RECEITAS
RIGATONI DEL CONTADINO
Ingredientes (2 pessoas) 200 g de rigatoni 4 tomates médios 1 Colher (sopa) de manteiga 1 ½ colheres (sopas) de cebola triturada 70 g de ricota fresca 70 g de ricota defumada 20 g parmesão Folhas de manjericão frescas a gosto 150 ml de caldo de legumes Sal para cozinhar a pasta Orégano a gosto Modo de fazer
Para a massa
Cozinhe o rigatoni conforme as instruções da embalagem
Para o recheio
Passe as ricotas no processador formando uma pasta, tempere com sal e orégano e reserve.
Preparo do tomate
Faça um pequeno corte no fundo do tomate (em x ) de aproximadamente 1 cm. Coloque para cozinhar em água fervente em fogo alto por 3 minuto. Tirar a pele e a semente, pique os tomates e reservar.
Numa travessa aquecida coloque as massas, despeje o molho sobre a massa, pulverize o queijo parmesão e leve ao forno (150º) por aproximadamente 5 minutos. Decore com ramo de salsinha e flor de tomate
Para o molho
Coloque numa frigideira grande a manteiga e doure a cebola. Em seguida coloque os tomates, caldo de legumes e o manjericão deixe apurar.
Finalização
Recheie os rigatonis com a pasta de ricota.
‘Rigatoni del Contadino’ traz a ricota, ingrediente com sabor e história milenares Para a edição deste mês escolhi dividir com vocês o ‘Rigatoni del Contadino’, uma receita que pelo seu nome já revela a sua simplicidade. A tradução seria algo como ‘Rigatoni do agricultor’. De fato, é um prato simples, pela quantidade de ingredientes e modo de preparo fácil, mas é na simplicidade que muitas vezes extraímos os melhores sabores. Acredito que não só na cozinha, mas acho que também na vida, são os pequenos detalhes que fazem a diferença. Voltando à gastronomia, a minha receita do ‘Rigatoni del Contadino’ leva entre os ingredientes, claro, a pasta tipo rigatoni, cebola, tomates frescos, ervas aromáticas e a ricota, nas suas versões tradicional e defumada, que fará parte do recheio da massa. Falando em ricota, esse é um ingrediente muito antigo, para não dizer milenar. Nas minhas pesquisas – ah sim, eu sou um eterno estudante, estou sempre pesquisando sobre gastronomia e tudo o que tem a ver com esse universo- descobri que a ricota remonta aos tempos dos povos egípcios e sumérios e foi sendo incorporada às outras culturas que vieram em seguida como a grega, romana até chegar a Idade Média, quando parece ter desparecido temporariamente. Segundo os mitos cristãos, foi São Francisco que a reintroduziu na alimentação no final do século XVII, ao ensinar a produção aos pastores. Uma história antiga também na literatura, o produto lácteo é mencionado na obra Odisseia de Homero. Em determinada passagem, a ricota é trabalhada e envelhecida na caverna do Ciclope.
Uma verdadeira iguaria, mesmo que produzida por um gigante assustador como Polifemo, mas era tão boa que tentou Ulisses e seus companheiros a desviar o caminho para saboreá-la. Hoje, podemos dizer que a ricota é um ingrediente universal, presente em diversas cozinhas. Em tempo, é bom lembrar também que a ricota não é queijo! Não sei se vocês sabem, mas ela é classificada como um laticínio. Isso porque ela é um subproduto da fabricação dos queijos, produzida somente a partir do soro de leite, ou seja, da parte líquida do leite que se separa da coalhada durante o processamento dos queijos. Esse soro de leite pode ser de vaca, ovelha ou cabra, são diversas qualidades. Enfim, a ricota é um produto versátil, com uma possiblidade infinita de combinações e receitas, seja de aperitivos, pratos principais ou mesmo sobremesas. Acima de tudo, sobremesas! Eu mesmo, tenho algumas receitas, mas esse assunto fica para uma próxima vez! Por ora, aproveitem a receita do ‘Rigatoni del Contadino’ e bom apetite! O Chef Aldo Teixeira é responsável pelos alimentos e bebidas do Espaço Immensità. www.chefaldo.com.br chefaldo@chefaldo.com.br Jan/Fev/Mar - 2020 | Immensità em Revista | 5