João Sena
O CAÇADOR DE BRUMAS João Sena
parte 1-2
Mais inesperado ainda, é absolutamente imperioso ler este romance apaixonante, escrito por um veterano da guerra colonial (1961-1974), que mantém uma lembrança nostálgica do Leste de Angola, nomeadamente da zona compreendida entre o Dilolo e a fronteira do Congo, e do Alto Zambeze. ...... Que eu tenha conhecimento, nunca nenhum autor penetrou tão intimamente na vida colonial das pequenas cidades do Centro de Angola que, com a chegada do comboio, conhecem um certo desenvolvimento, dos postos “esquecidos”, administrados ao longe pelo governador do Moxico (D. António de Almeida), ou de uma missão católica dirigida por um padre que “aportuguesava com o pénis” a região dos luenas. O autor dá-nos uma visão inesquecível da vida africana – um pouco optimista, na nossa opinião – e das relações entre dominadores e dominados, desta vez sem sentimentos excessivos. René Pelissier
O CAÇADOR DE BRUMAS
JOÃO SENA só depois de uma carreira militar, se viu confrontado com a arte de contar estórias. No seu jeito de beirão, transporta-as para as páginas dos seus livros onde foi encontrando outras vidas e outras experiências com que se foi enriquecendo. Como os bons vinhos aguardaram anos até serem editados.
POR ESTA VIDA ACIMA QUANDO AS ÁRVORES CRESCERAM
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