ENTREVISTA COM FELIPE ATTIÉ - PÁGINA 34

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na mesa | carolina daher cdaher@editoraencontro.com.br Victor Schwaner/divulgação

Oásis verde Bruna Martins, chef e dona do Birosca S2, resolveu criar um oásis verde para chamar de seu. Oito anos após a abertura da primeira casa, ela acaba de inaugurar o Florestal, no bairro Floresta. Tem planta para todos os lados. Muitas deles vieram, inclusive, da residência de uma senhora que precisou se desfazer de seu jardim particular. “Comprei e levei pra casa, onde cuidei durante a pandemia. Não queria que elas tivessem cara de que acabaram de sair de uma floricultura”, explica Bruna. Combinando com a pegada natural da decoração – marcada por tons terrosos e móveis de jardim – por ali, quem reina são os vegetais. “Não é uma casa vegetariana ou vegana. Temos pratos com carne, mas a ideia é ter o vegetal como protagonista das receitas”, explica. A maioria dos produtos e ingredientes usados na cozinha vem de microprodutores familiares. E as receitas, do mundo. Tem inspiração nas comidas de rua latina, asiática e europeia. “Resolvi fazer comida que todo mundo gosta de comer, mas sem carne”, define. Na categoria Bocadas, que servem até três pessoas, são seis opções, como o bolovo de falafel e charuto de kimchi. Todas as porções custam 32 reais. Já entre as Pratadas, que dá para duas ou três pessoas, chama atenção as Tortilhas de milho crioulo, milho cubano, mole negro, abacate e pimentões recheados (R$ 112). Por mais 25 reais, é possível trocar os pimentões por frango caipira a passarinho picante.

A quatro mãos Bárbara Coli, que comanda desde 2018 a Casa Coli, um espaço aconchegante no Mangabeiras, onde recebe alunos para aulas e encontros gastronômicos, resolveu também receber grandes chefs em sua cozinha. As Confrarias a Quatro Mãos acontecem a cada três meses e por ali já passaram nomes como Felipe Rameh, Caio Soter, Felipe Caputo e, mais recentemente, Ivo Faria. Desse encontro nasceu um menu com pratos como o Camarão estufado com carpaccio de beterraba, salada de jiló e sorvete de tangerina com gengibre e o Ravioli de gema de codorna, cabelo fermentada e fonduta de queijo. “Esse é para matar a saudade do Vecchio Sogno”, diz Bárbara. A chef recebe grupos entre 10 e 30 pessoas para jantares divididos em três tempos – entrada, prato principal e sobremesa – por 220 reais. Há ainda uma discreta carta de vinhos e, os alunos podem levar suas próprias garrafas sem pagar pela rolha. Para participar é só entrar em contato pelo @casacoligastronomia.

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Janaina Damasceno/divulgação


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