2 minute read

CHRISTOPHER SOUZA

29 ANOS, 18 ANOS DE BMX, SÃO JERÔNIMO – (RJ) / @BMXCHRISTOPHERR

Eu comecei a andar de bike aos 10 anos de idade. Em 2005, um amigo trouxe um DVD da Animal Bikes All Day de Porto Alegre, e aquilo se encaixou perfeitamente com os saltos nas rampas improvisadas na rua de casa e as brincadeiras de cavalo de pau que já aconteciam entre amigos. Depois de assistir ao vídeo, decidi me dedicar de verdade ao BMX e procurei montar uma bike adequada. Desde então, nunca mais parei de praticar.

Advertisement

Quais são seus treinos e preparos físicos?

Atualmente, tento treinar o máximo possível durante a semana, cerca de 4 dias, quando o clima permite. Infelizmente, na minha cidade atual não temos um local coberto para a prática em dias chuvosos. Eu nunca segui um treinamento físico contínuo, pois academia nunca me atraiu muito. No entanto, após sofrer uma lesão nos ligamentos cruzados anteriores e nos meniscos dos dois joelhos, percebi a necessidade de focar no fortalecimento muscular e preparo físico. Estou trabalhando nisso!

Você está trabalhando em alguma vídeo parte?

No momento, estou guardando as lmagens que z e compartilhando alguns reels no Instagram. Tenho um canal no YouTube da nossa Família BMX, chamado Nice Crew BMX, mas não tenho tido tempo de movimentar a cena, pois cada membro da crew está ocupado com seus compromissos e responsabilidades, além da bike.

Uma trip que marcou sua jornada no BMX?

Não diria apenas uma, mas todas as trips marcam de alguma forma. Sempre conheço novos praticantes, faço novos amigos por onde passo, descubro novos lugares e perspectivas! Como amante do BMX STREET, sempre observo muito as ruas das cidades por onde passo (risos). Todas as trips deixam boas lembranças e todas elas contribuem para o meu crescimento. Como está sua caminhada em direção à profissionalização?

No Brasil, e especi camente no Rio Grande do Sul, diria que esse sonho está cada vez mais distante de se realizar. O país que era conhecido pelo futebol nem mesmo valoriza isso atualmente. Não há um futuro promissor para outros esportes. Um país que não se preocupa com cultura, esporte e lazer não tem muito a oferecer para aqueles que amam o que fazem. No entanto, pessoalmente, mesmo nascendo em um lugar com todas as di culdades relacionadas a isso, considero-me um pro ssional. Já cheguei muito mais longe do que poderia imaginar, mesmo sem nenhum apoio ou patrocínio. Isso apenas comprova o quanto todos os atletas perdem devido à falta de incentivo em geral.

Você participa de competições?

Sim, sempre que possível, participo de Jams e Campeonatos.

Você tem algum apoio ou patrocínio?

Recebo apoio de toda a grande família BMX, mesmo à distância. Quanto a patrocínio, só posso contar com o meu salário mesmo.

Quem são suas influências no BMX?

Tenho in uências como Animal Bikes, Edwin Delarosa, Garrett Reynolds, Nigel Sylvester, Aaron Ross, Dakota Roche, Nathan Willians, Corey Martinez, Brad Sims, Chad Kerley, entre muitos outros.

Qual é a viagem dos seus sonhos?

Barcelona e Brooklyn, Nova York.

Qual é o seu foco para 2023?

Continuar com foco e determinação, SEMPRE, e não desistir após a primeira queda! Não esquecer a essência do BMX, se divertir e confraternizar com os amigos/irmãos.

Para finalizar, deixe uma mensagem e agradecimento.

Vejo no BMX muito mais do que um esporte, é uma lição de vida. Essa bicicletinha nos ensina tantas coisas! Ensina que, sem persistência e determinação, os sonhos não se realizam. Mostra que não precisa ser fácil, mas sim no tempo certo, e prova que é possível alcançar o que almejamos.

Agradeço pela oportunidade de compartilhar um pouco da história do BMX na minha vida e na minha região. Agradeço a todos os amigos e incentivadores, sem os quais isso não seria possível, e agradeço ao BMX por ter me guiado e ensinado tanto. BMX PARA SEMPRE!