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vida

Com um novo nome, maior eficiência e uma autonomia alargada, o Q8 e -tron “substitui” o atual e -tron, tornando -se o SUV topo de gama da Audi e porta-estandarte da mobilidade elétrica da marca.

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elétrica daqui a onze anos”, palavras de Markus Duesmann, presidente do conselho de administração da Audi AG.

Regressando ao e-tron, e tratando-se do precursor desta ofensiva, a Audi decidiu que seria o modelo certo para reorganizar a denominação das suas gamas consoante o tipo de motorização. Assim, aproveitando uma espécie de renovação de meio de ciclo de vida, o e-tron passa a chamar-se

Q8 e-tron. Ou seja, o habitual “Q” inerente à gama SUV junta-se ao “8” para anunciar que se trata do expoente máximo elétrico (e-tron) da marca.

Mantendo a oferta das carroçarias SUV e Sportback, esta com um estilo tipo coupé, mais dinâmico e desportivo, o novo Q8 e-tron ganha sobretudo no capítulo da eficiência, fruto de uma aerodinâmica ligeiramente melhorada e de um incremento da capacidade da ba- teria, que lhe permite uma maior autonomia. Mas vamos por partes.

Maior Requinte

Longe de ser uma revolução, o trabalho efetuado no design exterior visou acima de tudo conferir um maior refinamento. Pormenores como a grelha Singleframe redesenhada, de maiores dimensões e com uma faixa luminosa, os faróis Full LED de série (Digital Matrix LED opcional), os gru-

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pos óticos traseiros também com novo desenho ou a introdução do logotipo da Audi e o nome do modelo gravados a laser no pilar B marcam as principais diferenças para o antecessor.

Menos visíveis, mas fundamentais para a referida melhoria aerodinâmica, que passou de 0,28 para 0,27 na versão SUV (0,26 para 0,24 no Sportback), são os vários spoilers introduzidos na zona inferior da carroçaria, junto das rodas, para ajudar a gerir o fluxo de ar de um conjunto que ostenta 4,91 metros de comprimento, 1,93 de largura e 1,63 de altura (1,62 no Sportback); as variantes desportivas SQ8 e-tron e SQ8 Sportback e-tron são 2 mm mais baixas e 39 mm mais largas. A volumetria da bagageira oscila entre os 569 litros do SUV e os 528 do Sportback, ambas acompanhadas de mais 62 litros debaixo do capô.

Se as mexidas no exterior

DE

SÉRIE, SUSPENSÃO PNEUMÁTICA resumem-se quase a detalhes, lá dentro pouco ou nada muda. A qualidade mantém-se irrepreensível – determinados materiais são reciclados – e a vertente tecnológica é servida pelo painel de instrumentos Audi Virtual Cockpit e por dois ecrãs centrais, um superior com 10,1’’ (com o sistema multimédia MMI Navigation plus de série) e outro inferior de 8,6’’ (substitui boa parte dos comandos e botões tradicionais).

Escolha Tripartida

Para dar vida ao seu novo modelo, a Audi propõe para ambas as carroçarias três motorizações elétricas, todas associadas à tração integral. Assim, na entrada de gama surge o Q8 50 e-tron com 340 CV (250 kW) em modo boost e 664 Nm de binário, alimentado por uma bateria de 95 kWh (89 kWh úteis) que lhe garante uma autonomia de até 491 (SUV) e 505 km (Sportback). De recordar que a anterior bateria tinha apenas 64 kWh (úteis). O carregamento pode ser feito até um máximo de 150 kW ou numa tomada AC até 11 kW, com a marca a disponibilizar, em opção, uma solução AC de até 22 kW (100% em 4h45). Por curiosidade, um carregamento total numa tomada dita normal demora cerca de 9h15.

<< O Q8 e-tron inclui cerca de 40 sistemas de assistência à condução >> locidade limitada a 210 km (0-100 km/h em 4,5 segundos).

Q8 55 e-tron e SQ8 e-tron equipam uma bateria de 114 kWh (106 úteis) que lhes permite uma autonomia entre 582 e 600 km para o primeiro e os 595 e 513 km no segundo. Neste caso, a capacidade de carga máxima sobe para 170 kW, a que corresponde uma carga de 10 a 80% em aproximadamente 31 minutos.

MIGUEL RODRIGUES

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