

O atual cenário do agronegócio continua conturbado, especialmente devido aos preços voláteis das commodities, como soja, milho e arroba do boi. O futuro ainda se desenha incerto, exigindo atenção, responsabilidade e, acima de tudo, a união e o apoio da nossa cooperativa. Nesse contexto, é fundamental que os produtores estejam atentos a todas as oportunidades de minimizar perdas e maximizar ganhos.
A comunicação e a informação desempenham um papel crucial nesse processo. É por isso que preparamos nesta edição do Informe COMIGO uma série de matérias que visam auxiliar nossos cooperados. Entre os destaques, temos um artigo detalhado sobre técnicas de corte de silagem, que se tornaram cada vez mais relevantes na produção forrageira.
Além disso, abordamos os Dias de Campo e o Tour de Milho safrinha realizados pela Cooperativa, proporcionando aos produtores a oportunidade de conhecer os híbridos que serão comercializados e que melhor se adaptam às nossas regiões. Também contamos com a expertise dos pesquisadores do Centro Tecnológico COMIGO (CTC), que aprofundam o tema da construção de perfil de solo para alcançar altas produtividades.
Na área da pecuária, apresentamos soluções alternativas para a alimentação dos bovinos no período seco, buscando otimizar os recursos e garantir o bem-estar animal. Além disso, realizamos a cobertura de uma
palestra no CTC que abordou o controle do Capim Pé-de-galinha, uma invasora comum em nossa região e que requer medidas eficientes de manejo.
Mesmo diante das incertezas, a Cooperativa COMIGO mantém seu compromisso de ser o apoio sólido para seus associados. Como prova disso, em maio, inauguramos nossa 19ª loja agropecuária, desta vez no município de Nova Crixás, a cidade mais ao Norte do Estado até o momento. Essa conquista foi possível graças a investimentos significativos, no valor de R$ 25 milhões, que visam fortalecer ainda mais a nossa estrutura e estar mais próximos dos cooperados.
Neste Informe COMIGO, reafirmamos nosso compromisso em enfrentar os desafios do agronegócio juntos, oferecendo informação, suporte técnico e soluções para ajudar nossos cooperados a prosperar em meio às adversidades. Afinal, é unindo forças que encontraremos as melhores respostas e garantiremos o sucesso de todos.
CADASTRO COMIGO
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 1878
Caixa Postal 195 | CEP: 75.901-901 - Rio Verde - GO
Fax: (64) 3621-1691 | Telefone: (64) 3611-1500
SAC COMIGO: 0800 642 1500
Site: www.comigo.coop.br
CNPJ: 02.077.618/0001-85. IE: 10.088.758-9
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente: Antonio Chavaglia
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente Executivo: Dourivan Cruvinel de Souza
Diretor de Lojas: Carlos Alberto Leão Barros
Diretor de Insumos: Cláudio César Teoro
Diretor Industrial: Paulo Carneiro Junqueira
Diretor Administrativo Financeiro: Warlen Ferreira de Freitas
Diretor Comercial: Welton Vieira de Menezes
Maximizando nutrientes e reduzindo perdas na produção de silagem em três passos essenciais
Com apoio da Cooperativa, Rio Verde sediou mais uma etapa do evento que trouxe projeções para a safra 2022/23
CONSELHEIROS DE ADMINISTRAÇÃO
Alceu Ayres de Moraes
Luiz Gustavo Cavalet
Marciano Casagrande
Max Eugênio da Silva Arantes
Rafaela Henkes Vian
Renata Ferguson
Rogério Martins Silva Caetano
CONSELHEIROS FISCAIS
Cleudson Rodrigues da Trindade
Márcia Raquel Gomes de Andrade Vian
Moisés Martins de Miranda Júnior
Gustavo de Almeida Veloso
Vanine Di Garcia Lessa
Welington Abadio dos Santos Júnior
ASSESSORIAS
Ambiental: Reginaldo Passos
Auditoria Interna: Fernando Silva Carvalho
Comunicação: Gabriele Triches Ribeiro
Cooperativismo: Paulo César Dias do Nascimento Junior
Jurídica: Edmar Queiroz da Silva
Planejamento: Clóvis Ribeiro Dias
INFORME COMIGO
Revista bimestral editada pela Assessoria de Comunicação da COMIGO.
Conselho Editorial: Beckembauer Ferreira, Samir Silva Machado, Ubirajara Oliveira Bilego e Gabriele Triches Ribeiro.
Coordenação ASCOM:
Gabriele Triches Ribeiro
Editor Responsável:
Samir Silva Machado
Matérias e Fotografias:
Pedro Henrique Cabral Rosa
Samir Silva Machado - MTB 3752/GO
Wellerson Martins Moreira
Produtores têm oportunidade de conhecer híbridos que serão comercializados e que melhor se adaptam às nossas regiões
Cooperativa inaugura mais uma unidade. Desta vez na cidade de Nova Crixás. Investimentos foram de R$ 25 milhões
Cooperados participam de palestra, realizada no CTC, sobre o controle do Capim Pé-de-galinha
Diagramação, composição e arte:
Alecssander Fortago Clementino Alves
Contatos Comerciais:
Agromídia Desenvolvimento de Negócios Publicitários LTDA.
Rua Dr. Luiz Migliano, 1.986 – 7º andar – conj. 718 –
CEP 05711-001 – São Paulo/SP - Edifício Bonnaire Office, Fone: (11) 5092-3305;
Guerreiro Agromarketing:
Av. Humanitá, 452, 1º andar - Centro Empresarial Dalla
Costa - Maringá - PR, Fone: (44) 3026-4457.
Renny de Haro F. Popp rennyharo@comigo.com.br
(64) 3611-1524 (ligação ou WhatsApp)
Impressão: Poligráfica - Goiânia - GO
Tiragem: 11.000 exemplares
CADASTRO COMIGO
Fundação: 6 de julho de 1975
Gênero: Cooperativa de beneficiamento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários.
Instalação/Atividades:
RIO VERDE: Sede administrativa; loja agropecuária (seções de peças, veterinária, e demais insumos agrícolas); armazéns; indústrias de óleo e farelo de soja (moageiras e refinaria); indústria de laticínios; misturadores de fertilizantes; fábricas de rações; fábrica de sabão; laboratório de controle de qualidade de produtos acabados, de matérias-primas, de análises de solo, foliar e de dejetos; laboratório veterinário; unidade de beneficiamento de sementes; COMIGO Florestal I, II, III e IV; Instituto de Ciência e Tecnologia COMIGO (ITC) de geração e difusão de tecnologias agropecuárias. (64) 3611-1500
ACREÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0028-03
CAÇU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0051-44
CAIAPÔNIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0045-04
INDIARA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0018-23
IPORÁ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0043-34
JANDAIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0020-48
JATAÍ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0023-90
MINEIROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0056-59
MONTES CLAROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0044-15
MONTIVIDIU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0030-10
NOVA CRIXÁS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0061-16
PALMEIRAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0049-20
PARAÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0021-29
PIRANHAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0054-97
PONTALINA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0058-10
RIO VERDE: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0001-85
SANTA HELENA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0004-28
SERRANÓPOLIS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0014-08
ADEMAR HONORIO DE OLIVEIRA
AGROPECUÁRIA DAMASIO LTDA
AGROPECUÁRIA ROCHA ALMEIDA LTDA
AGROPECUÁRIA SANTO AMARO LTDA
ALFREDO RIBEIRO FRANCO ALVES
ANA LIVIA M. DA MATTA TAVARES
ANNA KARLA BIANCHESSI P. ALVES
AURELIO TAVARES P. C. GUIMARÃES
CARLOS JOSÉ BARBOSA MATOS
DANIELLA DA COSTA SOBRINHO PIMENTA
DELTON ALVES RIBEIRO FILHO
DINAMIR GUIMARÃES E SILVA
DIOGO LEONARDO FERNANDES
DIVINA ANTONIA DA MATA
EDIJARBAS MARTINS ARAUJO
ELIANDES APARECIDO DE SOUZA
ELISANGELA BARBOSA DE O. NASCIMENTO
ELZO NATAL SOUSA
EVERTON MELO GUIMARÃES
EVERTON SILVA DE FREITAS
FERNANDA CABRAL PADILHA BACCA
FERNANDO AUGUSTO VIANA C. BOTELHO
GEDEON CESÁRIO DE FARIA
HF TRANSPORTES E CARVÃO LTDA
IGOR ANDRADE MACEDO
JAIME CESAR DE ANDRADE
JESSICA ROSA DE SOUSA FARIA
JOÃO CÂNDIDO DAS NEVES
JOÃO LOUZADA PESSOA JUNIOR
JOÃO RODRIGUES D MATTA NETTO
JOÃO VAZ DA SILVA
JOAQUIM JOSÉ DE CARVALHO
JONAS DE MACEDO FRANCO
JONAS FREITAS MEDEIROS
JORGE BARBOSA UBERABA
JORGE LUIZ GUIMARÃES NUNES
JOSÉ ANTONIO REZENDE
JOSÉ ETERNO F. DE OLIVEIRA
PORTELÂNDIA
RIO VERDE
ACREÚNA
SERRANÓPOLIS
NOVA CRIXÁS
MOIPORÁ
CAIAPÔNIA
CAÇU
MUNDO NOVO
FIRMINÓPOLIS
JATAÍ
EDEALINA
VICENTINOPÓLIS
PALMEIRAS DE GOIÁS
UIRAPURU
DOVERLÂNDIA
NOVA CRIXÁS
BOM JARDIM DE GOIÁS
SANTA HELENA DE GOIÁS
IPORÁ
MONTIVIDIU
RIO VERDE
MUNDO NOVO
CAÇU
PONTALINA
IVOLÂNDIA
CAIAPÔNIA
IVOLÂNDIA
AMORINÓPOLIS
PALMEIRAS DE GOIÁS
IPORÁ
JATAÍ
NOVA CRIXÁS
RIO VERDE
PONTALINA
PARAÚNA
MUNDO NOVO
TURVÂNIA
MULHERES HOMENS 8.929 1.849
158 10.936
PESSOA JURÍDICA
JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA
JOSÉ MANOEL DE SOUZA
JOVENIR JOÃO DE OLIVEIRA
JULIANA LEMOS ALMEIDA SALUSTIANO
LAUDELINA PEREIRA BARBOSA
LEANDRO CESAR DE OLIVEIRA COSTA
LEILA PEREIRA DA SILVA
LICIO RODRIGUES GOMES
LISLAINY BATISTA DA SILVA PAIVA
LUCIA DIVINA BARROS CARVALHO
LUCIA HELENA RADIGONDA GONÇALVES
LUCI VILELA JUNQUEIRA
LUIZMAR PAULA DA SILVA
LURDES SENHORINHA DOS SANTOS MOHN
MARCELO GRACIA CANASSA
MARIA CAROLINA FERREIRA
MARIANA JARDIM TAVEIRA AERNOUDTS
MARLUCIA PEREIRA DA SILVA
MOACIR ALVES SILVA
NEIDES DE PAULA CARDOSO GUIMARÃES
NELSON DE JESUS GUEDES
NICOLETI E ALMEIDA LTDA
NOEME RODRIGUES DA SILVA
OMAR ALI ZEITOUM
ORISON NASCIMENTO
ORLANDO JOSÉ MARQUES
OTONIEL ALVES BUENO
PAULO ROBERTO FREITAS SANTOS
ROGÉRIO RODRIGUES
SEBASTIANA MARIA DA VEIGA
SEBASTIÃO BATISTA DA SILVA
SUSY STELA DA SILVA CAMPOS
WAGNER BUENO MOURA
WANDERLEY DE SOUZA RIBEIRO
WESLEY BARBOSA LEOPOLDINO
WILIA FERNANDES SOUSA
WILLIAN MATEUS MITTELMANN
TOTAL
INDIARA
ITAGUARU
CAIAPÔNIA
CAÇU
APORÉ
PONTALINA
IPORÁ
CAIAPÔNIA
INDIARA
JATAÍ
RIO VERDE
NOVA CRIXÁS
ITARUMÃ
JUSSARA
MONTES CLAROS DE GOIÁS
PARAÚNA
RIO VERDE
UIRAPURU
DIORAMA
PALMEIRAS DE GOIÁS
NOVA CRIXÁS
RIO VERDE
ITARUMÃ
APORÉ
NOVA CRIXÁS
AURILÂNDIA
SANCLERLÂNDIA
PONTALINA
NOVA CRIXÁS
FIRMINÓPOLIS
PALESTINA DE GOIÁS
PARAÚNA
JANDAIA
NOVA CRIXÁS
UIRAPURU
FIRMINÓPOLIS
SANTA HELENA DE GOIÁS
O COMIGOCast está de volta!
Em sua terceira temporada, o podcast da Cooperativa COMIGO já começa trazendo um resumo do primeiro semestre, apresentado pelo presidente executivo Dourivan Cruvinel. Além disso, o mercado pecuário foi pauta para Marianne
Tufani, convidada especial da StoneX, e a agenda de cursos para cooperados foi tema da conversa com Siomara Martins.
A data e hora dos episódios continua a mesma: toda quinta,
às 17h, mas o COMIGOCast é para ouvir onde e quando você quiser: basta acessar a sua plataforma de streaming favorita ou ainda assistir a gravação pelo nosso canal do YouTube. Para facilitar, confira abaixo os QR Codes de cada episódio.
Nesse episódio, contamos com a participação especial do presidente Executivo da COMIGO, Dourivan Cruvinel de Souza, que faz um balanço do primeiro semestre na Cooperativa e compartilha as perspectivas para o restante do ano. Não perca essa oportunidade de ficar por dentro das novidades do agronegócio!
Convidamos Marianne Tufani, gerente de hedge pecuário da StoneX Brasil, para compartilhar insights sobre o mercado pecuário em 2023.
Conheça os principais acontecimentos do primeiro semestre e as previsões para os próximos meses em uma conversa informativa e estratégica.
Neste episódio, conheça as oportunidades de conhecimento e capacitação que impulsionarão o seu sucesso! Siomara Martins, Analista de Desenvolvimento de Cooperados da COMIGO, fala sobre os cursos, atividades e eventos disponíveis para cooperados.
Embora a produção de silagem não seja uma novidade para os produtores da área, sua produção vem ganhando cada dia mais adeptos. Uma vez que a produção de animais cada vez mais jovens e com custos mais baixos vem sendo exigida
pelo mercado, aliado ao fato das pastagens não entregarem nutrientes e massa durante o período da seca.
A possibilidade de ter o alimento a pronto uso para fornecer para diferentes categorias animais e evitar que percam
peso durante o período da seca acaba por tornar a produção de silagem uma medida necessária para que ao final do ciclo, a conta feche!
O processo de ensilagem, independente da cultura escolhida
consiste no armazenamento da forragem em ambiente anaeróbico com o intuito de favorecer o desenvolvimento das bactérias produtoras de ácido láctico, acarretando a redução do PH e inibindo a ação de enzimas e microrganismos responsáveis pela deterioração da massa ensilada.
O sucesso da produção tem início no plantio do cultivar escolhido, onde visamos máxima produção por meio de uma preparação de solo correta, plantio na época correta, variedade correta, utilizando a adubação e defensivos corretos.
A próxima etapa consiste na picada do material vegetal, isso facilita a compactação e melhora a fermentação, aumentando a densidade do material no silo e consequentemente aproveitando melhor a lona de vedação.A técnica de picagem deve ser ajustada de acordo com o tipo de forragem utilizado e o tamanho desejado das partículas, nos maquinários automotriz o ajuste das facas é feito de modo digital no computador de bordo, mesmo assim o acompanhamento via peneira PENN STATE é indispensável.
Após picado, entramos na fase de compactação, onde sua boa prática é essencial para eliminar o oxigênio e criar um ambiente anaeróbico favorável à fermentação. O uso de máquinas específicas, como tratores equipados com rolos compactadores, ajuda a alcançar a densidade ideal no silo. É importante compactar camada por camada, evitando espaços vazios que possam prejudicar a fermentação.
Após a compactação, é necessário vedar o silo para evitar a entrada de ar, existem diferentes métodos de vedação, como o uso de lona plástica, filme de polietileno ou membranas específicas. É importante garantir que a vedação seja completa e o mais rápido possível após a compactação, evitando qualquer entrada de oxigênio.
a) Umidade: O teor de umidade é um fator crítico para o sucesso da ensilagem, o material vegetal deve conter cerca de 60 a 70% de umidade para permitir a fermentação adequada. Um conteúdo de umidade muito baixo pode dificultar a fermentação,
enquanto um conteúdo muito alto pode resultar em apodrecimento e perda de nutrientes.
b) Tempo de fermentação: O tempo de fermentação varia de acordo com o tipo de forragem e as condições de armazenamento. Em geral, a fermentação primária leva de 3 a 4 semanas, seguida pela fermentação secundária, que pode durar de 2 a 3 meses.
c) Matéria seca: Refere-se à quantidade de matéria vegetal sem água presente na silagem. É um indicador importante para determinar o teor de nutrientes disponíveis no material, recomendase que a matéria seca da silagem esteja entre 30% e 35%.
c) Perdas: Durante o processo de ensilagem, podem ocorrer perdas de nutrientes, principalmente por meio de fermentação inadequada ou exposição ao oxigênio. Monitorar e minimizar as perdas é fundamental para garantir a qualidade e eficiência da silagem.
No dia 09 de maio, a cidade de Rio Verde sediou a Etapa Goiás do Rally da Safra 2023. O evento regional foi organizado pela Agroconsult e contou com o apoio da COMIGO, sendo realizado na Associação Atlética da Cooperativa.
A abertura do encontro foi feita por Dourivan Cruvinel de Souza, presidente executivo da COMIGO, que deu as
boas-vindas aos produtores rurais e demais participantes. Ele reforçou o compromisso da cooperativa em apoiar a realização de eventos como o Rally, que fornecem informações e conhecimentos sobre o mercado e as condições atuais das safras. Com o tema “Condições da safra brasileira e mercado de grãos”, a etapa Goiás contou com a
presença de produtores rurais, imprensa e pesquisadores.
Durante o evento, Adriano Lo Turco, analista de mercado da Agroconsult, apresentou as projeções para a safra brasileira de soja 2022/23, destacando um aumento de 22,5% na produção, totalizando 155,5 milhões de toneladas em comparação com a safra anterior. A média de produtividade esperada
no Brasil é de aproximadamente 59,2 sacas/ha, enquanto em Goiás esperase uma produtividade de 64,5 sacas/ ha, resultando em uma produção de 17,7 milhões de toneladas.
No caso do milho, a safra 22/23, considerando a 1ª e a 2ª safra, está prevista para atingir uma produção de 131,3 milhões de toneladas, representando um aumento de 11,1% em relação à safra 2021/2022.
Quanto à comercialização, Lo Turco destacou que os índices estão abaixo da média histórica para esta época no Brasil. A soja apresenta um índice de cerca de 55% e o milho de 43%. Ele ressaltou que as expectativas em relação aos preços estão diretamente ligadas ao retorno da China ao mercado de compras e ao tamanho da safra americana. Apesar da situação atual do mercado de grãos, o palestrante enfatizou que a relação de troca com insumos está favorável devido à redução dos custos de produção.
Ele também ressaltou a importância de levar informações como as do Rally aos produtores, pois elas são fundamentais para a tomada de decisões no campo. “Hoje, a informação é fundamental para a tomada de decisão. Participar de eventos como este, onde podemos discutir o passado e principalmente tentar projetar o futuro, é a melhor ferramenta que o produtor pode ter para tomar boas decisões sobre sua safra nos próximos meses”, comentou.
O Rally da Safra é uma expedição técnica privada que tem como objetivo fornecer uma análise detalhada da safra de grãos, tanto no Brasil quanto no mundo.
ACOMIGO realizou, nos meses de maio e junho, uma série de Dias de Campo e Tours de Safrinha 2023. Os eventos tiveram como objetivo principal apresentar vitrines de híbridos de sorgo e milho especialmente adaptados para o clima e a época de plantio das regiões.
As cidades de Jataí e Paraúna sediaram os Dias de Campo, enquanto Palmeiras, Montividiu, Caiapônia,
Doverlândia e Serranópolis receberam os Tours proporcionando aos participantes uma visão ampla das opções disponíveis e adaptadas às características de cada localidade.
Com o intuito de proporcionar aos agricultores a oportunidade de conferir de perto o desenvolvimento desses híbridos, bem como trocar experiências e conhecimentos com outros profissionais do setor.
Os Dias de Campo e Tours de Safrinha 2023 promovidos pela COMIGO reforçam o compromisso da Cooperativa em oferecer soluções inovadoras e adaptadas às condições regionais, a troca de conhecimentos e experiências, fortalecendo ainda mais sua parceria com os cooperados, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da agricultura.
Ouso de agroquímicos proibidos pode acarretar consequências severas para o produtor rural, tanto em termos ambientais quanto financeiros. Por isso, é importante saber sobre a substituição adequada desses produtos, incluindo opções biológicas, evitando assim danos irreversíveis ao meio ambiente e à própria produtividade.
Segundo o Coordenador Técnico Comercial da COMIGO, Beckembauer Ferreira, há diversas alternativas disponíveis no mercado que possuem eficiência comparável aos agroquímicos proibidos. "Através do conhecimento técnico especializado, é possível combinar um ou dois produtos que ofereçam resultados semelhantes, sem prejudicar a rentabilidade do produtor", destaca Ferreira: “cada produto requer uma análise específica e orientação
de um engenheiro agrônomo da cooperativa para realizar a substituição de maneira adequada”, reforça.
Ferreira também destaca o uso de produtos biológicos como alternativa viável. "Os biológicos têm se mostrado cada vez mais eficientes. Com a preparação adequada do solo, o aumento da matéria orgânica e a escolha dos produtos mais adaptados, é possível obter resultados satisfatórios", acrescenta.
Reginaldo Passos, assessor ambiental da COMIGO, explica que as proibições baseiam-se em estudos criteriosos realizados pelo Ministério da Agricultura e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. "Essas restrições são estabelecidas após uma análise completa do produto, considerando sua eficiência no campo e os possíveis impactos à saúde humana
e ao meio ambiente. A proibição é uma medida de proteção", esclarece Passos.
Além dos impactos ambientais, o uso de agroquímicos proibidos pode acarretar sanções e prejuízos financeiros para os produtores. Passos ressalta a importância da fiscalização. "O produtor deve estar ciente de que o uso de produtos não autorizados implica em responsabilidades legais. A fiscalização está atenta a essas práticas, e é fundamental que o produtor esteja em conformidade com a legislação", alerta ele.
A equipe técnica da COMIGO está preparada para fornecer informações sobre os produtos permitidos e as alternativas viáveis. Além disso, a cooperativa disponibiliza um amplo portfólio de produtos, incluindo os biológicos, que podem auxiliar na substituição dos agroquímicos proibidos. A conscientização e a adoção de práticas corretas são essenciais para a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade da atividade agrícola.
Confira, na página 18 desta edição da revista, a atualização de produtos proibidos pela Anvisa
A tabela a seguir apresenta as reavaliações de ingredientes ativos
de agrotóxicos finalizadas pela Anvisa desde 2006, quando os procedimentos
de reavaliação começaram a ser melhor definidos.
Reavaliações iniciadas antes da RDC 48/2008, não submetidas à consulta pública. Última atualização em 19/09/2022.
Para acessar os documentos relacionados à consulta pública de cada reavaliação, acesse a página da Anvisa através do QR Code.
ACOMIGO inaugurou a sua 19ª loja agropecuária no dia 06 de maio, na cidade de Nova Crixás, mais ao norte do Estado. Com uma área de 5.200 m², a unidade oferece um amplo espaço para armazenamento de rações, peças, insumos, produtos veterinários, defensivos agrícolas, implementos e outros itens essenciais para o
atendimento aos cooperados, além de todo conforto necessário.
A Cooperativa investiu mais de R$ 25 milhões na construção da loja, utilizando recursos próprios, e destinou mais R$ 7 milhões para o abastecimento inicial de estoques. Além disso, neste primeiro momento foram gerados 32
novos postos de trabalho, a maioria deles com pessoas da região.
O evento de inauguração contou com a presença de aproximadamente 300 pessoas, entre elas o presidente do conselho de administração da COMIGO, Antonio Chavaglia, o vice-presidente do conselho de administração e presidente executivo da cooperativa, Dourivan
Cruvinel de Souza, bem como os diretores: Warlen Ferreira de Freitas (administrativo financeiro); Carlos Alberto Leão Barros (lojas); Cláudio Teoro (insumos); além dos conselheiros administrativos: Luiz Gustavo Cavalet, Marciano Casagrande, Renata Ferguson, Rafaela Henkes, Max Eugênio e Rogério Martins; e os conselheiros fiscais: Cleudson Rodrigues, Márcia Vian, Moisés Júnior e Vanine Di Garcia. Também estiveram presentes o prefeito municipal, Lázaro Valdivino da Silva; o presidente do sindicato rural de Nova Crixás, Inácio Pereira de Assunção, e lideranças religiosas que abençoaram o evento.
Antonio Chavaglia ressaltou o potencial da região e as possibilidades de expansão, especialmente da agricultura. “Nova Crixás é uma região que tem um potencial muito grande para ampliar a agricultura, porque são 40, 50 anos de pastagem e está se transformando agora em agricultura. É uma região que tem uma condição de expandir muito mais”, disse. Ele destacou vários
pontos que diferenciam a COMIGO das demais empresas, traçando um amplo panorama de sua trajetória em benefício do produtor rural cooperado.
Dourivan, por sua vez, citou a expectativa de adesão dos produtores. Segundo ele, a Cooperativa chega ao município para colaborar com o desenvolvimento da região. “Nós estamos chegando em Nova Crixás, viemos para somar com a região, uma região muito promissora, de terras férteis e um pessoal trabalhador. Foi um investimento na casa de R$ 30 milhões. Agora esperamos que o produtor da região também valorize isso e venha somar com a gente”, destacou.
O gerente responsável pela loja de Nova Crixás é Pedro Henrique Arbues Carneiro, que tem a missão de atender as demandas dos cooperados e de convidar mais produtores a fazerem parte da família COMIGO.
Pedro reforçou que na nova loja o cooperado encontrará uma gama de produtos e serviços oferecidos. “O cooperado vai ter à sua disposição ampla linha de produtos nas áreas de veterinária, insumos, peças, máquinas e implementos, entre outros. Além
disso, também pode contar com nossa assistência técnica, tanto na área de insumos, com agrônomos, vendedores externos de insumos, como técnico voltado para pastagem e médica veterinária, treinamentos e capacitação para viabilização na sua propriedade.”
A geração de empregos diretos e indiretos para o município foi destacada durante a abertura pelo prefeito de Nova Crixás, Lázaro Valdivino, que pontuou a importância da Cooperativa. Ao todo, a COMIGO está gerando, neste primeiro momento, 32 novos postos de trabalho, a maioria deles de pessoas da própria região. “Só de geração de empregos, serão mais de 50 diretos e indiretos. Pra nós é muito gratificante ter uma empresa como essa instalando em nosso município”, comentou.
O presidente do Sindicato Rural, Inácio Pereira de Assunção, demonstrou entusiasmo com a chegada da COMIGO à região. “Com certeza a COMIGO chegando aqui agora para nossa região vai nos beneficiar muito. Eu acredito que juntando o potencial de Nova Crixás com a grandeza da COMIGO, nós só temos que alavancar e com certeza vamos crescer muito”.
Já o cooperado Roberto Inácio Junqueira Júnior reforçou os benefícios oferecidos para quem é associado da Cooperativa, agora instalada em Nova Crixás. “Eu acredito que a vinda da COMIGO aqui para o norte goiano não é só um presente para a cidade de Nova Crixás, mas para todo o entorno. A COMIGO é o braço forte do produtor, além de se encontrar uma gama grande de produtos com extrema qualidade, você tem excelentes preços. E quanto mais você tem esse relacionamento com a COMIGO, uma parte de tudo o que você consegue comprar aqui volta para você em benefícios”, pontuou.
- Início da obra: 15/07/2022
- Duração da obra: 10 meses
- Área Construída: 5.200 m²
- Tamanho da área total: 30 mil m²
- Valor da obra: R$ 25 milhões
- Empregos diretos gerados: 32
- Associados até o momento: 72 sócios
- Empresa que fez a obra: Porto Belo Engenharia e Comércio Ltda.
- Endereço da loja: Chácara 115-A, Loteamento Olímpia Nova Crixás GO
Para o cooperado Lucélio Vilela Assis, a chegada da Cooperativa na região estimula a agricultura, a produção bovina, e traz melhoria na aquisição de insumos. “Você sente o pessoal da área, todos muito satisfeitos, muito felizes com a chegada da COMIGO. É uma alegria muito grande, um marco. Aqui tinha muita dificuldade pra insumos, para adubo, pra tudo. E agora resolveu nosso problema”, afirmou.
População no último censo IBGE [2022] 12.815
O município tem a agropecuária como maior fonte de renda, sendo destaque na pecuária. Nesse sentido, de acordo com o IBGE, Nova Crixás tem o maior efetivo de rebanho bovino de
Goiás e o 12º maior do Brasil com mais de 800 mil cabeças.
Seu território se limita a sudeste com o município de Crixás, ao sul com
o município de Mozarlândia, a oeste com o estado do Mato Grosso, tendo o Rio Araguaia como divisor, a nordeste com o município de Mundo Novo e a noroeste com o município de São Miguel do Araguaia. O clima é quente e seco.
Segundo o site da prefeitura, a fundação histórica de Nova Crixás se deu no dia 13 de junho de 1971, sendo elevado à categoria de município instalado, em 01/02/1983.
Natural de Montes Claros de Goiás, Pedro Henrique Arbues Carneiro nasceu em 03 de novembro de 1990. É formado em gestão comercial e tem uma filha. Pedro está na COMIGO há 7 anos, onde já atuou como operador de painel - safrista, auxiliar de loja, auxiliar de estoque, assistente administrativo insumos, vendedor de insumos, encarregado de vendas, e faz parte do Programa de Trainee da Cooperativa.
Acesse o QR code e confira no vídeo como foi a inauguração!
Realize um levantamento de plantas invasoras identificando as principais espécies nos talhões. Faça a recomendação de herbicidas, incluindo também no manejo os pré-emergentes. O procedimento auxilia no controle de plantas daninhas da cultura anterior, bem como na uniformização da massa vegetal. Dependendo das condições climáticas e da pressão de infestação, deve ser realizada no mínimo 30 dias antes do plantio. Não esqueça também de realizar amostragens para diagnosticar a presença de pragas como, por exemplo, lagartas e outros.
A incorporação deve ser feita, se possível, junto com a descompactação do solo. Utilize equipamentos dimensionados para a sua realidade.
03 02 05
Requisite a agricultura de precisão da COMIGO para realizar uma amostragem precisa de sua área
Após as recomendações você saberá a quantidade necessária de calcário e gesso. Com isso, distribua as cargas conforme as necessidades dos talhões, facilitando a aplicação. Para os bags de fertilizantes siga as recomendações de armazenagem.
A distribuição dos nutrientes no perfil do solo precisa atingir uma profundidade até a camada dos 40 centímetros, fazendo com que a planta desenvolva seu sistema radicular.
Neste período de seca é fundamental a realização de manejos para se evitar incêndios nas áreas de cultivo.
Faça um checklist para revisar tratores, equipamentos eletrônicos (piloto automático, GPS e outros), pulverizadores de sulco e atenção especial para as plantadeiras (Sensor de distribuidor de sementes, discos de cortes, anéis e discos para sementes)
Verifique a pressão da bomba e equipamentos. Vistorie também a uniformidade da vazão de cada ponta de pulverização.
Mantenha o local coberto, sem problemas de umidade e arejado para o acondicionamento das sementes. Dê preferência a câmaras climatizadas.
Em nosso Estado de Goiás, neste ano o vazio sanitário encerra-se no dia 24 de setembro de acordo com a AGRODEFESA. Para um plantio seguro aguarde no mínimo 100 mm de precipitação de chuvas para iniciar o plantio de soja.
Oavanço das pesquisas e tecnologias disponíveis no mercado possibilitaram aumento expressivo do potencial produtivo de grãos nos últimos anos. Hoje é possível alcançar elevadas médias de produtividade de soja, milho e sorgo, até mesmo em solos anteriormente considerados impróprios para cultivo, desde que o manejo adequado esteja associado ao clima favorável.
Esse cenário atual exige adaptações das práticas de manejo que são dinâmicas e interdependentes. A fertilidade do solo é a base fundamental e impacta diretamente nos incrementos em produtividade, sendo necessários ajustes nas recomendações de calagem e adubação para suprir a demanda nutricional atual das culturas e possibilitar alta eficiência na adubação do sistema.
Nesse contexto, a construção de perfil de solo através do uso de corretivos e fertilizantes, além de suprir as exigências nutricionais da cultura, cria um ambiente favorável ao crescimento de raízes, que se apresentam em
maior volume e alcançam camadas mais profundas do solo, aumentando a absorção de água e nutrientes e, consequentemente, resulta em plantas mais resilientes à veranicos.
Atualmente, a produção de grãos em solos arenosos tem crescido exponencialmente frente ao seguinte cenário: a maior parte das áreas de textura média e argilosa já foram ocupadas, restando áreas de textura leve (arenosa) para a expansão do cultivo.
Esses solos estão presentes em 8% do território nacional e ocupam 20% da fronteira agrícola do Brasil. Dois principais desafios podem representar maior risco potencial para produção nesses ambientes: baixa fertilidade natural e capacidade de retenção de água e nutrientes limitada, evidenciando novamente a importância do fator solo para os diferentes ambientes de produção.
A aplicação de corretivos de acidez como o calcário que é o mais comum, através da prática conhecida como “calagem”, vai ser o primeiro passo para a construção de perfil dos nossos solos que são naturalmente ácidos e de baixa fertilidade. O uso desse corretivo é indispensável para adequar as propriedades químicas em solos de cerrado, contribuindo com a diminuição da acidez potencial do solo, fornecimento de Ca e Mg e elevação do pH, bases trocáveis (SB), capacidade de troca catiônica (CTC) e a saturação por bases (V%) para níveis adequados.
Recentemente, inúmeros estudos sobre calagem têm indicado que os métodos “tradicionais” de cálculo para recomendação da dose de calcário têm subestimado a correção necessária e não permitem atingir o grau de correção desejável. Em geral, observa-se que doses superiores às calculadas pelos métodos convencionais resultam em
melhores respostas agronômicas e evitam novas aplicações de calcário em intervalos de dois a três anos para que os solos atinjam valores desejáveis de saturação por bases e teores adequados de Ca e Mg.
Temos observado que ajustar as doses é estratégico tanto para áreas de abertura quanto para áreas consolidadas, melhorando a correção do solo e as respostas agronômicas a curto, médio e longo prazo.
Alguns fatores contribuem para isso, como exemplo, o tempo para a completa reação do calcário (nem sempre acontece entre 2 a 3 meses devido a ampla variação de umidade do solo, principalmente em solos arenosos que secam rapidamente), umidade do corretivo (normalmente não é corrigida, podendo resultar em subdoses devido à porcentagem de água no insumo que fica armazenamento à campo),
densidade do solo, profundidade de incorporação e maior exigência das variedades atuais. Além disso, normalmente a aplicação antecipada de calcário nem sempre é possível devido às limitações operacionais e logísticas, sendo frequentemente realizada próximo a data de semeadura.
Resultados de pesquisa do CTC têm demonstrado que, em solos com baixo percentual de argila, pode ocorrer maior movimentação do calcário em profundidade no solo, o que também deve ser observado na definição da dose. A escolha do calcário é outro ponto importante, visto que temos diferentes calcários na região, com porcentagens distintas de CaO, MgO e PRNT.
Após a aplicação do calcário para corrigir a acidez e fornecer Ca e Mg, seguimos com a adubação, ou seja, a aplicação de fertilizantes para suprir a demanda dos outros macronutrientes, aqueles exigidos pelas plantas em maiores quantidades: N, P, K, Ca, Mg e S, e micronutrientes, aqueles que as plantas absorvem menores quantidades: B, Mn, Zn, Cu, Mo, Fe, Ni e Cl.
O avanço nas recomendações de adubação também tem contribuído com os incrementos significativos em produtividade. Hoje contamos com diversas tecnologias para fertilizantes e estratégia de fornecimento de nutrientes para as plantas. Isso possibilita aumentar a eficiência da adubação e, através dessas ferramentas, suprir todos os nutrientes necessários para as culturas.
Além das fontes e doses de fertilizantes a serem escolhidas, a forma de aplicação (sulco ou lanço) e o momento de aplicação devem ser bem planejados.
Dentre os desafios e peculiaridades da dinâmica de cada nutriente no solo, que reduzem a eficiência dos fertilizantes, podemos destacar:
• Adubação fosfatada: facilmente lembrada pelas reações indesejáveis do fósforo com a fase sólida do solo, que indisponibiliza o nutriente devido à adsorção aos coloides, tornando baixa a sua concentração na solução solo. A aplicação de maiores doses para “compensar” essas perdas acaba elevando o custo para produtor. No contexto de solos arenosos, a fração argila muitas vezes não ultrapassa 10%, sendo um ponto a ser observado para a definição das doses, uma vez que os sítios de adsorção estão presentes em menores proporções quando comparados à solos argilosos.
• Adubação potássica: a principal perda de potássio é por lixiviação, sendo
mais intensa em solos arenosos. O parcelamento da adubação potássica em solos de textura mais leve e uso de plantas de cobertura são opções interessantes que contribuem com o aumento da eficiência de uso de potássio pelas culturas.
• Adubação nitrogenada: a aplicação de fertilizantes nitrogenados no milho e no sorgo também está sujeito a perdas que reduzem a eficiência da adubação, sendo a volatilização de amônia (NH3) e lixiviação de nitrato (NO3-) as principais delas. Ou seja, grande parte do nitrogênio aplicado pode ser perdido para a atmosfera na forma de gás NH3. A ureia estabilizada com NBPT, conhecida no mercado como “ureia protegida”, possui um aditivo que inibe a atividade da urease no solo e, consequentemente, retarda a hidrólise da uréia, sendo uma ferramenta interessante para redução desta perda e aumento da retenção de N no solo.
• Enxofre e micronutrientes: por vezes têm sido negligenciados e faltado em nossos sistemas, limitando maiores produtividades. Hoje temos diversas opções para fornecimento desses nutrientes via solo e as respostas em produtividade normalmente são surpreendentes.
Outro aspecto interessante a ser considerado na produção de grãos é o uso de plantas de cobertura que têm sido utilizadas para diversificação de sistemas de cultivos anuais. Essas plantas são multifuncionais e diversos benefícios podem ser atribuídos ao uso dessas espécies no sistema de produção, como proteção e manutenção da água/temperatura do solo, ciclagem
de nutrientes, aporte de carbono e melhoria da qualidade física e biológica do solo. Assim, as plantas de cobertura podem aumentar a produtividade, sendo estratégicas para a sustentabilidade e competitividade da atividade, principalmente em solos arenosos, áreas com alta incidência de nematoides e com problemas de fitotoxidez na soja devido ao residual de picloram (as plantas de cobertura ajudam a “remediar” esse problema, mas o ideal é evitar plantar soja em locais com alto nível residual dessa molécula).
Por fim, a construção do perfil de solo é fundamental para alcançarmos altas produtividades de grãos. Essa prática é pautada na visão sistêmica para planejamento e gestão dos nutrientes exigidos pelo sistema, possibilitando aumentar a eficiência no uso de corretivos e fertilizantes e adequar as estratégias de manejo para os diferentes tipos de solo e microclimas. O CTC dispõe de diversos ensaios e resultados de pesquisas que visam gerar informações e ferramentas seguras para os nossos técnicos e cooperados, trazendo soluções frente aos desafios que surgem a cada safra.
Édo conhecimento de todos os pecuaristas que o período seco é um desafio de manutenção do escore corporal dos animais, da manutenção da produtividade na produção de leiteira, que se não for através de complementos na dieta com alguns tipos de volumoso esse desafio aumenta ainda mais.
Um dos grandes paramentos para a preparação para o período seco é sempre uma incógnita, “qual o tamanho do período de estiagem que vamos ter esse ano?”, se essa resposta fosse objetiva, seria mais fácil de calcular, a previsão seria mais assertiva facilitando a compra ou a produção de volumoso para o período.
Contudo, não adianta ficar esperando essa resposta, o produtor tem que se preparar para o período de estiagem.
O planejamento e a organização para a produção requerem a antecipação para que o alimento esteja disponível em quantidades certas e na época de escassez de alimentos.
Dentre as opções de volumosos para o período seco nós temos as silagens como uma das opções mais baratas e que podem ser produzidas dentro das propriedades ocupando áreas pequenas e até áreas que estão precisando ser reformadas. Não existe o melhor. Cada situação deve ser observada e adequada ao sistema de produção da propriedade visando interação entre a parte operacional e a financeira.
MAIS COMUNS NA NOSSA REGIÃO SÃO:
• Silagens de Cana de Açúcar: apesar de ter sido duramente criticada no passado com um volumoso de péssima qualidade, hoje, já como surgimento de variedades com melhores teores de proteínas e a alta produção por área assim como a rusticidade, a cana de açúcar é uma opção para quem quer um volumoso de baixo/médio custo.
• Silagens de Milho: esse volumoso oferece os níveis mais satisfatórios para o fechamento de dietas tanto para confinamentos de altos ganhos
como em propriedades leiteiras de altas produtividades. Requer um investimento maior na condução da lavoura, porém a alta digestibilidade de toda a planta, o alto teor de matéria seca adequado no momento do corte, níveis adequados de carboidratos solúveis, facilidade na fermentação e a alta ingestão voluntária são diferenciais que justificam os investimentos.
• Silagens de Capim: esse volumoso está sendo o que teve o maior aumento na produção nos últimos anos devido a facilidade de produção e o aumento de áreas plantadas de capiaçu e áreas para produção de sementes principalmente do gênero panicun (Mombaça, Zuri,
Myagi). Entre elas está o capiaçu que se destaca pela alta produção por área, sendo esse o fator de maior destaque desta espécie. Apesar de ter um custo menor à silagens de milho, sorgo, cana, a silagens de capim encontra uma dificuldade durante a colheita por ter elevado teor de umidade, no ponto ideal de colheita o teor de umidade encontra se entre 16 a 22%, dificultando uma boa fermentação, uma opção para solucionar esse problema é a adição de produtos como milho, casquinha de soja, além do uso de inoculantes biológicos durante o processo de ensilagem.
• Diferimento de Pastagens: essa estacionalidade na produção de forragem no período seca faz com que tenhamos uma oferta excessiva nas águas e uma escassez na seca. Uma das soluções seria ajustar a lotação quando a oferta de forragem diminui, mas isso nem sempre é possível devido a vários fatores tanto internos e externos como precificação de mercado, nível de seleção de plantel, animais não prontos para o abate. Portanto, uma das soluções seria o acúmulo de matéria seca nas próprias pastagens para ser usada no período de escassez chamado feno em pé. Isso nada mais é que a vedação dos pastos eliminando o pastejo no final do período chuvoso, permitindo o acúmulo de grande massa de forragem. Em propriedade que essa opção é viável, geralmente mais utilizadas na bovinocultura de corte, essas áreas são vedadas de formas planejada em meados do período de chuvas para o final, como forma de garantir que essas forrageiras acumule matéria seca, tal
técnica aumenta consideravelmente a quantidade de matéria seca porém de baixo valor nutritivo.
Vale salientar que o diferimento de pastagens não é feito somente com o impedimento do pastejo dos animais nas áreas selecionadas, deverá ser feito ações de manejo para que o acúmulo de massa não possa levar ao tombamento das plantas, dificultando sua desfolha e, consequentemente, diminuindo o aproveitamento do material acumulado.
A escolha da espécie que será usada como feno em pé também é fundamental, deve apresentar bom potencial de crescimento e capacidade de manter valores nutritivos durante o período seco. Nesse pensamento as espécies do gênero Brachiaria são os mais indicados devido ao hábito de crescimento mais rasteiros e também por acumular maiores quantidades de folhas em relação ao colmo.
Também deve ser feito sobre a orientação de um técnico para que se faça as recomendações pertinentes de adubação e aplicação de herbicidas seletivos visando um resultado mais efetivo nesse acúmulo de matéria seca. A adubação de maneira geral na propriedade se faz necessária para que exista oferta de pastagens no final do período chuvoso, propiciando a destinação de algumas áreas para o deferimento facilitando o planejamento e a organização.
O ideal é que essas áreas tenham sido corrigidas seguindo as análises de solo no início do período de chuvas e antes da vedação faça um aplicação de adubos nitrogenados para que o período de rebrota do capim seja rápido. Em geral o deferimento de pastagem está associado com algum tipo de suplementação alimentar como rações e proteinados que possam intensificar o ganho nesse período.
No dia 30 de maio, a COMIGO organizou uma palestra técnica no Centro Tecnológico COMIGO (CTC), voltada para cooperados e técnicos da Cooperativa, em Rio Verde. O evento contou com cerca de 90 produtores.
A apresentação foi conduzida pelo pesquisador do CTC, Dr. Guilherme Braz, que abordou as estratégias de manejo e controle das pragas capim-pé-de-galinha e vassourinha de botão, que têm se revelado grandes desafios para os cooperados.
Durante a palestra, o Dr. Guilherme Braz detalhou os aspectos relacionados às pragas, cuja presença começa a ser identificada em
lavouras, destacando a importância de reconhecê-las, monitorá-las e implementar estratégias de manejo adequadas para combatê-las de maneira eficaz.
A COMIGO, por meio do Centro Tecnológico COMIGO, reafirma seu
compromisso em fornecer suporte técnico de qualidade, promovendo eventos como esse, contribuindo para o sucesso e a prosperidade de seus cooperados, e consequentemente, para o desenvolvimento sustentável da região.
ACOMIGO participou da feira de tecnologia rural Fenashow 2022, realizada de 31 de maio a 2 de junho, no Parque de Exposições do Sindicato Rural de Pontalina/GO. No estande da Cooperativa, foram apresentados os diversos produtos da COMIGO: rações, suplemento mineral, fertilizantes, sementes, óleo e farelo de soja.
Além disso, houve a apresentação dos serviços prestados aos cooperados, tanto na área agronômica, quanto na veterinária, bem como apresentação de implementos agrícolas comercializados pela Cooperativa.
Durante o evento também foram disponibilizadas ofertas no setor de peças e implementos agrícolas. Outra ação foi o sorteio de brindes:
os visitantes tiraram fotos, marcaram a COMIGO nas redes sociais e depois ganharam brindes rodando uma roleta de prêmios.
“Recebemos centenas de visitantes nos 3 dias de evento, entre cooperados e agropecuaristas da região, e nossa equipe estava de prontidão para recepcioná-los e atender a demanda de negociações previstas para a ocasião”, afirmou o gerente da COMIGO de Pontalina, Bruno Salviano.
Os pesquisadores do Centro Tecnológico COMIGO - CTC, Amanda Bueno e Leonardo Sarkis, também palestraram na Fenashow. Em sua apresentação “Bioestimulantes na prevenção e atenuação de estresses na cultura da
soja”, Bueno abordou as diferenças entre os produtos, métodos de aplicação e seus benefícios em relação a prevenção e atenuação de estresses causados pelo déficit hídrico, alta temperatura e intensidade de radiação solar.
Já na palestra “Construção de perfil de solo e atualidades na adubação de sistema”, Sarkis falou sobre a necessidade de ajustes nas recomendações de calagem e adubação para suprir a demanda nutricional dos diferentes sistemas produtivos e garantir um ambiente radicular adequado. Dessa forma, o CTC levou aos produtores e cooperados da região informações importantes que vão ajudar a proporcionar ganhos de produtividade e, consequentemente, maior desenvolvimento agrícola para a região.
• Óleo de soja Comigo
• ¼ de cebola cortada em cubos
• 2 dentes de alho
• 1 xícara de tomate cereja
• Sal a gosto
• Tomilho
• Pimenta do reino
• 4 punhados de risoni (cerca de 200g ou 1 xícara)
• 2 colheres de sopa de molho de tomate
• 2 xícaras de água
• 1 xícara de parmesão ralado
• ½ xícara de muçarela de búfala
• Manjericão para decorar
Coloque o óleo de soja Comigo na panela, adicione a cebola, o alho e mexa. Despeje os tomates cereja e tempere com sal, tomilho e pimenta do reino. Salteie brevemente. Acrescente o risoni e mexa para juntar o sabor dos tomates à massa. Coloque o molho de tomate, a água e misture. Deixe cozinhar em fogo baixo por cerca de 10min. Caso seja necessário, acrescente mais água. Desligue o fogo quando a massa estiver al dente e junte o parmesão ralado. Finalize com a muçarela de búfala. Após colocar no prato, use folhas de manjericão para deixar mais bonito e saboroso.
COMENTÁRIO DA CHEF: Esse prato leve e prático combina perfeitamente com vinho branco. O risoni é um macarrão com formato parecido com o de um grão de arroz, seu preparo é bem rápido e os pratos feitos com ele ficam deliciosos.