Por vezes testemunha, noutras ocasiões participante activo, sempre “atento mas não venerador”, Alberto Melo viveu momentos de revolta aberta ou de subversiva resistência contra regimes e sistemas opressivos – políticos, económicos, culturais - como a Crise Académica de 1962 em Lisboa, a recusa da guerra colonial e o subsequente exílio de 11 anos, a rebelião da juventude no Maio de 68 em Paris, a ocupação em 1969 da London School of Economics, as grandes greves dos anos 70 em Inglaterra (que deixaram o país sem transportes, sem aquecimento, sem luz, durante semanas), e ainda o período pós-Abril de 74,...