“(…) Pasmados, olhos postos no lume hipnótico e na carne que estridulava sobre as brasas ruborescidas, ouvimos, saído da noite indefinida, o som fremente e musculado de uma trompete gritando às trevas, rompendo e rasgando o silêncio em que estávamos imersos, bem no íntimo do nosso ser (…)”“(…) Entrei, a penumbra retinha o interior numa quietude sepulcral, e o odor subtil de uma presença feminina parecia ainda subsistir nas pétalas das flores dispersadas nos solitários (…) a minha casa, a mesma que se erguia isolada e sonolenta na sua pétrea existência era agora um palácio de sonhos vividos, onde cada minuto vale sempre a pena! (...)”