METRÔ DE CURITIBA É DEBATIDO NA PUCPR
Brechós oferecem opções de roupas boas e baratas. pg. 02 Índice de confiança do consumidor registra queda em junho. pg. 03 Número de doadores de sangue diminui no inverno. pg. 06

Moda
Brechós e slow Fashion são boas opções para economizar ROUPAS BOAS E BARATAS
Igor Felipe Di santo
O mercado de roupas usa das e seminovas registrou um aumento considerável nas lo jas do centro de Curitiba nos últimos três anos. Bom, bonito e barato. Estas são as palavras que os proprietários de bre chós definem seus produtos e sua forma de fazer negócio.

Em visita a 21 estabeleci mentos do setor localizados na região constatou-se que sete delas começaram negócio há mais de cinco anos, seis delas surgiram entre três e dois anos e o restante abriu as portas há menos de um ano.
A empresária Estela Adamo de Almeida, proprietária da loja Balaio de Gato, contou que costumava adquirir e utilizar produtos seminovos. “Eu e mi nha irmã sempre compramos roupas em brechós, e sempre tivemos reclamações em rela ção ao tratamento das roupas, a maioria não eram lavadas ou estavam manchadas. Eu queria uma loja com tudo limpo e or ganizado, com menos peças em exposição para que não fi cassem amontoadas”, contou. Ela acrescentou que a maior dificuldade para abrir a loja, foi a recepção da vizinhança, pois os outros estabelecimentos do ramo se espantaram com as características de sua loja.
VESTUÁRIO DIFERENCIADO
Estela acredita que além de quebrar com os ideais do consumismo, os brechós são um espaço para pessoas que tentam se diferenciar por meio do vestuário, por isso, para ela, este ramo tende a crescer graças a grande relação com a sustentabilidade. Neste setor, as roupas são compradas de pessoas que as levam até as lojas, depois disso elas são la vadas, passadas e etiquetadas para que possam ser expostas e vendidas.
Muitos vendedores adota ram a produção própria como método de venda, o chamado
Slow Fashion, como Suiane Cardoso, dona da loja Suiane Maria. Ela contou que seu inte resse pela moda começou des de criança, e que o intuito do seu negócio é fazer roupas para pessoas com um maior contro le de consumo. “Minhas clien tes são em sua maioria mulhe res que têm maior controle em seus gastos, pessoas que não gastam com coisas que não utilizam”, afirmou. A vendedo ra utiliza o Slow Fashion como método de produção, que con siste em produzir uma peça de cada vez e em escala menor. Ela conta que este método de produção pode ser lento, mas, dessa forma, ele oferece mais qualidade nas peças.
“Eu não me imagino fazen-
do outra coisa a não ser isso”, afirmou Marta Twardowski ao falar sobre o mercado de se minovos. Marta é dona da tra dicional loja Trapos de Luxo. Para a empresária, os bazares quebram com o que ela chama de ‘ditadura da moda’ tornan do-se ambientes democráticos para que todos possam se ves tir da forma que quiserem. Ela garante que não abriria outras lojas, mas que expandiria a já existente. “Eu não conseguiria estar em uma loja e em outra ao mesmo tempo, então prefi ro ter uma só e fazer bem feito, talvez eu expanda essa loja e traga mais coisas. Brechó não é lugar para se ganhar dinhei ro, é um lugar para ser feliz”, completou.
EXPEDIENTE
O Comunicare é o jornal-laboratório do curso de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Rua Imaculada Conceição, 1.115 Prado Velho, Curitiba/PR
27 de Junho de 2013 Edição 223
REITOR
Ir. Clemente Ivo Juliatto
DECANA DA EsCOlA DE COMUNICAçãO E ARTEs
Eliane C. Francisco Maffezzolli
COORDENADOR DO CURsO DE JORNAlIsMO
Julius Nunes
COMUNICARE
COORDENADOR EDITORIAl Julius Nunes
COORDENADOR DE REDAçãO JORNAlIsTA REsPONsÁVEl Miguel Manassés (DRT-PR5855)
COORDENADORA DE PROJETO GRÁFICO
Juliana P. sousa
MONITOR
Guilherme liça (Estudante/3P)

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Eduardo souza (Estudante/ 3P) Michel de Alcântara (Estudante/1P) Bianca Caroline de lima (Estudante/3P) Caroline stédile (Estudante/3P) jornalcomunicare.pucpr@gmail.com www.youtube.com/jornalcomunicare
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sECRETÁRIAs DE REDAçãO
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“Trapos de luxo” disponibiliza boas peças por preços baixosIgor Felipe Di santo
“Minhas clientes são em sua maioria mulheres que têm maior controle em seus gastos, pessoas que não gastam com coisas que não utilizam”
“O percentual apresentada pelos dados são praticamente insignificantes, pois 0,4% não representam nem a margem de erro da pesquisa”
Economia&Cidade
BRASILEIROS ESTÃO PREOCUPADOS COM A ECONOMIA
Índice de confiança do consumidor apresentou uma queda de 4% entre maio e junho deste ano
Brasileiros estão menos confiantes na economia. É o que revela o Índice de Con fiança do Consumidor (ICC), que apresentou uma queda de 0,4% entre maio e junho deste ano. Apesar do Instituto Brasi leiro de Economia da Funda ção Getúlio Vargas (IBRE-FGV) ter atribuído a queda às mani festações populares, pois o pe ríodo em que os dados foram recolhidos coincidem com o começo dos protestos que pe diam a redução nas tarifas do transporte público em todo o país, consumidores e especia listas apontam a inflação como possível causa do índice.
A pesquisa foi realizada en tre 31 de maio e 19 de junho, sendo que os protestos em âm bito nacional começaram no dia 6 de junho. “Da metade do mês em diante, as manifes
tações de rua cresceram bas tante, assim como a violência nos protestos. Talvez em junho não tivesse queda”, diz Viviane Seda, coordenadora da Sonda gem de Expectativas do Consu midor do IBRE-FGV.
DADOS PRECIPITADOS
Segundo especialistas, os dados são um pouco precipita dos para o atual momento eco nômico. De acordo com Daniel Poit, economista do Conselho Regional de Economia (Core con), “o percentual apresen tada pelos dados são prati camente insignificantes, pois 0,4% não representam nem a margem de erro da pesquisa. Precisa da análise de uma série de variáveis, antes de definir precipitadamente que os pro testos são exclusivamente os culpados por tal queda”.
Poit afirma ainda que os dados parecem oportunos e simplistas demais por parte do FGV, pois o sentimento do brasileiro com estes protestos estimula o consumidor a com prar. “Pelo contrário do pensamento do instituto, as mani festações tendem a melhorar o ânimo do brasileiro com tudo, caso os pedidos dos protestos sejam realizados”, conclui.
Os lojistas não apontam os protestos como causa desta suposta queda de confiança, colocando a culpa na inflação. “Não acho que os consumi dores estejam assustados com os protestos, na verdade eles estão sem dinheiro. A inflação faz com que as pessoas gastem
com contas e coisas básicas ao invés de comprar na rua. Isso talvez seja um mo tivo pra abalar o comércio”, diz Te resa Larski, comer ciante.
Os consumidores também apontam a inflação como principal mo tivo para não con sumir. “Eu guardei dinheiro porque eu gastei um pouco demais nestes últimos meses, tudo ficou mais caro então tive que dar uma segu rada nas contas. Mas não parei de comprar por causa dos pro testos”, diz Ana Paula, consul tora de previdência.
B.O. COLETIVO C hEgA A CAPITAL PARANAENSE

Ação social mapeia endereços perigosos de forma criativa e útil à população
A preocupação com os constantes assaltos levou um grupo de moradores em Porto Alegre, a divulgar endereços nos quais pessoas já foram vítima de assaltos. A ação so cial intitulada ‘B.O Coletivo’, surgiu na capital gaúcha em maio deste ano, e já chegou a Curitiba.
A ação consiste em mapear a cidade com cartazes que le vam à população a mensagem “aqui fui assaltado”, com um espaço em branco abaixo para que a vítima possa se identifi car, escrevendo o seu nome.

Um dos criadores do proje to, Ricardo Maluf Gardolinski, afirma que a ação começou de forma tímida, mas ganhou
força. “As pessoas do grupo colavam cartazes onde haviam sido assaltadas, e em nome de amigos e familiares, em alguns lugares de Porto Alegre, Santa Cruz e Caxias do Sul”.
Quase toda a divulgação acontece via facebook, de modo que o car taz fica disponível para download na página do grupo.
Ricardo Gardo linski complemen ta que a expansão da ideia pode ser observada na rede social com ‘páginas franquias’ em outras capitais do país.
Essa intervenção sofre al guns problemas de fixação dos cartazes, como o criador do grupo afirmou. “Passei em vários locais onde haviam car
Cartaz da intervenção urbana em Curitiba
tazes colados, mas como toda interação urbana, ela é extre mamente perecível”. Para um melhor resultado, está sen do criado um aplicativo para
smartphone, com o mesmo objetivo dos cartazes só que de uma forma virtual e mais perma¬nente, mas sem aban donar a ideia inicial.
Para maiores informa ções, acesse facebook.com/ B.O.Coletivo
“PASSEI EM VÁRIOS LOCAIS ONDE hAVIAM CARTAzES COLADOS, MAS COMO TODA INTERAçÃO URBANA, ELA É ExTREMAMENTE PERECíVEL”Hellen Ribaski e Helena Comninos Cássia Ferreira
Cidades
DEBATE A RESPEITO DO METRÔ REUNIU ESPECIALISTAS NA PUCPR
Nesta quarta (26), a PUC PR recebeu o primeiro debate “Metrô em Curitiba: Contri buições da Engenharia”, que reuniu engenheiros das princi pais entidades da categoria no Paraná, para uma discussão a cerca do projeto de implanta ção do metrô na capital para naense. O evento trouxe solu ções para possíveis melhorias no projeto apresentado 2011.

O DEBATE
Foi a primeira vez que ocorreu um debate em conjun to com todos dos órgãos de en genharia do Estado a respeito do projeto metrô em Curitiba. Segundo Valter Fanini, enge nheiro civil e coordenador do evento, o projeto ainda não tem uma comissão de enge nheiros bem definida. “Para opinar com consistência nada como chamar especialistas, com todo o conhecimento e experiência profissional e aca dêmica”, explica Fanini sobre a importância dos palestrantes.
O evento contribuiu com soluções propostas pelos enge nheiros para o processo da im plantação do metrô na capital, fato que deixou o coordenador confiante. “Ficou mais uma vez evidente que é preciso reconstruir a engenharia e a arquite tura, que são responsáveis pelo planejamento dentro da estru tura pública. Nós deixamos de planejar para cuidar de crises e esse pensamento não pode continuar”.
Para Fanini, já que a pre feitura não pode recorrer à iniciativa pública, nem política, uma alternativa para os inves timentos da obra seria optar pelas Parcerias Público-Priva das (PPP).
AS MUDANçAS NO PROJETO
O projeto inicial apre sentado em 2011 estimava cus to em torno de R$ 2,3 bilhões, sendo R$ 1 bilhão financiado pelo governo federal, R$ 300 milhões pelo governo estadual e o restante pelo governo mu
nicipal e parcerias público-pri vados. Já o novo projeto ain da não tem custos totalmente definidos, pois ainda está em fase de reformulações, mas se gundo o secretário municipal de Planejamento e Gestão de Curitiba, Fábio Dória Scatolin, já pode se estimar cerca de R$ 3 bilhões, feitas as correções inflacionárias e contando com alterações no projeto.

O secretário defendeu muito a iniciativa das PPPs para arrecadação de fundos para as obras, mas afirma que não deve ser confundido com pri vatização e não explicou como serão definidas as parcerias em questão de valores específicos, pois tudo ainda está sendo es tudado.
Scatolin conta que novos debates serão promovidos e que outras alterações no pro jeto poderão ser feitas, mas espera poder lançar a licitação até o final do segundo semes tre deste ano.
Um acordo construído entre a base aliada e a oposição alterou a proposta original do governo, que previa o repasse integral (100%) desses recursos para a área educacional.
DEPUTADOS FEDERAIS APROVAM
NOVA DESTINAçÃO DOS ROYALTIES DO PRÉ-SAL
Câmara destinará 75% dos recursos para educação e 25% para a saúde. Texto segue agora para apreciação do senado

Os deputados federais aprovaram na madrugada des ta quarta-feira (26) o projeto de lei que destina à educação pública recursos obtidos pela União, estados e municípios com os royalties do petróleo. A proposta aprova a destinação de 75% do valor para a edu cação e 25% para a saúde. O texto do projeto segue agora para apreciação do Senado.
Um acordo construído en tre a base aliada e a oposição alterou a proposta original do governo, que previa o repasse integral (100%) desses recursos para a área educacional. No encontro de segunda-feira (24) com governadores e prefeitos, em que anunciou cinco pactos nacionais - um deles para a educação - a presidente Dilma Rousseff disse que confiava na
aprovação pelos parlamenta res dos 100% para a educação. Porém, o relator da proposta, deputado André Figueiredo (PDT-CE), apresentou um texto substitutivo, que acolhe uma emenda sugerida pela lideran ça do DEM que obriga as três esferas públicas a distribuírem os royalties em atendimentos as outras necessidades da po pulação.
Política
Cidade&Cultura
Chegada do frio desestimula a doação de sangue entre os curitibanos hEMEPAR REgISTRA BAIxO NúMERO DE DOAçÕES
Melvin QuaresmaCaroline stédile
Com a chegada do inver no, o número de doadores nos bancos de sangue do Centro de Hematologia e Hemote rapia do Paraná (Hemepar) diminui. Os dados da Secre tária Municipal da Saúde de Curitiba (SMS) apontam uma redução que chega a 40% nes ta época do ano na capital pa ranaense. Em um dia normal, a média é de 150 doadores, e nos dias frios essa média é reduzida para 70 doadores.
“PRIMEIRO POR PREgUIçA MESMO, JÁ qUE, COM O FRIO, AS PESSOAS TêM MENOS VONTADE DE SAIR DE CASA. SEgUNDO PORqUE O PROCEDIMENTO PARECE MAIS DOLORIDO NO INVERNO”
De acordo com a doado ra de sangue Georgia Lopes, existem dois principais motivos para as pessoas não irem aos

CULTURAL
Mariana TherézioA Corrente Cultural de 2013, que acontecerá em Curi tiba entre os dias 03 e 10 de novembro encerrou suas inscri ções na última segunda-feira (24). O evento está na sua 5º edição e é realizado anualmen te pela Prefeitura de Curitiba e pela Funda ção Cultural de Curiti ba (FCC). O objetivo é valorizar e divulgar as manifes tações cul turais. O orçamen to estima do para o evento é de R$ 350 mil.

Os projetos participantes podem ser exibidos em es paços cênicos, musicais, de
centros de doação com a mes ma frequência. “Primeiro, por preguiça mesmo, já que com o frio as pessoas têm menos von
tade de sair de casa. Segundo, porque o procedimento pare ce mais dolorido no inverno”.
A SMS incentiva todo cida
INSCRIçÕES
artes visuais, parques, logra douros públicos, terminais de ônibus e ruas da cidadania.
PROJETOS
Os 30 projetos escolhidos receberão um valor máximo de R$ 10 mil. O dinheiro dis ponibilizado pelo Fundo Municipal para Corrente Cultural é de R$ 350 mil, sendo R$ 50 mil para as despesas com atividades de apoio, como in forma Ana Luzia Palka, coordena dora de Comu nicação da FCC.
“O fato de con centrar diversos eventos em uma semana, em todas as regionais da cidade, garante maior envolvimento e
participação da comunidade. Isso faz com que o objetivo de trazer a cultura para per to das pessoas seja concre tizado”, comenta Ana Palka.
Nos três primeiros dias do
dão que estiver dentro dos pa drões exigidos pelo Hemepar a procurar um dos centros de doações de Curitiba para se cadastrar e fazer sua doação, principalmente neste período.
COMO DOAR
Para ser doador, a pessoa deve estar em boas condições físicas, ter entre 16 e 67 anos, pesar no mínimo 50 quilos e estar alimentado e descansado. Homens podem doar de 60 em 60 dias e mulheres, a cada 90.
Além de salvar vidas, a doação possibilita ao doa dor regular uma carteirinha que, de acordo com a Lei 7.737/2004, dá o direito à pessoa pagar meia-entrada em shows, bares, cinemas e outros eventos culturais.
evento serão apresentados os projetos escolhidos e para os últimos dois dias as atra ções ainda serão confirma das. As exibições serão feitas em diversos pontos da cidade.

Evento que está em sua 5ª edição pagará até R$ 10 mil para os projetos escolhidos CORRENTE
ENCERRA
Cultura&Esporte
CINEMA INFANTIL gRATUITO É POUCO APROVEITADO
localizado no
Cultural, Cine Guarani investe para aumentar o número de frequentadores
Desde a reabertura do an tigo Centro Cultural Portão, agora chamado Portão Cultu ral, o Cine Guarani mantém uma programação fixa tam bém para o público infantil. De terça-feira a domingo uma sequência de filmes curtametragem é passada às 16h, conforme a programação. A entrada é gratuita, contudo, a população não aproveita intei ramente, e, durante a semana, os filmes são rodados para pol tronas vazias.
O CINEMA
O Cine Guarani é coorde nado, junto a outros cinemas culturais, pela assistente de programação da Cinemateca, Miriam Lau. Segundo Miriam, é importante levar um pouco da cultura brasileira para o ci nema, inclusive para as crian

ças, visando suprir essa falta de informação de forma lúdi ca. “Faz parte da política do ci nema cultural, principalmente do Cine Guarani, levar esses filmes para públicos de todas as faixas etárias”, comenta.
hORÁRIOS NÃO AgRADAM
Para o gerente do Cine Guarani, Jorge Sztruk, essa é uma ótima iniciativa, mas ressalta a importância de re pensar o horário das sessões, pois a frequência ainda não está de acordo com o espera do. “No período da tarde, mui tas crianças estão nas escolas, abrir sessões à noite ou mais horários nos fins de semana ajudaria bastante a aumentar o movimento”, afirma Sztruk. Mesmo com a sala va zia, os curtas são transmitidos. Segundo o operador de cine
ma, Valdenício Pereira, duran te a semana é raro o público aparecer, mas, mesmo assim, ele deixa o filme rodando, caso alguém apareça para assistir. “Para a sala lotar nos dias de semana, só quando as escolas organizam passeios para os alunos”, conta o operador.
A programação atual, Curta Criança, consiste em seis curtas de aproximadamente 15 mi nutos cada, e se encerra hoje. Amanhã, o próximo programa de curtas infantis será iniciado, e permanecerá em exibição até o dia 04 de julho, sempre às 16h. Segundo Sztruk, a ex pectativa para os dias de férias é grande. “Esperamos que du rante o mês de julho, as crian ças aproveitem as férias para aproveitar melhor a nossa programação”, conclui.
classificou para a etapa internacional no Hawaii CURITIBANO É DESTAqUE NO xTERRA BRAzIL TOUR
Jhenyffer BorgesO curitibano Bruno Joa quim foi um dos vencedores da modalidade de triathlon off-road no XTERRA BRAZIL, um dos maiores eventos do planeta que estimulam prática esportiva e contato harmônico com a natureza, que ocorreu na cidade paulista de Ilhabela, no último final de semana. O evento contou com a partici pação de atletas de todos os países e esta etapa foi classi ficatória para o XTERRA World Championship que acontecerá no Hawaii, onde foi criado, no dia 24 de novembro, prome tendo reunir mais de dois mil atletas em Kualoa.
MODALIDADES
Segundo o diretor geral do XTERRA Brazil, Bernardo Fon seca, as modalidades de na tação, corrida na montanha e triathlon oferecem índices de
classificação aos atletas para que possam participar do mun dial e revelou também que os participan tes recebem prêmios em dinheiro e medalhas pe las conquistas. “Os prêmios variam de R$ 240,00 a R$ 3.750,00, lembrando que a premiação é tanto masculina quanto femi nina”, acrescentou.
CONqUISTA
O triathlon ocorreu na Praia do Perequê e foi composto pe las seguintes provas: 1,5 km de natação, 25 km de Moun tain Bike e 8 km de corrida em trilha, disputadas nesta ordem. Para Bruno Joaquim, vencedor
da categoria de 25 a 29 anos, ter vencido a prova foi com pensador. “A sensação de conquista é inexplicável, pelo esforço nos treinos. E mostra que todo o empe nho valeu à pena, porque o mais difícil do triátlon é o treino constante”, disse ele. O curitibano disse que con tar com o apoio de patrocina dores foi importantíssimo para que conseguisse concluir a pro va. ‘’Talvez se eu não tivesse todo esse apoio em relação a suplementos alimentares, meu corpo não aguentaria comple tar o circuito’’, afirmou. Para Bruno Joaquim, esta foi a primeira de muitas competições

do evento que pretende partici par. A próxima etapa do circui to XTERRA Brazil está marcada
para os dias 10 e 11 de agosto em Costa Verde, Mangaratiba, no Rio de Janeiro.
Com o primeiro lugar, Bruno Joaquimse
“No período da tarde, muitas crianças estão nas escolas, abrir sessões à noite ou mais horários nos fins de semana ajudaria bastante a aumentar o movimento”
