Jornal ufg 87

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Universidade

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JORNAL

EDITORIAL

Pelo direito de existir Luiz Felipe Fernandes*

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ar espaço para grupos sub-representados socialmente é mais que uma obrigação de um veículo de comunicação institucional. É o reconhecimento de que, apesar de avanços pontuais, muito ainda deve ser feito para que tenhamos uma sociedade mais justa, democrática e diversa. Atento a essa responsabilidade, o Jornal UFG traz nesta edição dois assuntos que precisam pautar os debates dentro e fora da Universidade: a invisibilidade de grupos historicamente subalternizados e a intolerância religiosa.

E depois de Goiânia e Catalão, agora é a vez dos estudantes da Regional Jataí darem início ao ano letivo. Que discussões como as que trazemos às nossas páginas estejam presentes durante toda a jornada acadêmica, pautando relações pessoais e profissionais. *Coordenador de Jornalismo da Ascom

Adriana Silva

O primeiro tema é tratado com sensibilidade na reportagem de Vinícius Paiva, elucidativa ao discorrer sobre lugar de fala e de escuta e, em última instância, sobre

o direito de existir. O repórter concebeu um jogo de tabuleiro, ilustrado por Marcos Fernandes, que demonstra como privilégios sociais garantem mais oportunidades para quem os detém. Para abordar o segundo tema, a repórter Angélica Queiroz trouxe o relato de representantes de religiões de matriz africana e do islamismo para uma reflexão sobre a incompreensão que nos leva a fechar os olhos para a fé alheia. A matéria tem a ilustração de Gabrielle Carneiro.

O Jornal UFG é fruto de um trabalho integrado. Para esta edição contamos com a contribuição dos bolsistas de Publicidade Marcos Fernandes e Gabrielle (da esq. para a dir.). O bolsista Vinicius Paiva e a jornalista Angélica Queiroz assinam as reportagens que discutem invisibilidade e intolerância religiosa, respectivamente. Angélica também é editora-assistente do Jornal UFG.

COMUNIDADE PERGUNTA O que é o mestrado profissional? O que o difere do mestrado acadêmico? Pergunta enviada via “Fale Conosco” Os mestrados acadêmico e profissional conferem o mesmo grau e prerrogativas. Ambos pertencem à pós-graduação stricto sensu e são submetidos à recomendação, acompanhamento e avaliação periódica pela Capes. Porém, existem diferenças fundamentais entre eles: enquanto o mestrado acadêmico prepara o professor e pesquisador para a carreira universitária, o mestrado profissional é direcionado para o estudo de métodos e técnicas em áreas diretamente relacionadas ao mundo do trabalho e ao sistema produtivo, visando a

qualificação de profissionais vinculados a órgãos públicos, empresas, cooperativas e organizações não governamentais. Outra diferença é que no mestrado profissional o trabalho de conclusão pode apresentar possibilidades mais amplas e ligadas à atuação profissional do curso, como, por exemplo, registro de propriedade intelectual, desenvolvimento de aplicativos, produtos, processos e técnicas, produção artística, programas de mídia, materiais didáticos e instrucionais, estudos de caso ou proposta de intervenção, protótipos para desenvolvimento ou produção de instrumentos e equipamentos, ou outros formatos de acordo com a natureza da área e a finalidade do curso específico. Cláudio Leles, coordenador geral de Pós-Graduação

Publicação da Assessoria de Comunicação Universidade Federal de Goiás ANO XI – Nº 87 – MAIO DE 2017 Reitor: Orlando Afonso Valle do Amaral; Vice-reitor: Manoel Rodrigues Chaves; Pró-reitor de Graduação: Luiz Mello de Almeida Neto; Pró-reitor de Pós-Graduação: Jesiel Freitas Carvalho; Pró-reitora de Pesquisa e Inovação: Maria Clorinda Soares Fioravanti; Pró-reitora de Extensão e Cultura: Giselle Ferreira Ottoni Cândido; Pró-reitor de Administração e Finanças: Carlito Lariucci; Pró-reitor de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos: Geci José Pereira da Silva; Pró-reitor de Assuntos da Comunidade Universitária: Elson Ferreira de Morais. – Jornal UFG – Coordenador de Jornalismo: Luiz Felipe Fernandes; Editora: Kharen Stecca; Editora-assistente: Angélica Queiroz; Conselho editorial: Angelita Pereira de Lima, Cleomar Rocha, Estael de Lima Gonçalves (Jataí), Luís Maurício Bini, Pablo Fabião Lisboa, Reinaldo Gonçalves Nogueira, Silvana Coleta Santos Pereira, Thiago Jabur (Catalão) e Weberson Dias (Cidade de Goiás); Suplente: Mariana Pires de Campos Telles; Projeto gráfico e editoração: Reuben Lago; Fotografia: Carlos Siqueira; Reportagem: Angélica Queiroz, Carolina Melo e Patrícia da Veiga; Revisão: Fabiene Batista e Bruna Tavares; Bolsistas: Adriana Silva e Ana Fortunato (Fotografia), Luciana Gomides, Vinicius Paiva (Jornalismo); Impressão: Centro Editorial e Gráfico (Cegraf ) da UFG; Tiragem: 6.000 exemplares

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