ComunicaFEC - Edição 86

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SÉRIE DIÁLOGOS #3: A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA (CNV)

Viemos de uma cultura empresarial onde somos pagos para trabalhar e deixar os sentimentos da porta para fora da empresa. Ouvimos discursos de que para crescer na carreira é necessário foco total no que se faz, ser produtivo, competitivo, multitarefas, vidrado em metas, trabalhar o tempo todo, inclusive fora do horário de expediente e, consequentemente, dormir pouco. Imaginamos que, assim, alcançaremos o sucesso e a felicidade, mas nesse contexto não sobra tempo para cuidar de nós ou de nossos relacionamentos, tanto dentro quanto fora do trabalho. O cenário de muitas instituições acaba sendo esse: o sentimento de competitividade é incentivado por toda essa cultura e discurso, que prejudica os relacionamentos, tanto entre colegas quanto entre líderes e suas equipes. Quem nunca viu ou participou de uma fofoca no corredor criticando alguma atitude ou fala do chefe? Dentro desse cenário também é muito comum que, sempre que algo de errado acontece ou os objetivos não são alcançados, se busque um culpado. Assim, passamos a gastar muita energia preocupados em sermos multitarefas, competitivos e sem a permissão de errar ou assumir erros, pois aprendemos que errar é vergonhoso e nos deixa para trás na corrida pelo sucesso. Olá! Esse discurso de sobrecarga pode ter funcionado por um tempo. Porém, não é incomum encontrar relatos de workaholics - isto é, pessoas

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