mais penoso.

Porém, uma pergunta sempre deve ser feita, por que eu cuido do meu familiar? Existem os mais diversos motivos, mas se dentre eles for retribuir todo amor, cumplicidade que tivemos, está tudo bem. Porém se a resposta vem do motivo de ser uma obrigação, aí temos um caminho mais difícil e suscetível a maior possibilidade de sofrimento e estresse.

A busca pelo autoconhecimento é um dos caminhos para melhorar o cuidado com o outro e nos mantermos em equilíbrio.

Preciso me conhecer, conhecer os meus limites, aprender a delegar quando necessário. É muito comum vermos um familiar sobrecarregado, quando os demais estão relax, não raro, muitas vezes, é essa pessoa que puxa toda a responsabilidade para si. Óbvio que também existem os casos em que a família se aproveita, mas nestes casos também é necessário que a pessoa aprenda a se posicionar e colocar os limites necessários.

Precisamos prezar pela saúde mental, pedir ajuda não é um ato de fraqueza, é um ato de coragem.

Não somos obrigados a lidar com as adversidades sozinhos.

Aprender a dizer não antes de chegar ao seu limite é o melhor caminho. Um cuidador estressado, irritado, sem paciência, acaba transmitindo esses afetos para o paciente, que por sua vez também entrará neste mesmo padrão.

Tirar um tempo para si é fundamental.

Podemos fazer uma analogia das nossas emoções a uma panela de pressão. Se formos acumulando a pressão (emoções negativas) por muito tempo, uma hora ela irá estourar.

E este momento sempre é mais difícil do que criarmos válvulas de escapes. Essas válvulas podem ser sair fora do ambiente de cuidado, se conectar com a natureza e consigo mesmo, meditar, fazer atividade física de forma regular, autocuidado com a sua aparência, praticar qualquer atividade que lhe dê prazer, ter alguém com quem desabafar (preferencialmente um psicólogo, que poderá lhe auxiliar na condução deste momento delicado).

Neste momento você poderá se questionar, mas como um psicólogo poderá objetivamente me ajudar? Primeiramente é necessário procurar um profissional que tenha experiência com esta demanda, nossas intervenções vão variar de caso a caso, mas de acordo com a minha experiência clínica, observo necessidades relacionadas à compreensão e aceitação do diagnóstico, fortalecimento e criação de estratégias de enfrentamento, conhecimento sobre recursos disponíveis para determinados manejos, assim como espaço para expressar as suas preocupações e emoções.

Sabemos que estados psicológicos positivos e negativos surgem dependendo da ativação de maneiras adaptativas e não adaptativas de se pensar, da forma que interpretamos uma situação, assim pessoas com pensamentos disfuncionais orientam seus comportamentos e emoções de forma não adaptativa.

Uma ajuda profissional pode nos ajudar a reconhecer quais são os nossos gatilhos para determinadas situações, e assim ter mais equilíbrio no enfretamento das adversidades do dia-a-dia.

Cuidadores mais tranquilos e menos ansiosos são mais capazes de cuidar e perceber elementos ambientais e comportamentais que dificultam o manejo com pacientes.

Cuidadores se tornam mais tolerantes e menos sobrecarregados. Espero que tenha conseguido deixar a minha mensagem neste artigo, de que precisamos nos cuidar, para assim poder exercer um melhor cuidado para com o outro. Não é egoísmo cuidar de si mesmo, priorizando a sua saúde mental e física você terá mais equilíbrio para cuidar do outro.

MAIOR DE 60 | MAIO DE 2023 | 3 SAÚDE

HORÁRIOS DE ATENDIMENTO

Segunda a sexta-feira

manhã: 8h às 11h

tarde: 13h30min às 16h30min

atendimentos abril/23 palavra do presidente

MÊS DE MAIO

1º de maio - É o Dia do Trabalhador. Lembro os dias em que tínhamos trabalho em abundância, o que significava ter uma vida boa, mesmo sem tirar férias coletivas. Vivi em uma época de muitos empregos, quando o trabalhador não se preocupava em perder o emprego, pois só não trabalhava quem era alérgico ao trabalho. Profissão era o de menos e a carteira assinada era uma questão de honra.

Dia das Mães - É uma data em que somos gratos por aquela que nos gerou, nos deu a vida e sempre está atenta e não deixa faltar nada, principalmente amor, educação, carinho com o próximo e em especial com as pessoas mais velhas, que precisam de atenção. Os netos são os xodós dos avós e aquilo que deixaram de dar aos filhos, sentem a necessidade em dar carinho e alegria aos netos.

Dia das Comunicações - Tenho o prazer em dizer que servi o Exército, na 6ª Companhia de Comunicações. Em 1966 foi transferida para Rio Negro, no Paraná, onde fomos formar o 3º Batalhão, que tinha como patrono o Marechal Cândido Rondon.

Dia do Expedicionário - Tenho a grata honra de saudar a todos que prestaram serviço militar, lutando em defesa do nosso amado Brasil.

O Major Benno Armindo Schirmer foi sócio da Atapnh - Associação dos Aposentados e Pensionistas de Novo Hamburgo.

Participei da Opinião do Leitor no jornal NH, onde dei nota 10, para as 23 medalhas de condecorações do Major Benno Armindo Schirmer e nota 0, aos 22 monumentos irreconhecíveis, dos pracinhas desaparecidos na Segunda Guerra.

jurídico

Quarta-feira das 10h às 11h e das 13h30min às 15h30min

71 atendimentos

psicológico

Agende pelo fone 3066.4010

30 atendimentos

fisioterápico

Agende pelo fone 3066.4010

154 atendimentos

carteira de transporte

De 2ª a 6ª das 8h às 11h e das 13h30 às 16h30

74 carteiras

médico

Agende pelo fone 3066.4010

256 atendimentos

associado destaque

Nome: Paula Becker

Data e local de nascimento: Nasceu em 26 de junho de 1947, em Dois Irmãos.

Família: Viúva de Flávio Urbano Becker, é mãe de Maslova e Morgana e avó de Amanda e Leonardo.

Profissão: Aposentada desde 1991, seu primeiro emprego foi nos Calçados Klaser, como Preparadeira. Depois trabalhou nos Calçados Vila Nova, Calçados Sandrini e Calçados Novisol.

Associada desde: 2011

Passatempos: Gosta de jogar câmbio e fazer caminhadas.

lembranças

Edital de Convocação para eleição da ATAPNH

O presidente da ATAPNH – Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas de Novo Hamburgo, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, convoca os senhores Associados para a Assembleia Geral Ordinária Geral, em 24 (vinte e quatro) de Junho corrente, em sua sede, na Rua Campinas 130 – Centro de Novo Hamburgo, com início às 9h e término às 16h, com qualquer número de associados presentes, para o que segue:

Eleição da nova Diretoria Executiva e Conselhos para o quadriênio de Junho/2023 a Junho/2027.

Todos os sócios, mediante a carteira de identificação da ATAPNH, têm direito a voto.

Novo Hamburgo, 8 de Maio de 2023

Agende suas aulas de: GINÁSTICA com a professora Cris pelo fone 98427-1771

YOGA com o professor João pelo fone 99266-2803

quem lembra disto?

Adolfo Fernandes | Azevedo Wentz | Fiorentina Tomazi Conte | Luiz Carlos de Moura Padilha | Luiz Rosa de Oliveira | Maria Conceição Pospichil | Maria Noeli da Silva | Maria Seliria Kunzler | Olina Maria Chillina

Nossos sentimentos a familiares e amigos!

Ginástica: 2ª feira: 8h e 9h

3ª feira: 14h30min e 15h30min

4ª feira: 8h e 9h

5ª feira: 14h30min e 15h30min

Yoga: 2ª feira: 13h30min e 14h45min

3ª feira 8h e 9h15min

6ª feira: 8h e 9h15min

Jogos de Câmbio: 4ª feira às 16h

Local: CESAPA - Centro Social Assistencial São Paulo

Informações: 3066.4010 com o sr. Idailton

Veja fotos em nossa página do Facebook

Para se associar é necessário: CARTEIRA DE IDENTIDADE, CPF, NÚMERO DO BENEFÍCIO, COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA

A contribuição mensal é de 1,5% do salário descontado em folha pela COBAP - Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas

PALMILHAS POSTURAIS

Continuando o assunto do mês passado, que abordou sobre as formas que o nosso corpo possui para estruturar nossa postura e as possíveis adaptações que ele produz, esse mês chamo atenção para o assunto de palmilhas posturais.

Temos muito a falar desse assunto, visto que existem diversos tipos de palmilhas e cada tipo oferece um recurso diferente.

Existem palmilhas confeccionadas com materiais mais confortáveis (objetivando menos pressão em cada área do pé), palmilhas anti-stress, que estimulam alguns pontos podais (com base na reflexologia) e palmilhas posturais, confeccionadas com componentes que produzem correções no corpo. Cada palmilha é feita sob medida e nela são utilizados componentes específicos para cada objetivo postural avaliado.

Como já relatamos na matéria do mês de abril, os pés além de sustentar todo peso corporal, também se adaptam as nossas alterações de postura e, por outro lado, também são geradores de alterações posturais.

Algumas pessoas possuem os pés mais planos, os famosos pés chatos, outros possuem os pés muito elevados, com um arco muito alto, o chamado pé cavo.

Essas são algumas das muitas alterações que encontramos nos pés. Por incrível que pareça, uma alteração nos joelhos ou no quadril ou na coluna, podem alterar o posicionamento do pé e a forma como pisamos.

Nesse sentido, as palmilhas posturais estão sendo muito utilizadas para proporcionar estímulos mais adequados ao nosso corpo, seja de conforto onde é necessário (áreas de pressão), seja de correção/recrutamento (elevação da pelve, correção de curvatura da coluna, etc).

Venha fazer sua avaliação!!

Castração é a melhor opção. Castre seu animal de estimação!
FLOR, com Anne HORÁCIO, com João e Lisete PIZZA, com Jônatas WANDINHA , com Djeinifer CACAU, com Simone FOFA, com Alehandro PRETA, com Alexandre LUNA, com Edson e Stephanie Fotos cedidas
Maio de 2023 Ano 7 - Nº 92 Circulação mensal 6 Bichos de Estimação | Maio de 2023

A FORMAÇÃO DO EU E DO“ELES”

A formação do eu e do“eles”

Como nos tornamos quem somos? Já parou prá pensar nisso?

Acredito que somos uma mistura da educação que recebemos em casa, mais outros fatores externos como traumas, frustrações, sucessos e insucessos, alegrias, tristezas, conquistas, abandonos sentimentais, negligências, amigos, primos, tios, vizinhos, escola, professores, treinadores, livros ... a lista é grande. Todos esses influenciadores, acabam nos moldando ao longo da nossa vida, você não concorda?

Penso que com os animais é exatamente a mesma coisa e quanto mais próximos da gente, mais influenciados eles são.

Exemplos:

- um cão que late demais, se você for omisso e não corrigir, ele(a) pode se tornar inconveniente no comportamento geral.

- se você for permissivo deixando que ele(a) o puxe durante o passeio, ele(a) pode se tornar dominante e desobediente.

-se der liberdade de acesso ao sofá da sua casa ou à cama, ele(a) pode se tornar destrutivo.

- se você usar o nome do seu cão para repreendê-lo, ele pode se tornar um cão confuso e nervoso na percepção das palavras, já que

você usa o nome dele(a), associado a coisas boas também.

- se você bater no seu cão porque ele(a) mexeu no seu jardim, ele(a) pode se tornar um animal agressivo. Ou você acha que ele valoriza as plantas e a estética delas como você?

Pense na responsabilidade que você tem sobre o comportamento seu pet.

Será que a culpa é sempre dele(a)?

Raphael Piccoli, há 24 anos adestrando com amor. Especialista em comportamento obediência. Facebook Raphael Piccoli Adestrador Instagram @adestradoraphaelpiccoli @petterapiacomajade

7 Maio de 2023 | Bichos de Estimação ADESTRAMENTO
CACAU, com Gabriela

Doença de Parkinson

A Doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurodegenerativo que afeta predominantemente os neurônios produtores de dopamina (“dopaminérgicos”) em uma área específica do cérebro chamada substância negra.

SINTOMAS

Os sintomas geralmente se desenvolvem lentamente ao longo dos anos. A progressão dos sintomas costuma ser um pouco diferente de uma pessoa para outra, devido à diversidade da doença.

Pessoas com DP podem experimentar:

● Tremor, principalmente em repouso e descrito como tremor de rolagem de comprimidos nas mãos; outras formas de tremor são possíveis

● Lentidão e escassez de movimento (chamada bradicinesia e hipocinesia)

● Rigidez dos membros

● Problemas de marcha e equilíbrio (instabilidade postural)

Além dos sintomas relacionados ao movimento "motores", os sintomas de Parkinson podem não estar relacionados ao movimento "não motores".

As pessoas com DP geralmente são mais afetadas por seus sintomas não motores do que pelos sintomas motores.

Exemplos de sintomas não motores incluem: depressão, ansiedade, apatia, alucinações, constipação, hipotensão ortostática*, distúrbios do sono, perda do olfato e uma variedade de deficiências cognitivas.

CAUSA DA DOENÇA DE PARKINSON

Os cientistas acreditam que uma combinação de fatores genéticos e ambientais é a causa da doença de Parkinson. A DP é um distúrbio extremamente diverso. Embora não haja duas pessoas com Parkinson da mesma maneira, existem algumas semelhanças.

Parkinson afeta cerca de um milhão de pessoas nos Estados Unidos e 10 milhões em todo o mundo. A principal descoberta no cérebro de pessoas com DP é a perda de neurônios dopaminérgicos (que regulam o movimento e desempenham um papel fundamental na progressão do Parkinson) em uma área do cérebro conhecida como substância negra .

Genética

A genética causa cerca de 10 a 15% de todos os Parkinsons. Ao longo dos anos, os cientistas estudaram o DNA de pessoas com Parkinson, comparando seus genes. Eles descobriram dezenas de mutações genéticas ligadas ao Parkinson.

Fatores Ambientais

Algumas exposições ambientais podem diminuir o risco de DP, enquanto outras podem aumentá-lo. As interações entre os genes e o ambiente podem ser bastante complexas. Os fatores de risco ambientais associados à DP incluem traumatismo craniano, área de residência, exposição a pesticidas e muito mais.

Interações Genéticas e Ambientais

Embora várias mutações genéticas tenham sido identificadas como associadas a um risco maior de desenvolver a doença de Parkinson (DP), a maioria das pessoas não apresenta essas variações genéticas.

Por outro lado, embora pesticidas e traumatismos cranianos estejam associados à DP, a maioria das pessoas não tem nenhuma exposição óbvia a esses fatores ambientais.

O Parkinson é causado por uma combinação de genes, influências ambientais e do estilo de vida. A interação de todos os três componentes determina se alguém desenvolverá Parkinson. A pesquisa específica de Parkinson é fundamental para entender melhor como esses componentes interagem para causar a DP e como evitá-la.

TRATAMENTO

Embora não haja cura, as opções de tratamento variam e incluem medicamentos, ajustes no estilo de vida e cirurgia. Embora o próprio Parkinson não seja fatal, as complicações da doença podem ser graves.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) classificaram as complicações da DP como a 14ª causa de morte nos EUA

O primeiro passo para viver bem com a doença de Parkinson é entender a doença e sua evolução.

É possível ter uma qualidade de vida boa a ótima com a DP. Trabalhar com seu médico e seguir as terapias recomendadas é essencial para tratar os sintomas com sucesso usando medicamentos dopaminérgicos. As pessoas com DP precisam desse medicamento porque têm níveis baixos ou falta de dopamina no cérebro, principalmente devido ao comprometimento dos neurônios da substância negra.

É importante entender que os sintomas motores da DP só se tornam evidentes mais tarde no curso da doença, depois que 60% a 80% dos neurônios da substância negra já foram perdidos ou comprometidos. Corpos de Lewy (acúmulo de alfa-sinucleína anormal) são encontrados em neurônios da substância negra de pessoas com DP.

O campo da pesquisa de Parkinson está em andamento e sempre evoluindo à medida que se aprende mais sobre esta doença.

Os cientistas estão explorando maneiras de identificar biomarcadores para DP que podem levar a um diagnóstico precoce e tratamentos mais personalizados para retardar o processo da doença. Atualmente, todas as terapias usadas para a DP podem melhorar os sintomas, mas não retardam ou interrompem a progressão da doença.

(*)Uma forma de pressão arterial baixa, que ocorre ao levantar-se da posição sentada ou deitada.

Saiba mais em: https://www.parkinson.org/

8 | MAIO DE 2023 | MAIOR DE 60
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