Informe COMIGO Janeiro–Fevereiro 2025

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CAROS COOPERADOS,

À medida que avançamos em 2025, seguimos comprometidos em fortalecer nossa cooperativa e contribuir para o crescimento do agronegócio. A Tecnoshow COMIGO, um dos principais eventos do setor, já está sendo preparada com dedicação para trazer inovações, conhecimento e oportunidades para todos. Com novidades em infraestrutura, programação técnica e um olhar atento à sustentabilidade, a feira seguirá como referência para o produtor rural.

global e os fatores que impactam o setor.

Temos ainda uma grande conquista para celebrar: a COMIGO foi reconhecida pela Forbes como a 20ª maior empresa do agro no Brasil no ranking Forbes Agro100 de 2024. Este reconhecimento reforça nossa relevância no cenário nacional e a solidez de nossa atuação.

Outro destaque são os Dias de Campo, realizados em 14 cidades goianas. Essas iniciativas aproximam os cooperados das melhores tecnologias, novas variedades de soja e equipamentos de ponta, sempre com a presença de parceiros estratégicos. Sabemos que a informação e a capacitação são essenciais para a competitividade e a rentabilidade do produtor.

Na pecuária, trazemos um conteúdo técnico essencial: 10 dicas para o controle de plantas daninhas em pastagens. O manejo correto e preventivo contribui diretamente para a produtividade e sustentabilidade das áreas de pastagem. Além disso, entrevistamos Paulo Molinari, especialista em mercados de milho e soja, que compartilha insights valiosos sobre tendências de preços, demanda

Em 2025, ampliamos nossos canais de comunicação com o quadro “COMIGO no Campo”, que trará conteúdos técnicos sobre agricultura e pecuária nas mídias digitais. Com transmissões ao vivo e temas estratégicos, essa iniciativa reforça nosso compromisso com a informação e o conhecimento de qualidade.

Os cooperados também poderão contar com uma ampla programação de cursos e treinamentos, incluindo temas como oratória e Excel, além de formação para jovens e mulheres, educação financeira e gestão econômica. O desenvolvimento contínuo dos cooperados é essencial para fortalecermos juntos o agronegócio.

O manejo de pastagens como estratégia para evitar a degradação também ganha destaque nesta edição. O uso correto das áreas de pastagem, aliado a técnicas de manejo adequadas, garante maior longevidade das áreas e melhor aproveitamento dos recursos.

Também tivemos a satisfação de lançar o livro “COMIGO: 50 anos de excelência, inovação e cooperação no agronegócio”, uma obra que resgata nossa trajetória, destacando a dedicação de fundadores, dirigentes e colaboradores que construíram a cooperativa que temos hoje. Celebramos nossa história com orgulho e responsabilidade, olhando para o futuro com o compromisso de continuar evoluindo.

Dando continuidade às comemorações dos nossos 50 anos, iniciamos nesta revista a série “COMIGO em décadas”, relembrando os primeiros anos da cooperativa. De 1975 a 1985, vivemos momentos marcantes como a construção da primeira sede, a expansão com armazéns, a exportação de grãos e o beneficiamento de sementes. Uma história que nos orgulha e que continua sendo escrita com muito trabalho e dedicação.

Seguimos juntos, construindo um agro cada vez mais forte. Boa leitura!

Antonio Chavaglia Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa COMIGO

NESTA Edição

03 Editorial 06 Quadro Social 07 Espaço ComigoCast 08 Caderno de Nutrição 10 Caderno ESG 14 Comigo no Campo

Top10 28 Comigo na Forbes 28 5 Perguntas

Dicas de Pecuária

Artigo CTC

Passatempo

Água na boca

CADASTRO COMIGO

Endereço: Avenida Presidente Vargas, 1878

Caixa Postal 195 | CEP: 75.901-901 - Rio Verde - GO

Fax: (64) 3621-1691 | Telefone: (64) 3611-1500

SAC COMIGO: 0800 642 1500

Site: www.comigo.coop.br

E-mail: sac@comigo.com.br

CNPJ: 02.077.618/0001-85. IE: 10.088.758-9

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: Antonio Chavaglia

DIRETORIA EXECUTIVA

Presidente Executivo: Dourivan Cruvinel de Souza

Diretor de Lojas: Carlos Alberto Leão Barros

Diretor de Insumos: Cláudio César Teoro

Diretor Industrial: Paulo Carneiro Junqueira

Diretor Administrativo Financeiro: Warlen Ferreira de Freitas

Diretor Comercial: Welton Vieira de Menezes

DIAS DE CAMPO

Realizados em 14 cidades goianas, os Dias de Campo da COMIGO apresentaram novas variedades de soja, tecnologias, equipamentos e oportunidades para os cooperados.

LIVRO – 50 ANOS DA COMIGO

A celebração do cinquentenário da cooperativa contou com o lançamento do livro “COMIGO: 50 anos de excelência, inovação e cooperação no agronegócio”, reunindo a história e os marcos da cooperativa.

CONSELHEIROS DE ADMINISTRAÇÃO

Alceu Ayres de Moraes

Luiz Gustavo Cavalet

Marciano Casagrande

Max Eugênio da Silva Arantes

Rafaela Henkes Vian

Renata Ferguson

Rogério Martins Silva Caetano

CONSELHEIROS FISCAIS

Dênis Resende Barbosa

Guilherme Oliveira Gomide

Marcia Raquel Gomes de Andrade Vian

Reinaldo Odorico da Silva

Rodrigo Mendes Vieira

Vanine Di Garcia Lessa

ASSESSORIAS

Assessoria Ambiental

Auditoria interna

Comunicação

Cooperativismo

Jurídica

Planejamento Processos

Sistema de Gestão da Qualidade

INFORME COMIGO

Revista bimestral editada pela Assessoria de Comunicação da COMIGO.

Conselho Editorial: Beckembauer Ferreira, Ubirajara Oliveira Bilego e Gabriele Triches Ribeiro.

Coordenação ASCOM: Gabriele Triches Ribeiro

Editor Responsável:

Pedro Henrique Cabral Rosa - RP: 0004462/GO

Matérias e Fotografias:

Douglas Dias Teixeira

Pedro Henrique Cabral Rosa

Wellerson Martins Moreira

Wagner Silva Filgueira

Diagramação, composição e arte: Vanessa Fernandes dos Santos

CAPA

COMIGO EM DÉCADAS

Retomamos a trajetória da cooperativa com este novo quadro do Informe COMIGO, destacando sua expansão, primeiros armazéns, exportação de grãos e início da industrialização.

PREPARATIVOS PARA A TECNOSHOW 2025

A 22ª Tecnoshow COMIGO trará novidades em tecnologia agropecuária, infraestrutura e sustentabilidade, além de uma programação técnica reforçada.

18 20

Comercial:

Gabriela Alves

E-mail: gabrielaalves@comigo.com.br

Telefone: (64) 3611-1690

Impressão: Gráfica Flex - Goiânia Tiragem: 12.500 exemplares

CADASTRO COMIGO

Fundação: 6 de julho de 1975

Gênero: Cooperativa de beneficiamento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários.

Instalação/Atividades:

ACREÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0028-03 Armazém / CNPJ: 02.077.618/0013-19

CAÇU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0051-44

CAIAPÔNIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0045-04 Armazém / CNPJ: 02.077.618/0046-87

FIRMINÓPOLIS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618.0063-88

INDIARA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0018-23

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0024-71

IPORÁ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0043-34

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0062-05

JANDAIA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0020-48

JATAÍ: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0023-90

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0012-38

Estrela D’Alva - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0031-09

Paraíso - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0036-05

Bom Jardim - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0048-49

Fábrica Suplemento Mineral Jataí

Fazenda Florestal VI e Cultivos / CNPJ: 02.077.618/0060-35

MINEIROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0056-59

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0065-40

MINEIROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0056-59

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0065-40

MONTES CLAROS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0044-15

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0042-53

Fábrica Suplemento Mineral

MONTIVIDIU: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0030-10

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0017-42

NOVA CRIXÁS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0061-16

PALMEIRAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0049-20

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0053-06

PARAÚNA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0021-29

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0022-00

Armazém II - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0052-25

Fazenda Florestal VII e Cultivos / CNPJ: 02.077.618/0064-69

A COMIGO ampliou sua grade de treinamentos em 2025, com cursos de oratória, excel, gestão econômica, educação financeira e capacitação para jovens e mulheres.

26 CURSOS PARA COOPERADOS

PIRANHAS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0054-97

PONTALINA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0058-10

RIO VERDE: Sede Administrativa / CNPJ: 02.077.618/0001-85

Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0001-85

Fazenda Florestal IV / CNPJ: 02.077.618/0047-68

Depósito de Insumos - Loja / CNPJ: 02.077.618/0055-78

Complexo Industrial / CNPJ: 02.077.618/0002-66

Fazenda Florestal I / CNPJ: 02.077.618/0016-61

Fazenda Florestal II / CNPJ: 02.077.618/0029-86

CTC - Centro Tecnológico COMIGO / CNPJ: 02.077.618/0032-81

Ponte de Pedra - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0034-43

Fazenda Monte Alegre - Cultivos / CNPJ: 02.077.618/0040-91

Máquinas e Implementos - Loja / CNPJ: 02.077.618/0041-72

Fazenda Florestal V / CNPJ: 02.077.618/0059-00

SANTA HELENA: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0004-28

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0005-09

Cinquentão - Armazém / CNPJ: 02.077.618/0033-62

SERRANÓPOLIS: Loja agropecuária / CNPJ: 02.077.618/0014-08

Armazém / CNPJ: 02.077.618/0037-96

Armazém II / CNPJ: 02.077.618/0057-30

NOVOS COOPERADOS

FEVEREIRO DE 2025

Agropecuaria Bom Sucesso Holding LT

Aharon Bernardes

Aleomar de Oliveira Rezende

Altair Pereira Barbosa

Anavi Agropecuaria Ltda

Andreia Martins de Freitas Prates

Antonio Cleide Soares de Sousa

Antonio Ferreira Rossafa

Antunes Caetano Cabral

Aparecida Alves dos Santos

Arthur Cruvinel D Assuncao

Barros Agropecuaria Ltda

Buriti Prime Agropecuaria Ltda

Carlos Eduardo Rezende Silva

Celimar de Resende Silva

Celio Amaral Moraes

Celso Jose Alves Irineu

Daniel Vitor Santos de Oliveira

David Bernardes

Delia Candida Alves Pereira

Dieimisson Paulo Almeida

Diogo Augusto da Silva Rosa

Douglas Messias Rodrigues

Eder de Oliveira

Edilson Pereira da Silva

Edival Manoel da Silva

Egnaldo Temoteo Pereira da Silva

Elenice Beatriz Zanuzzi Cordeiro

Eli Da Silva Barros

Elizangela Alves da Silva

Elma Silveira

Elter Pereira de Oliveira

Erica Leao Silva Moraes

Erica Patricia de Macedo

Eva Ilda Costa

Fatima Sueli Silveira S. da Silva

Fernando Aureliano Peixoto

Gabriela Jaeschke Ten Kathen

Geraldo Moreira de Lima

Gervazio Dutra da Silva

Guilherme Franco Alves

Guilherme Garcia Pontieri

Guilherme Gomes Lettieri

Helena Maria da Mota

Henrique Lima Araujo

Humberto Borges da Silva

Hygino Piacentini

Iago Nunes Arantes

Iramar Mariano Pereira

Jaime Bernardes

Jairo Alves de Lima

Jesiel Eliseu Oliveira Costa

Jessica Martins Cruvinel

Joao Batista de Camargo Junior

Joao Dias da Silva

Jorcina Candida Lude

Jose Vilela de Assis Junior

IPORÁ-GO

PALESTINA DE GOIÁS-GO

MINEIROS-GO

LAGOA SANTA-GO

TRINDADE-GO

JATAÍ-GO

ARENÓPOLIS-GO

JATAÍ-GO

PARAÚNA-GO

PIRANHAS-GO

IPORÁ-GO

MONTIVIDIU-GO

JATAÍ-GO

MINEIROS-GO

MINEIROS-GO

PALMEIRAS DE GOIÁS-GO

MINEIROS-GO

PARAÚNA-GO

PALESTINA DE GOIÁS-GO

PARAÚNA-GO

INDIARA-GO

ITABERAÍ-GO

RIO VERDE-GO

JUSSARA-GO

MUNDO NOVO-GO

FIRMINÓPOLIS-GO

BURITI DE GOIÁS-GO

PARAÚNA-GO

CAIAPÔNIA-GO

NOVA CRIXÁS-GO

BALIZA-GO

JUSSARA-GO

RIO VERDE-GO

ITARUMÃ-GO

MUNDO NOVO-GO

CAÇU-GO

FAZENDA NOVA-GO

CAIAPÔNIA-GO

MONTES CLAROS DE GOIÁS-GO

NOVA CRIXÁS-GO

ARAGUAÇU-TO

GOIATUBA-GO

PALMEIRAS DE GOIÁS-GO

FIRMINÓPOLIS-GO

SERRANÓPOLIS-GO

IVOLÂNDIA-GO

MINEIROS-GO

ACREÚNA-GO

TURVÂNIA-GO

PALESTINA DE GOIÁS-GO

EDÉIA-GO

JATAÍ-GO

RIO VERDE-GO

QUIRINÓPOLIS-GO

JAUPACI-GO

JANDAIA-GO

DOVERLÂNDIA-GO

9.734 2.228

HOMENS

213

PESSOA JURÍDICA

Joseline Ricardo Siqueira

Josilaine Lino de Moraes Couto

Juliana Paula Chaves Furquim

Katiuscia Cruvinel Vieira

Leandro Almeida de Souza

Leandro Rodrigues de Freitas

Leo Henzel

Liberio Antonio Dias

Lindomar Rocha da Silva

Louralina Paniago Passos de Sena

Luis Fabiano Assuncao Moura

Luiz Guilherme Alves Pereira Silva

Luiz Otavio Franco Rezende

Luziano Lino da Silva

Marcelo Carlos da Silva

Marcelo Giacon

Maria da Silva Borges

Maria de Fatima Leite Ribeiro

Maria Olinta Rodrigues de S. Vilela

Maria Vanice Lakus de Brito

Marisa Cunha Bastos Moreno

Mayara Pereira Dias

Mc Agropecuaria Ltda

Miguelina Bento de Morais

Naiane Almeida de Oliveira

Natalia Borges Figueira Marquez

Natalia Guimaraes Andrade

Neio Lucio Rosa Vieira

Nelaine Martins Marques dos Santos

Ney Alves de Lima

Nubia Ribeiro Guerreiro de Freitas

Otavio Luiz Pereira

Patricia Candida de Castro

Patricia Venancio Neves M. Tosta

Paulo Augusto Lobo Faleiro Silva

Priscila Antunes da Silva Carvalho

Regis Andrade de Moraes

Renor Martins Silva

Ricardo Gouveia Moraes

Ricardo Vasconcellos Martins

Ronaldo Rodrigues de Oliveira

Ronei de Oliveira Marimoto

Samuel Moreira Branquinho

Sandra Azevedo Borges

Sebastiao de Araujo Marques

Sf Agricola Ltda

Silvani Ribeiro da Costa Reis

Silvia Zancaner Costa

Simone Couto de Faria Carvalhaes

Solange Aparecida de Oliveira Basto

Suelem Thainara Ferreira Costa

Tales Eduardo Carrijo Fraga

Thiago Divino Pires

Vanderlei Jose Bonamigo

Vitor Hugo Coelho D. Ferreira

Waldeci Antonio De Morais

Weber Barbosa De Oliveira

MULHERES

12.175

TOTAL

FIRMINÓPOLIS-GO

RIO VERDE-GO

NOVA XAVANTINA-MT

RIO VERDE-GO

PALESTINA DE GOIÁS-GO

CACHOEIRA ALTA-GO

BALIZA-GO

MAIRIPOTABA-GO

APORÉ-GO

SANTA HELENA DE GOIÁS-GO

CARNEIRINHO-MG

JANDAIA-GO

ITARUMÃ-GO

MUNDO NOVO-GO

CAIAPÔNIA-GO

RIO VERDE-GO

ISRAELÂNDIA-GO

CAIAPÔNIA-GO

CEZARINA-GO

JATAÍ-GO

AURILÂNDIA-GO

CAIAPÔNIA-GO

PALMINÓPOLIS-GO

PALMEIRAS DE GOIÁS-GO

RIO VERDE-GO

ACREÚNA-GO

RIO VERDE-GO

CEZARINA-GO

COCALINHO-MT

RIO VERDE-GO

CAIAPÔNIA-GO

SÃO LUÍS DE MONTES BELOS-GO

DOVERLÂNDIA-GO

JATAÍ-GO

CATURAÍ-GO

JAUPACI-GO

JATAÍ-GO

PALMEIRAS DE GOIÁS-GO

JATAÍ-GO

SANTA FÉ DE GOIÁS-GO

PALMEIRAS DE GOIÁS-GO

ITAJÁ-GO

JESUPÓLIS-GO

RIO VERDE-GO

FIRMINÓPOLIS-GO

QUIRINÓPOLIS-GO

PALMEIRAS DE GOIÁS-GO

ITARUMÃ-GO

CATURAÍ-GO

MUNDO NOVO-GO

JUSSARA-GO

PORTELÂNDIA-GO

ÁGUA LIMPA-GO

MINEIROS-GO

SÃO JOÃO DA PARAÚNA-GO

JATAÍ-GO

CACHOEIRA ALTA-GO

Investimentos em lojas, manejo de pastagens e suplementação nas águas

Confira os novos episódios do COMIGOCast!

Quer se manter atualizado sobre as principais inovações do agro? O COMIGOCast traz conteúdos exclusivos para você, cooperado! Ouça agora mesmo na sua plataforma de streaming favorita ou assista ao episódio completo no nosso canal do YouTube. Toda terçafeira, às 16h, um novo episódio apresenta temas relevantes para o seu dia a dia no campo.

Escaneie o QR Code e confira os episódios.

COMIGOCAST T411- INVESTIMENTOS EM LOJAS E EXPANSÃO COMERCIAL

O Diretor de Lojas, Carlos Alberto Leão, fala sobre os recentes investimentos nas lojas da COMIGO, com melhorias na infraestrutura e expansão dos serviços. Não perca este episódio e fique por dentro dos novos investimentos nas lojas da COMIGO!

COMIGOCAST T412INTENSIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL DE PASTAGENS

Neste episódio, o pesquisador Hemython Luis Bandeira, do Centro Tecnológico COMIGO (CTC), aborda inovações para o manejo de pastagens, destacando práticas sustentáveis que aumentam a produtividade e a eficiência no campo. Conheça as soluções que estão transformando a gestão de pastagens!

COMIGOCAST T413SUPLEMENTAÇÃO NO PERÍODO DAS ÁGUAS

O Consultor Técnico, Vitor Macedo, explica a importância da suplementação no período das águas para melhorar o desempenho do rebanho. Ele destaca como a nutrição adequada impacta diretamente na produtividade e saúde animal.

A IMPORTÂNCIA DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO PRÉ E PÓS-PARTO NA PECUÁRIA LEITEIRA

Segundo levantamento do IBGE em 2023, a produção leiteira brasileira registrou um aumento significativo, passando de 34,3 bilhões para 35,4 bilhões de litros. No entanto, no mesmo período, o número de vacas ordenhadas sofreu uma queda expressiva, de 23 milhões para 15,7 milhões. Esse crescimento na produção se deve, principalmente, ao aumento da produtividade por animal, que subiu de 1.492 para 2.259 litros por vaca ao ano.

Esse avanço é resultado dos investimentos em tecnologia no setor leiteiro, incluindo melhorias nas práticas de manejo nutricional e na evolução genética do rebanho, fatores que contribuíram diretamente para o ganho de produtividade.

Nesse contexto, o manejo e a nutrição no pré-parto tornam-se temas essenciais para as propriedades leiteiras. Esse período, compreendido entre 30 e 21 dias antes do parto, é determinante para a produção e a saúde dos animais ao longo da lactação.

O período de transição, que vai das três semanas anteriores ao parto até três semanas após o nascimento do bezerro, é um dos momentos mais delicados na fazenda. Durante essa fase, a vaca passa por mudanças metabólicas e fisiológicas intensas, preparandose para o parto e para a lactação. Além disso, ela fica mais vulnerável a doenças como retenção de placenta, hipocalcemia e parto distócico. Estudos indicam que cerca de 55% dos casos de

enfermidades ocorrem nos primeiros 60 dias após o parto.

No pré-parto, o monitoramento e a assistência adequada são fundamentais para garantir a produção, a reprodução e a saúde do animal. Um plano nutricional específico para essa fase ajuda a reduzir distúrbios metabólicos, especialmente quando aliado ao conforto e bem-estar, garantindo um parto mais tranquilo.

Vale destacar que, nesse período, a ingestão de matéria seca é limitada devido à compressão do rúmen pelo crescimento do feto, o que exige estratégias nutricionais bem planejadas.

O plano nutricional mais consagrado e com eficiência científica comprovada para essa fase, é a utilização de uma dieta aniônica no pré-parto, que tem consequências benéficas na produção e no status imunológico da vaca leiteira, que vão se arrastar por toda a lactação.

Essa estratégia nada mais é que fornecer uma dieta para a vaca com uma diferença entre os cátions e os ânions, a qual chamamos de DCAD(Diferença Catiônica). De forma mais simples, dietas com partição maior de cátions são denominadas catiônicas ou positivas, e desencadeiam uma alcalose metabólica, por outro lado dietas com partição maior de ânions são denominadas de aniônicas ou negativas e desencadeiam acidose metabólica (essa é o que queremos na vaca no pré-parto). Portanto esse balanço pode ser controlado através de formulações e estratégias nutricionais.

Fisiologicamente a vaca no préparto tem a tendência de manter a homeostase das concentrações séricas de cálcio no sangue. Como a demanda

de cálcio pelo feto e pela formação do colostro e aumentada, pode ocorrer quadros de hipocalcemia clínica (febre do leite ou vaca caída) e subclínica (com os baixos níveis de cálcio, a capacidade de contração muscular fica reduzida e ocorre uma imunossupressão com isso, a motilidade dos tratos digestivo e reprodutivo são menores e as vacas podem apresentar concomitantemente retenção de placenta, metrite, deslocamento de abomaso e mastite).

Vários trabalhos têm demonstrado o nível de importância em se trabalhar com uma dieta aniônica (com DCAD NEGATIVO) nos 21-30 dias que antecedem o parto, pois foi notado que animais que consomem essa dieta têm redução nos casos de hipocalcemia, cetose, metrite e outras já que, acidose sanguínea nessa fase tem uma correlação positiva com o metabolismo do cálcio no animal.

A forma prática de verificarmos se a dieta está sendo realmente ingerida e causando o efeito desejado é realizar a medição do pH urinário da vaca, que

deve ficar entre 5,8 a 6,5. Devemos atentar também para as questões de manejo e ambiência. O ideal é que possamos fornecer um espaçamento de cocho maior para essa categoria (cerca de 1 metro/animal) visando evitar as competições por alimento, favorecendo assim o maior consumo de matéria seca por animal. A realização de aspersão com água e ventilação nessa categoria tem mostrado efeitos bastantes positivos com relação a produção futura sendo de grande valia.

Pautada na tecnologia e antenada com as necessidades dos produtores de leite, a COMIGO tem em seu portfólio a RAÇÃO PRÉ-PARTO ANIÔNICA, uma ração que visa atender a todos os animais na fase de pré-parto e que tem o seu fornecimento recomendado de 2 a 3 quilogramas/ANIMAL/DIA pelo período de 21 a no máximo 30 dias antes do parto, trazendo para o animal todos os benefícios para uma dieta aniônica, reduzindo os problemas pósparto e aumentando a rentabilidade da propriedade.

Procure o técnico da COMIGO mais próximo e saiba mais dessa tecnologia.

José Aquiles de Oliveira Tosta Junior Consultor Técnico - Rações COMIGO
Figura 1

BOAS PRÁTICAS NA ARMAZENAGEM DE GRÃOS

Saiba como reduzir o risco de perdas no pós-colheita

Você, produtor, já refletiu sobre a importância do processo de armazenamento de grãos? Esta é uma etapa muito importante e indispensável na pós-colheita. O armazenamento adequado faz toda a diferença na qualidade e conservação dos grãos, impactando diretamente na rentabilidade.

As boas práticas de armazenagem ajudam a preservar a qualidade e quantidade dos grãos, complementando o controle rigoroso no campo para evitar perdas e minimizar a contaminação dos grãos. As etapas a seguir devem ser cuidadosamente observadas, para assegurar as boas práticas de armazenagem:

1. Colheita no momento adequado: Realizar a colheita no ponto ideal de maturação dos grãos é crucial. Grãos colhidos prematuramente ou excessivamente maduros podem ser mais suscetíveis a danos e deterioração. Portanto, é importante monitorar a maturação e a umidade dos grãos para determinar o momento adequado para a colheita.

2. Escolha adequada da estrutura de armazenagem: Ao escolher o local de armazenagem de grãos, vários critérios devem ser considerados para garantir condições ideais que preservem a qualidade dos produtos agrícolas e

minimizem as perdas, dentre os quais podemos citar: o tipo e o volume de grãos a serem armazenados, tipo de estrutura de armazenamento, dentre outros.

TIPOS DE ESTRUTURAS DE ARMAZENAMENTO:

Existem vários tipos de estruturas de armazenagem de grãos disponíveis, cada uma com suas vantagens e adequações específicas. Dentre os mais comuns podemos citar:

Silos: são estruturas verticais, geralmente cilíndricas, projetadas para armazenar grãos em grandes quantidades. Eles são frequentemente construídos com materiais duráveis, como concreto, aço ou plástico, e podem ser

herméticos para proteger os grãos contra a umidade e as pragas. Os silos são ideais para armazenar grandes volumes de grãos e oferecem facilidade de carregamento e descarregamento.

Armazéns: são instalações de armazenamento maiores, geralmente localizadas em áreas urbanas ou próximas a centros de distribuição. Eles são projetados para uma variedade de produtos agrícolas e oferecem condições controladas de temperatura e umidade para manter a qualidade dos produtos. Geralmente estão equipados com tecnologias modernas de monitoramento e manuseio de grãos.

Silo Bag: O silo bag ou silo bolsa, é um sistema de armazenagem inteligente e com excelente custo benefício em relação aos outros sistemas. Permite armazenar os grãos mantendo a umidade e qualidade, além de proteger contra pragas e doenças. A eficiência no uso desta tecnologia está condicionada aos critérios técnicos de uso tais como umidade do grão a ser armazenado, local de instalação do silo bag e manuseio correto no momento do enchimento deste.

1. Limpeza e manutenção dos silos/armazéns: Antes de armazenar uma nova safra, é essencial realizar uma limpeza profunda nos silos e armazéns para remover resíduos de grãos, poeira e matéria orgânica que podem servir de abrigo e alimento para pragas. Além disso, a manutenção regular das estruturas garante que estejam em condições adequadas para o armazenamento seguro dos grãos.

2. Secagem eficiente: Após a colheita, os grãos geralmente apresentam umidade superior à recomendada para armazenamento. A secagem deve ser realizada de forma adequada para reduzir a umidade a níveis seguros, prevenindo o desenvolvimento de fungos e a deterioração. É importante utilizar

técnicas de secagem que não comprometam a integridade dos grãos, como secadores mecânicos ou sistemas de secagem aerada.

3. Controle de temperatura e umidade: Manter níveis adequados de temperatura e umidade dentro dos silos é fundamental para evitar a proliferação de fungos e pragas. A ventilação adequada ajuda a promover a circulação de ar e a manter a uniformidade da temperatura, prevenindo a condensação de umidade que pode criar condições favoráveis para o desenvolvimento de pragas.

4. Monitoramento constante: É importante monitorar regularmente a temperatura, umidade e condições gerais dos grãos armazenados para detectar sinais precoces de problemas e tomar medidas corretivas conforme necessário. O uso de tecnologias, como sensores e sistemas de monitoramento remoto, pode facilitar esse processo e permitir uma resposta mais rápida a possíveis problemas.

5. Controle de pragas: Implementar medidas de controle de pragas, como o uso de inseticidas e armadilhas, é essencial para evitar infestações e danos aos grãos armazenados. A limpeza regular dos silos e armazéns, juntamente com o monitoramento constante,

ajuda a identificar e controlar infestações precoces.

6. Capacitação e Educação: Treinar os funcionários envolvidos no manejo pós colheita é fundamental para que o ciclo seja construído e perpetue ao longo do tempo. Inclua tópicos como controle de umidade, ventilação, manuseio cuidadoso e controle de pragas e utilize uma combinação de aulas teóricas e práticas, workshops e vídeos educativos.

Afinal, adotar boas práticas não somente protegerá a qualidade dos grãos, mas também aumentará a eficiência operacional e reduzirá as perdas pós-colheita. Os benefícios incluem:

Qualidade dos grãos: manutenção da integridade e valor nutricional dos grãos.

Eficiência operacional: redução de perdas e desperdícios, resultando em maior rentabilidade.

Segurança alimentar: certeza de que os grãos estejam livres de contaminantes, protegendo a saúde dos consumidores.

Fontes: Governo Federal - https://www.gov.br/ EMBRAPA - https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/ SENAR – https://www.cnabrasil.org.br/senar Cerrado - https://cerradocase.com.br/

Francimar Pereira Duarte Marques Assessora de Sustentabilidade / ESG

de Campo

INOVAÇÃO E TECNOLOGIA MARCAM OS DIAS DE CAMPO

Evento percorreu 14 cidades goianas, levando conhecimento e novas tecnologias ao produtor rural

Por Pedro Cabral, com colaboração de Douglas Teixeira

Entre os dias 17 de janeiro e 21 de fevereiro de 2025, a COMIGO promoveu os Dias de Campo em 14 cidades goianas, reforçando seu compromisso com a disseminação de conhecimento e inovação no setor agropecuário. Esses encontros reuniram produtores rurais, estudantes e profissionais do agronegócio, proporcionando acesso às mais recentes pesquisas, tecnologias e estratégias para otimizar a produtividade no campo.

Durante os eventos, foram apresentadas diversas variedades de soja adaptadas às especificidades de cada região. Os encontros permitiram que os participantes avaliassem o desempenho das cultivares em condições locais, considerando fatores como resistência a pragas, tolerância a herbicidas e adaptação climática.

Segundo Eduardo Hara, gerente de geração e difusão de tecnologias do Centro Tecnológico COMIGO - CTC, a participação do centro através de palestas em todas as edições do evento foi essencial para aproximar o cooperado das pesquisas desenvolvidas: “É extremamente relevante a participação do CTC nos Dias de Campo,

para justamente levar e aproximar do produtor, do nosso cooperado, as tecnologias e todas as pesquisas que estamos realizando ao longo do ano”.

As palestras foram selecionadas considerando as particularidades de cada região, como explica Hara: “A escolha dos temas foi personalizada para cada região, em função de suas problemáticas e maiores demandas. O CTC, por sua vez, selecionou dentro do seu corpo técnico aqueles que pudessem atender melhor essas necessidades, tanto na área de fitopatologia, entomologia, nutrição de plantas e assim por diante”.

Já Beckembauer Ferreira, coordenador técnico comercial da COMIGO, destacou o objetivo central dos Dias de Campo: “Realizamos esses eventos para demonstrar a performance de cada variedade em diferentes situações, permitindo que o cooperado escolha a melhor opção para sua região”.

As condições climáticas também favoreceram os experimentos deste ano: “Foi um dos melhores anos em termos de clima. Tivemos chuvas

bem distribuídas e temperaturas constantes, permitindo que as variedades expressassem seu máximo potencial produtivo. Porém, um ano bom de chuvas também significa maior incidência de doenças, e conseguimos mitigar esses problemas com o uso adequado de fungicidas, como demonstramos nas vitrines”, destacou Ferreira.

A presença de parceiros comerciais também foi fundamental para o sucesso dos eventos, trazendo lançamentos e soluções inovadoras

Indiara
Caiapônia
Santa Helena

Pontalina

Piranhas

Paraúna

Palmeiras

para o campo. Além disso, a área de Máquinas e Implementos da COMIGO marcou presença em todas as edições, destacando equipamentos de ponta, como o Drone Pulverizador DJI Agras T50. Um técnico especializado esteve disponível para demonstrar as funcionalidades do equipamento, evidenciando o compromisso da cooperativa com a modernização das práticas agrícolas.

O produtor e cooperado Lucenaldo Vilela, de Nova Crixás, cedeu um espaço em sua propriedade na Fazenda Camari para a realização do evento e destacou a relevância de apoiar a realização dos dias de campo: “A COMIGO demonstrou várias variedades que podemos implementar nos próximos anos. Além disso, estão apresentando novas tecnologias, como drones e diversas variedades de sementes que nunca tínhamos visto aqui na região”

O produtor Vinícius Santos, de Caiapônia, ressaltou a relevância dos Dias de Campo para a comunidade local:

“Esse tipo de evento, trazido para nosso município, reforça que, através desses encontros, temos acesso ao que há de mais tecnológico e melhor no mercado hoje para a agricultura.”

A edição de 2025 dos Dias de Campo reforçou o compromisso da cooperativa em levar inovação, conhecimento e tecnologia ao produtor rural, impulsionando o desenvolvimento do setor agrícola e promovendo avanços na produtividade no campo.

Rio Verde
Montividiu
Jandaia
Nova Crixás
Jataí
Acreúna
Serranópolis
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COMIGO NO CAMPO CHEGOU COM CONTEÚDOS

IMPERDÍVEIS

Em lives técnicas, especialistas da COMIGO falam sobre manejo do capim-pé-de-galinha e escolha de forrageiras

Temos um novo quadro de conteúdo em nossas mídias digitais! Uma vez por mês, especialistas estarão ao vivo debatendo temas essenciais de agricultura e pecuária no quadro COMIGO no Campo. Não perca essa oportunidade de aprender e aprimorar suas práticas no campo: acompanhe nossas redes sociais para saber das próximas datas e acesse em comigo. coop.br/lives.

Nas primeiras lives do quadro, falamos sobre capim-pé-de-galinha e como escolher a forrageira ideal para Integração Lavoura-Pecuária (ILP), trazendo informações práticas e orientações diretamente do campo para o seu dia a dia.

Acesse os QR Codes e confira as gravações agora!

O Dr. Guilherme Braz, especialista em manejo de plantas daninhas, aborda estratégias eficazes para o controle do capim-pé-de-galinha. Ele enfatiza a necessidade de monitoramento constante e adaptação das estratégias de manejo às condições específicas de cada propriedade. Este episódio oferece insights valiosos para produtores rurais interessados em aprimorar o manejo de plantas daninhas em suas lavouras.

Hemython Luis Bandeira, pesquisador do Centro Tecnológico COMIGO (CTC), fala sobre critérios essenciais para selecionar forrageiras ideais em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP). São destacados aspectos como produtividade, qualidade nutricional, adaptação ao clima local e resistência a pragas e doenças. O episódio apresenta estratégias práticas que podem ser aplicadas para melhorar a escolha das forrageiras.

CAPIM-PÉ-DE-GALINHA
COMO ESCOLHER A FORRAGEIRA IDEAL PARA SISTEMAS DE ILP

COMIGO CELEBRA 50 ANOS COM O LANÇAMENTO DE OBRA QUE ETERNIZA SUA TRAJETÓRIA

Evento reuniu fundadores, dirigentes e colaboradores para celebrar a história

da Cooperativa

Por: Wagner Filgueira

Cinco décadas de trabalho e evolução foram eternizadas em páginas que narram a história de uma das maiores cooperativas agropecuárias do Brasil. A COMIGO celebrou seus 50 anos com o lançamento do livro “COMIGO: 50 anos de excelência, inovação e cooperação no agronegócio”, reunindo pessoas que foram essenciais nessa trajetória. O evento foi marcado por emoção, reconhecimento e reflexões sobre o legado construído e os desafios que virão.

Para o presidente do Conselho de Administração da COMIGO, Antonio Chavaglia, o lançamento do livro é um marco para todos que fizeram parte dessa história. “É gratificante para qualquer pessoa que participou direta ou indiretamente. A equipe de colaboradores foi fundamental, assim como os diretores e presidentes anteriores. Hoje, a COMIGO é reconhecida nacionalmente pela sua idoneidade e responsabilidade, e isso nos deixa muito felizes. Posso dizer que realizamos muito mais do que imaginamos no início”, destacou.

O presidente executivo da cooperativa, Dourivan Cruvinel, reforçou a importância de preparar as futuras lideranças para que a COMIGO continue crescendo. “Tivemos muitas dificuldades no início, mas também muitas virtudes. Agora, é a hora de preparar os novos conselheiros e diretores para que tenham a mesma garra que tivemos, para garantir que a COMIGO siga firme por muitos e muitos anos”, afirmou.

Entre os homenageados da noite, esteve Warlen Freitas, primeiro colaborador contratado pela COMIGO, há quase 50 anos. Atualmente, ele ocupa o cargo de diretor administrativo e financeiro da Cooperativa e recebeu um troféu em reconhecimento à sua dedicação. “Quando fui convidado a integrar a cooperativa, ouvi que ela se tornaria uma grande empresa. Acreditei e entrei. Hoje, 50 anos depois, vejo o quanto a COMIGO cresceu e se tornou sólida. Esse livro retrata muito bem essa história”, disse Warlen.

O jornalista e autor do livro, Weuller Freitas, acompanhou de perto grande parte dessa jornada ao longo dos seus 38 anos à frente da assessoria de comunicação da COMIGO. “Vivenciamos muitas experiências marcantes ao longo dessas cinco décadas. Conversamos com fundadores, colaboradores antigos e resgatamos

memórias que mostram o impacto da COMIGO na região. Pioneirismo sempre esteve no nosso DNA, desde a criação da primeira indústria da região até a primeira exportação de soja para a Europa. Fico emocionado ao ver esse trabalho concretizado e espero que os cooperados aproveitem essa leitura”, afirmou.

O evento também contou com a presença de fundadores e familiares, que foram homenageados com um troféu especial de 50 anos e relembraram os desafios e conquistas do passado. Vanderval Lima Pereira, ex-presidente e um dos fundadores da COMIGO, expressou sua satisfação em ver o crescimento da cooperativa. “Participar dessa comemoração é uma alegria imensa. São 50 anos de sucesso e só temos que agradecer a Deus por fazer parte dessa história”, disse.

trouxe um depoimento emocionado. “É uma alegria e, ao mesmo tempo, um pouco de dor, pois meu marido não pôde estar aqui. Mas sempre acreditamos no projeto e no impacto que ele teria não só para a cooperativa, mas para Rio Verde e para o Brasil. Foram anos difíceis, mas valeu a pena”, declarou.

A história da COMIGO é feita de pessoas que acreditaram no cooperativismo e na força do agro. E para os próximos anos, o desejo de todos é que a cooperativa continue crescendo com a mesma determinação e espírito de cooperação que marcaram essas cinco décadas.

“Que a COMIGO siga prosperando com a força de novos líderes, mantendo viva a essência da cooperação. Que, por mais 50 anos, nossa maior inspiração continue sendo o exemplo que construímos juntos”, concluiu Antonio Chavaglia.

Informações

Representando o fundador Sinvaldo Souza e Silva, sua esposa, Seura Lopes,

Acesse o QR Code e confira todas as fotos do evento:

PREPARATIVOS PARA A 22ª TECNOSHOW COMIGO

Sustentabilidade, inovação e sucessão estão entre os destaques para a feira em 2025

Por Pedro Cabral, com apoio de Attuale Comunicação

A Tecnoshow COMIGO chega à sua 22ª edição consolidada como uma das principais feiras do agronegócio brasileiro. Em 2025, com o tema “Gerações do Agro”, a feira será focada nas pautas de sucessão familiar,

O evento, que acontecerá de 7 a 11 de abril no Centro Tecnológico COMIGO, em Rio Verde (GO), deve reunir cerca de 150 mil visitantes e 695 expositores, impulsionando o setor com um volume estimado de R$ 10 bilhões em negócios. Durante coletiva de imprensa, os organizadores destacaram as melhorias na infraestrutura, as novidades em

A edição deste ano trará diversas melhorias para oferecer mais conforto e segurança ao público. Semelhante à edição anterior, a feira de 2025, 100% comercializada e com 695 expositores, contará com a ampliação dos espaços de convivência, melhorias na segurança e expansão da área gramada. Entre as principais ações, destacam-se a ampliação de banheiros femininos, a pavimentação asfáltica de 1.800 m², a expansão de 2.000 m² na área gramada para locação e a instalação de um

transformador adicional de 150 KVA, totalizando 20 unidades.

“Essas melhorias visam aprimorar a infraestrutura da feira, garantindo uma experiência ainda melhor para os participantes. A Tecnoshow COMIGO é um espaço estratégico para o agronegócio, e buscamos sempre evoluir para atender às necessidades do setor”, destacou Claudio Teoro, diretor de insumos da COMIGO e coordenador geral da feira.

O presidente do Conselho de Administração da COMIGO, Antonio Chavaglia, reforçou o momento positivo para o setor. “Apesar dos desafios climáticos, a produção regional tem obtido bons resultados, e isso se reflete nas expectativas para a Tecnoshow COMIGO deste ano. O evento será uma grande oportunidade para produtores e expositores impulsionarem seus negócios”, afirmou.

COMPROMISSO COM O MEIO AMBIENTE

Seguindo sua tradição de responsabilidade ambiental, a Tecnoshow COMIGO 2025 será carbono zero, a primeira vez em que a feira recebe este selo. Em parceria com a Eccaplan, a feira neutralizará suas emissões de carbono, garantindo o Selo Evento Neutro. Os visitantes também poderão calcular sua pegada de carbono por meio de totens interativos e QR Codes espalhados pelo evento.

sobre licenciamento ambiental, outorga para uso da água e regularizações ambientais”, explicou o coordenador, destacando também a distribuição de mais de 20 mil mudas de árvores nativas.

No paisagismo, a feira terá o plantio de 90 mil mudas ornamentais de 12 espécies diferentes, além de cerca de 100 vasos com flores variadas, preparando o ambiente para receber os visitantes com um espaço ainda mais harmonioso.

Além desta ação, a feira também prevê que a coleta seletiva de resíduos gerados atinja 100 toneladas. Desse total, 70% serão reciclados pela CoopRecicla, enquanto os 30% restantes serão encaminhados ao aterro sanitário. “A feira terá, ainda, estandes em colaboração com o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba e Rio dos Bois, que orientarão os produtores rurais sobre o uso sustentável dos recursos hídricos; além da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (SEMAD-GO), que oferecerá informações

Esse compromisso com a sustentabilidade, como ressaltou o presidente executivo da COMIGO, Dourivan Cruvinel, reflete a rotina da cooperativa. “A Tecnoshow COMIGO é uma vitrine para mostrar o trabalho realizado ao longo do ano. Temos nos dedicado muito, especialmente neste ano, quando completamos 50 anos, o que inspirou o tema ‘Gerações do agro’, ressaltando a importância das diversas gerações que integram esse setor essencial para o país”, comemorou.

Com essas inovações, a 22ª edição da Tecnoshow COMIGO promete ser um evento de grande impacto para o setor agropecuário, reforçando sua posição como referência em inovação, negócios e sustentabilidade.

PROGRAMAÇÃO TÉCNICA

Além dos plots agrícolas e stands comerciais, a Tecnoshow COMIGO 2025 trará mais de 300 horas de palestras, abordando temas estratégicos para o agronegócio. Entre os palestrantes confirmados estão Fernando Beltrame, Thiago Bernardino, Paulo Arbex, Aldo Rebelo e José Luiz Tejon. “É essencial pensarmos no futuro do setor, por isso teremos profissionais que abordarão maneiras de continuar crescendo de forma segura e eficiente. Serão 3 auditórios com apresentações diárias”, explicou Teoro.

A pecuária também segue como um dos pilares da Tecnoshow COMIGO, a feira contará com cerca de 800 animais, incluindo bovinos de corte e leite, equinos, muares, ovinos, peixes, pôneis e cães pastores. Estão previstas exibições de equinos, muares e cães pastores, além de palestras sobre saúde animal, nutrição e manejo das diferentes espécies, e apresentações sobre novas tecnologias no auditório 3, além de dinâmicas pecuárias que serão definidas.

Informações

Para acessar a programação da feira, o site é tecnoshowcomigo. com.br. Siga também nas redes sociais: @tecnoshowcomigo.

Diagnóstico da área

Antes de tomar uma decisão e realizar qualquer intervenção na área, é importante realizar um diagnóstico detalhado para verificar nível de infestação por plantas daninhas, quais as principais espécies infestantes, qual o estande de plantas de capim na área. Essas informações servirão de base para direcionar se o pasto pode ser recuperado ou se há necessidade de renovação, bem como qual a melhor estratégia para controle dessas plantas daninhas.

Top10dicas

Monitoramento contínuo da pastagem

Estabeleça um programa de monitoramento regular para detectar precocemente o surgimento. A intervenção rápida impede que essas plantas atinjam estágios de desenvolvimento que dificultem o controle.

Uso integrado de métodos de controle

Combine métodos mecânicos, químicos e culturais para um controle mais eficaz. Associe o uso de herbicidas seletivos com um manejo que promova a competitividade das forrageiras.

Aplique herbicidas durante o período chuvoso, quando as plantas daninhas estão em crescimento ativo e possuem maior área foliar, isso aumenta a absorção e a eficácia do controle. Aplicação de herbicidas no momento certo

Correção do solo

É importante verificar os níveis de fertilidade da área através da análise do solo, a partir dos resultados é possível definir a necessidade e quantidade de calcário e alguns fertilizantes para adequação da saturação de bases e níveis de nutrientes para assegurar maior produtividade e longevidade do pasto.

PARA CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM PASTAGENS

Quarentena na chegada dos animais

Ao receber novos animais na propriedade, oriundos de outras propriedades ou de pastos infestados com invasoras, deixar os animais durante um período em um piquete isolado para eliminação de sementes de invasoras que possam estar no trato gastrointestinal do animal, evitando disseminação em outras áreas da fazenda

Manejo adequado do pastejo

Evite o superpastejo. Ajuste a lotação de animais conforme a capacidade de suporte da pastagem, permitindo períodos de descanso para a recuperação do pasto

Adubação de manutenção

A reposição de nutrientes na pastagem é de fundamental importância para manter o pasto vigoroso, produtivo e com maior velocidade de rebrota, favorecendo a competição e supressão de plantas daninhas.

Prevenção de dispersão de sementes de daninhas

Limpe equipamentos e máquinas antes de movê-los entre áreas para evitar a disseminação de sementes de daninhas. Além disso, fique atento às bordas das pastagens e em áreas adjacentes para reduzir fontes de infestação.

Consulte profissionais especializados

Busque orientação do corpo técnico da COMIGO para desenvolver um plano de controle de plantas daninhas adaptado às condições específicas da sua propriedade, considerando fatores como tipo de solo, clima e espécies forrageiras cultivadas.

*Com colaboração de Hemython Bandeira - Pesquisador do Centro Tecnológico COMIGO (CTC)

COMIGO AMPLIA TREINAMENTOS PARA COOPERADOS EM 2025

Grade de cursos traz novidades em oratória e Excel, além de reforçar formações para jovens e mulheres

Por Wagner Filgueira

O desenvolvimento dos cooperados é uma das prioridades da COMIGO, que já estruturou sua programação de treinamentos para os cooperados em 2025, trazendo um calendário robusto de formações que atendem às principais demandas dos produtores rurais. O destaque deste ano fica por conta das novas capacitações, como Curso de Comunicação e Oratória, Excel Básico e Excel Avançado, que foram incluídas na grade para atender às necessidades identificadas pela equipe de cooperativismo da COMIGO.

Segundo Siomara, analista de cooperativismo da COMIGO, a definição dos cursos se baseia nas solicitações dos próprios cooperados. “Hoje o produtor pede muito curso na parte de gestão. Tivemos duas turmas simultâneas de gestão econômica e financeira, e ambas foram lotadas”, destaca. Ela reforça a importância de preparar os produtores para lidar melhor com os desafios administrativos da propriedade rural.

A cooperativa tem registrado uma busca crescente pelos cursos de Jovens Lideranças Cooperativistas e Mulheres Cooperativistas, com fila de espera para as próximas turmas. “Este ano, a procura por parte dos jovens foi maior do que nos outros anos”, afirma Siomara.

Em 2024, os treinamentos atingiram 3.624 pessoas e contaram com um investimento significativo, sendo R$ 1.2 milhão por parte da COMIGO e R$ 134 mil do SESCOOP. Para 2025, a expectativa é de que esse número continue crescendo.

“O produtor precisa se comunicar bem, seja para negociar, apresentar um projeto ou liderar a equipe. A oratória vai ajudá-lo nesse sentido. Muitos produtores não sabem exatamente quanto gastam e quanto ganham. Com o Excel, eles podem organizar melhor suas contas”, explica Siomara.

Além dessas novidades, seguem com grande adesão os programas de formação de jovens e mulheres, além dos cursos de educação financeira e gestão econômica.

CONFIRA OS CURSOS OFERECIDOS PARA 2025:

Curso de Excel Básico (novidade!)

Curso de Excel Avançado (novidade!)

Programa de Formação de Jovens (1º a 6º Módulo)

Programa de Formação das Mulheres (1º a 6º Módulo)

Curso de Educação Financeira (Palmeiras, Firminópolis e Caçu)

Curso de Comunicação e Oratória

Viagem Técnica Imersão Cooperativista - Jovens

Encontro Nacional das Mulheres Cooperativistas

Reunião do Grupo das Mulheres Cooperativistas da COMIGO

Reunião do Grupo de Jovens Lideranças

Cooperativistas da COMIGO

Programa Gestão Econômica e Financeira

Sucessores do Agro

Imersão em Gestão - Formação e Gestão da Empresa

Rural

INSCRIÇÕES E DÚVIDAS:

As inscrições podem ser feitas diretamente com os gerentes das filiais da COMIGO ou, em Rio Verde, no setor de cooperativismo da sede. Para mais informações e esclarecimento de dúvidas, os cooperados podem entrar em contato com a:

Assessoria de Cooperativismo pelo telefone (64) 3611-1517.

MERCADO, INOVAÇÃO E RESILIÊNCIA:

ESTRATÉGIAS PRÁTICAS PARA IMPULSIONAR O AGRONEGÓCIO

No novo episódio do quadro 5 Perguntas, entrevistamos Paulo Molinari, especialista em mercados de milho e soja, com vasta experiência em tendências de preços e demandas globais. Ele traz uma análise aprofundada sobre soja e milho, destacando fatores como clima, câmbio e custos de produção na rentabilidade dos produtores. Também ressalta o mercado externo, sobretudo a crescente demanda chinesa, que influencia as exportações e a formação de preços.

Para Molinari, planejar e antecipar cenários é crucial em um ambiente competitivo, onde oscilações e variações climáticas podem alterar o rumo de uma safra. Ele enfatiza o papel da inovação e do uso de dados na gestão, apontando que tecnologias podem trazer mais eficiência e segurança. O episódio convida os espectadores a refletir sobre estratégias para promover o desenvolvimento sustentável e alcançar resultados consistentes em um cenário global em constante transformação.

Notas

Informações

Descubra as tendências que estão moldando o futuro do mercado de soja e milho! Acesse em youtube.com/ cooperativacomigo ou pelo QR Code:

A COMIGO É RECONHECIDA PELA FORBES COMO A 20ª MAIOR EMPRESA DO AGRO NO BRASIL

A Cooperativa COMIGO conquistou um importante reconhecimento ao ser listada entre as 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro, de acordo com o ranking Forbes Agro100 de 2024. Ocupando a 20ª posição, a cooperativa avançou duas colocações em relação ao ano anterior.

Elaborado pela Forbes Brasil, o ranking considera o faturamento das empresas

e cooperativas do setor, analisando as receitas líquidas dos últimos anos. A Forbes destacou ainda a inauguração do maior armazém do Centro-Oeste, localizado em Mineiros (GO). Com um investimento de R$150 milhões, a nova estrutura tem capacidade para armazenar até 3,3 milhões de sacas de grãos, otimizando a logística e proporcionando mais eficiência aos cooperados.

Além do reconhecimento da Forbes, a COMIGO esteve presente em outros rankings de grande relevância nacional. No final de 2024, no Anuário Valor 1000, foi classificada como a 2ª melhor empresa do agronegócio no Brasil. Já no Anuário Melhores do Agro, da Revista Globo Rural, conquistou o título de 2ª melhor cooperativa do setor.

MANEJO DE PASTAGENS COMO FORMA DE EVITAR A DEGRADAÇÃO

As pastagens tropicais são a base da produção pecuária no Brasil, cobrindo aproximadamente 180 milhões de hectares. No entanto, estima-se que cerca de 70% dessas áreas apresentem algum nível de degradação (Dias-Filho, 2014). A degradação das pastagens compromete a produtividade pecuária, reduzindo a qualidade alimentar do gado, bem como a sustentabilidade da atividade pecuária.

Diversos são os fatores que ocasionam essa perda de qualidade e

de quantidade ofertada ao rebanho. Como fator principal podemos citar, principalmente o superpastejo, ocasionado pelo excesso de rebanho em uma determinada área por um período ao superior ao indicado, liberando área descobertas e permitindo a entrada de invasoras, não deixando de lado a fertilidade do solo também é fator importante na longevidade de uma pastagem, pois as forrageiras, apesar de serem culturas perenes, no quesito de fertilidade, devem ser conduzidas

em processo de degradação

Para que a exploração das pastagens aconteça de forma lucrativa e dentro das novas pressões sociais, principalmente quanto a emissão de gases prejudiciais a natureza, conduzir as formações e reforma das pastagens de forma consciente, junto ao acompanhamento técnico, através da construção de perfil de solo, com

como as culturas anuais, onde se deve repor a extração de nutrientes carregadas com a produção, seja ela leiteira ou venda de animais, e ocorrendo em menor intensidade o sub pastejo também degrada a pastagens, uma vez que tendo muita sobra de forragem, a rebrota fica prejudicada e essa planta perde vigor, abrindo espaço às invasoras.

calagem, adubação de formação e cobertura, bem como adubações de manutenção e de produção anual, se torna essencial.

Um plano de recuperação das pastagens degradadas deve ser elaborado, junto aos objetivos e metas da atividade, através de ferramentas

disponíveis, como controle de plantas invasoras, plano de adubação com calagem, manutenção e cobertura para que se consiga o efetivo restabelecimento do vigor da forrageira, propiciando melhores ganhos tanto por indivíduo quanto por área, deixando a pecuária competitiva com as demais explorações agrícolas.

Pastagens
Área de pastagens já tomada pelas ervas daninhas

O manejo de pastagens, vêm junto com todas essas ferramentas, sendo a arte de equilibrar o bem-estar animal, quanto a alimentação com a perenidade e produtividade da planta pastejada. E por ter uma demanda muito mais de capacitação de pessoal, do que propriamente de insumos, apresenta um alto grau de retorno elevado para a atividade. Para tal missão, devemos conhecer as diversas técnicas adotadas para chegar a um manejo de pastagens eficiente e lucrativo.

por uma série de fatores que vão desde a fertilidade do solo, estágio das plantas, proximidade à água, proximidade do cocho de suplementação entre outros.

Abaixo segue uma tabela, com recomendações de diversos trabalhos científicos quanto as alturas mínimas indicadas para as forrageiras no pastejo contínuo:

uma vez que a área deve ser dividida em piquetes, para que permita esse correto aproveitamento da produção.

Trabalhos científicos mostram que o ponto ideal de entrada dos animais em determinado piquete, em se tratando de gramíneas tropicais mais usadas nos solos de clima tropical, como é caso da maior parte das áreas de pastagens do Brasil, é atingido com 95% de interceptação da luz solar pela planta forrageira, bem como a saída dos

B. brizantha cv. Xaraés

B. brizantha cv. Piatã

Cynodon spp. (Tifton 85; Coastcross)

As principais formas de exploração das forrageiras são os pastejo contínuo e pastejo rotacionado.

No pastejo contínuo, os animais permanecem no pasto de forma fixa, sem períodos de descanso para a rebrota da planta. Portanto, como a rebrota da planta acontece com os animais presentes, deve-se trabalhar com uma pressão de pastejo bem reduzida, para que a planta consiga fazer a rebrota. O desafio nesse método é manter uma altura mínima da forrageira, e principalmente de forma uniforme em toda área. E como os animais têm o apetite seletivo, isso se torna mais difícil pois os animais vão sempre preferir as plantas mais palatáveis. E isso pode ser influenciado

20 - 30 25 - 35 15 - 30 10 - 20

Flores et al. (2008); Carloto (2010)

Nantes et al. (2013)

Fagundes et al. (1999); Carnevalli et al. (2001a; b); Sbrissia et al. (2001; 2003)

O pastejo rotacionado veem cada vez mais ganhando adeptos, por proporcionar capacidade de atender tanto a necessidade da planta, de ser pastejada e em seguida lhe propiciar dias de descanso, onde não há entrada de animais nessa pastagem, para que a rebrota e a produção de massa atinja seu nível máximo em quantidade e qualidade e ao animal, uma vez que vencendo o período de descanso da planta forrageira, os animais sempre estarão entrando em área com rebrota nova, com quantidade e qualidade suficiente para sua plena manifestação do seu potencial genético. O desafio nessa técnica é sempre respeitar o tempo ideal de entrada e saída dos animais em um determinado piquete,

animais devem ocorrer quando estiver uma sobra de folhas por volta de 30% da produção na entrada dos animais ao piquete. A campo o que se usa, de forma prática e com alta eficiência, é estabelecer alturas de entrada e saída dos animais do piquete.

Os desafios enfrentados, para essa técnica de pastejo rotacionado, estão na qualificação da mão de obra. Como dica, podemos adotar o método do “fofoqueiro”. O “fofoqueiro” nada mais é que estacas fixas, ou mesmo móveis pintadas com as alturas de entrada e saída dos animais de cada piquete, de acordo com cada forrageira e cada sistema de exploração, que pode ser determinado pelo acompanhamento do técnico da cooperativa. Uma vez feita a

Espécie/cultivar
Altura do dossel (cm)
Referência
B. brizantha cv. Marandu
Andrade (2003); Sarmento (2003); Sbrissia (2004); Molan (2004); Sbrissia & Da Silva (2008); Flores et al. (2008); Paula (2012a; b)

medição da altura média das forrageiras, e estando próxima a determinada se faz a entrada ou retirada dos animais do respectivo piquete. Nesse manejo, deixa-se livre o tempo de descanso, a ordem e o período de ocupação de cada piquete. Isso permite que não tenha animais em déficit alimentar ao mesmo tempo que a perenidade da planta obtida.

Abaixo segue uma tabela, com recomendações de diversos trabalhos científicos quanto as alturas indicadas para entrada e saída dos animais nos piquetes no pastejo rotacionado:

Espécie/cultivar

P. maximum cv. Mombaça

P. maximum cv. Tanzânia

P. maximum cv. Massai

P. maximum cv. Milênio

Pennisetum purpureum cv. Napier

Brachiaria brizantha cv. Marandu

Brachiaria brizantha cv. Xaraés

Brachiaria brizantha x Brachiaria ruziziensis cv. Ipyporã

O Brasil tem nas pastagens sua principal e mais econômica fonte de alimento para o gado. Desta forma, a utilização de gramíneas tropicais produtivas e o correto manejo da pastagem e do pastejo são fundamentais para a busca da eficiência produtiva. O manejo de pastagens, de forma eficiente, oferecendo comida

de qualidade e quantidade adequada permite construir uma melhor saúde do ecossistema, através da cobertura de solo, propiciando uma melhora no aproveitamento das águas diminuindo as perdas por erosão, melhora da microbiota solo mineralizando com rapidez os dejetos e fertilizantes adicionados ao sistema dando mais poder de rebrota a planta, diminuindo a emissão de CO2, uma vez que o ciclo fica mais natural, e com animais bem alimentados teremos animais que produtivos e ao final do seu ciclo deixarão mais lucro ao sistema.

Carnevalli et al. (2006); Euclides et al. (2015 e 2017)

Barbosa et al. (2007)

Barbosa et al. (2010)

Barbosa et al. (2009)

Sousa et al. (2012)

Giacomini et al. (2009)

Pedreira et al. (2009)

Echeverria et al. (2016)

Referência
Julio Cesar Ferreira de Assis Vendedor de Insumos Externo COMIGO

MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO MILHO EM SEGUNDA SAFRA

A diversidade na utilização do milho e seus derivados fazem com que o cultivo do milho no Brasil ocorra nas mais diversas regiões e ao longo de todo o ano. Da mesma forma, a áreas ocupadas por esta cultura vão desde alguns metros quadrados, até mesmo em áreas urbanas, a vastidão de milhares de hectares das grandes propriedades. Acompanhando esta heterogeneidade, estão também os investimentos em tecnologia, adubação, manejo fitossanitário, e toda as atividades relacionadas ao seu cultivo.

Seja para o consumo in natura na barraquinha do milho da quermesse ou com destino aos países ao redor do mundo, para consumo humano ou animal, é certo que as plantas de milho tiveram que enfrentar desafios relacionados às doenças e/ou pragas. O cultivo intensivo em grandes áreas, propiciou que dezenas de espécies de pragas e microrganismos causadores de doenças se especializassem, multiplicassem e se disseminassem. Diante disso, grandes esforços têm sido realizados com o objetivo de atenuar a ação destes agentes sobre a produtividade. Atualmente é difícil estimar o total de valores investidos na tecnologia relacionada à cultura do milho. Afinal, tanto as instituições públicas como empresas privadas têm somado esforços em programas de melhoramento que buscam seleção de novas resistências, desenvolvimento de transgenias, identificação e síntese de moléculas químicas que auxiliem na sanidade das lavouras e seleção de agentes biológicos com o mesmo propósito.

Em relação as doenças que acometem a cultura do milho, é difícil destacar quais delas são de maior importância frente às diversidades

de microrganismos e as condições edafoclimáticas. De toda forma, existem representantes de destaque nos diferentes grupos de patógenos (bactérias, molicutes, vírus, fungos e fitonematoides). Atualmente, um dos maiores desafios no cultivo do milho em segunda safra no Brasil está relacionado ao manejo do complexo de enfezamentos (pálido e vermelho) e vírus da risca (ou raiado fino), transmitidos pela cigarrinha do milho Dalbulus maidis. Ela tem sobrevivido na presença de plantas ao longo de todo o ano e causado grandes perdas de produtividade através da redução no porte das plantas, má formação de espigas e tombamento de plantas adultas. Dentre os fitonematoides, espécies dos gêneros Pratylenchus e Meloidogyne se multiplicam constantemente, aumentam suas populações e debilitam as plantas. Quando o assunto são doenças fúngicas, além daquelas de solo e armazenamento, destacam-se as causadoras de manchas foliares, que tem majoritariamente sido o foco dos produtores quando se trata da adoção de medidas de controle.

Doenças como a mancha de phaeosphaeria (pinta-branca, mancha-

branca) (Phaeosphaeria maydis), mancha de diplodia (Stenocarpella macrospora), mancha de bipolaris (Bipolaris maydis), helmintosporiose ou mancha de turcicum (Exserohilum turcicum), cercosporiose (Cercospora zea-maydis), ferrugem polissora (Puccinia polysora), comum (Puccinia sorghi), branca ou tropical (Physopella zea), dentre outras, fazem parte do cotidiano dos produtores e técnicos relacionados ao setor.

Frente a essa quantidade de fungos causadores de doenças na cultura do milho é necessário entender primeiramente o ambiente de produção na qual a propriedade está inserida, bem como as condições nas quais tais doenças podem ser consideradas de primeira importância. Isto porque, este entendimento será o principal ponto de partida para definir as estratégias de controle a serem adotadas.

Falando em diversidades relacionadas à cadeia produtiva do milho, a genética é a certamente aquela que está a favor dos produtores por apresentar uma grande quantidade de genótipos adaptados às diferentes regiões e com resistências direcionadas

as principais doenças que deverão ser enfrentadas. Conhecer e selecionar o híbrido de milho que será implantado é a principal estratégia de controle. Diante disso, os dias de campo e rodadas técnicas são de extrema importância para a tomada de decisão.

Aliado à seleção do material, conhecer o histórico de doenças é fundamental, pois será possível direcionar as demais estratégias que deverão ser adotadas. Áreas com histórico de perdas de produtividade relacionadas a ocorrência de doenças fúngicas, cujos agentes causais sobrevivem e se multiplicam na palhada, necessitam de atenção especial e direcionamento de híbridos com boa resistência.

O controle químico de doenças, através da utilização de moléculas fungicidas é outra ferramenta de grande relevância. A começar pelas moléculas que deverão estar presentes associadas às sementes, para prevenir infecções iniciais, garantir o estabelecimento da cultura sem que ocorra a redução no estande de plantas. Em relação as doenças foliares, citadas anteriormente, são dezenas de produtos comerciais

que estão registrados para seu controle. No entanto, o desempenho destas moléculas nas diferentes regiões é variável. Por isso, muitas pesquisas vêm sendo desenvolvidas com o objetivo de auxiliar técnicos e produtores para que realizem a melhor escolha.

A perspectiva de boas produções de milho em segunda safra é sempre atrelada ao clima, sobretudo as previsões de quantidade e distribuição de chuvas. Isto porque, é comum a ocorrência de veranicos entre os meses de janeiro e fevereiro, quando ocorre a semeadura do milho em segunda safra, e que podem comprometer o estabelecimento e desenvolvimento inicial da cultura. A ocorrência de volumes satisfatórios no final do período chuvoso, principalmente nos meses de abril e maio, são fundamentais para o desenvolvimento reprodutivo e enchimento de grãos. Desta forma, a dinâmica de investimentos na segunda safra, recebe influência direta das condições climáticas atuantes neste período.

O mesmo ocorre com a incidência e severidade das doenças, que irão se apresentar como “principais” a depender do clima. Dentre as diversas doenças citadas, existem aquelas que se sobressaem em condições de elevada umidade e temperaturas elevadas, ao passo que há também algumas que se estabelecem e se desenvolvem com temperaturas amenas e menor disponibilidade de água. Como por exemplo, a mancha de phaeosphaeria e a cercosporiose, que são doenças muito comuns nas áreas do Sudoeste Goiano. A cercosporiose foi identificada inicialmente nesta região, antes de se espalhar para o restante das regiões produtoras. Estas doenças, geralmente, causam maiores problemas em anos em que os volumes de chuva não são satisfatórios e ocorrem noites com temperaturas amenas. Ao passo que, a mancha de turcicum e a mancha de bipolaris se apresentam com grande potencial de infecção quando há boa distribuição de chuvas e temperaturas mais elevadas. Já as ferrugens estão mais relacionadas às regiões de menor altitude (abaixo de 400 metros) e temperaturas noturnas elevadas.

O posicionamento assertivo de moléculas fungicidas e produtos comerciais que irão compor os programas de aplicações deverão ser direcionados em relação as características e cenários mencionados. Afinal, mesmo com o clima sendo fator preponderante, a sucessão de culturas, com predomínio de milho em sucessão à soja, favorece o desenvolvimento e a alta pressão de inóculo nestas áreas.

Os principais grupos químicos de fungicidas utilizados na cultura do milho são basicamente os mesmos empregados no controle de doenças da soja. São eles: as estrobilurinas, triazóis, carboxamidas e multissítios. Por muitos anos, os investimentos em fungicidas no controle de doenças foi reduzido. Inicialmente, eram utilizadas as moléculas disponíveis de forma isolada, principalmente os triazóis e benzimidazóis. Em seguida, com a chegada das estrobilurinas e carboxamidas, foram desenvolvidas misturas de moléculas que elevaram significativamente a eficiência de controle. Além disso, os multissítios, principalmente o mancozebe e o clorotalonil, passaram a fazer parte dos fungicidas destinados à cultura do milho, por aumentarem a eficiência de controle de algumas doenças e reduzirem o risco de desenvolvimento de populações resistentes aos demais fungicidas.

Resultados de pesquisas atuais, incluindo os obtidos no Centro Tecnológico da Comigo, apontam que é necessário realizar as aplicações de fungicidas cada vez mais de forma antecipada. Pois, a alta pressão de inóculo nas áreas tem favorecido infecções ainda com a planta de milho em estádio iniciais. Os resultados de controle, iniciando as aplicações em estádio V8, que é um padrão ainda

muito utilizado, tem se mostrado menos eficiente para a manutenção da sanidade e potencial da lavoura, em comparação a realização de aplicações em estádios entre V4 e V6. Além disso, menores intervalos entre as aplicações, têm indicado ganhos expressivos de controle. Soma-se a isto, a utilização de moléculas do grupo das carboxamidas, que têm se mostrado essenciais para áreas com alto potencial produtivo.

De toda maneira, a utilização de fungicidas ainda carece de desenvolvimento de moléculas de amplo espectro para as doenças do milho. E, embora sejam fundamentais, não devem ser utilizados de maneira isolada. O controle químico é apenas uma parte importante do manejo integrado de doenças. Que tem como premissas outras ferramentas de grande impacto, como, por exemplo, a rotação de culturas, controle genético, controle cultural e o controle biológico. Dito isso, é comum encontrar lavouras de milho com altas severidades de doenças foliares, mesmo com a utilização de fungicidas. É justamente nesta lacuna, entre o controle mediano e a alta eficiência, que as demais estratégias devem ser associadas, afim de melhorar o controle e reduzir os prejuízos causados pelas doenças.

Dr. Rafael Henrique Fernandes Pesquisador Agronômico em Fitopatologia Centro Tecnológico Comigo

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