Mundo Automóvel
Número de mortos nas estradas diminuiu 7% em 2019
A
Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, presidiu à conferência de imprensa de apresentação do balanço provisório da sinistralidade e fiscalização rodoviária de 2019, promovida pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), em Lisboa. Durante a sua intervenção, a Secretária de Estado disse que a segurança rodoviária é "uma prioridade do Governo" e que se constitui como um «desígnio nacional". Patrícia Gaspar afirmou também que por muito "que se trabalhe na área da fiscalização, por mais adequada que seja a legislação em matéria de segurança rodoviária e por melhor que seja o socorro, há um papel fundamental e que depende de cada um de nós". Os dados provisórios apresentados pela ANSR mostram que o número de mortos nas estradas diminuiu 7% em 2019, quando com-
parado com 2018, totalizando 472 vítimas mortais. "Falar de 472 vítimas mortais num ano é obviamente um número que não pode agradar a ninguém e não pode, sobretudo, trazer nenhum tipo de sentimento de confiança ou de trabalho completamente terminado, muito pelo contrário", garantiu a secretária de Estado, acrescentando que "estes núme-
ros não podem obviamente deixar satisfeitos, nem tão pouco com a sensação de missão cumprida". Já no período festivo de Natal e Ano Novo, entre 18 de Dezembro de 2019 e 1 de Janeiro de 2020, registaram-se 15 vítimas mortais nas estradas de Portugal Continental, menos 14 vítimas face ao período homólogo de 2018, representando um decréscimo de 48%.
Orçamento aumenta investimento em infra-estruturas e transportes
O
Ministro das Infra-estruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, afirmou que o Orçamento do Estado para 2020 é "um orçamento que aumenta o investimento em infra-estruturas públicas, em habitação pública e em serviços públicos de transporte", acelerando a execução para "um novo ciclo de investimentos estruturantes da vida colectiva". Na Assembleia da República, no debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2020, o ministro realçou ser praticamente consensual a obrigação de "melhorar a qualidade de vida das famílias, facilitar a mobilidade
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ANTRAL
dentro e entre as cidades, promover o transporte público, descarbonizar
a economia, proteger o ambiente e acelerar a transição energética".