26ª Edição - O Pilão

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Por Pelouro da Intervenção Cívica e Social

Missão País Coja 2020 A Missão País é um projeto católico de universitários para universitários. Este projeto organiza e desenvolve as Missões Universitárias e tem como objetivo missionar em Portugal através do testemunho da fé, do serviço e da caridade. A nossa Faculdade insere-se na Missão UC + IPC, que este ano decorreu na vila de Coja com o lema “Desce depressa! Eu fico contigo”. Nesta edição d’O Pilão, entrevistámos a Yasmin Almeida e o Tomás de Oliveira, ambos alunos do segundo ano de Ciências Farmacêuticas, de forma a perceber que projeto é este e o que ele lhes trouxe para as suas vidas. Yasmin Almeida

ser católicos, apenas temos de ter vontade de fazer o bem pelos outros sem esperar qualquer coisa em troca. ICS: Como foi o teu primeiro contacto com a Missão? Y: A primeira vez que ouvi falar na Missão País foi numa das reuniões de Rabo de Peixe, em que alguns dos meus colegas contavam histórias das suas missões do ano anterior. A maneira como recordavam aquela semana, deixou-me logo com vontade de me inscrever!

Intervenção Cívica e Social: Como é feito o processo de inscrição e seleção para a Missão? Yasmin: Antes de tudo, temos de nos registar no site da Missão e fornecer alguns dados básicos, como o nome, a idade, a faculdade que frequentamos, se sabemos tocar algum instrumento, etc. Este é o primeiro passo. De seguida, temos de submeter a nossa candidatura (num dia e hora previamente anunciado pela chefia nacional), escolhendo desde uma até seis missões por ordem de preferência. Depois, é só esperar pelo e-mail com o resultado. O único critério utilizado na seleção é o tempo que demoramos a submeter a mesma desde que as candidaturas abrem, pelo que convém sermos o mais rápidos possível! Mas, dentro de uma missão, tem prioridade quem frequenta a(s) faculdade(s) da mesma e, se em primeira opção colocarmos uma missão que não a da nossa faculdade, ficamos automaticamente em lista de espera. ICS: Sendo a Missão País um projeto católico, consideras possível a participação de todos, católicos e não católicos, neste projeto de voluntariado? Y: Sim, claro que sim! Para missionarmos não precisamos de 18 18

ICS: Ao longo da semana, os missionários têm todos as mesmas funções? Y: Existem 5 valências: Porta a Porta (como diz o nome, os missionários fazem um porta a porta pelas casas das pessoas das comunidades e falam com elas, fazem-lhes companhia...), Lar, Escola, Creche (os missionários ficam atribuídos a um lar/escola/creche, onde ajudam as pessoas no seu dia a dia e enchem-lhes o coração com canções e brincadeiras que os fazem sentir queridos) e Teatro (onde os missionários, em conjunto com os chefes de teatro, ficam encarregues de preparar uma peça para apresentar à comunidade e aos missionários no final da missão). No início da missão, pedem-te para escreveres as valências que queres, mais uma vez por ordem de preferência, e depois és colocado numa delas. ICS: Como descreves a tua passagem pela valência na qual ficaste colocada? Y: Fui colocada no Teatro, a minha primeira opção, e voltava a escolhê-la sem pensar duas vezes. No início, estava um bocado reticente em como iria poder missionar se ia ter pouco ou quase nenhum contacto com a comunidade durante o meu dia a dia, mas, com o passar dos dias e ensaios, fui-me apercebendo que estava a missionar todos os dias em que me dedicava a preparar uma peça, não para mim, mas sim para todos aqueles que a iriam ver e que iriam receber a mensagem que queríamos passar. No final, não me arrependo nada da minha escolha, pois saí do palco com o coração cheio de risos, sorrisos e carinho da comunidade e dos missionários.


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