Pela Pátria…
· Fomos arrancados ao convívio dos entes queridos, interrompendo e adiando promissores projectos de vida;
· Vivemos a pungente despedida do zarpar lento de um navio, pejado à proa de lenços brancos a acenar para outros que se agitavam no cais, pairando a incerteza de, um dia, podermos ali voltar;
· Aportámos em terras de África, cujo clima nos causticou a pele e nos tornou pasto fácil para turbilhões de insaciáveis insectos;
· Estreitámos relações com as populações nativas e as suas crianças que, no dia a dia, nos surpreendiam com os seus rituais, a sua cultura;
· Não resistimos à beleza das bajudas, (raparigas) vivendo com elas romances de “amor em tempo de guerra”;
· Calcorreámos trilhos e picadas, ora sob poeira asfixiante e calor intenso, ora sob chuvas tropicais diluvianas;
· Transpusemos linhas de água e pantanosas bolanhas que quase nos submergiam;
· Passámos fome e sede, bebendo, muitas vezes, a água insalubre das bolanhas;...