Deccs Magazine - BMX - Ed N03

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FOTÓGRAFO: MIKEILA PELAYES - @DROP.BMX

MANOBRA: NO HAND SUICIDE

GABRIEL COLTRI

[02] - DECCS MAGAZINE ABERTURA - pro

Como e quando você descobriu o BMX e o que te motivou a se tornar um atleta profissional?

Descobri o BMX juntamente com meu pai em sua juventude, quando ele praticava a modalidade Dirt Jump. Em torno de 2010/2011, ele mostrou algumas fotogra as antigas dele fazendo manobras pelo interior de SP. Minha motivação para me tornar um atleta pro ssional sempre foi independente. Eu buscava me divertir, aumentar meu repertório de manobras e, se possível, até mesmo ser patrocinado por uma marca nacional ou internacional. Ao longo dos anos, levei isso de forma mais pro ssional, mas sem deixar de me divertir.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como atleta de BMX profissional?

Acredito que a di culdade mais comum para todos é o custo de manter uma BMX, que nunca foi barato. Além disso, as marcas nacionais não ofereciam muita qualidade na época. Também não havia incentivo familiar, embora eu tenha descoberto apoio dentro da família.

Quais são os momentos mais marcantes e as conquistas mais significativas da sua trajetória no BMX profissional até agora?

São tantos momentos, mas vou destacar alguns. O primeiro foi o evento Jam Cult Crew (Welcome) em 2016, onde fui nomeado "Rider or Die". Em seguida, a entrada o cial na Bike Shop @NOVAORDEMBMX em 2017. Também em 2021, participei do FTL X DRB - com o Billy Perry (atleta pro ssional), novamente sendo nomeado "Rider or Die". Em 2022, conquistei o primeiro lugar no Best Trick do Yale Skate/BMX House x Monster. Em abril de 2023, meu vídeo foi repostado na página @ OURBMX, uma das maiores páginas de BMX mundial, e cou xado nos Reels. Além disso, sou responsável pelo evento @QUADRADOJAMBMX, que já teve quatro edições realizadas em 2019, 2020, 2022 e 2023. Como você lida com a pressão e as expectativas que vêm com a carreira de atleta profissional?

Eu lido bem com essa pressão e encaro como uma manobra nova que precisa ser aperfeiçoada. Sempre espero que as expectativas sejam superadas, buscando sempre um reconhecimento maior.

Quais são os seus maiores sonhos e objetivos no BMX e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu maior sonho é realmente viver do esporte, representar marcas internacionais e auxiliar na descoberta de novos talentos. Busco sempre estar presente em todos os eventos e campeonatos, além de produzir material pro ssional e de alta qualidade para expandir minha imagem como atleta pro ssional.

Quais são os desafios que você enfrenta em termos de patrocínios, competições e evolução contínua no mundo do BMX profissional?

No que diz respeito a patrocínios, são poucas as empresas, marcas ou lojas que buscam atletas para representá-los, independentemente da modalidade esportiva. Em relação às competições, ultimamente, são os próprios atletas que organizam eventos sem o apoio ou a presença de lojas ou marcas. Isso signi ca que a visibilidade, o alcance e o nanciamento são reduzidos. No entanto, o BMX no Brasil evoluiu bastante ao longo dos anos em que ando, e algumas marcas (embora poucas) nacionais e internacionais já notaram alguns de nós, atletas brasileiros.

Quem são as suas principais referências e influências no BMX e como eles moldaram a sua jornada como atleta profissional?

Garrett Reynolds, atleta pro ssional americano, Dennis Enarson, atleta pro ssional americano, e Cauan Madona, atleta brasileiro. Cada um deles tem seu próprio estilo de vida, prática e competição, e eu me inspiro em um pouco de cada um desses três atletas. Eles têm sido uma inspiração desde o início da minha carreira no BMX.

Como você mantém o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, tendo em vista a intensidade da carreira de atleta profissional?

Divido meu tempo igualmente, adotando o famoso "50 x 50". Dedico um período para a vida pessoal, envolvendo família e amigos, e a outra metade para o lado pro ssional, com treinos e competições.

Quais são os conselhos mais valiosos que você recebeu ao longo da sua carreira no BMX profissional?

O conselho mais valioso que recebi foi "andar por diversão, nunca pirar, manter a calma e uir".

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para a comunidade do BMX e para aqueles que te apoiaram ao longo da sua jornada.

Gostaria de agradecer a todos que me acompanham desde o início da minha carreira pro ssional, ao Bruno Jr. por acreditar em mim, aos amigos e à família que a BMX me proporcionou. Agradeço a todos por cada segundo que já passamos juntos, tanto aqueles que estão aqui presentes quanto os que já não estão mais. Seu apoio é fundamental para a minha jornada e sou grato por todo o suporte e incentivo que recebo. Vamos continuar pedalando e desfrutando do BMX juntos!

25 ANOS, 12 ANOS DE BMX, ATIBAIA – (SP) / @G_COLTRI
DECCS MAGAZINE - [03] FOTO
GABRIEL COLTRI
DE PERFIL: ALEX MOURA - @ALEXMOURAX

ENTREVISTA PRINCIPAL - CAPA

EDSON PERNA

Agradecimentos e Novidades

"Salve! Sou o DiPaiva e estou extremamente animado em compartilhar com todos vocês a emocionante edição de julho de 2023 da DECCS Magazine BMX, a maior revista de BMX do país e do mundo. O meu muito obrigado vai para todos aqueles que abraçaram a grandiosa oportunidade de fazer parte da maior revista BMX a nível nacional e internacional e contribuíram para a história.

O meu profundo agradecimento vai também para todos os fotógrafos e leitores que estão sempre a animar as nossas edições."

CAPA

EDSON PERNA Esta em nossa

Capa BMX de 10/JUL - N03 -

Manobra: x -up

Acompanhe a Entrevista inédita.

Corre lá - Pag, 10-17

06
indice Editorial pagina pagina pagina pagina FLOW/BMX FLOW/BMX FLOW/BMX
08 07 09
Fotografo: Arquivo pessoal
10-17
[04] - DECCS MAGAZINE DIPAIVA
FLOW/BMX

ENTREVISTA LUCAS ALBUQUERQUE

EDITORIAL INDICE

DIRETOR:

EDIÇÃO: JUL DIA 10 ED: N03

REDAÇÃO: DECCSMAGAZINE

CORREÇÃO: DECCS MAGAZINE

ANUNCIE: DECCSMAGAZINE@GMAIL.COM

ASSINE: WWW.SHOP.DECCSMAGAZINE.COM.BR

FLOW/BMX - LUCAS ALBUQUERQUE: 22-23

FLOW/BMX - PEDRO SOUZA: 24

FLOW/BMX - RUBENS JUNIOR: 25

FLOW/BMX - MIKE SOUSA: 26

FLOW/BMX - GUILHERME GOMES: 27

FLOW/BMX - REGINALDO PEDRO: 28-29

FLOW/BMX - CHRISTOPHER SOUZA: 30

FLOW/BMX - JOÃO PAULO: 31

FLOW/BMX - ABNER FALEIRO: 32

FLOW/BMX - LEONARDO SLOMINSKI: 33

FLOW/BMX - TASSIO ANDRADE: 34-35

CONTRA CAPA - EDSON PERNA: 36

DIPAIVA
REVISÃO: DIPAIVA
A REVISTA DECCS MAGAZINE - BMX É UMA PUBLICAÇÃO DCS CAPA - EDSON PERNA: 10-17 ABERTURA - GABRIEL COLTRI: 2-3 IND & EDIT: REVISTA IMPRESSA: 4-5 FLOW/BMX: GUSTAVO FRANÇA: 6 FLOW/BMX: MATHEUS HENRIQUE: 7 FLOW/BMX: - LEANDRO PEDRO: 8 FLOW/BMX: - ALLISON PARISE: 9 FLOW/BMX: - FABRICIO SALES: 18 FLOW/BMX: - DOUGLAS FURTUNATO: 19 FLOW/BMX - RENAN BORGES: 20 FLOW/BMX - RONI HARTMANN: 21 WWW.SHOP.DECCSMAGAZINE.COM.BR 19 20 18 19 indice Editorial pagina pagina pagina pagina FLOW/BMX FLOW/BMX FLOW/BMX FLOW/BMX
Fotografo: Júlio César popô
22-23
DECCS MAGAZINE - [05]

Como e quando você descobriu o BMX e o que te motivou a começar a praticar?

Conheci o BMX em 2015 através do YouTube, assistindo vídeos de bicicleta. Sempre gostei de andar de bike e competir em corridas, então quando descobri o BMX, um esporte que envolve bicicletas e manobras, achei incrível e comecei a pesquisar os preços e onde comprar uma.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como atleta de BMX amador?

A minha maior di culdade foi encontrar a bicicleta adequada para mim, já que ao longo do tempo tive que trocar de bike várias vezes para encontrar uma geometria que se encaixasse melhor com o meu estilo. Além disso, também tive di culdades devido à minha altura.

Quais são os momentos mais marcantes e as conquistas mais significativas da sua trajetória no BMX amador até agora?

Minha maior conquista foi ter tido a oportunidade de aparecer na Globo e compartilhar um pouco sobre mim e minhas superações. Além disso, todos os momentos marcantes foram durante as viagens para outros estados com os amigos.

Como você lida com a pressão e as expectativas que vêm com a prática do BMX amador?

Lidar com a pressão e as expectativas é algo muito tenso para mim, mas eu sempre tento manter a calma e pensar de forma positiva. Devido à minha altura, enfrento uma di culdade adicional, mas estou determinado a superá-la.

Quais são os seus maiores sonhos e objetivos no BMX, e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu maior sonho é me tornar um atleta pro ssional de BMX e poder viajar para outros países com minha bike, fazendo amizades e conhecendo diferentes culturas e experiências. Atualmente, estou andando de bike quase todos os dias e sempre que posso, compartilho vídeos no meu Instagram para ganhar mais visibilidade. Também participo de campeonatos e encontros (jams) pelo Brasil.

Como você equilibra a prática do BMX com outras responsabilidades, como trabalho, estudos e família?

Eu ando de bike todas as manhãs e depois vou direto para o trabalho. Tenho um comércio de bebidas e, no momento, não estou estudando. Minha família é tranquila em relação a isso e me apoia nas minhas atividades com o BMX.

Quais são os desafios que você enfrenta em termos de patrocínios, competições e a evolução contínua no mundo do BMX amador?

Cada dia traz um novo desa o, tanto nas competições como no mundo do BMX amador em geral. O BMX ainda não é tão conhecido no Brasil quanto o skate, o que di culta a obtenção de patrocínios de marcas e lojas que possam apoiar os atletas.

Quem são as suas principais referências e influências no BMX e como elas moldaram a sua jornada como atleta amador?

Meu amigo Rezavela é uma das minhas principais referências e in uências. Ele sempre me dá dicas e me ajuda, além de ser um excelente piloto. Outra referência importante é Garrett, um dos mais talentosos do BMX, se não o melhor. Ele é incrível nas manobras e conquistas que já alcançou.

Quais são os conselhos mais valiosos que você recebeu ao longo da sua carreira no BMX amador?

Recebi o conselho de que a dor de cair é passageira, mas as conquistas sempre serão lembradas e marcantes na mente.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para a comunidade do BMX e para aqueles que te apoiaram ao longo da sua jornada.

Gostaria de agradecer profundamente à comunidade do BMX por me acolher nesse mundo cheio de pessoas apaixonadas por adrenalina. Também sou imensamente grato aos meus amigos que estiveram ao meu lado ao longo dessa jornada, compartilhando experiências incríveis comigo.

GUSTAVO FRANÇA

FLOW bmx FLOW/BMX
25 ANOS, 6 ANOS DE BMX, ITAPEVI – (SP) / @ANAOBMX FOTOGRÁFO: RODRIGO COSTA - @REZAVELA MANOBRA: SUPERMEN
[06] - DECCS MAGAZINE

MATHEUS HENRIQUE

Como e quando você descobriu o BMX e o que te motivou a começar a praticar?

Pelo meu primo, a gente já curtia o BMX desde muito novo, andando em rampas feitas por nós mesmos e aprendendo mais sobre o esporte...

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como atleta de BMX amador?

A parte mais difícil da minha carreira foi e ainda é desviar das más companhias e dos vícios.

Quais são os momentos mais marcantes e as conquistas mais significativas da sua trajetória no BMX amador até agora?

Acredito que as amizades que z até hoje foram minhas conquistas mais importantes.

Como você lida com a pressão e as expectativas que vêm com a prática do BMX amador?

Minha maior expectativa é me pro ssionalizar.

Quais são os seus maiores sonhos e objetivos no BMX, e o que você está fazendo para alcançá-los?

Ser atleta pro ssional e visitar a Europa.

Como você equilibra a prática do BMX com outras responsabilidades, como trabalho, estudos e família?

Com muita convicção, minha maior prioridade é meu trabalho, de onde vem meu sustento e meu maior incentivo.

Quais são os desafios que você enfrenta em termos de patrocínios, competições e a evolução contínua no mundo do BMX amador?

Meu maior desa o é conseguir aproveitar meu tempo para criar conteúdos para as lojas. Em breve, espero conciliar tudo.

Quem são as suas principais referências e influências no BMX e como elas moldaram a sua jornada como atleta amador?

De certa forma, as pessoas que me incentivaram a crescer zeram total diferença para mim no esporte, os melhores do mundo.

Quais são os conselhos mais valiosos que você recebeu ao longo da sua carreira no BMX amador?

Acreditar em Deus e, principalmente, nos amigos, nas pessoas que estão lado a lado no dia a dia.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para a comunidade do BMX e para aqueles que te apoiaram ao longo da sua jornada.

Acreditem nos seus sonhos, não desistam nunca. Aproveitem a vida, é tudo de melhor. Fiquem longe das drogas e vivam seus sonhos. Façam acontecer, não esperem nada de ninguém. Acreditem só em Deus, muita fé no coração e persistência.

FLOW bmx FLOW/BMX
25 ANOS, 10 ANOS DE BMX, TELÊMACO BORBA – (PR) / @MATHEUS.BUENO97 FOTÓGRAFO: PAULO - @PAULOEIRIDES MANOBRA: FEEBLE 180 FULL CAB 540
DECCS MAGAZINE - [07]

Como e quando você descobriu o BMX e o que te motivou a começar a praticar?

Eu comecei a andar de BMX depois que eu vi uns amigos meus que também estavam começando no início de 2020, aí eu gostei, montei uma bike e comecei a andar, e estou até hoje, só evoluindo constantemente...

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como atleta de BMX amador?

Minha principal di culdade foi montar uma bike boa, porém, quando eu comecei, eu andava em uma bike normal. O dinheiro que eu ganhava no meu trabalho não dava para manter minha casa e minha bike. Outra di culdade também foi que aqui na minha cidade não tinha pista. Quais são os momentos mais marcantes e as conquistas mais significativas da sua trajetória no BMX amador até agora?

O meu momento mais marcante foi quando eu vi o Bala Louca, o Madona e o Filipe Maneirinho andando na pista de Parauapebas, Pará. Foi a primeira vez que eu vi os pro ssionais andando de perto. E a minha conquista mais signi cativa foi o meu primeiro pódio, terceiro lugar no amador em uma pista que eu nunca tinha andado, por causa da altura das rampas.

Como você lida com a pressão e as expectativas que vêm com a prática do BMX amador?

Não vou saber responder essa pergunta sobre como lidar com a pressão, mas eu estou sempre suprindo minhas expectativas, sempre evoluindo e sempre acertando manobras novas.

Quais são os seus maiores sonhos e objetivos no BMX, e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu maior sonho é ser pro ssional, viver da bike e viajar o mundo fazendo o que eu mais amo, que é andar de bike.

Como você equilibra a prática do BMX com outras responsabilidades, como trabalho, estudos e família?

Como eu ainda não tenho nenhum apoio, estou trabalhando muito para conseguir manter minha casa e minha bike. Só tenho tempo para andar de bike à noite e aos nais de semana. Praticamente ando de bike quase todos os dias depois do trabalho. Tiro dois dias para car em casa com a minha família e descansar.

Quais são os desafios que você enfrenta em termos de patrocínios, competições e a evolução contínua no mundo do BMX amador?

Meus desa os são sempre estar aguardando dinheiro para ir em campeonatos, me manter sempre trocando alguma peça quando precisa e sempre estar tentando manobras novas.

Quem são as suas principais referências e influências no BMX e como elas moldaram a sua jornada como atleta amador?

Minha principal in uência primeiro foi meus amigos aqui da minha cidade. Depois, meu amigo que está sempre me incentivando e me mandando boas mensagens para não desistir, o Alan Mendes. Ele sempre manda boas energias e me incentiva cada dia mais.

Quais são os conselhos mais valiosos que você recebeu ao longo da sua carreira no BMX amador?

Os conselhos mais valiosos sempre são aqueles que me motivam mais, que é para nunca desistir, que um dia vou chegar lá e ser pro ssional, e que eu tenho que sair da minha cidade e ir em busca do meu sonho.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para a comunidade do BMX e para aqueles que te apoiaram ao longo da sua jornada.

Muito obrigado, galera do BMX, por sempre nos motivarem cada dia mais, por sempre estarem evoluindo e nunca desistirem. E obrigado a todos os meus amigos que sempre estão me apoiando cada dia mais e me motivando.

LEANDRO PEDRO

FLOW bmx BMX/AM
22 ANOS, 3 ANOS DE BMX, BREU BRANCO – (PARA) / @LEANDRO.SILVA.BMX FOTOGRÁFO: FERNANDO - @NANDO.SANTOS_BMX MANOBRA: 360 TAIL WHIP
DECCS MAGAZINE - [08]

ALLISON PARISE

27 AÑOS, 6 AÑOS DE BMX, PORTO BELO – (SC) / @ALLISONPARISEBMX

Como e quando você descobriu o BMX e o que te motivou a começar a praticar?

Eu via os manos passando com a BMX indo para o rolê na pista local na cidade em que nasci. Eu ia lá olhar eles andar e me apaixonei pelo esporte! Vi que era o que eu ia levar comigo para a vida toda. Fiz amizades com a galera da cena local que me ensinaram muito e principalmente a essência de ser um BMX.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como atleta de BMX amador?

O corpo não tinha preparo físico nenhum e as pessoas tinham preconceito. Caí bastante e tomei muitos tombos feios, mas nada me fez desistir do que eu queria.

Quais são os momentos mais marcantes e as conquistas mais significativas da sua trajetória no BMX amador até agora?

Todos os momentos com a bike cam gravados na memória. Sempre é uma conquista poder andar e me divertir com minha bike e meus amigos, e fazer novos amigos.

Como você lida com a pressão e as expectativas que vêm com a prática do BMX amador?

Treino bastante meu psicológico para não me abalar com treinos frustrantes e penso em levar como diversão, não esperando ganhar nada em troca, apenas buscando diversão e momentos bons com amigos, viagens e vivências na bike.

Quais são seus maiores sonhos e objetivos no BMX, e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meus maiores sonhos são poder andar sempre de BMX, ter condições para viajar muito e conhecer lugares novos para andar de BMX, fazer muitos amigos e chegar em um nível incrível para curtir o rolê e gravar muito!

Como você equilibra a prática do BMX com outras responsabilidades, como trabalho, estudos e família?

Trabalho a semana toda em uma mecânica de bicicletas, aproveito o máximo de tempo que posso para andar e me divertir.

Quais são os desafios que você enfrenta em termos de patrocínios, competições e a evolução contínua no mundo do BMX amador?

Temos muitas di culdades em conseguir espaços para treinos e pistas especí cas para a prática do BMX. Existem muitos pilotos bons por aí com pouca estrutura, mas somos fortes e não desistimos, sempre com fé de que coisas boas acontecerão para nós, brasileiros guerreiros da bike.

Quem são as suas principais referências e influências no BMX e como elas moldaram a sua jornada como atleta amador?

Aprendi muito com meus amigos mais experientes no mundo do BMX. Sempre uso meus brothers como referência, eles que me inspiram e fazem eu viver isso.

Quais são os conselhos mais valiosos que você recebeu ao longo da sua carreira no BMX amador?

Meu amigo Alan Carvalho sempre me dizia para andar por diversão e nunca esperar ganhar dinheiro com o BMX, porque o que levamos são os momentos e o amor que nos proporciona.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para a comunidade do BMX e para aqueles que te apoiaram ao longo da sua jornada.

Agradeço a todos que me incentivaram ao longo desses anos no BMX e que zeram eu mudar minha vida. Agradeço ao Dicanto Park BMX, onde vivi momentos incríveis com minha bike e peguei muita visão com os responsáveis de lá. À galera da Syre BMX, a loja Gravity, o Innova Team que me dá suporte, à loja ProBike que me emprega, e aos amigos que estão comigo diariamente na sessão, fazendo acontecer. Agradeço a todos os brothers da cena nacional e mundial que, de alguma forma, ajudam a dar continuidade nos roles mais irados que faço.

FLOW bmx AM/BMX
FOTOGRAFO: SYRE BMX - @SYREBMX MANOBRA: X-UP
DECCS MAGAZINE - [09]

Como você começou no esporte do BMX e o que o atraiu para essa modalidade?

Comecei no BMX através do meu irmão Gilson Rodrigues dos Santos, conhecido como Gilsera BMX. Ele pratica a modalidade de atland, que é uma vertente do BMX freestyle. Eu sempre o via realizando manobras incríveis, o que despertava em mim uma vontade enorme de fazer o mesmo.

Poderia nos contar sobre o acidente que resultou na amputação de sua perna e como isso afetou sua carreira como atleta?

Meu acidente aconteceu quando eu tinha entre 16 e 17 anos. Fui atropelado por um carro e acabei colidindo com uma árvore próxima à calçada da minha casa. Isso resultou em uma fratura exposta na canela, que precisou ser amputada. Fiz a cirurgia imediatamente, mas infelizmente não foi possível salvar minha perna. Essa amputação teve um impacto signi cativo na minha carreira como atleta.

Quais foram os maiores desafios que você enfrentou ao se adaptar a uma prótese e voltar a competir no BMX?

Um dos maiores desa os foi aceitar e compreender que eu não tinha mais minhas duas pernas. Isso foi particularmente difícil, pois eu era muito jovem e tinha muitas preocupações em minha mente. Passei por momentos em que acreditava que não teria mais uma namorada, não poderia andar de bicicleta e que minha vida havia acabado ali. Em relação à prótese, enfrentei várias di culdades, pois a primeira prótese que recebi não era de boa qualidade. Era uma prótese governamental que não oferecia muito conforto nem resistência. Sempre que tentava andar de bicicleta com a prótese, ela quebrava. Minha volta ao BMX ocorreu quando recebi um patrocínio da Bionicenter, uma renomada empresa de próteses e órteses. A partir desse momento, pude praticar o BMX com total evolução. Como foi o processo de superação após o acidente e como você encontrou forças para continuar no esporte?

Minha família, especialmente minha mãe Emília, meus irmãos Gilson e Wilson, e meus melhores amigos de treino foram essenciais no processo de superação após o acidente. Eles sempre me apoiaram e me incentivaram a continuar praticando e aprendendo novas manobras. Eles me deram força e sempre havia pessoas desconhecidas que me abraçavam por causa da minha determinação em estar presente no esporte. Saber que posso mudar um sorriso ou a vida de alguém com minha motivação é algo indescritível. Isso me inspira a viver todos os dias, sabendo que há pessoas que precisam ver minha felicidade e encontrar esperança em suas próprias vidas.

Quais são as principais lições que você aprendeu ao longo de sua jornada como atleta de BMX profissional?

Ao longo da minha jornada como atleta de BMX pro ssional, aprendi que o esporte pode salvar vidas. Ele nos leva a lugares incríveis, nos permite conhecer pessoas maravilhosas e suas histórias de vida. Acredito que é importante ser uma referência para os outros, mostrando que o esporte é uma forma de melhorar a qualidade de vida.

EDSON PERNA

38 ANOS DE IDADE, 28 ANOS DE BMX, TABOÃO DA SERRA – (SP) BMX STREET BRASIL

NÃO PODERIA DEIXAR DE SER BRILHANTE AQUELA FOTO TIRADA POR VOCÊ, ISMAEL ALVES, MY BROTHER; ESTAMPADA NA CAPA DA MAIOR REVISTA DO BRASIL. NOSSOS SONHOS ESTÃO SENDO REALIZADOS; EU AQUI E VOCÊ AÍ NO CÉU, OLHANDO POR MIM. OBRIGADO, MY BROTHER; UM DIA NÓS NOS ENCONTRAREMOS.

@edsonpernabmx
[10] - DECCS MAGAZINE
CAPA - Edson Perna

Como você vê seu papel como um exemplo de superação e motivação para outras pessoas que enfrentam desafios semelhantes?

Ver meu papel como um exemplo de superação e motivação para outras pessoas é algo muito grati cante. Saber que posso impactar a vida de alguém apenas com minha motivação e um sorriso é algo poderoso. Isso me faz lembrar todos os dias que existem pessoas que precisam ver minha felicidade e minha vontade de viver para se alegrarem e perceberem que tudo é possível.

Quais são suas principais fontes de inspiração no esporte e na vida?

Minha principal fonte de inspiração é minha família, em especial meu irmão Gilsera. Ele sempre foi uma inspiração para mim, mostrando que sou capaz de fazer qualquer coisa. Minha vida sempre esteve ligada à dele, e me inspiro em tudo o que ele conquistou nos esportes radicais.

Como você lida com o medo ou a ansiedade ao executar manobras desafiadoras?

Sempre que sinto medo, penso nas pessoas que irão presenciar minha superação naquela manobra. Penso no impacto que minha performance pode ter na vida delas e como isso pode ser uma lição de vida. Quando estou prestes a executar uma manobra desa adora, co ansioso e, ao mesmo tempo, determinado a acertá-la o mais rápido possível.

Quais são seus objetivos e ambições como atleta profissional de BMX?

Meus objetivos são participar de muitos campeonatos nacionais e internacionais no BMX freestyle. Além disso, pretendo criar meu canal no YouTube chamado "Pernacast", com o qual desejo alcançar um grande número de pessoas por meio de um podcast que vá além do BMX freestyle. Quero abordar outros esportes e compartilhar histórias de vida inspiradoras.

Quais são os momentos mais memoráveis ou emocionantes de sua carreira até agora?

Um dos momentos mais memoráveis da minha carreira foi durante um campeonato internacional chamado Vans Pro Cup BMX, realizado em Málaga, na Espanha. Estava competindo ao lado dos melhores do mundo e tive o privilégio de almoçar com um piloto que sempre me inspirou, Larry Edgar. Foi uma experiência maravilhosa conviver com ele e algo muito grati cante.

Como você equilibra a prática intensa do BMX com sua vida pessoal e outros compromissos?

Minha vida gira em torno do BMX freestyle, então ca mais fácil conciliar tudo. Sempre que há momentos diferentes, procuro aproveitá-los ao máximo.

Quais são os principais valores que você busca transmitir por meio de seu trabalho como atleta e influenciador?

Busco transmitir os valores de que o esporte salva vidas e que é importante ser honesto. Como in uenciador, procuro transmitir mensagens que tenham um valor signi cativo na vida das pessoas, ajudando-as de alguma forma. Quero mostrar que o esporte pode trazer qualidade de vida e fazer a diferença.

Como é o relacionamento com seus fãs e como você percebe o impacto que tem sobre eles?

Eu gosto de pensar que meus fãs são anjos da força. Se eu sou quem sou hoje, são eles que me dão toda a força para nunca desistir. Percebo que tenho um impacto signi cativo sobre eles, pois vejo que minha autenticidade diária os inspira a acreditar que tudo pode ser vivido.

Quais são seus conselhos para jovens atletas que desejam seguir uma carreira no BMX ou em qualquer outro esporte?

Meu conselho para os jovens atletas que desejam seguir no BMX freestyle é que eles são o futuro do esporte. Ser um BMX vai além de apenas andar de bicicleta, envolve muitas coisas, como estudar, saber inglês, cuidar do corpo e da mente, e sempre acreditar que você pode conquistar tudo. Tudo depende de VOCÊ.

DECCS MAGAZINE - [11]

Quais são as principais mudanças que você viu no cenário do BMX desde que começou sua carreira profissional?

Fico feliz em ver a evolução do cenário do BMX freestyle ao longo dos anos. As Olimpíadas e os campeonatos internacionais trouxeram muitas mudanças positivas. Os atletas brasileiros estão se destacando nas competições e cada vez mais jovens estão praticando BMX freestyle. A cena do esporte está crescendo dia após dia.

Você participou de competições internacionais e eventos importantes. Poderia compartilhar conosco algumas experiências marcantes nessas ocasiões?

Participei de campeonatos internacionais, como o Vans Pro Cup. Uma experiência marcante foi no Vans Pro Cup no México. Foi muito grati cante ver as pessoas me cercando para pedir autógrafos. O mais incrível é que elas gostavam de levar algo como lembrança, quase quei sem pernas de tanto autografar.

Além do esporte, quais são seus interesses e hobbies?

Além do esporte, tenho meu podcast, o Pernacast. Gosto de conhecer lugares diferentes e estar com minha família. Quais são seus planos futuros para expandir sua influência e impacto no mundo do BMX?

Tenho um canal e um podcast, o Pernacast. Quero levar histórias de atletas antigos e da nova geração para as pessoas. Quero compartilhar histórias de superação e qualidade de vida, e também levar o BMX freestyle para o mundo. Meu objetivo é incentivar mais pessoas com de ciência a praticarem esportes.

Qual foi o momento mais gratificante da sua carreira como atleta de BMX até agora?

Ser reconhecido como atleta paralímpico de BMX freestyle e ter inclusão nos campeonatos é o momento mais grati cante para mim. Saber que estou sendo reconhecido como atleta paralímpico de BMX é muito especial.

Como você lida com a pressão de se apresentar em competições de alto nível e manter seu desempenho consistente?

Lidar com a pressão é muito difícil para mim, pois sou o único atleta paralímpico nas competições. A pressão é intensa, e sempre tenho que pensar em fazer manobras com alta pontuação, pois algumas manobras podem não ser reconhecidas por mim.

Quais são os principais valores que você acredita que o esporte do BMX pode ensinar às pessoas?

O BMX freestyle pode ensinar muitos valores importantes. Com certeza, ele salva vidas. O esporte faz você entender que é uma família, onde você aprende sobre diversas modalidades, histórias, respeito e muitas coisas que agregam no seu dia a dia, seja em um passeio ou no trabalho. O BMX transforma você em uma pessoa melhor.

Você já teve a oportunidade de realizar algum projeto social ou beneficente relacionado ao esporte? Se sim, poderia compartilhar um pouco sobre isso?

Sim, faço parte da família Davila, um grupo que envolve os 4 elementos do hip-hop. Sempre realizamos encontros e apresentações de BMX freestyle, Bboy, gra te, low Rider, DJ skate em benefício dos moradores, arrecadando alimentos.

Quais são seus planos para o futuro, tanto no esporte quanto em outras áreas da sua vida?

Meus planos são participar de campeonatos brasileiros e internacionais e fazer com que meu podcast, o Pernacast, alcance mais pessoas, levando o BMX freestyle para aqueles que ainda não conhecem o esporte.

Por fim, o que você diria para alguém que está passando por dificuldades e precisa encontrar força para superar os desafios da vida?

Acredite nos seus sonhos, mesmo que sejam difíceis. Continue acreditando até o nal e coloque Deus no caminho. Tenha ao seu lado as pessoas que te amam e estejam aliadas a você, e faça acontecer. Tudo depende de você. Todos os dias temos que nos superar e buscar nossos sonhos sem medo de errar. Apenas vá em frente.

[12] - DECCS MAGAZINE
CAPA - Edson Perna
FOTOGRAFA: @KIKAPEREIRAOFICIAL

EDSON PERNA EDSON PERNA

DECCS MAGAZINE - [13]
FOTOGRAFA: @KIKAPEREIRAOFICIAL / MANOBRA: BLACK FLIP FOTOGRAFA: @KIKAPEREIRAOFICIAL / MANOBRA: BLACK FLIP FOTOGRAFA: @KIKAPEREIRAOFICIAL
[14] - DECCS MAGAZINE EDSON PERNA CAPA - Edson Perna EDSON
EDSON PERNA
PERNA
PESSOAL
FOTOGRAFO: ARQUIVO Fotografo: @victorfrezza - Aerio no bowl do pump drac FOTOGRAFO: @BMX20OFICIAL / MANOBRA:  BLUE HERBERT
DECCS MAGAZINE - [15]
FOTOGRAFO: ARQUIVO PESSOAL FOTOGRAFO: ARQUIVO PESSOAL FOTOGRAFO: @VANBMX66

EDSON PERNA

CAPA - Edson Perna [16] - DECCS MAGAZINE

EDSON PERNA EDSON PERNA EDSON PERNA

DECCS MAGAZINE - [17]
FOTO PODCAST: @PERNACAST

Como e quando você descobriu o BMX e o que te motivou a começar a praticar?

Eu descobri o BMX quando eu tinha 11 anos, em Santo André-SP, no famoso "Ana Brandão", lar dos skatistas andreenses. Lá, eu frequentemente via pessoas andando de uma bicicleta um tanto quanto "pequena" (risos). Nós nos tornamos amigos e, em 2022, eles me doaram uma bicicleta para me incentivar no esporte. Foi a primeira vez que percebi o quão unida é a comunidade do BMX. Sem dúvida, foi minha maior motivação!

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como atleta iniciante de BMX?

Eu diria que o principal desa o foi o custo dos equipamentos. Para quem está começando no esporte e não está familiarizado com a cena, isso pode ser um pouco difícil. No entanto, uma coisa que faz parte de todo começo é enfrentar as di culdades. Com qualquer bicicleta, você pode fazer coisas incríveis!

Como você lida com a curva de aprendizado e os desafios que surgem ao tentar dominar novas manobras no BMX?

É natural sentir medo, pois não estamos acostumados com aqueles movimentos. Até agora, o medo tem sido o maior obstáculo. No entanto, com constância e paciência, podemos chegar a qualquer lugar. Claro, nada acontece da noite para o dia, mas com persistência e, acima de tudo, se divertindo, você chegará lá!

Quais são os seus maiores sonhos e objetivos no BMX, e o que você está fazendo para alcançá-los?

Recentemente, comecei a estudar Produção Audiovisual. Inspirado por equipes internacionais como a DIG e a Freedom, pretendo produzir muito conteúdo sobre o esporte e, acima de tudo, aumentar a visibilidade da cena do BMX. Quais são as suas maiores conquistas até o momento no BMX iniciante?

Recentemente, em um evento em Mogi das Cruzes, ganhei o "best trick" na categoria iniciante, com um feeble em um corrimão. Até agora, essa foi minha maior conquista, pois meu foco é principalmente andar nas ruas e explorar diferentes lugares. Além dos campeonatos e eventos, minhas maiores conquistas são as amizades e as experiências incríveis que tive graças a esse esporte!

Como você se mantém motivado e supera as frustrações quando as coisas não saem como planejado?

Primeiro, é importante reconhecer que nem sempre as coisas saem como planejamos. No entanto, com paciência e foco, podemos superar esses obstáculos. Todos nós temos dias ruins, e às vezes até períodos ruins, mas é preciso ter consciência de que os dias bons valem a pena, mesmo que tenhamos dias ruins. Tudo se resolve e nossa vontade de superar aumenta.

Quem são as suas referências e influências no mundo do BMX, e como elas impactam a sua prática?

Riders internacionais como Felix Prangenberg, Broc Raiford e Jordan Goodwin são referências que in uenciam a maioria dos atletas. Mas o rider brasileiro Cauan Madona, patrocinado pela Vans, foi quem me ensinou os primeiros passos em cima da bicicleta. O primeiro empurrão é crucial na prática. Além disso, meus amigos são uma grande in uência na minha prática. Acompanhar seus passeios e, é claro, minha paixão pelo esporte têm um impacto signi cativo.

Quais são os desafios que você enfrenta ao competir em eventos de BMX ou participar de projetos relacionados ao esporte?

Sinceramente, não enfrento muitos desa os. A diversão é o foco principal, e a evolução é uma consequência disso. Nosso maior desa o é popularizar e fazer com que o esporte seja reconhecido, pois no Brasil ainda não é tão grande como deveria ser.

Quais são os conselhos mais valiosos que você recebeu ao longo da sua carreira no BMX iniciante?

O conselho mais importante é sempre se divertir e aproveitar ao máximo cada passeio. Sei que, em determinado momento, nos cobramos muito para aprender novas manobras, mas sem dar descanso ao corpo e, principalmente, à mente, não conseguimos evoluir. Já me desgastei muito com essa obsessão. Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para a comunidade do BMX e para aqueles que te apoiaram ao longo da sua jornada.

Agradeço in nitamente à minha equipe, @maderacrew_, por me acolherem e pelo apoio psicológico e animação diária. Agradeço também a toda a comunidade do ABC e do Ana Brandão, onde os skatistas fazem toda a diferença nos passeios, sempre com muito respeito e carinho. A irmandade é real! E, é claro, agradeço à Deccs por dar a oportunidade de divulgar nosso amado esporte e fortalecer a cena nacional.

FABRICIO SALES

[18] - DECCS MAGAZINE
FLOW bmx BMX/INICIANTE
21 ANOS, 7 MESES DE BMX, SANTO ANDRÉ – (SP) / @CARECAORDIE FOTOGRÁFO: HÉRCULES - @SAMURAI4PEGS MANOBRA: FEEBLE

DOUGLAS FURTUNATO

30 ANOS, 15 ANOS DE BMX, VITÓRIA – (ES) / @DOUGLAS_FURTUNATO

Como você descobriu o BMX? Foi amor à primeira vista?

Poxa, foi bem interessante! Eu tinha uns 13 anos quando, pela primeira vez, vi na TV uns caras fazendo manobras radicais em um campeonato na Globo. Aquilo mexeu comigo de uma forma incrível e despertou algo dentro de mim. Foi aí que meu interesse pelo BMX começou a crescer.

E como tem sido seus treinos e preparação física?

Ah, eu tento encaixar meus treinos sempre que posso. Durante a semana, geralmente à noite depois do trabalho, eu me dedico a praticar. Claro, em casa, também faço alguns exercícios simples, como exões e outros, para manter o corpo em forma. É uma rotina desa adora, mas muito grati cante.

Você está trabalhando em algum projeto especial?

Sim, sempre estou pensando em lmar novas manobras e montar uma vídeo parte bem legal. É uma forma de registrar meu progresso e compartilhar com outras pessoas que também curtem BMX. É muito empolgante poder criar algo assim.

Houve alguma viagem que marcou sua trajetória no BMX?

Com certeza! Um momento que jamais esquecerei foi quando participei de um campeonato da UCI que aconteceu em São Paulo, há alguns meses. Foi uma experiência incrível estar rodeado de atletas talentosos de 8 países diferentes. Foi uma mistura de emoção e aprendizado, algo que vou levar para sempre comigo.

Como está sendo sua jornada rumo à profissionalização?

Ah, estou constantemente me dedicando a aprimorar minhas habilidades. Ainda tenho muito a aprender, mas é uma caminhada que me motiva todos os dias. Ainda não posso dizer que sou um pro ssional no sentido estrito, já que ainda não vivo exclusivamente do BMX, mas acredito que o importante é que eu esteja vivendo o BMX intensamente, colocando toda minha paixão nisso.

Você gosta de competir?

Sim, adoro participar de competições sempre que tenho a oportunidade. É uma mistura de adrenalina, desa o e diversão. É incrível poder se medir com outros riders e compartilhar essa energia com a galera. Sem dúvidas, as competições são um dos momentos mais empolgantes para mim.

Você tem algum apoio ou patrocínio?

Sim, tenho a sorte de contar com o apoio da loja "Nova Ordem", especializada em BMX e localizada em São Paulo. Eles têm me dado suporte e ajudado a continuar seguindo meu sonho. Sou muito grato por ter uma parceria assim.

Quem são suas principais influências no mundo do BMX?

Garret Reynolds é uma grande inspiração para mim. Desde o começo, ele sempre foi uma referência. Admiro sua habilidade e dedicação ao esporte. É um verdadeiro ícone do BMX.

Se você pudesse realizar uma viagem dos sonhos relacionada ao BMX, para onde iria?

De nitivamente, meu sonho seria ir para o FISE, um dos eventos mais importantes do BMX. Lá, teria a oportunidade de ser visto por um público ainda maior e, quem sabe, fazer conexões que poderiam abrir portas para novas oportunidades. Seria incrível!

E quais são seus objetivos para 2023?

Meu foco principal é treinar cada vez mais, de forma consistente. Quero aprimorar minhas habilidades, aprender novas manobras e me desa ar cada vez mais. É um caminho que exige dedicação, mas estou determinado a continuar evoluindo.

Por fim, gostaria de deixar uma mensagem ou agradecimento?

Com certeza! Quero agradecer por essa oportunidade de compartilhar um pouco da minha paixão pelo BMX. É muito grati cante poder ter esse espaço para falar sobre o esporte que amo. Agradeço também a todos que me apoiam nessa jornada, desde a loja "Nova Ordem" até os amigos e familiares que estão sempre ao meu lado. Se você também é apaixonado por BMX, vamos juntos nessa!

DECCS MAGAZINE - [19]
FLOW bmx AM/BMX
FOTÓGRAFO: HYAGO FERNANDO - @HF.FOTOGRAFO MANOBRA:
DECADE

Pergunta: Como surgiu o interesse de ser BMX?

Comecei a andar de BMX vendo o pessoal do BMX da minha cidade pulando as calçadas em 2007. Aí montei uma bicicleta no ferro velho e comecei a tentar as manobras na rua de casa. Tive muita di culdade em aprender o bunnyhop, mas fui treinando e insistindo nos treinos, e comecei a pegar. A partir daí, fui tentando subir nas calçadas e as coisas uíram.

Pergunta: Quais são seus treinos e preparos físicos?

Geralmente eu treino de 4 a 5 vezes por semana, dependendo da semana. O treino é mais constante, e no nal de semana, no domingo. Hoje em dia, meu preparo físico é maior. Faço alongamento, liberação e fortalecimento todas as manhãs.

Pergunta: Você está trabalhando em alguma vídeo parte?

Eu tenho uma vídeo parte no canal da nossa cidade, @ nortecrewbmx, no YouTube. Estou querendo começar uma nova vídeo parte este ano de 2023.

Pergunta: Uma trip que marcou sua caminhada na BMX?

A melhor trip foi minha primeira vez no Rio de Janeiro, para um grande evento conhecido como Street o Brasil. Nesse evento, conheci muitos atletas que eu só via pela internet. Até hoje, não esqueço dessa experiência.

Pergunta: Como está sua caminhada para se profissionalizar?

Há dois anos, participei de um campeonato em Parauapebas, conhecido como Pebas Jump. Foi o primeiro ano que participei como pro ssional. Para me tornar um pro ssional melhor, precisamos de mais apoio e incentivo.

Pergunta: Você participa de competições?

Sempre participo. Acredito que os campeonatos são a melhor forma de evolução para o atleta. A vivência também é de extrema importância para o nosso crescimento. Em Macapá, minha cidade, sempre tentamos promover o esporte.

Pergunta: Você tem apoio ou patrocínio?

Resposta: Não tenho patrocínio. O único apoio que temos aqui é a Nortecrewshop, uma loja que está no começo e sempre nos ajuda.

Pergunta: Quem são suas influências no BMX?

Minha maior inspiração no BMX é e sempre foi o Garrett Reynolds. Aqui na minha cidade, tenho como espelho meu amigo Joab Souza, também conhecido como Dentinho.

Pergunta: Qual é a viagem dos seus sonhos?

No momento, a maior viagem que quero fazer é para a cidade de São Paulo. Sempre tive vontade de ir, mas ainda não consegui.

Pergunta: Qual é o seu foco para 2023?

Em 2023, estou treinando mais para aprimorar as bases de algumas manobras. Busco evolução e vivência através do BMX.

Para concluir, deixe uma mensagem e agradecimentos. Agradeço demais pela oportunidade de ter um espaço para falar um pouco da minha vivência no BMX. Também agradeço pelo que vocês estão fazendo pelo BMX no Brasil.

RENAN BORGES

29 ANOS, 16 ANOS DE BMX, MACAPÁ – (AMAPÁ) / @RENAN_BMX20

FLOW bmx FLOW/BMX
FOTOGRÁFO: JOAB - @JOABSOUZAMELO21 MANOBRA: TOBOGÃ
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RONI HARTMANN

Como surgiu o interesse de ser BMX?

Surgiu por in uência de amigos na infância, que usavam a BMX para ir até a escola e durante o intervalo das aulas cavam andando com a bike no fundo do colégio e treinando algumas manobras. Eu via aquilo e achava o máximo, isso despertou a vontade de ser como eles... Logo então ganhei minha primeira BMX e pude participar dos rolezinhos de bike nos intervalos de aula junto com os caras. Daí pra frente, nunca mais parei de andar de bike.

Seus treinos e preparo físico?

Atualmente, treino com menor frequência, em média 2 a 3 vezes por semana apenas. Meu preparo físico se resume à bike e pedal, nada além disso.

Você está trabalhando em alguma vídeo parte?

Sim, em breve terá um vídeo novo promovido pela Frog Bikes, com lmagem e edição do videomaker Junior Cunha!

Uma trip que marcou sua caminhada na BMX?

A viagem mais marcante, sem dúvidas, foi a ida para SP. Foi uma viagem repleta de novas amizades, pistas novas, evolução de manobras e muita bike todos os dias!

Como está sua caminhada para se profissionalizar?

Acredito que já cheguei ao auge da carreira de BMX. Hoje em dia, só quero poder continuar andando de bike e me divertindo, sem pressão e sem cobranças!

Você participa de competições?

Sim, já disputei vários campeonatos estaduais e regionais com atletas de alto nível.

Você tem apoio ou patrocínio?

Tenho patrocínio da marca Frog Bikes e apoio da loja de vestuário Voyage Board Shop.

Suas influências na BMX?

Cresci assistindo vídeos de gringos, meus maiores ídolos eram Pat Casey, Maddog e Gary Young... mas no Brasil, o cara que eu mais admirava era o André Jesus! Sonhava em um dia conseguir voar no Park como esses pilotos.

Viagem dos sonhos?

Woodward, acho que seria o lugar mais desejado para passar umas férias por todos os atletas de BMX.

Foco em 2023?

Manter os treinos sem lesões e quem sabe conseguir mais alguns pódios em campeonatos.

Para finalizar, deixe uma mensagem e seus agradecimentos.

Um forte abraço aos meus patrocinadores, obrigado por toda a força e por acreditarem sempre em mim. Agradeço também aos servidores da secretaria de esporte da minha cidade, que contribuíram com minha evolução e a de outros atletas!

FLOW bmx FLOW/BMX
26 ANOS, 13 ANOS DE BMX, FRANCISCO BELTRÃO – (PR) / @RONI_BMX FOTÓGRAFO: JUNIOR CUNHA - @JJCUNHABMX MANOBRA: TAIL WHIP
DECCS MAGAZINE - [21]

LUCAS ALBUQUERQUE LUCAS ALBUQUERQUE

Bmx - profissional
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DECCS
-
MAGAZINE

FOTÓGRAFO: THIAGO ÁLVARO

MANOBRA: HANGOVER

Como e quando você descobriu o BMX e o que te motivou a se tornar um atleta profissional?

Descobri o BMX através da galera que já praticava aqui na cidade. Sempre encontrava alguém pela rua mandando alguma manobra ou fazendo rampas de barro, e quando estava com toda essa galera junta, era diversão na certa. Nesse tempo, com pouco conhecimento sobre o esporte, comprei uma bike e comecei a gostar, por sempre ter uma atração por adrenalina. Comecei a evoluir rápido, queria ir mais além, e foi quando participei do meu primeiro campeonato no ano de 2015, em Recife-PE, e quei em 1º lugar na categoria iniciante. Lembro como se fosse hoje a frase que saí dizendo de lá: "Um dia quero ser um pro ssional!" Toda aquela energia da galera e a diversão me motivaram a querer ir mais longe. De 2015 pra cá, foi só progresso. Ter chegado aos lugares que cheguei e conhecer toda essa família BMX ao longo dos anos foi e está sendo incrível. Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como atleta de BMX profissional? A estrutura da cidade onde moro chegou a limitar bastante a evolução. Tínhamos que juntar a galera da bike para construir obstáculos para andar na praça, e as viagens para campeonatos eram oportunidades para treinar nas pistas. Patrocínios e apoios no começo também eram muito difíceis, acredito que para o início de todos os atletas.

Quais são os momentos mais marcantes e as conquistas mais significativas da sua trajetória no BMX profissional até agora? Todos os meus momentos no BMX foram marcantes, não consigo de nir apenas alguns. Mas gosto de lembrar da minha primeira vez em São Paulo, para participar do Campeonato Brasileiro de BMX Street em 2019. Foi uma experiência incrível andar ao lado da galera que eu sempre acompanhava pelos vídeos e também sem dispensar aquele rolê que é de lei na Praça Roosevelt.

Como você lida com a pressão e as expectativas que vêm com a carreira de atleta profissional?

Realmente, há muita pressão, principalmente porque eu mesmo me cobro muito. Mas sempre mantenho a diversão como prioridade. Quais são os seus maiores sonhos e objetivos no BMX, e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meus maiores sonhos e objetivos são viajar o máximo possível e aproveitar cada dia. O que estou fazendo para alcançá-los é andar de bike, evoluir e cuidar da minha saúde.

Quais são os desafios que você enfrenta em termos de patrocínios, competições e a evolução contínua no mundo do BMX profissional?

Em termos de patrocínio e apoio para participar das competições, hoje em dia posso contar com: JS FIT ACADEMIA @js t. academia / PLANETA BMX SHOP @planetabmxshop / JD PARENTE @jdparente / LZ BIKES @lzbikes / PREFEITURA DE MACAPARANA @prefeitura.macaparana / MAC IMPORTS @ leo_carvalho23. A evolução contínua vem da vivência. Quando faço alguma viagem e vou para eventos, sempre aprendo algo novo que me ajuda a evoluir.

Quem são as suas principais referências e influências no BMX e como eles moldaram a sua jornada como atleta profissional? Tenho várias in uências que estão sempre interagindo e acompanhando toda a evolução desde o início. Sou muito grato a essas pessoas, pois me ajudaram a construir conexões em todos os lugares. Isso molda a jornada de qualquer um. Algumas referências de pilotos gringos são: Devon Smille e Félix Prangenberg. Como você mantém o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, tendo em vista a intensidade da carreira de atleta profissional?

É muito difícil todos os dias ter que manter o equilíbrio entre trabalho, treino de bike, academia e vida pessoal. Ao nal do dia, às vezes me encontro exausto, mas a vontade de aproveitar cada vez mais esse momento me faz levantar todos os dias e fazer tudo como tem que ser para chegar ao objetivo.

Quais são os conselhos mais valiosos que você recebeu ao longo da sua carreira no BMX profissional?

Gratidão e humildade sempre.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para a comunidade do BMX e para aqueles que te apoiaram ao longo da sua jornada.

Ande de bike, divirta-se, faça viagens, aproveite o máximo do que o BMX pode te oferecer! E seja sempre grato por todos os momentos que só uma bikezinha pode te proporcionar.

DECCS MAGAZINE - [23]
FOTO
25 ANOS 9 ANOS DE BMX, MACAPARANA – (PE) / @LUCASALBUQUERQUEBMX
LUCAS ALBUQUERQUE
DE PERFIL: JÚLIO - @JULIOCESARPOPOBMX

Como surgiu o interesse em ser BMX?

Desde os 3 anos, eu gostava de andar de bike! Comecei em uma balance e logo em seguida, numa bike maior sem rodinha! Meu pai é skatista e comprou um skate para eu acompanhá-lo nas pistas! Logo de cara, pedi para trazer minha bike! Comecei andando com uma bike que não era para andar em pista, gostei, e meu pai percebeu minha vontade! Juntamos dinheiro e compramos uma BMX aro 20 usada. Comecei a andar na pista do Bela Vista em Osasco e no Centro dos Esportes Radicais no Bom Retiro em São Paulo. Percebemos que a bike estava grande para mim, eu tinha 8 anos! Vendemos a BMX 20 e compramos uma aro 18. Isso ajudou muito na minha evolução!

Seus treinos e preparos físicos?

Atualmente, eu faço 2 dias de treinamento funcional integrado na @visosasco! Às sextas-feiras, treino no @ct_ bmx_sbc, e nos nais de semana, na pista da Vans no Parque Cândido Portinari e no Centro dos Esportes Radicais no Bom Retiro! Duas vezes no mês, treino também em @ caracastrails. Quando consigo, gosto muito de ir ao Parque Itaim Radical em Taubaté!

Você está trabalhando em alguma vídeo parte?

Ainda não! Meus vídeos são postados somente na minha página no Instagram!

Uma trip que marcou sua caminhada na BMX?

Minha primeira e importante trip foi no Campeonato Brasileiro de BMX freestyle em Maringá, em 2022! Lá, pude lidar com a ansiedade e o espírito competitivo.

Como está sua caminhada para se profissionalizar?

Procuro manter minha saúde e treino físico! Além de ter consistência nos treinos! Procuro sempre aprender com os pro ssionais com quem ando! No Brasil, existem poucas competições para as crianças na categoria iniciante! Isso torna o trabalho mais difícil! Mas mantenho o foco nos treinos!

Você participa de competições?

Nas poucas competições que têm para minha categoria, tento sempre participar.

Você tem apoio ou patrocínio?

Atualmente, tenho o apoio da Open Andaimes, Kepv2 e da Vis Osasco. Conto também com o apoio dos meus pais para equipamentos e logística dos treinos e competições!

Suas influências na BMX?

Minhas referências são Gustavo Balaloka, Caio Rabisco, Doguete, Cauã Madona, Felipe Manerin, Digo Canina, Mário Leal e André Jesus. Dos estrangeiros, Daniel Sandoval, Kaden Stone, Logan Martin e Pat Casey, que infelizmente nos deixou!

Viagem dos sonhos?

Quero muito conhecer as pistas do Japão e França, e um lugar especial nos EUA, que é o Woodward Camp.

Foco em 2023?

Continuar focado nos treinos e nas competições! Me empenhar com a prefeitura da minha cidade, Osasco, para a construção de um park para BMX Freestyle!

Para finalizar, deixe uma mensagem e seus agradecimentos. Os agradecimentos vêm primeiro, ao meu pai Orestes, minha mãe Ana Paula e minha irmã Ana Bia, pelo apoio incondicional no esporte que escolhi. Amo o BMX. Agradeço também à @openandaimes pelo apoio com minha bike e toda logística nos treinos e competições, à @kep_v2 que cuida dos meus equipamentos de segurança e @visosasco que cuida do meu condicionamento físico! Aos pro ssionais que me dão dicas e torcem por mim!

PEDRO SOUZA

FLOW bmx FLOW/BMX
11 ANOS, 3 ANOS DE BMX, OSASCO – (SP) / @PEDROSZA.BMX FOTOGRÁFO: ORESTES - @ORO_SOUZA MANOBRA: BACKFLIP
[24] - DECCS MAGAZINE

RUBENS JUNIOR

27 ANOS, 11 ANOS DE BMX, TERESINA – (PIAUÍ) / @RUBENSJUNIOOR_BMX

Como surgiu o interesse de ser BMX?

Meu primo tinha uma BMX, na época ele andava de street "rua". Me interessei porque a bike era muito bonita. Eu pegava emprestado para brincar na rua sem fazer manobras, mas ele desistiu de andar. Então montei uma bike simples, bem simples mesmo. Costumava levantar a roda dianteira na rua com os moleques da quebrada. O tempo foi passando e eu queria mais. Não conhecia muito a galera do BMX em Teresina, então corria atrás. Não sabia onde cava as pistas, mas boatos diziam que tinha uma pista de barro em tal lugar. Minha mãe não deixava eu sair longe, mas mesmo assim eu ia. Um amigo meu tinha montado uma BMX, não tão moderna como as peças de hoje, e ele me levou para dar uma olhada nos treinos dos caras no Dirt Jump em 2011. Ele também parou de andar. Olhei as rampas e lembrei do motocross, quei com medo porque as rampas eram altas demais. Voltei para casa pensando: "Caramba, será que um dia consigo pelo menos voar nessas rampas?" Depois montei outra BMX mais ou menos e brincava às vezes sozinho em uma pista de skate. Humildemente, emprestei minha bike para um estranho brincar na pista e foi a última vez que vi minha BMX. O cara a roubou na minha frente e tinha muita gente nesse dia, mas ninguém pôde me ajudar. Voltei para casa chorando porque não tinha condições de montar outra bike. No meio do caminho de volta para casa, conheci três caras em uma BMX: Francisco "apelido Mortega", Bruno Veras e João "apelido Paca". Nesse dia, eles iam treinar onde eu estava. Um cara que até hoje é um irmão para mim me parou na rua, me viu chorando e perguntou: "Qual é, cara, por que você está chorando?" Expliquei tudo o que aconteceu, que fui roubado, e ele disse para eu não andar mais sozinho. Foi ele, Francisco, que me disse para sempre andar com a galera. Com muita luta, montei outra bike e fui atrás desse amigo meu que me incentivou a andar de BMX. Até hoje, agradeço a Deus por ele me incentivar no BMX.

Seus treinos e preparos físicos?

Devido à minha lesão no joelho esquerdo, pratico apenas exercícios simples para manter o rolê em dia.

Você está trabalhando em alguma vídeo parte?

No momento, não. Apenas publico alguns vídeos no Instagram, mostrando algumas manobras novas e outras que já treino.

Uma trip que marcou sua caminhada no BMX?

A viagem realmente marcante foi quando saí de Teresina PI e fui para Fortaleza CE, terminando em Recife PE. Conheci muitos picos, como a pista de Dirt e um galpão com recepção de resina para Park.

Como está sua caminhada para se profissionalizar?

No Brasil, não há muitas oportunidades para crescer no BMX. Então, você mesmo tem que treinar em pistas boas e ruins. No momento, estou focado na minha área de pintura automotiva, onde mantenho minha bike para o rolê não parar.

Você participa de competições?

Sim, em algumas cidades e estados.

Você tem apoio ou patrocínio?

No momento, não.

Suas influências no BMX?

Garrett Reynolds e Dennis Enarson.

Viagem dos sonhos?

Fora do Brasil.

Foco em 2023?

São muitas coisas, incluindo aprender novas manobras.

Para nalizar, deixe uma mensagem e seus agradecimentos. Agradeço pela oportunidade a Dcces Magazine pela entrevista. Um grande abraço.

FLOW bmx FLOW/BMX
FOTÓGRAFO: EMILLY - @EMYOLIOFF MANOBRA: TOBOGAN
DECCS MAGAZINE - [25]

MIKE SOUSA

21 ANOS, 7 ANOS DE BMX, CAXIAS – (MARANHÃO) / @MIKE_SOUSA__

Como e quando você descobriu o BMX e o que te motivou a se tornar um atleta profissional?

O meu irmão (Athisson) mais velho andava de BMX e um dia eu vi ele fazendo manobras na rua de casa. Achei muito massa aquelas manobras e peguei a minha BMX para começar a andar com ele e aprender a fazer as manobras. Depois de um bom tempo, conheci uma galera da minha cidade que andava de BMX, o que me inspirou ainda mais. Mas o que me levou a me tornar um atleta pro ssional foi a minha primeira viagem para um campeonato em Teresina-PI, onde consegui subir no pódio em 1º lugar na categoria amador. Isso me motivou a treinar e viajar muito para várias cidades e participar de mais campeonatos.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como atleta de BMX profissional?

As di culdades ainda existem, especialmente a falta de uma pista adequada para treinar. A pista onde moro tem angulações ruins e é muito curta. Quando saio de um obstáculo, já estou em cima do próximo. Além disso, a prefeitura daqui não apoia o esporte, deixando a pista praticamente abandonada. Quando alguma parte da pista quebra, nós, atletas, juntamos dinheiro para comprar outra e substituir. Quais são os momentos mais marcantes e as conquistas mais significativas da sua trajetória no BMX profissional até agora?

Os momentos mais marcantes são em todas as viagens, onde conheço mais pessoas da família BMX, aprendo novas manobras e vivencio experiências incríveis. A conquista mais signi cativa foi o último Campeonato Estadual que participei em Parauapebas-PA, onde consegui subir ao pódio como vice-campeão.

Como você lida com a pressão e as expectativas que vêm com a carreira de atleta profissional?

Às vezes, a pressão ca grande, pois muitos me chamam de atleta de pódio, já que consigo boas colocações em muitos campeonatos. Isso pode me pressionar. A expectativa é que, em cada campeonato, eu dê o meu máximo e suba em vários pódios ao longo da minha carreira.

Quais são os seus maiores sonhos e objetivos no BMX, e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu maior sonho é fazer parte do time brasileiro nas Olimpíadas e participar dos sonhados X-Games. Estou treinando muito para um dia alcançar esses objetivos.

Quais são os desa os que você enfrenta em termos de patrocínios, competições e a evolução contínua no mundo do BMX pro ssional?

Atualmente, tenho quatro patrocinadores, embora ainda não tenhamos um contrato assinado. Eles me ajudam com apoio para algumas viagens, o que é muito bom, e sou muito grato a eles. (Bike Leste, 2ª Casa Skate Shop, Nelson Peças e MM Bike Shop). Em breve, vamos fechar contratos para que eu seja um piloto o cial representando essas lojas. A evolução continua em termos de treinos e patrocínios. Estou correndo atrás de melhorias.

Quem são as suas principais referências e influências no BMX e como eles moldaram a sua jornada como atleta profissional?

As principais referências são Felipe Manerin, Cauã Madona, Rezavela, Garret Reynolds, Chad Kerley e Jarren Barboza. Sem dúvidas, a maior in uência é o Cauã Madona. Esse cara é o máximo, sempre alegre, muito positivo, uma verdadeira inspiração. Como eles são praticamente streeteiros, eles me inspiram muito com seu estilo de andar, muito uído e satisfatório de se ver.

Como você mantém o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, tendo em vista a intensidade da carreira de atleta profissional?

Tenho uma rotina diária bem equilibrada.

Quais são os conselhos mais valiosos que você recebeu ao longo da sua carreira no BMX profissional?

Nunca desista dos seus sonhos. E sempre use equipamentos de segurança ao treinar manobras arriscadas.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para a comunidade do BMX e para aqueles que te apoiaram ao longo da sua jornada. Mantenha o foco no seu treino, não importa se sua pista é mal feita ou se você não tem apoio. Continue focado, pois um dia você será aquele atleta que todos vão conhecer e muitos vão se inspirar em você. É uma grande satisfação fazer parte dessa família BMX e agradeço pela oportunidade de fazer parte desta entrevista. Sou muito grato a todos que me apoiam, especialmente meus pais e meus patrocinadores.

FLOW bmx BMX/PRO
FOTOGRÁFO: EMESOON - @_EMESOONBMX MANOBRA: X-UP
[26] - DECCS MAGAZINE

GUILHERME GOMES

31 ANOS, 14 ANOS DE BMX, ATIBAIA – (SP) / @GUILHERME_GOMES

Como e quando você descobriu o BMX e o que te motivou a se tornar um atleta profissional?

Comecei através de um primo, Hector SINOBRE, e desde então comecei a gostar da bicicleta, kkk. Conheci alguns eventos e atletas e me empenhei em dar o meu melhor em cada passeio, sonhando em um dia viver do esporte.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como atleta de BMX profissional?

Não ter condições de ter uma bicicleta boa e adequada para o esporte e ter começado um pouco tarde.

Quais são os momentos mais marcantes e as conquistas mais significativas da sua trajetória no BMX profissional até agora?

Foi andar com atletas internacionais e alcançar boas colocações em alguns eventos.

Como você lida com a pressão e as expectativas que vêm com a carreira de atleta profissional?

Em momentos de campeonato, a pressão está presente por causa dos atletas muito bons, mas quando você para e percebe que são apenas amigos, tudo passa e se torna apenas um passeio diário com todos que amam o BMX.

Quais são os seus maiores sonhos e objetivos no BMX, e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meus maiores sonhos são entrar em uma grande marca estrangeira e viver o BMX fora do Brasil, sem a preocupação de não ter dinheiro para manter o esporte, kkk. Atualmente, estou mudando minha vida, diminuindo os gastos e guardando dinheiro para poder viajar com minha bicicleta e viver esse estilo de vida.

Quais são os desafios que você enfrenta em termos de patrocínios, competições e a evolução contínua no mundo do BMX profissional?

No que diz respeito a patrocínios, atualmente estou por conta própria, então depende apenas de mim mesmo me proporcionar ir a eventos e competições.

Quem são as suas principais referências e influências no BMX e como eles moldaram a sua jornada como atleta profissional?

Cauan Madona, Anderson Queiroz (dand) e muitos outros atletas pro ssionais e amigos.

Como você mantém o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, tendo em vista a intensidade da carreira de atleta profissional?

É bem difícil, pois atualmente estou por conta própria, então é complicado sobreviver, manter a bicicleta, competir e fazer viagens. Mas para tudo damos um jeito, kkk.

Quais são os conselhos mais valiosos que você recebeu ao longo da sua carreira no BMX profissional?

Que mesmo após dois acidentes, eu poderia ser melhor do que antes e ter um potencial maior devido à experiência de vida no esporte.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para a comunidade do BMX e para aqueles que te apoiaram ao longo da sua jornada.

Primeiramente, gostaria de agradecer a todos os atletas, pois somos uma família unida e alegre. Agradeço todo o apoio que sempre recebo, aqueles que me motivam e elevam minha autoestima, me apoiando e me fortalecendo de todas as formas.

FLOW bmx PRO/BMX
FOTÓGRAFO: @FEITODEBIKE MANOBRA: X-UP
DECCS MAGAZINE - [27] FOTOGRAFO
PERFIL: @CHRIS.LIKEWHAT

REGINALDO PEDRO REGINALDO PEDRO

Bmx - profissional
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- DECCS MAGAZINE

Como surgiu o interesse em ser BMX?

Sempre gostei de bike, desde os 5 anos de idade, e a cena aqui de Santo André e São Bernardo sempre foi muito forte. Foi quando construíram uma mini-rampa perto da minha casa, a mini-rampa da praça da Atlântica, e comecei a brincar com a bike lá e a ir para as pistas de Santo André e São Bernardo direto.

Seus treinos e preparos físicos?

Costumo andar 2 vezes por semana aqui no CT BMX SBC e duas vezes no vert e sempre faço academia de 3 a 4 vezes por semana. Acho muito importante a academia.

Você está trabalhando em alguma vídeo parte?

Por enquanto, não. Tenho alguns vídeos no Instagram e no YouTube. Nunca pensei na ideia de uma vídeo parte, mas seria muito interessante.

Uma trip que marcou sua caminhada na BMX?

Minha primeira vez na Europa para competir no mundial na Alemanha. Fui sozinho, no puro perrengue, e no nal deu tudo certo. Conheci várias pessoas e países e tive uma experiência incrível. Até acabei cando uma semana na We e People House em Colônia, na Alemanha.

Como está sua caminhada para se profissionalizar?

Na realidade, minha caminhada agora é para não competir mais na Pro. Talvez no BMX Vert, mas agora estou trabalhando diariamente com o BMX de outras formas, como produção de eventos, locução, juiz o cial da CBC, construção de pistas e sou administrador do melhor cen-tro de treinamento de BMX do Brasil, o CT BMX SBC.

Você participa de competições?

Sim, no park, nas categorias old school, e no vert ainda compito na Pro.

Você tem apoio ou patrocínio?

No momento, não. Mas já tive quatro contratos de patrocinadores na minha carreira, algo muito raro hoje em dia na cena. Já tive apoios e patrocínios das seguintes marcas: Narina, Premium Bikes, Bell Capacetes, Maxxis Tires, Arena Açaí Bar, Impact Bike, Dharma Tênis, Red Nose Shoes, Naras Equipment, Troy Lee Design, e outros que não me lembro.

Suas influências no BMX?

Matt Ho man, Jay Miron, Dave Mirra, Dave Osato. Viagem dos sonhos?

X Games México na Cidade do México. Estava com um bom patrocínio e quei em um hotel top, e no evento me senti um rockstar dando autógrafos, etc.

Foco em 2023?

Acabei de ser campeão de BMX Vertical em Indaiatuba, SP, e gostaria de continuar andando na categoria para não deixála morrer. Fomentar o BMX, assim atraindo novos adeptos, junto com as categorias de base. Estamos com um projeto grande junto à marca de tênis Vans para um evento de bowl aqui em São Bernardo chamado Arena Banks.

Para finalizar, deixe uma mensagem e seus agradecimentos.

Agradecer a toda galera de São Bernardo e toda a minha família, e todos que treinam comigo e dão aquele incentivo. Estou completando 42 anos e com muita história no BMX (30 anos de BMX) e gostaria de ver todos da mesma forma, continuando a andar, independentemente de patrocínio ou qualquer outra coisa. Apenas divirta-se andando de BMX, que as coisas sempre tendem a dar certo! Um grande abraço a todos! Reginaldo Pedro.

FOTÓGRAFO: JOSIANO LUIZ - @JOSIANOBMX MANOBRA: NO HANDS SUICIDE 42 ANOS 30 ANOS DE BMX, SANTO ANDRÉ - (SP) / @REGINALDOPEDROBMX
DECCS MAGAZINE - [29]
REGINALDO PEDRO

Como surgiu o interesse em ser BMX?

CHRISTOPHER SOUZA

29 ANOS, 18 ANOS DE BMX, SÃO JERÔNIMO – (RJ) / @BMXCHRISTOPHERR

Eu comecei a andar de bike aos 10 anos de idade. Em 2005, um amigo trouxe um DVD da Animal Bikes All Day de Porto Alegre, e aquilo se encaixou perfeitamente com os saltos nas rampas improvisadas na rua de casa e as brincadeiras de cavalo de pau que já aconteciam entre amigos. Depois de assistir ao vídeo, decidi me dedicar de verdade ao BMX e procurei montar uma bike adequada. Desde então, nunca mais parei de praticar.

Quais são seus treinos e preparos físicos?

Atualmente, tento treinar o máximo possível durante a semana, cerca de 4 dias, quando o clima permite. Infelizmente, na minha cidade atual não temos um local coberto para a prática em dias chuvosos. Eu nunca segui um treinamento físico contínuo, pois academia nunca me atraiu muito. No entanto, após sofrer uma lesão nos ligamentos cruzados anteriores e nos meniscos dos dois joelhos, percebi a necessidade de focar no fortalecimento muscular e preparo físico. Estou trabalhando nisso!

Você está trabalhando em alguma vídeo parte?

No momento, estou guardando as lmagens que z e compartilhando alguns reels no Instagram. Tenho um canal no YouTube da nossa Família BMX, chamado Nice Crew BMX, mas não tenho tido tempo de movimentar a cena, pois cada membro da crew está ocupado com seus compromissos e responsabilidades, além da bike.

Uma trip que marcou sua jornada no BMX?

Não diria apenas uma, mas todas as trips marcam de alguma forma. Sempre conheço novos praticantes, faço novos amigos por onde passo, descubro novos lugares e perspectivas! Como amante do BMX STREET, sempre observo muito as ruas das cidades por onde passo (risos). Todas as trips deixam boas lembranças e todas elas contribuem para o meu crescimento. Como está sua caminhada em direção à profissionalização?

No Brasil, e especi camente no Rio Grande do Sul, diria que esse sonho está cada vez mais distante de se realizar. O país que era conhecido pelo futebol nem mesmo valoriza isso atualmente. Não há um futuro promissor para outros esportes. Um país que não se preocupa com cultura, esporte e lazer não tem muito a oferecer para aqueles que amam o que fazem. No entanto, pessoalmente, mesmo nascendo em um lugar com todas as di culdades relacionadas a isso, considero-me um pro ssional. Já cheguei muito mais longe do que poderia imaginar, mesmo sem nenhum apoio ou patrocínio. Isso apenas comprova o quanto todos os atletas perdem devido à falta de incentivo em geral.

Você participa de competições?

Sim, sempre que possível, participo de Jams e Campeonatos.

Você tem algum apoio ou patrocínio?

Recebo apoio de toda a grande família BMX, mesmo à distância. Quanto a patrocínio, só posso contar com o meu salário mesmo.

Quem são suas influências no BMX?

Tenho in uências como Animal Bikes, Edwin Delarosa, Garrett Reynolds, Nigel Sylvester, Aaron Ross, Dakota Roche, Nathan Willians, Corey Martinez, Brad Sims, Chad Kerley, entre muitos outros.

Qual é a viagem dos seus sonhos?

Barcelona e Brooklyn, Nova York.

Qual é o seu foco para 2023?

Continuar com foco e determinação, SEMPRE, e não desistir após a primeira queda! Não esquecer a essência do BMX, se divertir e confraternizar com os amigos/irmãos.

Para finalizar, deixe uma mensagem e agradecimento.

Vejo no BMX muito mais do que um esporte, é uma lição de vida. Essa bicicletinha nos ensina tantas coisas! Ensina que, sem persistência e determinação, os sonhos não se realizam. Mostra que não precisa ser fácil, mas sim no tempo certo, e prova que é possível alcançar o que almejamos.

Agradeço pela oportunidade de compartilhar um pouco da história do BMX na minha vida e na minha região. Agradeço a todos os amigos e incentivadores, sem os quais isso não seria possível, e agradeço ao BMX por ter me guiado e ensinado tanto. BMX PARA SEMPRE!

FLOW bmx FLOW/BMX
FOTOGRÁFO: JOÃO MARTINS - @MARTINSJUAO MANOBRA: WALL RIDE FRONT SIDE
[30] - DECCS MAGAZINE

JOÃO PAULO

7 ANOS, 7 ANOS DE BMX, GOIÂNIA – (GO) / @JPLUZ.OFICIAL

Como surgiu o interesse em ser BMX?

O interesse pelo BMX surgiu desde a infância. Com apenas 4 anos, eu já subia quarters na pista de freestyle.

Quais são seus treinos e preparos físicos?

Eu treino BMX RACING às terças, quintas e sábados.

Você está trabalhando em alguma vídeo parte? No momento, não estou trabalhando em nenhuma vídeo parte.

Qual foi a viagem que mais marcou sua caminhada no BMX?

Uma viagem que marcou muito a minha jornada no BMX foi para os Estados Unidos, mais especi camente a Flórida, onde participei do Nacional dos Estados Unidos na pista de Oldsmar.

Como está sua trajetória rumo à profissionalização?

Atualmente, sou o campeão Sul-americano na minha categoria, Boys 7. Estou seguindo em frente com o objetivo de me pro ssionalizar.

Você participa de competições?

Sim, no Brasil, eu disputo os campeonatos Goiano, Paulista e Brasileiro. Além disso, também participo do campeonato Sul-americano, da Copa Latina e algumas etapas do campeonato Norte-americano.

Você tem algum apoio ou patrocínio?

Tenho o apoio da BOX BMX, através do programa BOX LEVEL UP PROGRAM.

Quais são suas principais influências no BMX?

Meu mestre é o Deivão, também conhecido como @ turbocyclingtraining.

Qual é a viagem dos seus sonhos?

Minha viagem dos sonhos é disputar o Campeonato Mundial.

Qual é o seu foco para o ano de 2023?

Meu foco principal para 2023 é conquistar o Campeonato Brasileiro.

Para encerrar, gostaria de deixar uma mensagem e agradecimentos.

Um abraço a todos! Gostaria de agradecer pelo apoio e pela torcida. A caminhada é longa, mas estamos na luta!

FLOW bmx FLOW/BMX
FOTÓGRAFO: JP LUZ - @PAULOEFROMBRAZIL MANOBRA: 360
DECCS MAGAZINE - [31]

Como surgiu o interesse pelo BMX?

Meu interesse pelo BMX surgiu por meio de um vídeo do YouTube (Federal BMX - Barcelona 2013). Após assistir a esse vídeo, minha vida nunca mais foi a mesma. Percebi que era isso que eu queria para minha vida. Demorei aproximadamente 6 anos para conseguir minha primeira BMX, e foi um momento marcante na minha vida.

Quais são seus treinos e preparos físicos?

Treino todos os dias, sempre que possível. Seja na bike, na academia, na rua ou até mesmo em casa.

Você está trabalhando em alguma vídeo parte?

Sim, estou trabalhando em uma vídeo parte que está prevista para ser lançada no nal deste ano, em 2023.

Uma viagem que marcou sua trajetória no BMX?

O 1º Campeonato de Bento Gonçalves/RS foi uma viagem que marcou muito a minha jornada no BMX. Foi a primeira vez que pude ver de perto o poder de união do esporte. Todos se ajudando, seja compartilhando conhecimento ou ajudando com peças. Foi simplesmente incrível!

Como está sua caminhada em direção à profissionalização?

Minha caminhada em direção à pro ssionalização está em constante evolução. Há altos e baixos, como em qualquer trajetória, mas estou trabalhando bastante para viver do BMX. Quem pratica sabe como é difícil ser um atleta de BMX no Brasil, com peças caras, preconceito e criminalização do nosso esporte. Muitos são proibidos de andar nas pistas de suas próprias cidades. Infelizmente, temo que isso aconteça na minha cidade, pois a pista está sendo reformada e há previsão de um decreto que proíbe a prática de BMX nela.

Você participa de competições?

Sempre que possível, participo de competições.

Você tem algum apoio ou patrocínio?

Estou fechando parcerias com algumas empresas.

Quem são suas influências no BMX?

Tenho in uências como Dakota Roche, Kevin Peraza, Chad Kerley, Devon Smillie, Garrett Reynolds e Courage Adams.

Qual é a viagem dos seus sonhos?

Participar do Fise.

Qual é o seu foco para 2023?

Meu foco para 2023 é treinar, treinar e treinar. Além disso, quero me envolver mais nas redes sociais e tenho projetos de JAM e campeonatos. Pretendo também concluir minha vídeo parte e conseguir patrocinadores.

Para finalizar, deixe uma mensagem e seus agradecimentos.

Gostaria de expressar minha gratidão e reconhecimento a todos que fazem parte dessa jornada incrível no mundo do BMX. Aos atletas, não desistam dos seus sonhos, pois a jornada é difícil, sempre foi e sempre será. Mas lembrem-se que vocês nunca estarão sozinhos. Agradeço à revista Deccs Magazine pela oportunidade, à minha família, minha namorada e amigos como Henrique Viegas, Luska, Baiano, entre outros, pelo apoio no mundo do BMX. Sua inspiração e amor pelo BMX continuam a impulsionar minha jornada. Sou grato por fazer parte dessa comunidade incrível. Obrigado a todos por me motivarem a alcançar novas alturas e nunca desistir dos meus sonhos no BMX.

ABNER FALEIRO

FLOW bmx FLOW/BMX
24 ANOS, 1 ANO E 3 MESES DE BMX, ESTEIO – (RS) / @COCABMX FOTOGRÁFO: HENRIQUE VIEGAS - @RK_BMX MANOBRA: DOBLE PEG
[32] - DECCS MAGAZINE

LEONARDO SLOMINSKI

Como surgiu o interesse pelo BMX?

Desde pequeno, sempre fui atraído pela bike. Comecei acompanhando alguns vídeos de gringos no YouTube, quando tinha cerca de 8 anos de idade. No entanto, comecei a praticar BMX apenas em 2020. Inicialmente, comecei com uma MTB Dirt Jump. Com o tempo, comecei a andar com a galera do BMX e, com a ajuda de um grande parceiro chamado Jhow, que me incentivou a realmente entrar no mundo do BMX, recebi uma bike e algumas peças, e assim mergulhei de cabeça no BMX.

Quais são seus treinos e preparos físicos?

Atualmente, não tenho uma frequência alta de treinos, pois estive afastado devido a uma lesão no joelho. Mas estou retornando e costumo treinar aos nais de semana.

Você está trabalhando em alguma vídeo parte?

No momento, não estou trabalhando em nenhuma vídeo parte.

Uma viagem que marcou sua jornada no BMX?

Sem dúvidas, um campeonato de Dirt Jump que ocorreu em Paranaguá marcou minha jornada no BMX.

Como está sua caminhada em direção à profissionalização?

Até o momento, não tive oportunidades nesse sentido. No entanto, estou sempre movimentando meu Instagram com fotos e vídeos para mostrar minha evolução no BMX.

Você participa de competições?

Sim, participo de competições.

Você tem algum apoio ou patrocínio?

Atualmente, não tenho apoio ou patrocínio.

Quem são suas influências no BMX?

Jonathan Burn, Allan (T2) e Matheus são pessoas que sempre me ajudaram a evoluir no BMX. Em nível internacional, admiro o role do Dean Florian e Alex Coleborn.

Qual é a viagem dos seus sonhos?

Sem dúvidas, minha viagem dos sonhos seria ir para São Paulo para poder evoluir ainda mais no BMX e, em seguida, ter a oportunidade de andar em outros países.

Qual é o seu foco para 2023?

Meu foco para 2023 é aprimorar minhas habilidades no BMX, aprender ainda mais sobre o esporte de forma geral e me esforçar para ser melhor a cada dia. Claramente, meu objetivo é ser reconhecido no mundo do BMX.

Para finalizar, deixe uma mensagem e agradeça.

Bikeeee! Gostaria de agradecer à galera da Nitro Sítios pelo apoio e a todos que fazem parte do meu círculo no mundo do BMX.

FLOW bmx FLOW/BMX
19 ANOS, 1 ANO DE BMX, FAZENDA RIO GRANDE – (PR) / @LEO_SLOMINSKI32 FOTÓGRAFO: VICTOR SOUZA - @VICTORSOUZAPHOTOS MANOBRA: TAILWHIP
DECCS MAGAZINE - [33]
FLOW - mtb / speed [34] - DECCS MAGAZINE TASSIO
ANDRADE

Como você foi introduzido(a) no mundo do ciclismo e o que o(a) levou a se interessar especificamente pelo mountain bike e speed?

Meu irmão mais novo, Tarcisio Andrade, já treinava e incentivou toda a família a começar a praticar! Também temos o @pedalsemidade, onde compartilhamos diariamente tudo sobre o mundo das bikes.

Quais foram os maiores desafios que você enfrentou durante sua jornada no ciclismo? Como você lidou com eles? Não enfrentei grandes di culdades, pois sempre tive uma rede de apoio muito forte! Meu irmão é meu treinador e a Mauro Ribeiro me ajudou com uniformes e roupas para ciclismo!

Quais foram suas maiores conquistas até agora no mountain bike e speed? Existe algum momento especial que você gostaria de destacar?

Minha maior conquista foi o Big Biker! Estou treinando para os próximos desa os!

Fale sobre a importância da persistência e dedicação para alcançar o sucesso no ciclismo de mountain bike e speed. Tanto no mountain bike quanto no speed, a chave para o sucesso é o treinamento diário!

Quais foram os momentos mais difíceis que você enfrentou ao longo de sua carreira no ciclismo? Como você superou esses obstáculos?

O maior desa o foi o tempo que passei em São Paulo sem poder treinar. Consegui substituir os treinos por ciclovias e skate.

Como você lida com a pressão e as expectativas que cercam as competições no mountain bike e speed?

Acho tranquilo lidar com a pressão, pois ando de bike todos os dias! No dia da competição, é só colocar em prática o treinamento.

Quais são seus treinamentos e rotina de preparação para as competições? Como você se mantém motivado(a) e focado(a) durante os treinos?

Tenho uma rotina de acordar às 5h30 da manhã e treino até às 7h30. Às 8h, já estou no trabalho. Mantemos o foco nos treinos, animando e incentivando uns aos outros todos os dias!

Quais conselhos você daria para aqueles que estão começando no ciclismo de mountain bike e speed e desejam seguir uma carreira no esporte?

O primeiro passo é começar! Saia da sua zona de conforto e se envolva com o esporte!

Quais são seus objetivos futuros no mountain bike e speed? Há alguma competição ou desafio específico que você gostaria de enfrentar?

Estou focado(a) nos projetos da Mauro Ribeiro, que terão novidades este ano. Voltarei para divulgar os eventos e ações! @mauroribeirosports.

Por fim, como descreveria a sensação de estar em uma bicicleta, explorando trilhas ou competindo em alta velocidade? O que o ciclismo representa para você?

Estar em uma bicicleta, seja explorando trilhas ou competindo em alta velocidade, é uma experiência indescritível. É uma sensação de liberdade absoluta, de conexão com a natureza e consigo mesmo. Cada pedalada é um desa o e uma oportunidade de superação. O ciclismo representa para mim uma paixão que transcende os limites físicos, é um estilo de vida que me impulsiona a ser melhor, a buscar novos horizontes e a explorar o mundo de forma única. É uma fonte de felicidade, saúde e equilíbrio, onde encontro alegria, amizade e um senso de comunidade com outros ciclistas. O ciclismo é mais do que um esporte, é uma verdadeira paixão que me completa e me faz sentir vivo.

33 ANOS, 3 ANOS DE MTB / SPEED, CRUZILIA – (MG) / @ANDRADE.TASSIO
DECCS MAGAZINE - [35] TASSIO ANDRADE FOTÓGRAFO: TARCISIO ANDRADE - @ANDRADE.TARCISIO
TASSIO ANDRADE
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