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RENAULT AUSTRAL Australelevado

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CARROS DO MUNDO

CARROS DO MUNDO

Substituto do Kadjar, o Austral quer dar uma nova dimensão à presença da Renault entre os SUV do segmento C. Estreia a mais recente linguagem estilística da marca, conta com uma nova plataforma acompanhada de três motorizações híbridas e muita tecnologia de vanguarda. Chega em setembro.

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Partindo de uma nova plataforma, a CMF-CD de terceira geração, desenvolvida para receber mecânicas híbridas, mas também para dar azo a um modelo espaçoso, sólido e eficaz, sem grandes concessões, a Renault criou o Austral, o seu novo SUV compacto que, ao mesmo tempo, foi o escolhido para apresentar a também nova linguagem estilística “sensual tech” da marca francesa, assente em formas generosas e sensuais. Com 4,51 metros de comprimen- to, por 1,83 de largura e 1,62 de altura, e uma distância entre eixos de 2,67 m, o novo modelo distingue-se por um capô esculpido que harmoniza com as formas musculadas da carroçaria e com a renovada assinatura luminosa dianteira em forma de C, com lâmpadas compactas com até 7 módulos de feixe de alta tecnologia que adaptam automaticamente a distribuição da luz.

A iluminação multifuncional está disponível em três versões: Pure LED Vision, Adaptive LED Vision e Matrix LED Vision com sinais di- nâmicos de mudança de direção. Na traseira, os farolins, igualmente em LED, ostentam tecnologia de micro-ótica e surgem quase unidos (estão apenas separados pelo logótipo da Renault) enfatizando ainda mais a estatura do Austral.

Inova O Tecnol Gica

Abertas as portas, acedemos a um dos habitáculos mais bem desenhados da marca gaulesa, cujo conceito foi estreado pelo novo Mégane E-Tech Elétrico. Aqui, condutor e passageiro são recebidos com uma elevada dose de tecnologia e conetividade. À frente dos olhos temos aquilo a que a Renault chama de OpenR, ou seja, um dos maiores ecrãs do mercado automóvel. É a ‘jóia de coroa’ do interior e consiste num ecrã em ‘L’ invertido para o painel de instrumentos digital e para a interface multimédia. O construtor francês afirma que o acabamento do sistema é feito de acordo com os mesmos padrões dos tablets e smartphones topo de gama. O ecrã é revestido com vidro ‘Gorilla-Glass’ – vidro temperado

Em destaque

• Nova plataforma CMF-CD

• Interior com inovador tablier OpenR

• Bagageira até 575 litros

• Banco traseiro regulável longitudinalmente (16 cm)

• Três motores híbridos

• À venda em setembro ultrarresistente a riscos, choques quotidianos e repetida limpeza. Regressando à plataforma CMF-CD, esta ajudou a maximizar o interior e respetiva modularidade. Os bancos dianteiros primam pela ergonomia, enquanto a posição de condução elevada e a ausência de comandos na consola central permitem aumentar a sensação de espaço. Neste sentido, e como é apanágio na marca, o conforto é palavra de ordem, sobretudo na área reservada aos lugares traseiros, onde os três ocupantes usufruem de um espaço para as pernas acima da média. De igual modo, a acessibilidade recebeu especial atenção com a largura das portas (dianteiras e traseiras) a cotar-se como das melhores da categoria (67,6 cm à frente e 57,7 atrás). Mais. Graças à alargada distância entre eixos e à possibilidade de regulação do banco traseiro no sentido longitudinal em 16 cm, a habitabilidade foi otimizada sem comprometer o tamanho da bagageira que, dependendo da motorização, varia entre os 430 e os 575 litros.

TUDO HÍBRIDO

Ciente da cada vez mais importante necessidade de reduzir emissões, a Renault desenvolveu para o Austral uma gama de motores a gasolina totalmente híbrida, composta por um híbrido de 12V e outro de 48V, e um E-Tech híbrido (auto-recarregável).

A primeira opção é precisamente a mesma cadeia cinemática utilizada pelo Nissan Qashqai. Ou seja, um 1.3 litros de quatro cilindros turbo acompanhado por um motor de arranque/gerador e uma bateria de iões de lítio de 12V. Vai ser comercializado com 140 ou 160

CV e caixas manual (no menos potente) ou automática X-Tronic. No caso do segundo, 48V (a Renault designa-o de Mild Hybrid Advanced), trata-se de uma estreia assente num tricilíndrico de 1.2 litros turbo associado a uma bateria de lítio de 48V e a um motor de arranque/gerador. Anuncia 130 CV e surge acoplado a transmissão manual. Entre as várias particularidades desta nova solução, destaque para a maior eficiência de combustão através da implementação de um ciclo de combustão (“Miller”) utiliza- do na Fórmula 1 e para a adição de uma válvula de recirculação de gases de escape (EGR) arrefecida a baixa pressão. Com uma pressão de injeção incrementada para 350 bar e um sistema de filtragem da poluição mais eficiente, o Mild Hybrid Advanced está preparado para cumprir com as futuras alterações impostas pelos regulamentos Euro 7.

Por fim, o E-Tech Híbrido. Recorre ao mesmo 1.2 turbo, mas combinado com duas unidades elétricas (uma de tração “e-motor” e outra como gerador/motor de arranque de

Esprit Alpine Substitui Rs Line

Depois do “encerramento” da Renault Sport (RS) no final de dezembro de 2021, a marca propõe agora uma nova designação para a sua versão de perfil mais desportivo. Chama-se Esprit Alpine e substitui a RS Line. Assim, e para além de uma nova cor de carroçaria Gris Schiste Satin, esta caracteriza-se, entre outros, pelas jantes em liga leve de 20” com logótipo Alpine, grelha horizontal com acabamento em cinzento acetinado, sublinhada por uma lâmina aerodinâmica desportiva da mesma cor, e dois badges laterais “Esprit Alpine”. No interior, estofos em Alcantara com tecido de “sarja” tipo fibra de carbono e dupla costura azul Alpine, volante em pele tricolor costurado em azul, branco e vermelho, cintos de segurança com elementos azuis e pedais em alumínio.

Aposta num inovador sistema Head Up Display com 9,3” que projeta a velocidade e o respetivo limite, os auxiliares de condução ativos alta tensão HSG para ligar o motor de combustão, trocar de velocidades e carregar a bateria), uma bateria de iões de lítio central (1,7 kWh/400 V) e uma caixa de 7 velocidades inteligente multimodo com relações otimizadas (duas para o modo elétrico e cinco para o híbrido).

Proposto nas variantes de 160 ou 200 CV, o novo Austral E-Tech Híbrido reclama uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em pouco mais de 9 segundos, no entanto, o seu grande trunfo reside na eficiência de condução, com a marca a declarar orgulhosamente consumos a partir dos 4,6 l/100 km e emissões desde as 105 g/km. Para tal, conta com um sistema de travagem re-

Dire O 4control

Lançada no Laguna já lá vão dez anos, a tecnologia de direção às quatro rodas 4Control volta a ter papel preponderante no Austral. Com a adição de um atuador de direção no eixo traseiro multibraços, o ângulo de direção máximo das rodas traseiras, girando em sentido contrário às rodas dianteiras, é agora de 5°, garantindo ao Austral, por exemplo, um diâmetro de viragem entre passeios de 10,1 metros. Em curva (a partir dos 50 km/h e dependendo das configurações Multisense), as rodas traseiras viram na mesma direção das dianteiras para ajudar a maximizar a estabilidade. Destaque ainda para a presença do dispositivo Multisense com três modos de condução pré-programados (Eco, Conforto e Desporto) e um personalizável (Perso). A este junta-se o pacote Extended Grip com outros dois modos adicionais: “Neve” e “Todas as estradas”. Todos os modos podem ser acionados manualmente ou a partir do comando de voz Google Assistant.

generativa das travagens e desacelerações que, juntamente com a elevada capacidade de auto-recarregamento da bateria, per- mite que se pode percorrer 80% do tempo em ambiente de cidade em modo totalmente elétrico.

O ecrã central na vertical é revestido a vidro ultra-resistente “gorilla-glass”. Está unido ao painel de instrumentos e forma um “L”.

ESTREIA A PLATAFORMA DEDICADA CMF-CD

O espaço a bordo é generoso. A fila traseira de bancos regula longitudinalmente 16 cm.

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