2 minute read

RUBENS JUNIOR

27 ANOS, 11 ANOS DE BMX, TERESINA – (PIAUÍ) / @RUBENSJUNIOOR_BMX

Advertisement

Como surgiu o interesse de ser BMX?

Meu primo tinha uma BMX, na época ele andava de street "rua". Me interessei porque a bike era muito bonita. Eu pegava emprestado para brincar na rua sem fazer manobras, mas ele desistiu de andar. Então montei uma bike simples, bem simples mesmo. Costumava levantar a roda dianteira na rua com os moleques da quebrada. O tempo foi passando e eu queria mais. Não conhecia muito a galera do BMX em Teresina, então corria atrás. Não sabia onde cava as pistas, mas boatos diziam que tinha uma pista de barro em tal lugar. Minha mãe não deixava eu sair longe, mas mesmo assim eu ia. Um amigo meu tinha montado uma BMX, não tão moderna como as peças de hoje, e ele me levou para dar uma olhada nos treinos dos caras no Dirt Jump em 2011. Ele também parou de andar. Olhei as rampas e lembrei do motocross, quei com medo porque as rampas eram altas demais. Voltei para casa pensando: "Caramba, será que um dia consigo pelo menos voar nessas rampas?" Depois montei outra BMX mais ou menos e brincava às vezes sozinho em uma pista de skate. Humildemente, emprestei minha bike para um estranho brincar na pista e foi a última vez que vi minha BMX. O cara a roubou na minha frente e tinha muita gente nesse dia, mas ninguém pôde me ajudar. Voltei para casa chorando porque não tinha condições de montar outra bike. No meio do caminho de volta para casa, conheci três caras em uma BMX: Francisco "apelido Mortega", Bruno Veras e João "apelido Paca". Nesse dia, eles iam treinar onde eu estava. Um cara que até hoje é um irmão para mim me parou na rua, me viu chorando e perguntou: "Qual é, cara, por que você está chorando?" Expliquei tudo o que aconteceu, que fui roubado, e ele disse para eu não andar mais sozinho. Foi ele, Francisco, que me disse para sempre andar com a galera. Com muita luta, montei outra bike e fui atrás desse amigo meu que me incentivou a andar de BMX. Até hoje, agradeço a Deus por ele me incentivar no BMX.

Seus treinos e preparos físicos?

Devido à minha lesão no joelho esquerdo, pratico apenas exercícios simples para manter o rolê em dia.

Você está trabalhando em alguma vídeo parte?

No momento, não. Apenas publico alguns vídeos no Instagram, mostrando algumas manobras novas e outras que já treino.

Uma trip que marcou sua caminhada no BMX?

A viagem realmente marcante foi quando saí de Teresina PI e fui para Fortaleza CE, terminando em Recife PE. Conheci muitos picos, como a pista de Dirt e um galpão com recepção de resina para Park.

Como está sua caminhada para se profissionalizar?

No Brasil, não há muitas oportunidades para crescer no BMX. Então, você mesmo tem que treinar em pistas boas e ruins. No momento, estou focado na minha área de pintura automotiva, onde mantenho minha bike para o rolê não parar.

Você participa de competições?

Sim, em algumas cidades e estados.

Você tem apoio ou patrocínio?

No momento, não.

Suas influências no BMX?

Garrett Reynolds e Dennis Enarson.

Viagem dos sonhos?

Fora do Brasil.

Foco em 2023?

São muitas coisas, incluindo aprender novas manobras.

Para nalizar, deixe uma mensagem e seus agradecimentos. Agradeço pela oportunidade a Dcces Magazine pela entrevista. Um grande abraço.