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própria
Audi A1 30 Tfsi
Tipo De Motor
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POLO 1.0 TSI
3 cilindros em linha, turbo 999 cm3
110 CV às 5500 rpm
5,5 l/100 km (misto)
25.458 €
Rival por excelência do Mini, o A1 respira igualmente carisma e tem no motor 1.0 de 110 CV o companheiro ideal. É um Polo mais refinado, premium. Porém, tal como no Mini, o equipamento de série podia ser mais apetrechado.
Tipo De Motor
3 cilindros em linha, turbo 999 cm3
110 CV às 5.500 rpm
5,5 l/100 km (misto)
21.179 €
O Polo submeteu-se a um restyling, o qual lhe permitiu aproximar-se do irmão Golf em termos tecnológicos. Tem mais espaço e bagageira que o MINI e o motor é o mesmo do Audi. É claramente uma das referências do segmento.
<< A secção dianteira
banco traseiro é muito mais simples a partir de duas portas, estreitas, mas convencionais.
Nova Instrumenta O
cilindros e 102 CV, aquele que melhor se adequa à carteira e a uma utilização quotidiana.
O desenho exterior, tal como seria de esperar de um cinco portas, suplanta o Mini original de três portas nos aspetos práticos: mais espaço a bordo, é possível levar algumas malas na bagageira, e o acesso ao
Num interior que já tinha progredido em ergonomia na passagem de testemunho entre a segunda e a terceira geração, também não há muitas novidades. O tablier tem a apresentação que carateriza os modelos da mais recente filosofia Mini no Grupo BMW, jovial e com muito... para ver, mas com todos os elementos distribuídos de forma intuitiva e qualidade geral dos materiais elevada. O painel de instrumentos é digital e igual ao da versão elétrica, e os comandos do volante deixaram de ter os botões isolados e passaram a contar com outros redesenhados, mais modernos, mas menos práticos; é fácil virar o volante e subir o som do rádio sem querer, por exemplo. Os excelentes bancos dianteiros (de pendente desportiva) ajustam-se em altura e profundidade e no apoio para as pernas, garantindo posição de condução como mandam as regras. A bagageira também cresceu na 3.ª geração, mas ainda continua... míni (278 litros).
Enfim, nada de novo… Outra vantagem é a ausência do túnel do motor que facilita a acomodação de passageiros (é melhor serem só dois) no banco corrido traseiro. Os 4,02 metros de comprimento da carroçaria deixam este Mini algo distante de alguns concorrentes, mas a imagem “cool” da marca está bem assegurada e o fator novidade continuará a ser sempre motivo de cobiça.

Mas será este cinco portas capaz de defender a essência dinâmica característica dos Mini? Sim e não, o que não é forçosamente mau. A precisão e toque dos comandos permanece intacta, e o visionamento panorâmico da estrada e a resposta imediata às nossas ações, mesmo numa condução pacata, mantém-se intocáveis. E, apesar de os mais céticos poderem pensar que o 1.5 turbo de 102 CV possa ser “curto”, a verdade é que demonstra perfeita saúde, rubricando um registo razoável nos 0 aos 100 km/h (10,6 segundos) e uma disponibilidade incrível, mesmo no modo de condução ecológico Green do Mini Driving Modes, ainda que aqui se note bem a diferença para os outros dois, Confort e Sport. De referir apenas alguma falta de energia nos regimes mais baixos, muito por culpa de um start/ stop que se baralha várias vezes no arranque, obrigando a ligar e desligar o carro mais do que o desejado.
Na condução em autoestrada e estrada, a velocidade estabilizada, consegue-se consumos a rondar os 7,2 l/100 km, mas numa utilização mista, com cidade e vias circundantes à mistura, o número 7,7 litros surgiu algumas vezes no computador de bordo.
MUDAR PARA MELHOR
Apesar de não terem existido alterações mecânicas, o conforto parece ter mudado, para melhor, e a atitude em curva, para diferente. O renovado Mini de cinco portas afasta-nos (literalmente) do amortecimento do eixo traseiro e amplia a perceção que temos das suas reações. Há uma maior “normalidade” nos acontecimentos. Alguns condutores poderão argumentar que se perde a agilidade natural do Mini nas estradas mais sinuosas, porém passamos a contar com uma frente mais aderente e um maior controlo sobre os 102 CV, a troco de alguma “luta” à saída das curvas lentas. Contudo, há uma tranquilidade acrescida em toda a ação, limitan-
A Vertente Din Mica Continua A Ser Um Dos Trunfos Do Mini
do aquele feitio insubordinado do Mini, que nos obrigava a constantes correções da direção para desenhar trajetórias mais rápidas. Mais do que uma questão de eficácia, que continua num patamar muito elevado, é o feitio que se altera. E, para quem prefere carros com um comportamento sereno, este Mini One acaba por ser uma excelente escolha. Todavia, convém não esquecer que equipa jantes de 16” e pneus de perfil mais elevado, o que reforça o conforto. Aliás, a escolha ideal. Não pense em jantes de 18 ou de 19”, porque tornam o cinco portas demasiado seco em mau piso, o que não se justifica num automóvel que já tem uma personalidade um pouco mais firme.
Conclus O
O Mini One é uma excelente proposta no segmento de utilitários e a maneira mais acessível de desfrutar do bom chassis do modelo britânico. Para além disso, a versão de cinco portas melhora muito a versatilidade do habitáculo tornando-o num veículo mais capaz no dia-a-dia. Como seria de esperar, o ponto menos bom é o preço e a necessidade de recorrer à longa lista de opcionais para ter um conjunto mais composto.



1. A instrumentação é agora digital num ecrã que substitui muito bem os tradicionais manómetros analógicos. 2. O típico ecrã central é retangular, mas está posicionado numa moldura redonda. Tem um círculo à volta que vai mudando de cor à medida que acionamos qualquer função.
3. O botão dos Mini Driving Modes permite alterar um pouco a sua personalidade e a cor ambiente.


Equipamento
SÉRIE Airbags frontais, laterais (dianteiros) e de cortina; controlos de estabilidade e tração; Sistema de alerta de colisão frontal; assistente de condução; ajuda ao arranque em subida; sensor da pressão dos pneus; Mini Driving Modes; cruise control; faróis Full LED; farolins LED com design Union Jack; sensores de estacionamento traseiros; sensores de luz e chuva; bancos dianteiros ajustáveis em altura; estofos em tecido/Eco Pele; vidros elétricos; retrovisores elétricos aquecidos; fecho centralizado de portas; ar condicionado; retrovisor interior anti encandeamento automático; apoio de braços dianteiro; volante desportivo multifunções em pele com regulação em altura; painel de instrumentos digital; sistema multimédia com ecrã de 8,8’’, entrada USB e Bluetooth; serviços ConnectedDrive; e jantes em liga leve de 15 polegadas;

OPCIONAIS Eco-Pele carbon black (100 €); alarme (350 €); cruise control ativo (600 €); ar condicionado automático (400 €); teto de abrir panorâmico elétrico (1.000 €); Mini Driving Assistant (720 €); Bluetooth avançado com carregamento wireless (350 €); Connect Navigation Light com sistema navegação (800 €); versão Classic (2.600 €); Pack Driver Assistance Plus – inclui Mini Driving Assistant, câmara traseira, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros e Parking Assistant (1.149 €); Connected Navigation Plus – inclui, entre outros, navegação, head-up display, informação de trânsito em tempo real, serviços concierge, e-call inteligente (1.550 €); jantes de 16’’ (900 €).
Os comandos do volante foram redesenhados e parecem hápticos, mas não são. É preciso carregar para ativar as várias funções.
BANCOS DESPORTIVOS, CONFORTÁVEIS E ENVOLVENTES. ATRÁS, O IDEAL SÃO DOIS OCUPANTES
Um dos crossover mais confortáveis do segmento, o C3 Aircross apresenta uma carroçaria e habitáculo mais irreverentes e personalizáveis. A habitabilidade é boa, tem mais tecnologia, mas a potência do motor é inferior.