A perspicácia corroída de olhar e não ver. Viajar sem partir. Ser amigo e não saber se se é. Ficar detido nas margens de programações e lugares comuns que não apelam ao melhor que pode haver em nós. Afagar sem sentido um narcisismo devoluto. Nesta absurda surdez, teimamos em seguir e julgamos que o “ar atarefado” de 5 segundos invalida que pensemos em nós, no outro, no mundo. Afinal, temos tanto que fazer!
Vamos fazer trocadilhos, metáforas. Vamos brincar com as palavras. Esboçar sorrisos. Rir connosco, de nós, e procurar nas entrelinhas a mensagem que nos couber e aprouver. Reciclar e, acima de tudo, que tenhamos a liberdade, sem receios de ousar e modificar a estrutura do egoísmo feroz que nos impede de salvar o bem. O bom que podemos partilhar.