Deccs Skateboarding Magazine #160 - Revista Skate

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MARCEL DIAS

39 Anos,25 anos de skate, Poá – (SP) / @marceldias83

Como foi o seu início com o skate e quais foram os principais desafios que enfrentou nessa jornada? No começo, meu irmão e eu enfrentamos dificuldades financeiras, mas juntamos dinheiro vendendo geladinhos que minha mãe fazia em casa para comprar meu primeiro shape usado. A partir daí, fomos adquirindo peças usadas até conseguir montar um skate completo. Graças a Deus, tudo deu certo, e continuamos na atividade até hoje.

O que o levou a escolher entre se profissionalizar no skate ou mantê-lo como uma atividade para diversão?

Inicialmente, eu tinha o sonho de viver apenas do skate e estava totalmente dedicado, pensando em skate 24 horas por dia, como qualquer skatista. No entanto, com o tempo, compreendi a necessidade de trabalhar e sustentar minha família. Atualmente, encaro o skate como um estilo de vida e uma fonte de diversão, participando de campeonatos por puro prazer, reencontrando amigos e sendo feliz com a prática.

Qual a sua visão sobre a atual geração do skate? Quais são os aspectos mais positivos e desafiadores que você enxerga nesse cenário?

A nova geração do skate está de parabéns, demonstrando um nível absurdo de habilidades. Entretanto, é importante que entendam o verdadeiro significado do skate, valorizando a história e o legado construído pelos skatistas do passado, que permitiram ao skate chegar onde está hoje.

Poderia compartilhar um pouco sobre como é o seu dia a dia envolvendo o skate, desde a preparação até a prática em si?

Atualmente, ando de skate nos finais de semana, devido à minha rotina de trabalho e o cuidado com minhas filhas. Porém, sempre que possível, também ando durante a semana, mantendo-me informado sobre o mundo do skate mesmo quando não estou diretamente praticando.

Conte-nos sobre uma viagem marcante que teve em sua carreira no skate e como essa experiência influenciou seu desenvolvimento no esporte.

Uma viagem marcante foi quando meu irmão e eu estávamos morando em Natal, RN, e fomos visitar familiares em Fortaleza. Procuramos uma pista de skate que havíamos visto em um guia e, ao chegar lá, percebemos que ela era bem diferente do que imaginávamos. Mesmo assim, andamos de skate e nos divertimos muito, mostrando que o skate é uma experiência única e empolgante, independentemente das condições das pistas.

Como estão sendo suas participações em campeonatos de skate Master atualmente? O que ainda busca conquistar nesse âmbito?

Atualmente, estou participando do circuito paulista de skate e de outros eventos sempre que posso. Meu objetivo é seguir competindo e participando de campeonatos, pois o skate é uma paixão que nunca acaba.

Na sua opinião, como você enxerga a evolução do skate Master e seu impacto no cenário do skate em geral?

A categoria Master exige mais dos skatistas devido à idade e ao tempo dedicado ao skate. No entanto, vejo que os skatistas mais velhos estão cada vez mais empolgados em andar de skate, deixando para trás as preocupações do trabalho e aproveitando os benefícios que o skate proporciona. O skate não tem limites e só tende a crescer.

Quais são os patrocínios que têm sido fundamentais para impulsionar o seu skate e como você estabelece parcerias duradouras com eles?

Atualmente, tenho o patrocínio da Eco Diamante, Space Skate e Skatosco. Acredito que a parceria duradoura se constrói com dedicação, respeito e confiança mútua, mostrando o real comprometimento com a prática do skate.

Existe algum tópico importante relacionado ao skate que ainda não discutimos e você gostaria de mencionar?

Gostaria de fazer um apelo para que a Prefeitura de Poá, SP, olhasse com mais atenção para nossa Skatepark. Ela já foi palco para diversos skatistas que hoje são profissionais, mas está há anos sem manutenção adequada. Fica aqui meu apelo para que valorizem e invistam em espaços adequados para a prática do skate.

Para você, o que realmente significa ser um skatista? Quais valores e ideais estão associados a essa identidade? E se quiser, aproveite o espaço para expressar agradecimentos a quem te apoiou nessa jornada.

Ser skatista é enxergar o mundo com possibilidades que só quem anda sabe, é saber respeitar os mais velhos e os que estão chegando agora, ajudar o próximo. Skate é união, amizade, suor, sangue, felicidade; quem anda de skate sabe o que é passar o dia inteiro para acertar aquela trick, mesmo às vezes não dando certo nunca desistiu, isso serve para a vida. Skate salva vidas.

Agradecimentos: Família, Pai Domingos e Mãe Miriam, obrigado por tudo, amo vocês; meu irmão (Maurício Tim), minha irmã Gabriela e as minhas filhas Maria Luiza e Maysa, sou muito grato a Deus por vocês existirem em minha vida; aos meus amigos que estão ao meu lado nas sessões de skate e na vivência SkateparkPoá, família que o skate me deu; aos meus manos de Natal RN Skatosco; e a Deus, obrigado por tudo.

FOTÓGRAFA: ROGER TIL - @ROGERTIL1960

MANOBRA: BS FEEBLE

ESPAÇO // FLOW/MASTER
FLOW/MASTER
[04] - DECCS MAGAZINE

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EDITORIAL

DIREÇÃO: DIPAIVA

REVISÃO: DECCS MAGAZINE

EDIÇÃO: N160

REDAÇÃO: DECCSMAGAZINE

CORREÇÃO: DECCS MAGAZINE

ANUNCIE: DECCSMAGAZINE@GMAIL.COM

ASSINE: WWW.SHOP.DECCSMAGAZINE.COM.BR

INDICE CAPA

Fotografo: Ivan Alkmim

Capa: 19/07/2023 - N160

Manobra: Rock to Fakie

Acompanhe a entrevista

Corre lá Pag: 10-17

Agradecimentos e Novidades

Saudações! Eu sou o Andre Paiva, mas pode me chamar simplesmente de DiPaiva. É uma grande satisfação estar aqui com vocês.

Nesta edição N160, de junho de 2023, chegamos com muita classe e estilo. Agradeço imensamente a todos que fazem parte deste número e abraçaram a oportunidade de fazer história na maior revista de skate nacional.

As novidades são empolgantes: Estamos estreando um novo layout de capa para este ano de 2023. Agradeço também a todos os talentosos fotógrafos e aos leitores que sempre estão presentes, seja nas edições semanais ou ao adquirir a revista impressa e digital.

Vamos seguir em frente com muita energia e paixão pelo skate!

CAPA: IVAN ALKMIM: 10-17 ABERTURA: ANUNCIANTE - GDS SKATE: 2-3 FLOW/MASTER: MARCEL DIAS: 04 IND & EDIT: REVISTA IMPRESSA - DAVID PRADO: 05 FLOW/MIRIM: IGOR SARCO: 06 FLOW/MIRIM: MIGUEL SARCO: 07 FLOW/AM: RENATO MIGUEL: 08 FLOW/AM: DEYVID HENRIQUE: 09 FLOW/AM: JUAN SOUZA: 18 FLOW/AM: GABRIEL GONÇALVES: 19 FLOW/GIRL: ANA CLARA: 20 FLOW/MIRIM: RYAN ELIESIO: 21 FLOW/MASTER: MARCELO LIMA: 22-23 FLOW/MIRIM: LUIZ COPPI: 24 FLOW/MIRIM: LUCA CANAVARRO: 25 FLOW/INICIANTE: WANDESON SILVA: 26 FLOW/INICIANTE: CARLOS MESSIAS: 27 FLOW/MATÉRIA: VELA SKATE CREW: 28 FLOW/MATÉRIA: GO SKATEBOARDING DAY 2023: 29 FLOW/PRO: MAURICIO COCÃO: 30 FLOW/MASTER: LEANDRO COSTA: 31 FLOW/MIRIM: RYAN HORTÊNCIO: 32 FLOW/MIRIM: TOMAS TOMATE: 33 MATÉRIA/PROMODEL: TOM GODOY: 34-35 MATÉRIA: DOWNHILL SLIDE 2023: 36-37 CONTRA CAPA: IVAN ALKMIM: 38 WWW.SHOP.DECCSMAGAZINE.COM.BR indiceEditorial DIPAIVA DECCS MAGAZINE - [05] MAGAZINE @david_prado_epycentro
David Prado

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Antigamente, meu pai andava de skate e sempre tinha um skate dentro de casa. Em janeiro de 2020, comecei a andar, e com a pandemia, fui com mais frequência na pista de skate. A partir daí, fui descobrindo uma paixão pelo skate e que eu tinha um potencial em manobrar.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista mirim?

A minha maior dificuldade foi aprender o flip e, claro, as dificuldades sempre irão existir, pois o skate é um aprendizado diário.

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto de si mesmo quanto dos outros, enquanto ainda está no início da sua carreira?

A maior pressão é minha mesmo, eu me cobro muito em questão de acertar manobras e evolução. A pressão em campeonato é uma adrenalina, mas procuro manter a calma e o foco para dar o meu melhor.

Quais são os seus skatistas profissionais favoritos e como eles influenciam a sua prática?

Lucas Rabelo, Luan de Oliveira, Rayssa Leal, entre outros. Eles me influenciam a executar as manobras com perfeição e elevar o nível. Isso me dá mais vontade de acreditar que tudo é possível, com foco e determinação.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou significativos da sua trajetória como skatista mirim até agora?

Significativo foi quando eu pulei de ollie uma escada na pista de skate da rua do porto em Piracicaba. E recentemente, quando eu acertei o heel rock de front. Momentos emocionantes são todos os campeonatos que participo, desde o primeiro até o último.

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

Na escola, eu vou no período da manhã, à tarde faço lição, ajudo quando necessário minha mãe, descanso um pouco e parto para a pista de skate para fazer o que mais amo.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu sonho é viver do skate, e para alcançá-lo, treino com frequência para minha evolução, participo de campeonatos sempre que possível, me dedico a aprender e executar manobras novas. Procuro andar sempre em obstáculos diferentes para me aperfeiçoar cada vez mais e me destacar.

Quais são as principais lições que o skate ensinou a você até agora?

No skate não existe rivalidade, um torce pelo acerto do outro, independente da competição. O skate prega humildade e companheirismo, porque skate sem amigos não é skate.

Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se ajudar?

No skate, ganhei uma segunda família, a família skateboard. A gente se ajuda sempre. Temos o Projeto Base 2 na casa do hip-hop no bairro Pauliceia, onde faço parte e tenho muito orgulho.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas mirins que estão começando sua jornada. Eu diria que o skate é tudo. Eu diria para não desistirem quando caírem. Os tombos doem, mas o acerto é prazeroso e nos dá uma adrenalina de sempre querer mais. É você aprender a enfrentar seus medos e ter certeza que vai conseguir, independente da dificuldade e do obstáculo. Vocês são capazes, só têm que se jogar e deixar o skate os levar. Nunca parem, a evolução só depende de vocês.

IGOR SARCO

FOTÓGRAFA: ARQUIVO PESSOAL MANOBRA: BS NOSESLIDE

12 Anos, 3 anos de skate, Piracicaba – (SP) / @Igorsarco
ESPAÇO // FLOW/MIRIM
FLOW/MIRIM
[06] - DECCS MAGAZINE

MIGUEL SARCO

9 Anos, 3 anos de skate, Piracicaba – (SP) / @Miguel_skateboard

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Meu pai tinha um skate em casa e, no início da pandemia em janeiro de 2020, comecei a andar por distração. Meus pais me levavam à pista e percebi que as dificuldades em manobrar me davam força para não desistir, e comecei a evoluir. O sentimento de conquista é muito bom, e é o que quero para sempre, o skate.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista mirim?

Na verdade, a minha maior dificuldade é o medo, medo de me machucar a cada tombo. O skate é um esporte em que se cai muito, mas a minha maior dificuldade foi conseguir pular os gaps de ollie. Foi uma vitória, um sentimento inexplicável.

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto de si mesmo quanto dos outros, enquanto ainda está no início da sua carreira?

Meus pais sempre me ajudam muito. Quando estou nervoso, eles apenas me dizem: "se divirta, respire, fique calmo e ande leve, sem pressão". E é isso, andar por diversão e assim mostro o meu melhor.

Quais são os seus skatistas profissionais favoritos e como eles influenciam a sua prática?

Rayssa Leal, Felipe Motta. Eles me dão inspiração e me fazem acreditar que somos capazes de conquistar o que queremos, com força de vontade, determinação, foco, treino e, acima de tudo, nunca desistir e sempre persistir.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou significativos da sua trajetória como skatista mirim até agora?

Nos campeonatos, eu sempre me emociono quando consigo dar o meu melhor e acertar minha linha.

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

Vou à escola de manhã, à tarde fico em casa e à noite vou para a pista de skate para manobrar e evoluir.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu sonho é ser um skatista profissional. Sou um menino dedicado, focado e sempre procuro evoluir e aprender mais e mais.

Quais são as principais lições que o skate ensinou a você até agora?

Humildade, companheirismo, equipe, skate é família, é você sempre torcer pelo acerto do seu amigo, independentemente da competição.

Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se ajudar?

Minha relação com os mirins é muito boa, não é apenas um amigo que ganho, é um irmão. Sempre nos apoiamos e torcemos um pelo outro. Faço parte do PROJETO BASE 2 na casa do HIPHOP aqui em Piracicaba, aprendo com eles que skate não é só um esporte, skate também é cultura. Tenho orgulho de fazer parte desta comunidade tão unida.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas mirins que estão começando sua jornada. Bom, andem por diversão acima de tudo, com leveza, sem pressão. Os tombos virão, mas quando se levantarem, estarão mais fortes e tenho certeza que irão conseguir. Nunca desistam, sempre persistam, pois a cada remada, a cada ollie, vocês já são vitoriosos.

FOTÓGRAFO: JULIANA

MANOBRA: FS ROCKSLIDE

FLOW/MIRIM // ESPAÇO
FLOW/MIRIM
DECCS MAGAZINE - [07]

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Descobri o skate na infância quando meu irmão apareceu em casa com um, mas foi temporária essa conexão com o carrinho. Tive um contato melhor com o skate aos meus 17 anos, quando trabalhava em um lava rápido onde meu ex-patrão era skatista amador. Aí, com meu primeiro salário, montei um skate e, com o tempo, fui dando um upgrade e melhorando as peças do skate. Foi uma paixão duradoura até hoje.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista amador?

As principais dificuldades foram a falta de tempo para andar, por conta do trabalho e estudos na época, e também a aceitação nas pistas de skate por ser iniciante e não ter uma noção de manobras e como andar na pista.

Como você concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Hoje em dia, trabalho em período integral. Tiro um tempo para estudar e, nos dias de folga do trabalho, aproveito para andar de skate.

Quais são as suas principais fontes de inspiração no mundo do skate?

Minhas maiores inspirações foram meu ex-patrão, que me ensinou a andar de skate, o skatista profissional Chris Cole e meus amigos(as) parceiros de rolê sempre.

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como skatista amador até agora?

Os momentos mais marcantes da minha vida no skate, sem dúvida, foram minha primeira fratura (que ainda achei que só tinha torcido e fui trabalhar 2 dias com o pé quebrado, risos) e quando ganhei minha primeira medalha em um campeonato durante a virada esportiva. Eu e uns amigos tivemos que virar a noite na rua aguardando a estação do metrô abrir, pois estava fechada.

Como você lida com o medo e os desafios que surgem ao tentar manobras mais difíceis?

Lidar com o medo ainda está sendo uma coisa difícil, e quanto mais idade avançada, o medo piora, risos. Mas a gente é skatista, tudo doido, e tem manobras que a gente nem pensa, só vai!!!

Quais são as principais habilidades que você busca desenvolver no skate e como você trabalha para aprimorá-las?

Gosto de ensinar tudo que eu aprendo no skate para o próximo. Faço parte de um projeto social onde dou aula para iniciantes no skate, de qualquer idade. Fico contente quando vejo que o que eu ensino está sendo colocado em prática. Vejo que está valendo a pena.

Como é a relação com outros skatistas amadores e profissionais na sua comunidade?

Aqui em São Paulo, a galera é daora, bem receptiva e fácil de fazer amizade, pelo menos onde eu ando. Hoje em dia, em quase todas as pistas que a gente for colar, o pessoal vai receber bem, não só em São Paulo, mas em outras cidades também. Tive a oportunidade de ir para Sinop em MT e a galera de lá é muito gente boa. A única pista que tinha lá na cidade tinha uma galera que anda muito e são muito firmes.

Quais são as principais competições ou eventos de skate que você participou ou gostaria de participar?

Participei de poucos campeonatos, risos. Comecei participando dos campeonatos do Sampa Skate, e depois fiquei participando dos campeonatos de vila que as marcas de skate organizavam. Tenho vontade de participar dos campeonatos paulistas, o Brasileiro e os PARA-OLÍMPICOS, um campeonato para skatistas PCD.

Quais conselhos você daria para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Andem de skate sempre por amor. Se tiverem vontade de se tornar um profissional no skate, corram atrás. Não deixem de fazer suas obrigações antes de andar de skate, e sejam sempre humildes e pacientes com quem está começando a andar de skate.

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Poder andar até a velhice, fazer minha marca ficar conhecida, viver dela, poder viajar mais e conhecer outras pistas de skate pelo mundo e mais skatistas.

Por fim, deixe uma mensagem final para os skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

Agradeço a Deus, primeiramente, à DeccsMagazine pela oportunidade de poder compartilhar minha história no skate com outros skatistas, ao meu ex-patrão Leandro que, se não fosse ele, eu não teria pegado amor pelo skate, aos meus amigos que estão sempre na sessão comigo e a todo mundo que já tive a oportunidade de conhecer através do skate.

32 Anos,14 anos de skate, São Paulo – (SP) / @renatinho skt
ESPAÇO // FLOW/AM
FOTÓGRAFA: WILLIANS MOURA - @WIL_SKTFELIX MANOBRA: BS NOSESLIDE DECCS MAGAZINE - [08]
FLOW/AM RENATO MIGUEL

DEYVID HENRIQUE

25 Anos,10 anos de skate, Lucélia – (SP) / @deyvid_skt

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

O skate apareceu para mim em 2013, através de um amigo da escola que sempre ia de skate para as aulas, mas eu não tinha interesse no começo. Até que ele foi insistindo e me chamando para andar com ele, e acabei comprando um para andar junto. Com o tempo, fui criando interesse em aprender manobras e assistindo vídeos no YouTube, foi ficando interessante para mim.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista amador?

Entrei para a categoria amador por conta do tempo de skate e idade, nunca foi fácil para nós do interior, morar em uma cidade pequena e sem apoio da prefeitura para ter local para andar. Com isso, as manobras não eram tão avançadas ao ponto de ser um skatista amador de campeonato, mas o que eu sempre levei comigo foi o estilo de vida que o skate me apresentou. Gratidão por tudo.

Como você concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

O skate é um estilo de vida, e quem anda sabe como é, sempre vai ter tempo para estar com o carrinho, independente da situação que estiver. O skate é terapia para várias fitas. Então eu dou um jeito para estar sempre manobrando.

Quais são as suas principais fontes de inspiração no mundo do skate?

O que sempre me inspira no skate são skatistas, os amigos, tanto eles como mirins, iniciantes, amadores e profissionais. Da região onde moro tem vários que levo como referência e admiro o corre dos atletas. Isso me inspira em manobras e em vida.

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como skatista amador até agora?

Os momentos que mais marcaram pra mim foram as vivências, conhecendo lugares novos, pessoas novas, fazendo amizade e vivendo aquele skateboard puro que todos sabem como funciona.

Como você lida com o medo e os desafios que surgem ao tentar manobras mais difíceis?

Tudo é questão de paciência, confiança e atenção, jamais ir emocionado e se jogar do nada. Skate tem fases e a gente aprende a passar por elas, isso é natural do skate.

Quais são as principais habilidades que você busca desenvolver no skate e como você trabalha para aprimorá-las?

As principais habilidades são andar em obstáculos diferentes, lugares diferentes e estar sempre evoluindo. Tudo na medida do possível, sempre aprimorando as manobras conforme vou andando no dia a dia, com isso a evolução vai vindo.

Como é a relação com outros skatistas amadores e profissionais na sua comunidade? Por aqui não tem muito, mas os que sempre colam nos campeonatos são skatistas demais, humildade vive muito entre todos. Quem é skatista de verdade não tem tempo ruim.

Quais são as principais competições ou eventos de skate que você participou ou gostaria de participar?

Participei de poucos campeonatos da região, onde não tinha muito, mas os que sempre teve foram sinceros demais, os caras do corre do skate, caminhava tudo certinho, eventos de real skate mesmo.

Quais conselhos você daria para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Só anda, mano! Só pega o carrinho e vai andar. Skate é mais do que esportes, mais do que manobras, o skate é um estilo de vida e compensa muito entrar para essa família. Skate salva e continua salvando.

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Poder estar sempre andando de skate com os parceiros, viajando, vivendo o skate. Isso é o que realmente me importa, a vivência do skate não tem preço.

Por fim, deixe uma mensagem final para os skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

Gratidão a todos os skatistas que estão no corre do skate, uns com sonho de se tornar profissional e outros que estão sempre no rolê, fortalecendo a cena do skate. Tamo junto, família! Obrigado por tudo o que passou e o que vem passando para gente. Quero agradecer também a todos que sempre estiveram ao meu lado, somando de alguma forma, família, amigos, etc. Sem vocês, acho que não estaria até hoje na caminhada do skate. Thanks, family skateboard!

FLOW/AM // ESPAÇO
FLOW/AM DECCS MAGAZINE - [09]
FOTÓGRAFO: ELIAS CAPATO - @ELIASCAPATO MANOBRA: FAKIE 360 FLIP

IVAN ALKMIM

NA EDIÇÃO SEMANAL DESSE MÊS NA DECCS MAGAZINE, ESTAMOS TRAZENDO UM POUCO DO INCRÍVEL TALENTO DO SKATISTA QUE TEM 32 ANOS, MAIS DE 20 ANOS DE MUITO SKATE, VEM DA CIDADE DE RIO DE JANEIRO - (RJ), COM MUIT0 TALENTO, VEM REPRESENTANDO O CENÁRIO DO SKATE BRASILEIRO...

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM IVAN ALKMIM: A JORNADA DO SKATE E DO DIREITO!... " SKATISTA BRASIL"

ENTREVISTA POR DECCS MAGAZINE

FOTO CAPA: JÚLIO TIO VERDE - @JULIOTIOVERDE

FOTOS ENTREVISTA: JÚLIO TIO VERDE - @JULIOTIOVERDE

FOTOS ENTREVISTA: ALEXANDRE SANTOS - @ALEXANDREESANTT

FOTOS CONTRA CAPA: JÚLIO TIO VERDE - @JULIOTIOVERDE

Insta: @ialkmim

Como você descobriu sua paixão pelo skate e qual foi o papel do incentivo de seu pai no início dessa jornada?

Meu pai não andava de skate, mas sempre me levava para o Skatepark do Aterro do Flamengo. Além de gostar de assistir e se enturmar com a galera, ele também dava algumas dicas de manobras.

Com 32 anos de idade, você pratica skate há mais de 20 anos. Quais foram as principais mudanças que você notou na cultura do skate ao longo desse tempo?

A cultura do skate como essência não mudou muito. Todos os princípios antigos são seguidos nas pistas e picos do país e fora dele. O respeito ao pico e aos locais, as ordens de drop e de manobrar, dentre outras características que todo skatista já conhece. Hoje, por ser um esporte olímpico, o skate se tornou mais valorizado e menos marginalizado.

A Associação de Skate da Zona Norte (ASZN) faz parte da sua trajetória no skate. Como essa associação tem contribuído para o desenvolvimento do skate na região e para a sua carreira pessoal?

Um grande amigo, Alexandre Santos, indicou meu nome para colaborar com o Corpo Jurídico da ASZN. Bruno Funil e Júlio Tio Verde me receberam de braços abertos. A ASZN executa trabalhos sociais em todas as frentes e também campeonatos pelo Rio de Janeiro. A grande contribuição é ver o esporte crescer atingindo principalmente crianças com poucas oportunidades.

Como foi a experiência de se formar Juiz pela CBSK? De que forma essa formação influenciou sua abordagem e conhecimento no skate?

A CBSK faz um curso de excelência! Nem todo mundo sabe, mas existe uma prova com perguntas objetivas sobre a história do skate, modalidades e manobras. Quem se classifica passa para a fase presencial onde fazemos julgamentos dos campeonatos passados em vídeo e também

FAMÍLIA SKATEBOARD

FOTOGRAFO: ALEXANDRE SANTOS - @ALEXANDREESANTT

IVAN
ALKMIM
[10] - DECCS MAGAZINE CAPA - Ivan Alkmim IVAN
ALKMIM IVAN ALKMIM

SKATEBOARD

ALKMIM

julgamentos dos próprios candidatos em um campeonato simulado. A formação e atualização tornam os julgamentos mais precisos e ampliou muito minha visão de skate.

Você mencionou que recebe apoio das Rodas Drift e dos Relógios Carbon. Como é importante ter esse suporte de marcas no mundo do skate e como isso impacta sua prática? O apoio no skate é sempre importante porque o esporte exige que você tenha bons equipamentos. O SmartWatch da Carbon (@carbonsmartwatch) é conhecido pela sua tecnologia, durabilidade de bateria e resistência contra impactos, o que casa muito bem com os esportes radicais. Eu mesmo nunca fui de usar relógio e agora não tiro ele do pulso. Com o apoio das Rodas Drift (@rodasdrift) eu tenho um produto de muita qualidade e variedade para street, park e vertical, ficando despreocupado em qualquer terreno.

IVAN ALKMIM IVAN

Quais são seus locais de skate favoritos atualmente e com que frequência você os visita?

Existe algum local especial para você onde você se sente mais conectado com o skate?

No Rio de Janeiro, meus locais favoritos são Skatepark do Aterro do Flamengo, Bowl do Rio Sul, Praça XV e Madureira. No Skatepark do Aterro do Flamengo, eu sinto uma conexão maior com o skate. Além de ter toda a nostalgia da infância e de bons momentos, a galera é sempre acolhedora e tem rolé em qualquer horário.

Ao longo dos anos, como você tem se desafiado e aprendido novas manobras? Quais são as estratégias que você utiliza para continuar evoluindo no skate?

ALKMIM

No skate, sempre surgem novos desafios e temos uma infinidade de manobras para aprender. É claro que com a idade vamos adaptando o nosso rolé. A estratégia de antigamente era de ver aquelas tirinhas sequenciais das revistas, atualmente é assistir vários vídeos e ter a humildade de trocar ideias com quem está no rolé. Mesmo que o amigo não saiba a manobra, a visão de fora dele como skatista pode contribuir bastante.

Conte-nos sobre sua participação em um projeto de vídeo part e como foi a sensação de ter seu vídeo divulgado no Hall Of Meat da Thrasher. O projeto é de uma Part da marca @rodasdrift. Ainda estamos no começo e já tivemos um tombo que foi pro Hall Of Meat, rs. A sensação foi engraçada, maldita pedrinha que me travou lá na Marina Skatepark em Niteroi. Rendeu 3 pontinhos e uma ressonância.

Enfrentar lesões é algo comum para skatistas. Você já teve lesões graves ao longo desses 20 anos de skate. Poderia compartilhar alguma experiência e como você lidou com a recuperação?

Tive poucas torções de joelho e pé. Tirando aquelas pancadas na canela que eu já nem conto como tombo, meu foco foram mais os braços. A lesão mais grave foi uma fratura no antebraço que me deixou uma placa e alguns parafusos. A recuperação foi longa, mas faz parte do rolé. Importante ter um profissional bom e recuperar 100%, seguindo o tratamento indicado. Ajuda bastante se frequentar os picos para trocar ideia com os amigos, mesmo que ainda esteja lesionado.

ALKMIM IVAN DECCS MAGAZINE - [11]

IVAN

IVAN
ALKMIM

Ensinar sua cadelinha Cristal a andar de skate é uma abordagem interessante. Como surgiu essa ideia e como tem sido a experiência de compartilhar seu amor pelo skate com seu animal de estimação?

Engraçado que antes ela tinha medo do skate, mas com alguns petiscos e empurrõezinhos ela tem curtido ficar em cima do carrinho, sozinha e comigo remando. Parece que ela entendeu que consegue passear sem se esforçar muito rs.

Conciliar uma carreira como advogado com a paixão pelo skate pode ser desafiador. Como você faz para equilibrar essas duas áreas da sua vida?

Na verdade, como já faço isso há alguns anos, eu tento organizar minha rotina para encaixar os rolés de skate. Se na semana eu não conseguir andar pela manhã, tento no período noturno. Pelo menos umas quatro vezes por semana tem rolé. Quando a rotina do trabalho fica muito puxada tento usar esse tempo para recuperar das dores porque já passei dos 30.

Você se considera um skatista "for fun". O que isso significa para você e como essa abordagem influencia sua prática no skate?

Eu respiro skate. Estou sempre assistindo vídeos, indo em diferentes picos, tentando aprender coisas novas, mas nunca tive a intenção de ser profissional ou mesmo competidor. Gosto de aprender manobras de street, park, freestyle, entre outras modalidades. Essa influência "for fun" me ajuda porque em qualquer lugar manobrável eu consigo me adaptar bem.

A foto de capa da entrevista foi tirada em um local próximo ao Fórum onde ocorrem os processos do seu escritório. Qual é o significado especial desse local para você e sua trajetória como skatista e advogado?

Essa foto é muito especial porque é um local que passo diariamente. Encontro tanto amigos skatistas quanto amigos advogados. Poder manobrar de terno é fazer a junção do Ivan Skatista com o Ivan Advogado.

Como você se sente ao poder realizar manobras de skate vestindo um terno, unindo as personas do advogado e do skatista Ivan? O que isso representa para você?

Em agosto de 2021, eu já havia feito uma foto que teve bastante destaque manobrando de terno no obelisco conhecido como Teta no Centro do Rio. Repetir essa experiência do lado do Fórum é ainda mais satisfatório. Terno e skate são opostos, mas para mim faz algum sentido estarem juntos porque ambos me representam muito.

Quais são seus planos e objetivos futuros no skate? Existe alguma manobra ou projeto específico que você gostaria de realizar?

REBECA MEYER

Meu plano é seguir trabalhando com o skate tanto nos julgamentos dos campeonatos quanto ajudando a manter a chama do esporte acesa. O skate tem que ser falado e tem que ser mostrado o tempo todo. É o esporte mais democrático

REBECA MEYER

[12] - DECCS MAGAZINE
CAPA - Ivan Alkmim
REBECA MEYER
FOTOGRAFO: ALEXANDRE SANTOS@ALEXANDREESANTT
Ivan Alkmim

Alkmim REBECA MEYER

que existe. Estou sempre tentando aprender manobras novas. Atualmente, estou nesse projeto da video part em colaboração com Alexandre Santos e as Rodas Drift.

Existe algum skatista profissional ou ídolo que te inspira em sua jornada? Se sim, quem é e por que essa pessoa é uma inspiração para você? Não tenho um ídolo específico. Lembro bastante das manobras do Biano Bianchin nas revistas. Nos campeonatos, assisti bastante o Rodil Ferrugem e no rolé me identifico muito com o Allan Mesquita. Todos esses foram inspirações para mim, tanto na vida pessoal como na vida de skatista.

Como você acredita que o skate pode impactar positivamente a vida das pessoas? Quais são os valores e lições que o skate pode ensinar?

O skate é muito democrático, e são infinitos os perfis dos skatistas. Esse contato com a diversidade traz muito aprendizado, principalmente para a criança e o adolescente. Num pico de skate, todo mundo se vê de igual para igual. Existe muita cultura e a troca com outros grupos faz o sujeito evoluir socialmente pensando por perspectivas diferentes.

Ao longo da sua trajetória como skatista, quais foram os maiores desafios que você enfrentou e como conseguiu superá-los?

Na trajetória do skatista, os maiores desafios são as manobras e as lesões mais graves. Em relação às manobras mais difíceis, quando não sinto uma evolução, começo a tentar outra que seja mais próxima e deixo passar um tempo até voltar em um momento posterior. Em relação à lesão, é seguir o tratamento à risca e contar com o apoio moral de amigos e familiares.

Além do skate, quais são seus outros hobbies e interesses? Como você encontra um equilíbrio entre suas diferentes paixões?

Não tem muito espaço para outros interesses. Além dos meus estudos pessoais e profissionais, o skate ocupa meus vídeos e a DECCS minhas leituras. De vez em quando arranho um pouco no surf porque não dá para entrar de skate no mar.

Para os jovens que estão começando a praticar skate e sonham em se tornar skatistas profissionais, que conselho você daria com base em sua experiência e aprendizados ao longo dos anos?

Concilie sempre seus objetivos no skate com seu objetivo nos estudos e carreira.

Levando em consideração sua experiência como skatista e advogado, qual mensagem você gostaria de deixar para os leitores desta entrevista, especialmente para aqueles que buscam equilibrar suas paixões e perseguir seus sonhos?

Se deseja viver do skate, lute por isso. Contudo, é possível conciliar sua profissão com a vida de skatista e existem outras formas de ajudar o esporte. O skate está sempre carente de bons profissionais em todas as áreas de atuação.

DECCS MAGAZINE - [13] REBECA
MEYER REBECA MEYER
MANOBRA: BS 5050 FOTOGRAFO: ALEXANDRE SANTOS@ALEXANDREESANTT

IVAN

ALKMIM IVAN

ALKMIM

ALKMIM IVAN

FOTOGRAFO: ALEXANDRE SANTOS - @ALEXANDREESANTT

MANOBRA: WALLRIDE

[14] - DECCS MAGAZINE CAPA -
Ivan Alkmim

IVAN ALKMIM BS OLLIE

FOTOGRAFO: ALEXANDRE SANTOS - @ALEXANDREESANTT

DECCS MAGAZINE - [15]

BS BONELESS TO TAIL

FOTOGRAFO: JÚLIO TIO VERDE - @JULIOTIOVERDE

FS AIR

FOTOGRAFO: JÚLIO TIO VERDE - @JULIOTIOVERDE

[16] - DECCS MAGAZINE
CAPA - Ivan Alkmim
IVAN ALKMIM IVAN ALKMIM IVAN ALKMIM IVAN ALKMIM

ALKMIM ALKMIM ALKMIM

FS SMITH GRIND

DECCS MAGAZINE - [17]
FOTOGRAFO: CHRISTIANO MESSOR
IVAN ALKMIM

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Descobri o skate através de amigos e conhecidos do bairro. Lembro de ver uma galera nos fundos de um supermercado andando, batendo games e fazendo coisas que até então nunca tinha visto. Desde então, eu meio que já fiquei fissurado na ideia de estar naquele meio. Foi aí que meus avôs me deram meu primeiro skate, um bom tempo depois de tanto eu pedir. Desde então, nunca parei de andar. O que mais me motivou foi a sensação de liberdade e de conquista após aprender alguma manobra.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista amador?

As maiores dificuldades no começo foram a falta de apoio, não só a falta de material como financeiramente.

Como você concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Eu sempre fui uma pessoa pró-ativa, gosto de dormir cedo para levantar cedo, minha vibe é o dia. Atualmente, tenho me dedicado 101% em prol da evolução do meu skate. Claro que, como pai, tenho minhas responsabilidades, mas assim como no skate, eu aprendo e sigo evoluindo a cada dia.

Quais são as suas principais fontes de inspiração no mundo do skate?

O que mais me inspira é a união e ver a mulekada sonhando, acreditando e indo atrás. Minha maior fonte de skate foi na pista de skate IAPI, lá onde tive meus amigos como meus melhores mentores.

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como skatista amador até agora?

Nessa minha trajetória, tive incontáveis momentos inesquecíveis. Mas, com certeza, meu primeiro patrocínio, meu primeiro evento ganho e não dá pra deixar de falar do primeiro blunt na mini.

Como você lida com o medo e os desafios que surgem ao tentar manobras mais difíceis?

Medo é inevitável mesmo. Mas sempre que ele aparece, procuro me concentrar, respirar fundo e falar para mim mesmo: "do chão não passa".

Quais são as principais habilidades que você busca desenvolver no skate e como você trabalha para aprimorá-las?

Eu procuro desenvolver cada vez mais minhas manobras no bowl, porém não deixando de andar no street. Para ter um melhor desempenho, eu cuido bastante do psicológico, da alimentação e do físico.

Como é a relação com outros skatistas amadores e profissionais na sua comunidade?

Os skatistas da minha comunidade, em um modo geral, são super receptivos e humildes.

Quais são as principais competições ou eventos de skate que você participou ou gostaria de participar?

Meu maior sonho é um dia me profissionalizar e participar do Mini ramp pro attack.

Quais conselhos você daria para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Meu conselho para quem está começando é não ligar muito para as panelinhas, focar no seu skate, abaixar a cabeça e dar o seu melhor. As oportunidades parecem distantes no começo, mas com perseverança e dedicação, as portas se abrem.

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Meu maior sonho é ser skatista profissional e poder viver fazendo aquilo que eu amo o resto da vida.

Por fim, deixe uma mensagem final para os skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

Nunca desistam dos seus sonhos e tudo que vocês forem fazer, façam com amor e com sorriso no rosto. Queria agradecer o convite de poder me expressar aqui. Queria agradecer a todos que vêm apostando em mim nessa minha jornada que eu chamo de vida. Amigos, patrocinadores e familiares.

JUAN SOUZA

MANOBRA:

[18] - DECCS MAGAZINE
24 Anos, 12 anos de skate, Porto alegre - (Rs) / @juansouzaskt
ESPAÇO // FLOW/AM
FOTOGRAFO: EMERSON FOGUINHO - @FOGUINHOFOTOS
FLOW/AM
FS NOSEGRIND REVERSE

GABRIEL GONÇALVES

25 Anos, 9 anos de skate,Rio de janeiro – (RJ) / @gabrielggtsk8

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

O primeiro contato que tive com o skate foi quando era pequeno, ganhei um skate todo de plástico só para brincar, mas comecei a querer ficar em pé. Daí para frente, eu perturbava minha mãe para ter um skate bom. Jogava Tony Hawk e isso me dava mais vontade de andar, mais vontade de aprender a fazer manobras.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista amador?

Tive algumas dificuldades com peças. Já fiquei um bom tempo sem andar de skate por conta disso. Acredito que não só eu, mas a maioria da galera passa por isso no início.

Como você concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Meus horários são divididos e corridos, kkk. Na parte da manhã, eu treino e dou algumas aulas. Na parte da tarde, faço curso pré-vestibular, e à noite, faço algumas entregas no iFood.

Quais são as suas principais fontes de inspiração no mundo do skate?

Eu sempre fui fã do Luan Oliveira, Raphael Índio, Marcelo Gouveia, Thiago Lemos, além dos meus amigos que também inspiram muito no rolê.

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como skatista amador até agora?

Viajar com os amigos para competir em campeonatos e conhecer skatistas do Brasil e do mundo em eventos grandes como o STU.

Como você lida com o medo e os desafios que surgem ao tentar manobras mais difíceis?

Lido com eles como uma diversão e aprendizado. Estamos sempre em constante aprendizado.

Quais são as principais habilidades que você busca desenvolver no skate e como você trabalha para aprimorá-las?

Eu busco aprimorar meu skate tanto para competição, quanto para dar aulas para iniciantes.

Como é a relação com outros skatistas amadores e profissionais na sua comunidade?

É uma relação boa, de amizade, sempre um puxando o rolé do outro. Isso é bem legal.

Quais são as principais competições ou eventos de skate que você participou ou gostaria de participar?

Eu participo do circuito estadual, mas minha vontade é participar do brasileiro e do STU.

Quais conselhos você daria para aqueles que estão começando sua jornada como skatistas amadores?

Não desista do seu sonho, a caminhada é longa, se tiver obstáculos, "manobras nele".

Qual é o seu maior sonho ou objetivo como skatista amador?

Me tornar profissional como skatista e como instrutor também.

Por fim, deixe uma mensagem final para os skatistas amadores e aproveite para expressar seus agradecimentos.

Galera, vamos manter o skate no pé, o skate brasileiro está em alto nível e temos que mantê-lo assim. Gostaria de agradecer ao Raphael Índio e à Mini Monstro, que têm me incentivado e ajudado muito no meu rolê. Muito obrigado, família skateboard!

DECCS MAGAZINE - [19]
FLOW/AM // ESPAÇO
FLOW/AM
FOTÓGRAFO: LUCAS MAGALHÃES - @LUCASMAGPHOTO MANOBRA: FS SMITHGRIND

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Eu comecei a andar de skate através do meu irmão Junior. Ele já andava quando era adolescente e de vez em quando me levava para a mini ramp do meu antigo bairro, e eu só sabia remar. No início da pandemia, eu pegava o skate dele escondido para ficar andando na varanda de casa, e foi aí que aprendi o ollie, varial e desde então nunca mais parei.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista feminina?

Minhas principais dificuldades foram lidar com o assédio e o preconceito na rua e nas pistas de skate.

Como é a representatividade feminina no mundo do skate e como você lida com possíveis estereótipos ou preconceitos?

Se compararmos a imagem do skate feminino de 15 anos atrás e a imagem de hoje em dia, podemos perceber que existem muitas mulheres praticando o skate, e isso é muito bom porque quebra aquele antigo pensamento de “mulher não pode andar de skate”, “skate é coisa de homem”.

Quem são as suas skatistas femininas favoritas e como elas influenciam a sua prática?

Eu me inspiro muito nas minhas amigas daqui do ES e do RJ. Entre elas estão a Duda Oliveira, Mari Navarro, Aline Dantas, Morena Clara, Manu Nonno e várias outras meninas. Elas estão constantemente nos roles me incentivando e me apoiando.

Quais foram os momentos mais marcantes da sua trajetória como skatista feminina até agora?

Foram quando consegui meus primeiros patrocínios e também quando estava fazendo várias trips para o Paraná e Rio de Janeiro.

Como você equilibra a prática do skate com outros aspectos da sua vida, como trabalho, estudos e família?

Atualmente, está sendo bem complicado lidar com o skate e a minha vida pessoal...

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu sonho mesmo é virar uma skatista profissional. Porém, atualmente tive que deixar esse sonho um pouco de lado por conta de vários problemas pessoais. Mas, se for a vontade de Deus, eu irei continuar praticando, independente de campeonato, apoio, amigos e patrocínio.

Como é a relação com outras skatistas femininas na sua comunidade?

Vocês costumam se apoiar e se unir para promover a presença feminina no skate?

Sim! Aqui no ES, sempre estamos apoiando umas às outras, seja gravando a trick ou até mesmo compartilhando a conquista de uma mana.

Quais são os principais desafios que você enfrenta ao competir em eventos de skate ou participar de projetos relacionados ao esporte?

Eu estou aprendendo a lidar melhor com a ansiedade pré-campeonato, o que é muito comum para todos os atletas que participam de campeonato. Já fiquei muito ansiosa ao nível de desmaiar na pista de skate.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para as skatistas femininas que estão deixando sua marca no mundo do skate.

Gostaria de agradecer a todas as mulheres que andam de skate. Muito obrigada por sempre fortalecerem a cena, muito obrigada por organizar e promover eventos femininos, juntas somos mais fortes!

ANA CLARA

16 Anos, 3 anos de skate, Vitória – (ES) / @euanaclaraskt
ESPAÇO // FLOW/GIRL
MANOBRA: FLIP NA MOEDA FLOW/GIRL
FOTÓGRAFA: AMANDA -@SKATICES - @AMANDICES
[20] - DECCS MAGAZINE

RYAN ELIESIO

5 Anos, 1 ano de skate, Fortaleza – (CE) / @ryanzinho_sk8

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Descobri o skate quando ganhei da minha tia um mini skate de madeira que pertencia ao meu primo. Desde pequeno, tentava me equilibrar em cima dele e descia uma rampa (sentado) que havia no trabalho da minha mãe. Com apenas 3 ou 4 anos, meu pai comprou meu primeiro skate no final de 2022 e comecei a fazer aulas uma vez por semana.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista mirim?

Com apenas 5 anos, é difícil conseguir roupas e tênis para skate. Além disso, nas competições, quase não existe a categoria Sub 8, então tenho que competir com meninos de 12, 13 ou 14 anos. Também é complicado encontrar alguém que apoie o skate e ofereça patrocínio, principalmente para a categoria mirim.

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto de si mesmo quanto dos outros, enquanto ainda está no início da sua carreira?

Meu foco principal é me divertir, mas o skate está se tornando cada dia mais importante em minha vida, e estou muito determinado em alcançar meus objetivos. Tenho evoluído bastante, fazendo três aulas por semana e andando de skate de 4 a 5 vezes por semana.

Quais são os seus skatistas profissionais favoritos e como eles influenciam a sua prática?

Tenho como favoritos os skatistas profissionais Paulo Galera, Lucas Rabelo e Gabi Mazetto. Meu pai sempre me coloca para assistir aos vídeos deles andando de skate.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou significativos da sua trajetória como skatista mirim até agora?

Meu primeiro pódio (2° colocado no GAME STREET CACTUS) foi muito emocionante. Além disso, ficar em 8° colocado no Cearense de Skate, competindo com meninos de até 14 anos, mostrou-me que estou no caminho certo.

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

Melhorei minha concentração nos estudos, e também pratico karatê, natação e treino funcional kids, orientado pelos meus pais, que são profissionais de educação física. A qualidade do sono melhorou bastante, agora durmo a noite toda.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meus objetivos iniciais são ir para as finais dos campeonatos que participo e competir no Campeonato Brasileiro, na categoria SUB 8, se possível. Estou treinando muito para alcançar esses objetivos. Quais são as principais lições que o skate ensinou a você até agora?

A principal lição é a diminuição do uso de telas e a valorização do treino com mais regularidade, o que tem me feito evoluir muito.

Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se ajudar?

Nós sempre andamos juntos, brincamos e trocamos ideias, o que é muito bacana, pois assim, crescemos e nos desenvolvemos juntos. Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas mirins que estão começando sua jornada. Nada é fácil, mas tudo é possível se você acreditar. Não desistam dos seus sonhos, pois o melhor ainda está por vir. Agradeço a todos os skatistas mirins que estão iniciando suas jornadas, e saibam que o skate é uma escola para a vida. Divirtam-se e nunca deixem de acreditar no poder dos seus sonhos. Andem de skate sempre!

FLOW/MIRIM // ESPAÇO
FLOW/MIRIM
FOTÓGRAFO: CLAUDEMILSON - @CLAUDEMILSON.SILVA MANOBRA: OLLIE NO CAIXOTE
DECCS MAGAZINE - [21]

SKATISTA: MARCELINHO LIMA - 40 ANOS, 30 ANOS DE SKATE

PORTO ALEGRE – (RS) / INSTAGRAM: @MARCELOSHAOLIN

Entrevista - flow/master MARCELINHO
[22] - DECCS MAGAZINE
LIMA

INDY AIR GRAB

Como foi o seu início com o skate e quais foram os principais desafios que enfrentou nessa jornada?

Comecei a andar de skate ainda criança. Meu primeiro skate foi um Prolife, e comecei a andar com mais frequência (todos os dias) em 1994. Os maiores desafios eram questões financeiras, as peças eram caras e eu não tinha dinheiro para comprá-las. Muitas pessoas me ajudavam nesta época, e às vezes tinha que andar com skate emprestado.

O que o levou a escolher entre se profissionalizar no skate ou mantê-lo como uma atividade para diversão?

O skate é uma religião, uma vez skatista, sempre skatista. O skate foi uma pedra de salvação, eu colocava e até hoje coloco toda carga negativa do dia no rolê. Depois de andar de skate, meu semblante é minha fisionomia são muito mais felizes e leves.

Qual a sua visão sobre a atual geração do skate? Quais são os aspectos mais positivos e desafiadores que você enxerga nesse cenário?

A nova geração está andando demais. A garotada com menos de 10 anos já vem andando muito e mandando manobras de gente grande. Os aspectos positivos são que as crianças e os jovens aprendem muito da vida com o skate, aprendem a cair e levantar, não desistir, ter persistência. Enfim, o skate imita a vida real.

Poderia compartilhar um pouco sobre como é o seu dia a dia envolvendo o skate, desde a preparação até a prática em si?

Eu faço um treinamento funcional 2x por semana e ando de skate praticamente todos os dias. Minha pista de treino e diversão é a Orla Skate Park em Porto Alegre, e também andei muito na pista lendária do Parque Marinha do Brasil. Antes de começar a sair dando manobras, gosto de dar um rolê mais relaxante e de velocidade. Quando sinto o corpo quente, começo a treinar minhas tricks.

Conte-nos sobre uma viagem marcante que teve em sua carreira no skate e como essa experiência influenciou seu desenvolvimento no esporte. Hoje em dia, amo andar com meu filho de 5 anos, Felipe. Com certeza, este ano foi o mais marcante, levei meu filho para Florianópolis, fomos em muitas pistas, andamos todos os dias e compartilhamos do amor ao esporte. Estou neste momento plantando desenvolvimento no Felipe, isso não tem preço. Andar de skate com meu filho já temos viagem marcada para São Paulo em outubro, pretendo levá-lo para pelo menos 5 novas pistas.

Como estão sendo suas participações em campeonatos de skate Master atualmente? O que ainda busca conquistar nesse âmbito?

Eu não estou competindo atualmente, tenho uma rotina de trabalho muito puxada. Mas já estou plantando a semente competitiva no meu filho. Gosto sempre de salientar que skate é diversão, é amizade, pois vejo pais e treinadores que colocam uma carga muito pesada para as crianças.

Na sua opinião, como você enxerga a evolução do skate Master e seu impacto no cenário do skate em geral?

O skate master hoje está muito bem representado, o Sandro Dias, uma das minhas maiores referências, está aí no STU mostrando que ainda tem muita roda para gastar. Os nossos master estão treinando com maestria a nova geração. Aqui ressalto o trabalho do Alan Mesquita, Cris Matheus e Catarina.

Quais são os patrocínios que têm sido fundamentais para impulsionar o seu skate e como você estabelece parcerias duradouras com eles?

Eu e a loja Surf Roots já fazemos uma parceria de 15 anos. Eles sempre me apoiaram e me deram os melhores equipamentos para minha evolução. Temos uma sintonia muito boa, e sempre faço questão de indicar a loja para todos os amigos, frisando que temos que comprar de quem realmente apoia o esporte.

Existe algum tópico importante relacionado ao skate que ainda não discutimos e você gostaria de mencionar?

Perfeito! A entrevista está bem completa. Obrigado. Para você, o que realmente significa ser um skatista? Quais valores e ideais estão associados a essa identidade? E se quiser, aproveite o espaço para expressar agradecimentos a quem te apoiou nessa jornada.

Como falei anteriormente, ser skatista é uma religião, um estilo de vida. Eu vivo em função do skate, e ele é minha família também. O skate é apoiar e ajudar o amigo, é vibrar com a manobra do parceiro, como se fosse você que tivesse acertado. É incentivar, é aprender a cair e levantar, e nunca desistir, tentar até acertar (aqui chamamos de desbloquear a manobra). Fa

FOTÓGRAFO: LUCIANO BERGESCH - @LUCIANO.BERGESCH
DECCS MAGAZINE - [23]

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar? Descobri através do meu padrasto, e o que me motivou foi ele também me levando nos campeonatos e mostrando vídeos, além de me incentivar todos os dias a andar.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista mirim?

A maior dificuldade para mim foi fazer manobras na pista onde eu moro, pois ela não é muito boa, dificultando assim o meu treinamento. Além disso, os equipamentos no começo eram caros, e não tínhamos muitas condições. No entanto, fui ganhando algumas coisas aqui e ali que me ajudaram inicialmente.

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto de si mesmo quanto dos outros, enquanto ainda está no início da sua carreira?

Tento lidar com calma para aprender coisas novas a cada dia e procuro me concentrar para dar o meu melhor. Tenho sonhos e expectativas de melhorar a cada dia.

Quais são os seus skatistas profissionais favoritos e como eles influenciam a sua prática?

Meus skatistas favoritos são Tony Hawk, Raissa Leal e Bob Burnquist. Tony Hawk me influenciou através do videogame, fui gostando cada vez mais. A Raissa Leal me inspira pela idade dela e sei que sou capaz também se treinar bastante e me dedicar.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou significativos da sua trajetória como skatista mirim até agora?

O momento mais emocionante foi quando participei de um campeonato que nem era para eu participar, e do nada ganhei um lugar no pódio.

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

Os estudos estão em primeiro lugar. Se eu não estiver bem nos estudos, não treino. Então, me esforço para ser bom nos estudos para sempre estar praticando skate, que é o que eu gosto. Eu estudo de dia e treino à noite.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu sonho é ser reconhecido, ser o melhor, viajar e andar fazendo o que eu gosto, conhecendo lugares diferentes. Para alcançar esses objetivos, treino diariamente.

Quais são as principais lições que o skate ensinou a você até agora?

O skate me ensinou foco, persistência, determinação e disciplina. Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se ajudar?

Nossa relação é legal, nós nos apoiamos sempre e um sempre ajuda o outro com as manobras.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas mirins que estão começando sua jornada.

Minha mensagem é: sempre ande se divertindo, sonhe e nunca desista. Treine sempre e corra atrás dos seus objetivos. Agradeço a todos os skatistas mirins que estão começando sua jornada, pois juntos podemos tornar o skate ainda mais incrível. Sigam se dedicando e acreditando no poder do skate.

9 Anos, 6 anos de skate, São José dos Campos – (SP) / @luizinho.dsg
ESPAÇO // FLOW/MIRIM FOTÓGRAFA:
FLOW/MIRIM
[24] - DECCS MAGAZINE
THIAGO PENA - @DOGSKATEGANG MANOBRA: MANUAL
LUIZ COPPI

LUCA CANAVARRO

9 Anos, 2 anos de skate, Rio de Janeiro – (RJ) / @lucacanavarroskt

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Meu pai tinha um longboard dentro de casa, e eu brincava com ele às vezes. Um dia, meus pais me deram um skate e me interessei pela prática. Comecei a treinar na pista do clube, onde conheci meu professor, e desde então, não parei mais.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista mirim?

As dificuldades sempre existem, mas nunca me abalaram. Já caí muitas vezes e fiquei com meu joelho muito esfolado. Além disso, ver a pista que eu mais ando em reforma por 2 meses e meio foi difícil também.

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto de si mesmo quanto dos outros, enquanto ainda está no início da sua carreira?

Não me sinto pressionado, apenas quero dar passos largos e evoluir no skate. Meus amigos me motivam, assim como minha família. Me divirto muito andando de skate.

Quais são os seus skatistas profissionais favoritos e como eles influenciam a sua prática?

Meus skatistas profissionais favoritos são Pedro Barros, Christian Hosoi e Sky Brown. Eu assisto sempre aos vídeos deles, observo e estudo suas manobras.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou significativos da sua trajetória como skatista mirim até agora?

Um momento marcante foi quando meus pais construíram um banks para mim no nosso sítio. Outro momento significativo foi quando droppei do wall ride da Praça Duo.

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

Penso sempre em skate, mas meus pais me direcionam bastante e me ajudam a equilibrar as atividades. Faço tudo o que preciso fazer, dando prioridade aos estudos e ao skate.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meus objetivos são ser um skatista reconhecido por todos pelo talento e dedicação, além de aprender muitas outras manobras. Para alcançá-los, treino com empenho e sempre busco evoluir.

Quais são as principais lições que o skate ensinou a você até agora? O skate me ensinou a ser sempre gentil com os amigos e a perceber que o medo está na nossa imaginação. Aprendi também a nunca parar de tentar, mesmo quando as coisas são difíceis.

Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade?

Vocês costumam se apoiar e se ajudar?

Sim, sempre! Meus amigos vibram por mim, e eu vibro por eles. Na nossa comunidade, nos apoiamos e ajudamos uns aos outros, tornando o skate ainda mais especial.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas mirins que estão começando sua jornada.

Skate é arte e um estilo de vida. Aos skatistas mirins que estão começando sua jornada, nunca desistam dos seus sonhos. Trabalhando duro e persistindo, vocês chegarão ao topo! Agradeço a todos que me apoiam nessa jornada e compartilham a paixão pelo skate comigo. Vamos juntos!

FOTÓGRAFO: ANTHONY GARCIA - @ANTHONYHEGDAGARCIA

MANOBRA: BACKSIDE DISASTER

FLOW/MIRIM // ESPAÇO
FLOW/MIRIM
DECCS MAGAZINE - [25]

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Desde criança, eu achava o skate legal. No meu aniversário de 10 anos, ganhei um skate de brinquedo, o que me deixou com a ideia de começar a praticar o esporte. A motivação surgiu ao avistar pessoas da minha cidade andando de skate e ao assistir vídeos. Essas referências me levaram a comprar um skate e começar a praticar.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista iniciante?

A principal dificuldade foi a falta de estrutura na minha cidade. Além disso, enfrentei comentários por ser iniciante no skate, o que me trouxe alguns problemas.

Como você lida com a frustração e os desafios que surgem ao aprender novas manobras?

Para aprender uma manobra nova, o importante é não desistir e persistir até conseguir realizá-la. Cair faz parte do aprendizado, e isso é natural. Mas, após cada queda, a felicidade da evolução vem, e é isso que me motiva a seguir em frente.

Quais são as suas fontes de inspiração no mundo do skate e como elas influenciam a sua prática?

Minhas principais inspirações no mundo do skate são Felipe Mota e Gabriel Fortunato. Eles me inspiram a treinar novas manobras e a nunca desistir do meu sonho de me tornar um skatista profissional.

Quais foram os momentos mais gratificantes da sua trajetória como skatista iniciante até agora?

O momento mais gratificante foi meu primeiro título de campeonato na categoria iniciante. Foi uma sensação incrível, estar ao lado dos meus amigos, curtindo e comemorando o evento. Não há palavras para descrever o quão incrível foi essa experiência.

Como você organiza o seu tempo e concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?

Estudo em escola integral, entro às 7 horas da manhã e saio às 5 horas da tarde. Três vezes por semana, após sair da escola, pego meu skate e vou treinar. Embora seja uma rotina cansativa, sei que valerá a pena cada momento dedicado ao skate.

Quais são os seus principais objetivos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu principal objetivo é me tornar um skatista profissional. Para alcançá-lo, gravo vídeos e participo de campeonatos nas cidades próximas. Sempre busco me destacar e me dedico ao máximo para que tudo dê certo.

Quais são as habilidades ou manobras que você está focando em aprender e como você está se preparando para isso?

No momento, estou focando em manobras de corrimão, como fifty fifty, board slide e frontside board slide. Treino diariamente para aprimorá-las e alcançar a evolução desejada.

Como é a relação com outros skatistas iniciantes na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e trocar experiências?

A relação com outros skatistas iniciantes na minha comunidade é muito forte. Sempre nos apoiamos, ajudamos nas manobras novas e gravamos vídeos uns para os outros. O incentivo e o apoio mútuo são fundamentais e prevalecem entre nós.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas iniciantes que estão trilhando seu caminho no skate. Aos skatistas iniciantes, minha mensagem é: se joguem nesse mundo e corram atrás do seu sonho. Acreditem no seu esforço e dedicação, porque a glória vem com o tempo. Não desistam do seu corre e acreditem que tudo dará certo. Um agradecimento especial a todos que me apoiam nessa jornada e compartilham a paixão pelo skate comigo. Juntos, vamos em busca dos nossos sonhos!

WANDESON SILVA

FOTÓGRAFA: @SONXPROJECT MANOBRA: FS BOARDSLIDE

17 Anos, 2 anos de skate, Codó – (MA) / @sktson
ESPAÇO // FLOW/INICIANTE
FLOW/INICIANTE
[26] - DECCS MAGAZINE

CARLOS MESSIAS

15 Anos, 2 anos de skate, Bandeira do sul – (MG) / @carlinhos_.skt

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Foi quando eu fui no aniversário da minha cunhada, e o irmão dela tinha skate. Eu pensei: "Vou tentar andar!" Desci alguns morros e pedi um skate para minha mãe. Até hoje, ando de skate.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista iniciante?

Não recebi muito apoio dos meus irmãos e dos meus pais.

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto de si mesmo quanto dos outros, enquanto ainda está no início da sua carreira?

Chego na pista, começo eu sozinho. Depois, vou experimentando caixotes e, em seguida, corrimão.

Quais são os seus skatistas profissionais favoritos e como eles influenciam a sua prática?

Não mencionei meus skatistas profissionais favoritos, mas meu objetivo é chegar em mais pódios em campeonatos.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou significativos da sua trajetória como skatista iniciante até agora?

Ainda não tive momentos emocionantes ou significativos, mas pretendo ter no futuro.

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

Infelizmente, não tenho conseguido equilibrar, mas seria muito bom conseguir fazê-lo.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu sonho é ir para Nova York. Acredito que, para alcançar esse objetivo, preciso me dedicar mais ao skate e aprimorar minhas habilidades.

Quais são as principais lições que o skate ensinou a você até agora?

Ainda estou iniciando, mas acredito que a persistência é fundamental e que ganhar muitos campeonatos como iniciante pode ser uma lição valiosa.

Como é a relação com outros skatistas iniciantes na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se ajudar?

Obrigado pela oportunidade, vai ajudar muito. A relação com outros skatistas mirins na minha comunidade é boa, costumamos nos apoiar e ajudar mutuamente.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas iniciantes que estão começando sua jornada. Minha mensagem para os skatistas mirins que estão começando sua jornada é que nunca deixem de acreditar nos seus sonhos e que sempre busquem conquistar o mundo através do skate. Agradeço a todos que me apoiam nessa jornada e espero poder evoluir cada vez mais no skate com o incentivo de vocês. Vamos juntos!

FLOW/INICIANTE // ESPAÇO
FLOW/INICIANTE
FOTÓGRAFO: ALEX PYEDRO - @_ALEX_SKT__ MANOBRA: OLLIE GAP
DECCS MAGAZINE - [27]

VELA SKATE CREW: FORTALECENDO O

SKATE NO INTERIOR DA BAHIA

DESAFIOS, CONQUISTAS E ASPIRAÇÕES PARA O FUTURO

ENTREVISTA

Como surgiu a ideia de criar a Vela Skate Crew e quais eram os principais objetivos no início do projeto?

A Vela Skate Crew nasceu com a ideia de fortalecer o skate em Jequié-BA, que estava em um momento pouco explorado. Desde o começo, buscávamos ampliar a visibilidade do skate na cidade, pois por sermos do interior, sabíamos que o desafio seria ainda maior.

Como tem sido a jornada de fomentar e fortalecer o skate em Jequié-BA? Quais foram os maiores desafios encontrados ao longo desses 3 anos?

A jornada tem sido repleta de ações e movimentos, como campeonatos e ações solidárias, que incentivam a prática do skate. Enfrentamos muitos desafios, especialmente a falta de apoio financeiro, o que nos levou a bancar muitas ações com recursos próprios.

O Vela Skate Cast foi uma iniciativa interessante para falar sobre o universo do skate. Pode nos contar mais sobre essa ideia e os resultados obtidos até o momento?

O Vela Skate Cast foi uma ideia de interação, onde podemos trocar experiências e falar sobre o universo do skateboard com skatistas locais e da região. Até o momento, com 3 episódios lançados, o feedback tem sido muito positivo. Acreditamos que essa iniciativa é fundamental na Bahia e no Nordeste, pois aborda situações e necessidades diferentes que os skatistas enfrentam em suas trajetórias.

Infelizmente, enfrentaram problemas técnicos para continuar o Vela Skate Cast. Existe a expectativa de retomar o projeto em breve? Quais são os planos para o futuro dele?

Paramos temporariamente devido a problemas técnicos, mas em breve retomaremos o projeto. Pretendemos continuar com mais episódios e trazer ainda mais conteúdo relevante sobre o skate e a cultura que o envolve.

FOTOGRAFO: LEONARDO BRITO

O projeto que vocês têm para crianças e adolescentes é muito relevante para a comunidade. Como ele funciona e como vocês estão conseguindo mantê-lo sem nenhum apoio?

Nosso projeto busca promover a cultura e a cidadania através da prática esportiva do skate. Oferecemos aulas gratuitas de skate, com o auxílio de um profissional de Educação Física, três vezes por semana. Mantemos o projeto com muita força de vontade, contando com recursos próprios para a sua realização.

Ao longo desses três anos, quais foram as conexões e parcerias mais significativas que a Vela Skate Crew estabeleceu? Como essas parcerias têm impactado o skate local e regional?

Ao longo desse tempo, criamos laços com diversas pessoas e grupos pela Bahia, Nordeste e Brasil afora. Tivemos atletas de nossa cidade se destacando e participando de eventos importantes, como a Seletiva Nordestina em Fortaleza-CE. Além disso, estabelecemos parcerias com outros grupos, como a galera da ITR em Ilhéus, que desenvolvem um trabalho incrível, ocupando um espaço que merece ser reconhecido em todo o país.

Quais são os principais resultados que a Vela Skate Crew alcançou até agora em relação ao desenvolvimento do skate em Jequié-BA e na região Nordeste?

Acredito que um dos principais resultados é o maior reconhecimento do skate na cidade e na região. Inspiramos jovens e ganhamos mais visibilidade pública. No entanto, ainda temos muito a conquistar, mas cada avanço já significa muito para nós.

Como você vê o cenário do skate na Bahia/Nordeste atualmente e quais são as expectativas para o futuro do skate na região?

Vejo uma galera talentosa e determinada, que busca conquistar grandes coisas. Porém, em muitos lugares, ainda falta apoio e estrutura adequada para o skate. Mas noto uma união cada vez maior da comunidade do skate, e isso me faz acreditar que o skate na Bahia/Nordeste tem potencial para alcançar feitos ainda maiores.

Quais os principais planos e projetos que a Vela Skate Crew tem para os próximos anos? Há alguma novidade que você possa nos adiantar?

Nosso principal plano é seguir vivenciando o skate e tudo que ele proporciona. Queremos manter nosso projeto de aulas gratuitas de skate, buscando sempre melhorias e ampliando nossa atuação. Além disso, estamos planejando lançar material da crew, como camisetas, bonés, calças e shapes, para fortalecer a identidade da Vela Skate Crew e disseminar ainda mais a cultura do skate em nossa região.

Por fim, como você imagina a Vela Skate Crew e o skate em Jequié-BA daqui a cinco anos? Quais são suas maiores aspirações para o futuro do projeto e do skate na região?

Daqui a cinco anos, espero que a Vela Skate Crew esteja ainda mais consolidada como referência do skate em Jequié-BA e que tenhamos ampliado nossas ações e projetos para beneficiar ainda mais crianças e adolescentes da comunidade. Minha maior aspiração é que o skate na Bahia e no Nordeste alcance o merecido reconhecimento, com mais apoio e estrutura para os skatistas locais. Queremos ver o skate crescendo e evoluindo na região, com mais atletas representando o Nordeste em competições nacionais e internacionais. Vamos continuar trabalhando com muita dedicação para contribuir com o desenvolvimento e fortalecimento do skate em nossa região.

[28] - DECCS MAGAZINE
@VELASKATECREW

UMA CELEBRAÇÃO ÉPICA DO SKATE EM TODO O PARÁ! GO SKATEBOARDING DAY 2023

MATÉRIA

Este ano, o "Dia Mundial de Andar de Skate" foi celebrado de forma organizada e sincronizada em todos os cantos do Pará onde há skate. A iniciativa contou com a colaboração da FPSK (Federação Paraense), associações locais e empresas privadas, resultando em uma festa generalizada com diversos eventos ocorrendo nas cidades de Ananindeua, Marituba, Castanhal, Barcarena, Abaetetuba, Primavera, Salinópolis, Ipixuna, Marabá, Canaã Dos Carajás, Mojú, Parauapebas, Tucuruí, Santarém e outras localidades.

Na capital, Belém, ocorreram eventos de street, longboard e downhill em três bairros diferentes: Centrão, na pista da Tamandaré; Guamá, no famoso "D.I.Y" conhecido como Love Park; e Ladeira do Cristal, onde a galera se divertiu ao máximo. Em todos os locais, houve festa, confraternização entre diversas gerações e premiações para os skatistas mais destacados nas competições e brincadeiras.

Foram tantos eventos organizados por pessoas de diferentes trabalhos que a programação relacionada ao "Go Skateboarding Day" se estendeu até o fim de semana seguinte. O saldo foi extremamente positivo, destacando o espírito unido e apaixonado pela cultura do skate.

Parabéns a todas as pessoas envolvidas, e que no próximo ano, essa celebração seja ainda maior e melhor, pois todos os dias são dias de andar de skateboard. Valeu!

REALIZAÇÃO: @FPSK.PA

TEXTO: GABRIEL LEÃO

DECCS MAGAZINE - [29]

Como e quando você descobriu o skate e o que te motivou a se tornar uma skatista profissional?

Bom, eu comecei a andar de skate em 1986 com 5 anos de idade, através do meu irmão mais velho, o Binho Ribeiro, que tinha começado a andar de skate. O desejo de me tornar uma skatista profissional foi algo natural, pois desde criança participei de campeonatos em todas as modalidades, desde a categoria mirim. Aos poucos, em 1997, com 16 anos, me tornei profissional. Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista profissional?

Em relação a patrocínios, eu estava bem estruturada, mas a maior dificuldade era encontrar lugares para treinar. Na época, o único halfpipe disponível era o do Sandro Dias em Santo André, e como eu morava na zona norte de São Paulo, era uma viagem diária para poder treinar.

Quais são os momentos mais marcantes e as conquistas mais significativas da sua trajetória como skatista profissional até agora?

Com certeza, o momento mais marcante foi quando viajei para a Califórnia pela primeira vez, em 1999, e me vi compartilhando a rampa com Tony Hawk, Caballero e outros skatistas que me influenciaram quando eu era criança. Em relação a conquistas, acredito que ter vivido por 20 anos através de patrocínios foi uma grande realização.

Como você lida com a pressão e as expectativas que vêm com a carreira de skatista profissional?

Eu sempre lidei muito bem com isso. Entendi que ser skatista profissional não se resume apenas às manobras, mas também a imagem que se projeta. Saber lidar com as expectativas e a pressão faz parte do pacote.

Quais são os seus maiores sonhos e objetivos no skate, e o que você está fazendo para alcançá-los?

Quando era criança, meu maior sonho no skate era sair em uma revista dando um aéreo, e felizmente isso se concretizou. Meu objetivo atual no skate é continuar trabalhando em prol do skate, dando aulas, sendo coach, juiz, entre outras atividades que atuo atualmente.

Como você encontra o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, tendo em vista a intensidade da carreira de skatista profissional?

Isso sempre foi bem tranquilo para mim. O skate faz parte praticamente de tudo na minha vida, então minha vida pessoal e profissional estão intimamente ligadas ao skate.

Quais são os desafios que você enfrenta em termos de patrocínios, competições e a evolução contínua no mundo do skate profissional?

Os desafios são um pouco iguais para todos. É preciso estar sempre no corre, ser bem ativo nas redes sociais, pois hoje em dia só é lembrado quem é visto.

Quem são as suas principais referências e influências no skate e como elas moldaram a sua jornada profissional?

Com certeza, Hawk, Danny Way e Lincoln Ueda me influenciaram muito. Até hoje sou muito fã deles.

Quais são os conselhos mais valiosos que você recebeu ao longo da sua carreira como skatista profissional?

Um conselho valioso que recebi foi sobre cuidar da minha imagem, pois é isso que vendo para um patrocinador.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para a comunidade do skate e para aqueles que te apoiaram ao longo da sua jornada.

Pode parecer clichê, mas sempre acredite em você. Sempre haverá pessoas negativas no caminho, mas não baixe a cabeça e siga atrás dos seus sonhos. Gostaria de agradecer ao meu irmão Binho, não apenas por me apresentar ao skate, mas também por ter sido meu manager, coach, entre outros papéis importantes. Agradeço também toda a minha família por sempre me apoiarem, e claro, minha esposa e minhas filhas por estarem ao meu lado nessa jornada. Obrigada a todos!

MAURICIO COCÃO

42 Anos, 37 anos de skate, São Paulo – (SP) / @mauriciococao.skt
ESPAÇO // FLOW/PRO
FLOW/PRO
FOTÓGRAFA: ARQUIVO PESSOAL MANOBRA: STALE FISH
[30] - DECCS MAGAZINE

LEANDRO COSTA

37 Anos, 15 anos de skate, Nova serrana – (MG) / @mestre_kpela

Como foi o seu início com o skate e quais foram os principais desafios que enfrentou nessa jornada?

Eu comecei a me interessar pelo skate quando morava no centro da cidade e via skatistas passando na rua, indo para a pista. Achei incrível e comprei meu próprio skate, começando a praticar. Desde então, estou praticando até hoje.

O que o levou a escolher entre se profissionalizar no skate ou mantêlo como uma atividade para diversão?

Minha escolha foi mantê-lo apenas como diversão, para curtir o skate sem a pressão do profissionalismo.

Qual a sua visão sobre a atual geração do skate? Quais são os aspectos mais positivos e desafiadores que você enxerga nesse cenário?

A atual geração do skate é impressionante e surpreendente. Os skatistas estão arriscando manobras incríveis e desafiadoras, parecendo até impossíveis de serem realizadas.

Poderia compartilhar um pouco sobre como é o seu dia a dia envolvendo o skate, desde a preparação até a prática em si?

Durante a semana, trabalho de segunda a sexta-feira. Aos sábados, dedico meu tempo ao skate e aos domingos também pratico pela manhã, reservando a tarde para a convivência com a família.

Conte-nos sobre uma viagem marcante que teve em sua carreira no skate e como essa experiência influenciou seu desenvolvimento no esporte.

Uma viagem marcante foi quando ganhei um best trick, executando um rock slide saindo de um heelflip do corrimão. Essa experiência me incentivou a me dedicar ainda mais ao skate.

Como estão sendo suas participações em campeonatos de skate Master atualmente? O que ainda busca conquistar nesse âmbito?

Recentemente, participei do Skate Contest Pedro Leopoldo, em Minas Gerais, ficando em 14º lugar. Continuo buscando aprimorar meu skate e participar de mais eventos no futuro.

Na sua opinião, como você enxerga a evolução do skate Master e seu impacto no cenário do skate em geral?

Com certeza, o skate Master tem evoluído significativamente e possui um impacto positivo no cenário do skate em geral. Inclusive, em algumas competições, correm vários profissionais na categoria Master, o que me inspira a me dedicar ainda mais.

Quais são os patrocínios que têm sido fundamentais para impulsionar o seu skate e como você estabelece parcerias duradouras com eles?

Alguns dos patrocínios que foram fundamentais para impulsionar o meu skate são Surf Street, Dragão Skate House e JP Skate House. Acredito que o segredo para estabelecer parcerias duradouras é manter uma relação de confiança e valorizar a marca que nos apoia.

Existe algum tópico importante relacionado ao skate que ainda não discutimos e você gostaria de mencionar?

Sou extremamente grato ao skate por me proporcionar momentos felizes, fazer novas amizades e conhecer novas cidades. Além disso, é uma honra poder estar em uma página de revista por meio do skate.

Para você, o que realmente significa ser um skatista? Quais valores e ideais estão associados a essa identidade? E se quiser, aproveite o espaço para expressar agradecimentos a quem te apoiou nessa jornada. Para mim, ser skatista significa liberdade. Sinto-me livre como um pássaro voando alto no céu, livre de todo o estresse do dia a dia. O skate representa uma identidade de independência e autenticidade. Sou grato a todos que me apoiaram nessa jornada, especialmente minha família e amigos que sempre estiveram ao meu lado e me incentivaram a seguir minha paixão pelo skate. Tracks Skateboard!

FOTÓGRAFO: EDVALDO DRAGÃO - @EDVALDODRAGAO

FLOW/MASTER // ESPAÇO
FLOW/MASTER
MANOBRA: OLLIE DA MINE REMP
DECCS MAGAZINE - [31]

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Desde criança, meu tio andava de skate, e cresci vendo skatistas passando por aí, o que me incentivou bastante a começar a andar também.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista mirim?

No começo, tive medo de errar e me machucar bastante. Acabei quebrando o rádio do meu pulso, o que me deixou ainda mais receoso, e também não poder sair de casa foi difícil.

Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto de si mesmo quanto dos outros, enquanto ainda está no início da sua carreira?

Quando sinto a pressão e as expectativas, me incentivo ainda mais a superar meus desafios e a dar o meu melhor.

Quais são os seus skatistas profissionais favoritos e como eles influenciam a sua prática?

Rayssa Leal é uma das minhas favoritas, entre outros. Eu observo suas habilidades e me espelho em suas manobras, o que influencia a minha prática e me motiva a evoluir.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou significativos da sua trajetória como skatista mirim até agora?

Os momentos mais emocionantes foram quando consegui realizar minhas primeiras manobras e descer as primeiras rampas. Cada conquista tem um significado especial para mim.

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

Após a escola, almoço e já vou andar de skate. Eu organizo meu tempo para conseguir praticar o skate e cumprir minhas obrigações diárias.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meu maior objetivo é ser o melhor skatista que posso ser. Treino bastante, até mesmo em casa, para aprimorar minhas habilidades e alcançar meus sonhos no skate.

Quais são as principais lições que o skate ensinou a você até agora?

O skate me ensinou a nunca desistir e sempre persistir, mesmo quando as coisas são difíceis. Aprendi que a persistência é fundamental para alcançar meus objetivos.

Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade?

Vocês costumam se apoiar e se ajudar?

Temos uma ótima relação na comunidade de skatistas mirins. Sempre nos apoiamos, compartilhamos dicas e incentivamos uns aos outros.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas mirins que estão começando sua jornada.

Para todos os skatistas mirins que estão começando, minha mensagem é de boa sorte e persistência. Nunca desistam e sempre persistam nas suas manobras até acertar. Vamos juntos seguir evoluindo no skate! Agradeço também a todos que me apoiaram e incentivaram ao longo da minha jornada. Valeu!

RYAN HORTÊNCIO

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Anos, 2 anos de skate, Jaguariaíva – (PR) / @ryanzin_skt12
ESPAÇO // FLOW/MIRIM
FLOW/MIRIM
FOTÓGRAFO: ARQUIVO PESSOAL MANOBRA: FS 50-50
[32] - DECCS MAGAZINE

TOMAS TOMATE

9 Anos, 2 anos de skate, São Paulo – (SP) / @Baxinhoskater

Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?

Desde antes de aprender a andar, meu pai já me colocava no carrinho de skate, o que me incentivou muito a começar a praticar.

Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista mirim?

No começo, a principal dificuldade foi a logística para ir às pistas. Meu pai e minha mãe trabalhavam muito, então nem sempre tinham tempo para me levar. Hoje em dia, meu pai tem mais disponibilidade e me leva com frequência, e quando ele não pode, minha mãe tenta ajudar. Como você lida com a pressão e as expectativas, tanto de si mesmo quanto dos outros, enquanto ainda está no início da sua carreira?

Eu encaro o skate como diversão, então nos campeonatos, entro e faço o meu rolê, sem me preocupar muito com pressões ou expectativas. Minha família não coloca pressão sobre mim; eles apenas querem que eu me divirta andando de skate e jogue futebol para não ficar só no celular.

Quais são os seus skatistas profissionais favoritos e como eles influenciam a sua prática?

Tenho alguns skatistas profissionais favoritos que me influenciam muito. O Wesley Alves (Moskito) é um deles; ver suas manobras é sempre inspirador. O Celso Gallani (Celsinho) também me ajuda bastante quando me vê andando. Além disso, o Bruno Skate dá aulas que me ajudam no street. E não posso esquecer do Caio T e do Kallani da Red Beach, mesmo não sendo profissionais, são mestres em ensinar e me auxiliam muito.

Quais foram os momentos mais emocionantes ou significativos da sua trajetória como skatista mirim até agora?

Minha trajetória como skatista mirim já teve muitos momentos emocionantes e significativos. Alguns que posso citar são: quando acertei meu primeiro flip, quando pulei a escada do chuvisco, quando fui campeão em campeonatos como Santana de Parnaíba (A.S.S.P) e Cajamar (Ratinho Skate Shop), e quando consegui terminar uma volta com o dedo da mão quebrado na DZ9 no campeonato da Casa 2.

Como você equilibra a prática do skate com os estudos e outras atividades do dia a dia?

Meu pai me ajuda muito nesse equilíbrio. Ele organiza os dias e me leva para as pistas, quase sempre de manhã antes da escola. A moto também é uma grande aliada, facilitando ir para qualquer pista. Dessa forma, consigo praticar skate, estudar e fazer outras atividades no dia a dia.

Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?

Meus objetivos no skate são continuar me divertindo, participar de campeonatos e fazer amigos. Não tenho um sonho específico, mas quero continuar evoluindo e aproveitando ao máximo a experiência. Para alcançar esses objetivos, treino bastante, inclusive em casa, e sigo andando de skate com alegria.

Quais são as principais lições que o skate ensinou a você até agora?

Uma das principais lições que o skate me ensinou é a persistência. Cair e levantar fazem parte da jornada, e isso mostra que nada na vida vem fácil. Além disso, o skate me ensinou a encarar os desafios de forma leve e divertida.

Como é a relação com outros skatistas mirins na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se ajudar?

Faço parte de uma turma muito unida, uma verdadeira "gangue" hahah. Estamos sempre andando juntos e apoiando uns aos outros. Tenho amigos como Gordex, que é meu colega de escola, o Yukio Rasta, o Vitinho, o Shima, o Samucah, a Rafa, o Luansinho, o João Pedro e tantos outros. Juntos, brincamos, jogamos bola, fazemos Back 2 e nos divertimos muito.

Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas mirins que estão começando sua jornada.

Minha mensagem para os skatistas mirins que estão começando é: nunca desistam e não deixem de andar de skate por comparações ou competições. Celebrem cada conquista, por menor que seja, e aproveitem cada momento sobre o skate. Agradeço a todos os skatistas mirins que estão embarcando nessa jornada, lembrem-se sempre de se divertirem e persistirem, o skate é uma escola de vida. Andem de skate sempre!

FOTÓGRAFO: ROAN PAES - @ROANITOPAES

MANOBRA: BS CROOKED GRIND

FLOW/MIRIM // ESPAÇO
FLOW/MIRIM
DECCS MAGAZINE - [33]
[34] - DECCS MAGAZINE matéria - promodel

Como foi a parceria entre você, Tom Godoy, e a Boss Company para o lançamento do novo pro model de rodas assinadas por você?

A parceria com a Boss Company foi um sonho realizado. Sempre admirei o trabalho da marca e a vontade de fazer parte do time era grande. No ano passado, tivemos a primeira conversa, e desde então, trabalhamos juntos nesse projeto até que finalmente se tornou realidade.

Qual foi o processo de desenvolvimento das rodas side cut de 54mm e dureza 101A? Quais foram os principais critérios considerados para garantir alta performance em todos os terrenos?

Participei da escolha do tamanho das rodas, optando por 54mm, que considero versátil. Além disso, também contribuí na criação da arte junto ao talentoso artista e skatista Áthila. Quanto à dureza e formato, essas são características essenciais para assegurar o alto desempenho das rodas em qualquer terreno, e a Boss Company cuidou de todos os detalhes técnicos.

Além da qualidade das rodas, a Boss Company também se preocupa em valorizar os skatistas profissionais. Como essa valorização se manifesta no suporte ao desenvolvimento de produtos de alta qualidade?

A Boss Company é uma das poucas marcas no mercado nacional que realmente acredita e apoia o skate de rua clássico. Ter um produto assinado por mim, uma marca brasileira que entrega alta performance e tem uma identidade única, é um verdadeiro sonho realizado. Essa parceria tem contribuído significativamente para a minha motivação e evolução no skate.

Quais são os principais diferenciais da marca Boss Company em relação a outras marcas do mercado de skate brasileiro?

A Boss Company se destaca pela sua identidade e posicionamento únicos, além de entregar produtos de alta qualidade com estilo autêntico.

Como tem sido a recepção dos skatistas em relação ao novo modelo de rodas assinado por você? Quais têm sido os feedbacks e comentários que você tem recebido? Tenho recebido muitos feedbacks positivos dos skatistas que experimentaram as rodas, elogiando o desempenho delas. Além disso, pessoas que admiro também têm manifestado apoio e ressaltado a importância desse pro model no mercado. É muito gratificante ver essa receptividade.

Onde as rodas estão disponíveis atualmente? Quais lojas de skate do Brasil já estão comercializando o novo modelo?

As rodas estão disponíveis em diversas lojas, seria injusto citar algumas e esquecer outras. A melhor forma de encontrar é entrar em contato com @bosscompany10 e verificar qual loja fica mais próxima de cada pessoa.

Além das rodas, a Boss Company tem planos de lançar outros produtos assinados por você? Poderia nos adiantar alguma informação sobre futuros lançamentos? Por enquanto, o foco está totalmente neste projeto das rodas, mas como skatista, tenho sim vontade de expandir meu mix de produtos na marca. Porém, isso exigirá muito trabalho e dedicação, mas estou disposto a enfrentar novos desafios. Como você descreveria a identidade única da Boss Company? Quais são os valores e características que a marca busca transmitir aos skatistas e ao mercado? A Boss Company é uma marca que realmente soma com a cena do skate onde atua. Ela apoia direta e indiretamente skatistas, fortalece eventos e campeonatos e contribui para a carreira de skatistas profissionais. É uma marca que realmente faz a diferença e contribui para a evolução do skate brasileiro.

Quais são os planos futuros da parceria entre você e a Boss Company? Podemos esperar novos projetos e colaborações no horizonte?

Agora é manobrar muito e continuar somando com a marca em todas as missões. Acredito que essa é apenas a primeira de muitas parcerias com a Boss Co. Vou me esforçar ao máximo para que novos projetos aconteçam, pois admiro muito o estilo da marca e quero continuar fazendo parte dessa família.

Por fim, como você resume a experiência de trabalhar com a Boss Company e lançar um pro model de rodas que tem agradado bastante os skatistas brasileiros?

Essa experiência tem sido incrível! Realizar esse sonho e sentir o reconhecimento pelo meu trabalho é algo que não tem preço. Só tenho a agradecer à Boss Company por essa oportunidade e dizer que sou imensamente grato por fazer parte desse projeto. Estou animado e motivado para seguir evoluindo no skate ao lado dessa marca que valoriza tanto os skatistas e o nosso esporte.

DECCS MAGAZINE - [35]
FOTÓGRAFO
@TOMGODOYSKT
JOEY DAMINELLI @JOEY_DAMINELLI

1°ETAPA DO CIRCUITO BRASILEIRO

O município de Tucuruí, no estado do Pará, foi palco da emocionante 1ª etapa do Circuito Brasileiro de Skate Downhill Slide 2023. O evento, homologado pela Confederação Brasileira de Skate - CBSK e realizado pela Federação Paraense de Skate - FPSK, trouxe uma energia única e especial para a cidade que abriga a segunda maior hidroelétrica genuinamente nacional e a quinta maior do mundo.

A prefeitura, em uma ação inédita nos 75 anos de emancipação do município, interditou a avenida Lauro Sodré - principal via da cidade - para proporcionar a todos os participantes e espectadores uma experiência inesquecível. Essa iniciativa contribuiu para a atmosfera contagiante que só o skate de ladeira pode proporcionar, deixando a todos com um gostinho de "queremos mais" para o próximo ano.

Skatistas de várias cidades paraenses e de estados como Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro marcaram presença, elevando o nível da competição e demonstrando a força e paixão do skate no Brasil. O evento recebeu total apoio da Prefeitura, Secretarias e lojistas, o que contribuiu para o sucesso absoluto da 1ª etapa.

O Circuito Brasileiro de Downhill Slide continua com etapas emocionantes em outras localidades do país, como DF, MA, RJ e SP, prometendo mais momentos inesquecíveis para a comunidade do skate.

Os campeões da 1ª etapa do Circuito Brasileiro de Downhill Slide, ocorrido em Tucuruí/PA, são motivo de orgulho para suas cidades e para o skate brasileiro:

1. Categoria Grand Legend: Albert Bacalha de Niterói/RJ

2. Categoria Legend: Marcio Cupim de Belém/PA

3. Categoria Master: Renato Becko de Salinas/PA

4. Categoria Amador Mac: Erinaldo Chaves de Fortaleza/CE

5. Categoria Amador Fem: Néia Valente de Salinas/PA

Nossos agradecimentos a Dudu Sardo da FPSK pela cobertura e Marcio Cupim, também da FPSK, pela revisão. As fotos capturadas por Lucas / Secom PMT eternizam a emoção e a energia contagiante desse evento épico! O skate continua conquistando corações e mostrando toda a sua essência em cada manobra e cada momento de pura adrenalina. Valeu a todos que fizeram desse evento uma verdadeira celebração do skate no Pará!

[36] - DECCS MAGAZINE @FPSK.PA

DE SKATE DOWNHILL SLIDE 2023

DECCS MAGAZINE - [37]

A EVOLUÇÃO DO SKATE: UMA JORNADA PELA HISTÓRIA MUNDIAL DO SKATEBOARDING

O skateboarding é uma das subculturas mais icônicas e influentes do mundo. O som do rolamento das rodas, o estalar do skate batendo no chão, e a criatividade dos skatistas dominam as ruas e pistas em todo o globo. Nesta matéria exclusiva, mergulharemos na história do skate mundial, desde suas origens humildes até a sua ascensão como um fenômeno global. Conheça as principais fases dessa jornada emocionante que transformou o skateboarding em um estilo de vida e esporte revolucionário.

O Surgimento do Skateboarding

O skateboarding teve seu início nas décadas de 1940 e 1950, na Califórnia, Estados Unidos. Inspirado na prática de surf, os surfistas buscaram uma forma de surfar o asfalto quando as ondas estavam fracas. Surgiram, então, as primeiras pranchas de skate, que eram apenas tábuas de madeira com rodinhas de patins fixadas em sua parte inferior.

A Explosão na Década de 1970

Nos anos 70, o skateboarding experimentou um boom sem precedentes, ganhando popularidade maciça em todo o mundo. A cultura do skate começou a tomar forma, e surgiram as primeiras competições e marcas especializadas em skate. O documentário "Dogtown and Z-Boys" revela a história dos lendários skatistas da Califórnia, que ajudaram a popularizar o estilo vertical e as manobras aéreas.

A Era do Skate Street

Nos anos 80, o skate street ganhou destaque, com skatistas explorando e desbravando as paisagens urbanas. Pistas de skate surgiram em diversos locais, e o estilo técnico e criativo se tornou uma assinatura do esporte. Personalidades como Tony Hawk e Rodney Mullen se destacaram nessa época e contribuíram para a expansão do skateboarding como esporte.

O Skateboarding nos Anos 90 e 2000

Os anos 90 e 2000 foram marcados por altos e baixos para o skate. O esporte enfrentou certa estigmatização em algumas regiões, mas ao mesmo tempo, a cultura do skate se espalhava e influenciava a música, moda e arte. O surgimento de videogames de skate e competições internacionais, como o X Games, também ajudaram a popularizar o skate.

[38] - DECCS MAGAZINE

O Skateboarding como Esporte Olímpico

Em 2016, o Comitê Olímpico Internacional anunciou que o skateboarding faria parte dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Essa decisão causou debates sobre a preservação da essência rebelde do skate e sua integração no cenário olímpico. Descubra como essa mudança impactou a cultura do skate e a perspectiva dos skatistas profissionais.

A Diversidade e Inclusão no Skateboarding

O skateboarding sempre foi conhecido por ser uma comunidade inclusiva, onde os skatistas se unem apesar das diferenças culturais, raciais e de gênero. Explore como o skate tem abraçado a diversidade, desafiando estereótipos e se tornando um instrumento de mudança social em várias partes do mundo.

O Legado do Skate Mundial

Por fim, analisaremos o legado do skate mundial e seu impacto duradouro na cultura popular, na moda, na música e no estilo de vida. Discutiremos como o skateboarding continua a evoluir e a influenciar novas gerações de skatistas, mantendo-se como um símbolo de liberdade, criatividade e expressão.

Conclusão

O skateboarding é muito mais do que apenas um esporte; é uma forma de arte e uma maneira de ver o mundo. Sua história é repleta de paixão, superação e determinação, e cada capítulo dessa trajetória revela as diversas facetas de uma cultura global que se reinventa constantemente. O skateboarding é uma inspiração para muitos e continuará a surpreender e conquistar corações ao redor do mundo, provando que a criatividade e a perseverança não conhecem limites.

DiPaiva: Esta matéria é uma homenagem à cultura do skate e aos inúmeros skatistas que ajudaram a moldar essa história. Que o skateboarding continue a unir pessoas e a inspirar novas gerações.

DECCS MAGAZINE - [39
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