Não é preciso procurar muito para encontrar realidades brutais bem próximo de onde estamos — nas ruas, no noticiário, nas redes sociais. É fácil paralisar ou anestesiar nossa sensibilidade, e a literatura é uma poderosa aliada de resistência.
Sem meias palavras, caro leitor: você tem em mãos uma dessas histórias difíceis de atravessar, que nos reviram as emoções, a cabeça e o estômago. Mas é também, e por isso mesmo, uma narrativa que precisa ser lida, pois nos situa em um contexto de perda da dignidade humana ao mesmo tempo que nos conecta com uma indignação fundamental e nos implica com o mundo do qual somos parte.
As memórias de Masaji Ishikawa, filho de pai coreano e mãe japonesa, são marcadas pelo sentimento de não pertencer a país algum. Nascido no Japão, ele migrou com a família para a Coreia do Norte quando tinha apenas 13 anos de idade, com a promessa de oportunidades jamais encontradas. Ao chegar no novo território, eles passaram a integrar a casta social mais baixa do país, sofreram com a fome e enfrentaram desafios inimagináveis. Trinta e seis anos mais tarde, ele arriscou sua vida para escapar da miséria e do regime totalitário em vigor na Coreia do Norte. Sua trajetória pessoal foi profundamente afetada pelas decisões políticas de países poderosos. Em Um rio na escuridão, o autor compartilha o relato de uma travessia solitária e nos convida a testemunhar, de onde quer que estejamos, esse caminho conturbado.
A nós, cabe reforçar o convite: respire fundo e embarque com entrega nesta leitura.
Experiência do mês
Seu livro além do livro: para ouvir, guardar, expandir, crescer
Mimo
Em um clube feito de leitores para leitores, que mimo pode ser melhor do que um… livro? E este está cheio de detalhes especiais: Vida fóssil é uma obra inédita da Laerte, feita em uma parceria igualmente inédita com Rafael Coutinho, seu filho. Além de uma edição exclusiva com dedicatória especial dos autores para os taggers, você ganha três meses de acesso gratuito ao curso que percorre todo o processo de criação deste pequeno grande livro por duas das maiores referências dos quadrinhos no Brasil, da ideia inicial até a finalização.
PODCAST
Depois de virar a última página desta história devastadora, convidamos você a acomodar um pouco dos tantos sentimentos remexidos por Um rio na escuridão escutando nosso bate-papo pós-leitura com a presença de um convidado especial no Podcast da TAG.
Projeto gráfico
Para convocar a beleza que existe nas brechas de qualquer história humana — mesmo uma que carrega tanta dor —, a designer Gabriela Heberle desenvolveu a capa de Um rio na escuridão a partir da xilogravura Crisântemos e água corrente, do artista japonês Ohara Koson. O pintor foi considerado um dos maiores nomes da arte ukiyo-e, um tradicional gênero de gravura e pintura japonês. Se a tonalidade escura é predominante na cena dessa gravura, é também esse fundo que dá contraste ao sutil colorido das flores e ao movimento contínuo do rio.
PLAYLIST
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Para quem gosta de associar a leitura a uma experiência musical, seja durante ou depois, preparamos uma imersão nos sons da região onde se passa a história, para alentar a maratona de emoções do livro deste mês.
sumário
Por que ler este livro
Um espaço todo seu, para aproximar e celebrar a maior comunidade leitora do Brasil 04 06 10 13 14 16
Bons motivos para você abrir as primeiras páginas e não parar mais
A autoria
Um retrato caprichado de quem está por trás da história
Dois dedos de prosa
De onde veio, do que fala, o que é o livro que você vai ler
Da mesma estante
Livros que poderiam ser guardados na mesma prateleira do livro do mês
Universo do livro
Livros, séries, filmes que orbitam o livro do mês
Espaço da comunidade
“Recomendo este livro a todos aqueles interessados em ler histórias de sobrevivência, mas esteja avisado: o livro é cheio de tristeza e desespero.”
- The Sun
Um best seller do New York Times e finalista do Prêmio Goodreads.
A angustiante história real de um homem que passou grande parte da vida na Coreia do Norte e conseguiu fugir de um dos regimes totalitários mais brutais do mundo.
Best-seller do The New York Times e indicado ao Goodreads Choice Award na categoria Memórias & Autobiografias.
Metade coreano, metade japonês, Masaji Ishikawa sempre se sentiu um homem sem pátria. Esse sentimento se intensificou ainda mais após a mudança de sua família do Japão para a Coreia do Norte, quando ele tinha apenas treze anos. Para a surpresa de todos, logo ao chegar, são recebidos como membros da mais baixa casta social da sociedade norte-coreana. Masaji fora atraído para a terra natal de seu pai por promessas de ascensão social, de trabalho abundante e de educação para os filhos, mas a realidade da nova vida se mostrou bem distante do paraíso que imaginavam.
Por que ler este livro
Aviso de gatilho: violência física e psicológica, censura. Neste arrebatador relato autobiográfico, o autor japonês-coreano Masaji Ishikawa envolve o leitor em uma narrativa que merece ser ouvida. Tão devastadora quanto instigante, esta é uma história sobre a vida e a fuga de um homem da Coreia do Norte. Uma obra para despertar a empatia, reconhecer privilégios e abrir nossos olhos para o peso das decisões políticas no cotidiano de pessoas reais. Ishikawa desvela uma fresta da sua realidade que coloca os leitores diante de um tema complexo, abrindo um leque de questões sobre a organização das nossas estruturas sociais, o alcance da nossa humanidade e o desejo de insistir na vida apesar de todas as circunstâncias.
Masaji Ishikawa
Um rio na escuridão
Masaji Ishikawa
A força do relato autobiográfico e a fuga de uma ditadura
Em , Masaji Ishikawa provoca duras e potentes reflexões sobre o mundo que compartilhamos e nos ensina sobre a capacidade humana de resistir e encontrar significado em situações extremas
por Guilherme Almeida e Débora Sander
Em um mundo cheio de dor e injustiça, quais são os caminhos para nos relacionarmos com o sofrimento humano sem desabar, mas também sem endurecer? Não desviar os olhos da barbárie que nos cerca e sustentar a complexidade desse olhar é um compromisso ético com nossa própria humanidade. E o livro deste mês — uma narrativa brutal, porém necessária — nos ensina a persistir nesse caminho.
Um rio na escuridão é a história dos vários recomeços de um homem. Nascido no Japão, mas tendo vivido na Coreia do Norte por mais de três décadas, Masaji Ishikawa nunca pertenceu a lugar nenhum, sofrendo diretamente os efeitos das ações dos governos dos dois países. Ao contar sua trajetória — desde a partida do Japão até a fuga da Coreia do Norte —, Ishikawa construiu um relato autobiográfico pungente e torrencial. A força da narrativa demonstra os efeitos do autoritarismo e dos jogos políticos na vida das pessoas comuns e levanta questões sobre a responsabilidade da comunidade internacional na manutenção de regimes totalitários. O livro foi publicado originalmente em 2000 e traduzido para o inglês em 2017. Entrou para a lista de mais vendidos do New York Times e foi finalista do Prêmio Goodreads na categoria de Memórias e Autobiografias.
Ishikawa nasceu em 1947 em Kawasaki, no Japão, e cresceu testemunhando as tensões familiares marcadas pelo tratamento destinado aos coreanos residentes no país, como seu pai. Conhecido pela agressividade nas ruas e em casa, Do Sam-dal carregava sua própria história de trauma: fora raptado da aldeia coreana de Bongchon-ri e levado pelo governo imperial do Japão, onde era tratado como um cidadão de segunda classe. Em seus primeiros 13 anos de vida, Ishikawa sentiu na pele os efeitos de ser filho de um coreano e também sofreu os impactos do comportamento violento do pai, que agredia e traía sua mãe japonesa. Em 1960, convencido pela comunidade coreana do país, Do Sam-dal voltou à Coreia com a esposa e os filhos em busca da aceitação e da estabilidade financeira que nunca teve no Japão.
Durante a leitura, é inevitável pensar sobre os ciclos de desumanização que envolvem esses personagens da vida real. Em uma lógica viciada e quase inescapável de opressão, cada um reproduz nos seus vínculos mais próximos as violências que sofreu da sociedade, culminando em situações de miséria afetiva, para além da escassez material.
A família de Ishikawa fez parte de um grande esforço — por parte dos governos japonês e norte-coreano, com forte apoio de organizações internacionais, como a ONU e a Cruz Vermelha — de repatriar cidadãos coreanos e suas famílias à Coreia do Norte. Apesar da alegria do pai em retornar ao seu país com esperança de ser bem-vindo e ter uma vida melhor, a família passou por toda sorte de dificuldades. Considerados indesejáveis pela origem japonesa, sendo classificados como “hostis” dentro do sistema de castas implementado pelo regime norte-coreano, eles enfrentaram o desemprego, a fome e a perda da casa após um incêndio.
Assim como no Japão, Ishikawa era discriminado, tanto na escola quanto no trabalho. Aos “hostis”, como ele e sua família, restavam os piores empregos, no campo e na usina de carvão. Conforme ele e suas irmãs casaram e tiveram filhos, e seus pais envelheceram, ganhava mais peso o seu papel como chefe de família. Cada vez mais à margem da sociedade em um país de governo autoritário, marcado pelo isolamento geográfico entre cidade e campo e por crises de abastecimento de alimentos, Ishikawa e sua família entraram nos anos 90 em condições graves de pobreza.
Em 1996, dois anos após a morte do líder político norte-coreano Kim Il-sung e a transição de poder para seu filho Kim Jong-il, Ishikawa decidiu voltar para o Japão. Em setembro daquele ano, após uma longa viagem de trem, ele conseguiu atravessar a fronteira com a China e buscar ajuda. Depois de um demorado processo envolvendo a Cruz Vermelha japonesa e uma complexa negociação diplomá -
Apesar da ajuda para levá-lo ao país, o governo japonês lhe deu apenas um auxílio mensal e um quarto compartilhado em uma instituição pública. A Ishikawa, restou buscar empregos temporários e lidar com a saudade da família.
Se o autor nos apresenta um relato situado em um contexto específico, ele também desperta a sensibilidade dos leitores para situações de injustiça global. Afinal, sua história se conecta diretamente com questões contemporâneas urgentes, como a crise de refugiados, a ascensão de regimes autoritários e a luta por direitos humanos. Apesar de todas as adversidades, Ishikawa nunca abandona completamente a esperança, nos ensinando sobre a capacidade humana de resistir e encontrar significado mesmo em situações extremas. Seu desejo irrefreável de viver e se reumanizar é uma provocação poderosa para que possamos seguir pensando de forma crítica e sensível a partir do nosso próprio lugar, com esperança e luta por uma realidade mais justa
Sobrevoando a Coreia do Norte
Um breve panorama da formação histórica e política de um dos regimes mais fechados do mundo e suas relações com outros países asiáticos
por Guilherme Almeida
Em Um rio na escuridão, Masaji Ishikawa descreve sua vida durante as quase quatro décadas em que morou com a família na Coreia do Norte, após passar seus primeiros 13 anos de vida no Japão. Em 1960, quando Ishikawa chega com os pais e as irmãs, a Coreia do Norte é independente há apenas 12 anos, governada por um regime comunista na figura do presidente Kim il-sung. Para entender a formação do país, é preciso olhar para a história da península coreana e o papel do Japão, terra natal de Ishikawa, nas mudanças políticas ocorridas na região ao longo do século 20.
Após vários séculos de independência, a península foi anexada pelo Império do Japão em 1910. A ocupação dividiu a Coreia entre o sul mais agrário e o norte mais industrializado, o que se manteve após a rendição do Japão ao fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. O sul foi então ocupado pelos Estados Unidos, e o norte, pela União Soviética. Com o fracasso das negociações sobre a reunificação, formaram-se dois governos independentes em 1948: a República Popular Democrática da Coreia, ao norte, e a República da Coreia, ao sul, que estiveram em guerra entre 1950 e 1953, até um armistício gerar um cessar-fogo.
No poder desde 1948 na Coreia do Norte, o Partido dos Trabalhadores da Coreia (PTC) estabeleceu um governo socialista autoritário, dono de todos os meios de produção e liderado por Kim Il-sung. A partir da ditadura de partido único, que detinha grande força política e social, Il-sung também se preocupou com as relações do país com o resto do mundo de forma muito mais acentuada do que o vizinho do sul, que contava com o apoio irrestrito dos Estados Unidos, como destaca o professor da Escola de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Pedro Brites, que pesquisa as relações entre os países asiáticos. “O governo Kim Il-sung estabeleceu relações com outros países do Sul Global, se pôs como um líder do Terceiro Mundo. A Coreia do Norte tinha uma diplomacia muito mais forte, tinha uma ideia de, no futuro, talvez unificar as duas Coreias”, ressalta.
Em relação às condições internas do país, Brites aponta uma divisão social baseada em uma elite política ligada ao PTC e uma forte população campesina, sem uma classe média consolidada. Temendo um ataque nuclear, o governo de Kim Il-sung dispersou a população do país em pequenas vilas de difícil acesso, com exceção da capital, Pyongyang. Dessa forma, segundo o professor da FGV, em sua maioria, “a população vive nesses pequenos povoados, com muita dificuldade de conexão infraestrutural”.
Entre o final dos anos 1980 e o início dos anos 1990, no contexto do fim da União Soviética e da Guerra Fria, os Estados Unidos intensificaram a pressão para a democratização dos países asiáticos, como a Coreia do Sul — que teve governos autoritários até 1987 —, a China e a Coreia do Norte — que chegou a negociar uma liberalização do regime, em uma transição que envolveria abandonar seu programa nuclear e fazer acordos de cooperação energética e alimentar com o Japão. Com a morte de Kim Il-sung, em 1994, contudo, os Estados Unidos abandonaram a negociação, apostando em um colapso do regime.
Apesar dos problemas enfrentados durante a transição política, como graves crises de abastecimento de alimentos e energia, Kim Jong-il substituiu o pai no comando da Coreia do Norte, implementando mudanças significativas e garantindo a continuidade do regime. “O governo Kim Jong-il se militariza. Ele faz a opção por abandonar o partido como principal base de apoio político e de fato escolher os militares”, destaca Pedro Brites. Em 2011, com a morte de Jong-il, seu filho Kim Jong-un assumiu o poder, conciliando aspectos dos governos do pai e do avô, fortalecendo o desenvolvimento militar e a coesão das elites internas ao mesmo tempo que investiu na modernização econômica e na reinserção internacional do país.
Da mesma estante
Livros que poderiam ser guardados na mesma prateleira do livro do mês, para quem quiser continuar no assunto
EXPERIÊNCIAS AMARELAS EM MOVIMENTO
Uma tríade de narrativas com personagens de diferentes origens no continente asiático, suas raízes, histórias, tensões e convergências
IMPOSTORA:
YELLOWFACE,
R. F. Kuang
Intrínseca, 352 pp.
Tradução de Yonghui Qio
Nesse thriller ácido e hipnótico, a escritora branca June Hayward rouba o manuscrito da amiga sino-americana Athena Liu após sua morte inesperada. Ao publicar a obra sob um pseudônimo, June mergulha em um turbilhão de fama, apropriação cultural e tensões raciais no mercado editorial.
PACHINKO, Min Jin Lee
Intrínseca, 528 pp.
Tradução de Marina Vargas
Depois de engravidar de um homem casado, uma adolescente coreana decide se casar com um missionário e se mudar com ele para o Japão. Sua escolha dá início a uma dramática saga que atravessa gerações. Entre sacrifícios e perseverança, o romance retrata dilemas de identidade e exílio, e a luta por dignidade.
HERDEIRAS DO MAR, Mary Lynn Bracht
Paralela, 304 pp.
Tradução de Julia de Souza
Um romance histórico sobre a dor e a resistência das mulheres coreanas durante a Segunda Guerra Mundial. Hana é uma mergulhadora do mar que usufrui de uma rara independência. Ao tentar proteger sua irmã mais nova, ela é capturada por um soldado japonês e forçada a se tornar uma “mulher de conforto” em um bordel militar.
Universo do livro
Livros, séries, filmes que orbitam o livro do mês
não apenas um retrato chocante da vida na Coreia do Norte, mas também um testemunho da dignidade e da natureza indomável do espírito humano.
PULGASARI
filme dirigido pelo sul-coreano Shin Sang-ok e feito na Coreia do Norte por encomenda de Kim Jong-il, filho do então presidente Kim Il-sung. Baseado em uma criatura lendária, é uma versão de Godzilla.
A ACUSAÇÃO
livro de contos de autor desconhecido, que assina sob o pseudônimo Bandi. Transportados clandestinamente da Coreia do Norte, os contos narram o cotidiano sob os regimes autoritários de Kim Il-sung e Kim Jong-il.
OS AMANTES E O DÉSPOTA
documentário escrito e dirigido pelos ingleses Robert Cannan e Ross Adam sobre o sequestro, por ordem de Kim Jong-il, da atriz sul-coreana Choi Eun-hee e do diretor de cinema Shin Sang-ok, que estavam divorciados havia vários anos
Masaji Ishikawa
Nascido em 1947 em Kawasaki, no Japão, Masaji Ishikawa mudou-se com seus pais e suas três irmãs para a Coreia do Norte, em 1960. Um rio na escuridão é seu primeiro e único livro. Atualmente, reside no Japão.
NADA A INVEJAR
livro-reportagem da estadunidense
Barbara Demick feito durante seus anos como correspondente do jornal Los Angeles Times em Seul, a partir de pesquisas e entrevistas com dissidentes e refugiados nortecoreanos que fugiram para a Coreia do Sul ou para a China.
A angustiante história real de um homem que passou grande parte da vida na Coreia do Norte e conseguiu fugir de um dos regimes totalitários mais brutais do mundo.
Best-seller do The New York Times e indicado ao Goodreads Choice Award na categoria Memórias & Autobiografias.
rio na escuridão
Metade coreano, metade japonês, Masaji Ishikawa sempre se sentiu um homem sem pátria. Esse sentimento se intensificou ainda mais após a mudança de sua família do Japão para a Coreia do Norte, quando ele tinha apenas treze anos. Para a surpresa de todos, logo ao chegar, são recebidos como membros da mais baixa casta social da sociedade norte-coreana. Masaji fora atraído para a terra natal de seu pai por promessas de ascensão social, de trabalho abundante e de educação para os filhos, mas a realidade da nova vida se mostrou bem distante do paraíso que imaginavam.
POUSANDO NO AMOR
série sul-coreana, disponível na Netflix, sobre a história de amor entre uma empresária sul-coreana e um militar norte-coreano após ela sofrer um acidente de parapente e pousar na Coreia do Norte.
NASCIDO DO CRIME
livro autobiográfico de Trevor Noah que explora a questão birracial em um país sob o regime de segregação na África do Sul.
Espaço da comunidade
CONHEÇA A LIVRARIA DA TAG!
A TAG é muito mais que uma caixinha com um livro. Quando falamos em experiência literária, em ecossistema de livros, é porque a gente sabe que a vida é melhor com livros por perto. Uma leitura puxa a outra e, a cada página, se abrem também novos espaços internos e o desejo de seguir folheando, conhecendo histórias e pensando o mundo. Mas a gente sabe também que, quando existem infinitas possibilidades, a escolha acaba ficando mais complexa.
Por isso, queremos convidar você a conhecer a livraria da TAG, onde você encontra kits passados dos clubes, mimos, coleções e um catálogo complementar que expande as experiências do mês. Nosso desejo é de estar com vocês em mais um espaço cheio de afeto e histórias, facilitando o caminho do livro para o lugar onde ele merece estar: nas mãos de um leitor.
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“As recordações são aquilo que nos aquece a alma. Mas também despedaçam o nosso coração.”