NOVIDADES nacionais 8
Clara Gurjão:
Samba, jazz, bossa nova, baladas. Clara Gurjão transita mais que bem entre estilos e imprime o seu próprio, ajudando a renovar a MPB sofisticada que é sua e é também uma das caras mais conhecidas da música brasileira lá fora. O resultado é que vai construindo uma carreira sólida não só por aqui, mas também na Argentina e na Europa, onde já fez apresentações do seu álbum de estreia, “Ela”, de 2016, quase todo com canções autorais e também releituras de obras de Caetano Veloso ou do cubano Ernesto Duarte Brito. Em breve, Clara entra em estúdio para produzir o segundo. “Oficialmente, ainda não estamos divulgando. A ideia já existe, porém ainda sem data definida (para a gravação)”, conta a cantora, que viaja com o show “Voz & Piano”. “Nele, exploro a minha faceta intérprete, resgatando músicas menos conhecidas do cancioneiro brasileiro, de compositores como Sueli Costa ou Tunai, e mesclando-as a meu repertório autoral.”
voz, piano e estúdio
VEJA MAIS Assista ao clipe de “Quando o Galo Cantou”, de Clara ubc.vc/CGplay
Horas de
Rômulo Fróes Rômulo Fróes lança “O Disco das Horas”, apostando mais uma vez na parceria com o artista plástico e escritor Nuno Ramos, que assina as letras. Não havia mesmo por que mudar. Um dos nomes mais emblemáticos da (agora já nem tão) nova geração paulistana que surpreendeu a MPB, no princípio da década, Rômulo colhe os frutos de um trabalho persistente, coerente e consciente da própria importância. “Minha geração deu contribuições muito diversas. Nem o
Brasil nem a canção brasileira são mais os mesmos”, afirmou ao “Jornal do Brasil”. Sucesso popular como compositor (com Alice Coutinho) de “A Mulher do Fim do Mundo”, de Elza Soares, e produtor do álbum, um dos melhores dos últimos anos, ele recorre agora ao universo do samba dos anos 1940 e 1950 — Jamelão, big bands, sopros de até oito naipes —, com resultado notável.
Ouça MAIS As 13 canções de “O Disco das Horas” ubc.vc/RFplay