Informativo 64

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BIS - Nº 64 Outubro / Novembro / Dezembro 2014

Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico no Estado de São Paulo

Conheça a história da Óptica, de Jairo Vieira, especialista em prótese Ocular, proprietário da Ótica Prisma de Capivari páginas 5 e 6

Quais as obrigações da empresa com o estagiário? página 4

Tristeza pela perda do nosso diretor, Luis Alberto Perez Alves página 8

Comissão aprova novo prazo para empresa aderir ao Refis da Crise página 7

Reforma ou arremedo no PIS e na Cofins? página 12

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editorial

A luta continua... C

ontinuo em luto com a perda do grande amigo e Diretor Executivo do SINDIÓPTICA-SP, Luis Alberto Perez Alves, o Luizinho, que dedicou 43 anos de sua vida profissional pela Óptica Brasileira, tornou-se uma autoridade em lentes de contato, no qual pude presenciar sua generosidade em propagar seus conhecimentos a todos os profissionais ópticos, em diversas reuniões e eventos do setor. Há anos tenho o privilegio de trabalhar ao seu lado em várias frentes e projetos em favor da classe óptica brasileira, como lutava brilhantemente pela ética e profissionalismo no segmento óptico, em seu olhar fácil de perceber o amor pela Óptica, uma liderança incontestada de sua geração. Vamos continuar aqui mantendo seus ideais vivos! Vá em paz eterno guerreiro Luizinho! Neste momento de dor, prestamos a nossa solidariedade a sua esposa Margaret aos filhos Luciano, Felipe e Julia, e todos familiares e amigos. Com a perda fazemos reflexões e agora com certa clareza vejo a falta de comprometimento dos empresários e profissionais do setor óptico com as entidades representativas, apesar de todas as dificuldades enfrentadas continuamos na luta em prol do fortalecimento do varejo óptico e pela saúde visual da população.

Precisamos abolir alguns conceitos rançosos, mudar arcaicas opiniões, atrair as atenções de autoridades para fazer valer nossos Direitos. Devemos mostrar ao mundo que nos rodeia, a força que representamos. E para isso a participação ativa de você empresário junto ao SINDIÓPTICA-SP e fundamental para alcançarmos êxito nesta jornada. Como destaco sempre nos meios de comunicações do SINDIÓPTICA-SP, as portas da entidade estão abertas, esta casa é nossa, faça uma visita a nossa sede, conheça as nossas bandeiras. Venha somar conosco. Espero sua visita de braços abertos! Muito obrigado e até breve! Akira Kido Presidente

Fale Conosco O SINDIÓPTICA-SP disponibiliza aos empresários do varejo óptico, fotográfico e cinematográfico no Estado de São Paulo um canal de comunicação direta, pelo qual eles podem expor suas reivindicações e reclamações ao sindicato. Se a região em que seu estabelecimento se encontra está passando por algum problema, a ponto de comprometer o desempenho do seu empreendimento comercial, entre em contato com o SINDIÓPTICA-SP: 11 3259-3648 l contato@sindioptica-sp.com.br

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O Boletim Informativo Sindióptica - BIS - é uma publicação do Sindióptica-SP - Av. 9 de Julho, 40 - 11º andar cjs. 11 - D/F - São Paulo - SP - CEP 01312-900 - Tel.: (11) 3259.3648 - 3259.5826 - 3256.6011 e-mail: sindioptica@sindioptica-sp.com.br - www.sindioptica-sp.com.br Tiragem 6.000 exemplares - Distribuição gratuita - Comite editorial: Sr. Akira Kido, Luis Alberto P. Alvez, Dra. Maracy Marquez Ferraz. Diagramação: Alexandre P. Campos Fº - Produção gráfica: Cyan Artes Gráficas


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Jurídico

Quais as obrigações da empresa com o estagiário? Informamos que o estágio não gera vínculo empregatício, assim, ao estagiário não cabe as normas estabelecidas em CLT, assim, a remuneração do estagiário será aquela acordada entre empresa e estagiário.

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s estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem e ser planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares. A caracterização e a definição de estágio curricular dependem da existência dos seguintes instrumentos jurídicos: - Acordo de Cooperação celebrado entre a pessoa jurídica de direito público ou privado (parte concedente) e a instituição de ensino a que pertence o estudante, documento que será periodicamente reexaminado e no qual devem constar todas as condições de realização de estágio; e

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- Termo de Compromisso de Estágio celebrado entre o estudante e a parte concedente (empresa), com a interveniência obrigatória da instituição de ensino. Nesse documento, entre outras disposições, deverão constar: qualificação da empresa concedente, do estagiário e da instituição de ensino; a duração e o objeto do estágio; o valor da bolsa oferecida pela empresa (se houver); o horário de cumprimento do estágio; a companhia seguradora e o número da apólice do Seguro contra Acidentes Pessoais garantido ao estagiário e o Acordo de Cooperação (instrumento jurídico). O estágio não caracteriza vínculo empregatício, sendo assim não há contribuição previdenciária e nem fundiária. Duração do contrato de estágio passa a ter tempo mínimo de um semestre letivo e instaura-se o máximo de dois

anos na mesma empresa ou órgão público concedente. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar: I - 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos; II - 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino. Ressalta-se que entende-se como cursos que alternam teoria e prática, por exemplo, o curso de medicina, onde nos períodos sem aulas presenciais, o estágio (obrigatório, via de regra) poderá chegar a 40 horas semanais, desde que previsto em projeto pedagógico. Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante. Deverá a parte concedente do estágio contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso. O auxílio transporte do estagiário deverá ser pago juntamente com sua bolsa auxílio, devendo ser descriminado respectivo valor, uma vez que o vale-transporte papel (passe) é mais utilizado por empregados celetistas conforme disciplinado na Lei nº 7.418/85. A legislação trata de um recesso garantido ao estagiário com contrato, cuja sua duração seja igual ou superior a 1 ano, tendo como período de recesso 30 dias, a ser gozados preferencial durante suas férias escolares. Assim, referido período deverá ser remunerado, quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação. Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano . Contudo, no tocante à proporcionalidade dos dias de recesso, tendo em vista a omissão legal, por analogia ao art.130 da CLT, orienta-se que a cada avo conquistado pelo estagiário seja concedido 2,5 dias de recesso. Base Legal - Lei 11.788/2008.


Por Jairo Vieira

Conheça a história da Óptica, de Jairo Vieira, especialista em prótese Ocular, proprietário da Ótica Prisma de Capivari

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stou feliz pela atuação do Sindióptica-SP, obrigado pelo convite, ao compor junto aos meus colegas de trabalho, um pouco de minha história. Aos 18 anos de idade tive meu primeiro contado ótico e tornei-me um balconista em Campinas na Ótica Conceição. Aos 20 anos em Piracicaba-SP, atuei também como balconista na Ótica Piracicaba e ambos com excelentes profissionais do ramo óptico. Com 23 anos estava me formando em Prótese Dentária pela Odonto Unicamp – Piracicaba, quando recebi através de um oftalmologista, Dr. Kamatsu o primeiro convite a realizar uma prótese ocular, que foi assustadora, pois era totalmente fora do que sabia Dente // Olho. Resolvi então envolver-me, não havia curso no Brasil e quem sabia alguma coisa, não passava. Procurei em todos os lugares possíveis mas sem resultado. Fui convidado a ir para a Espanha, muito jovem sem experiência, não fui.

Então apoiado pela faculdade de Odontologia através do professor Dr. Vicente de Oliveira, desenvolvi a minha própria prótese totalmente artesanal e em um ano já estava produzindo caso a caso. Peguei fama em Piracicaba, pois era o “único” que fazia artesanal e tinha cadeira cativa na Odontologia como professor técnico em Anatomia e escultura, abandonei tudo para ficar com Prótese Ocular. Nos próximos anos desenvolvi prótese nasal, prótese para Exenteração, pele e pálpebra e prótese auricular. Foi muito bom e gratificante. Tive muito reconhecimento em nosso mercado, muitos colegas de Ótica e o próprio Sindióptica-SP através do Sr. Akira Kido que me incentivou em palestras quando em uma fala me fez tremer dizendo: “Este moço tem o toque do dedo de Deus” e veio sobre mim uma responsabilidade tão forte que tenho tentado ser o melhor naquilo que faço mas dentro da maior humildade.

Recebi convites para participar de grandes congressos de nível mundial como no Egito, Espanha, Colômbia e me sinto honrado quando posso dizer: A escolha do profissional de prótese é do cliente, mas, quando feito conosco tem um produto de qualidade 100% Brasileiro. Sou formado pelo Senac de Campinas-SP em Óptica, cursei técnico em Optometria em Limeira-SP, tenho especialização em Lentes de Contato gelatinosa. Portanto hoje sou Óptico-Optometrista, Contatólogo, Protesista (um palavrão). Sou apaixonado pelo que faço, não conto tempo nem esforços e sim tento fluir aos meus clientes o melhor de mim, no conhecimento na técnica e carinho no atendimento. Tenho uma Óptica funcionando com sala de espera para atendimento ao público, sala de atendimento optométrico, sala para lentes de contato, laboratório de montagem, sala para prótese e laboratório, escritório administrativo. Conto hoje com prédio próprio, localizado a 150 KM de São Paulo sentido interior entre Campinas, Piracicaba e Tatuí. Capivari tem aproximadamente 50 mil habitantes, rodeada por cana de todos os lados. Sessenta por cento dos meus clientes são de cidades vizinhas num raio de 180 km (em Ótica) e quanto à prótese atendemos em nível Internacional; Japão, Estados Unidos, Colômbia, Argentina, Itália, etc... onde nossos maiores contatos são nossos próprios clientes e só atendemos um por vez, para podermos oferecer o nosso “tudo” onde mantemos até um apartamento tipo flat pra recebe-los. Não importa onde você está, o seu potencial, a sua capacidade, sua qualidade, o seu atendimento, induz o seu cliente ou o que precisa dos seus préstimos a procurá-lo. Prótese está no Brasil a muito tempo, por um grupo de profissionais em família (Pai e filhos) onde tornou-se uma Industria de núcleo fechado, na minha visão por questões ambiciosas. Portanto não houve assim uma abertura no mercado. Quando me profissionalizei tentei abrir o leque e percebi o quanto é difícil. Não temos escolas especificas nem centro de formações para Prótese Ocular, apenas um leve contato em escolas de Optometria com uma pequena carga horária, onde não da para despertar uma curiosidade sobre a profissão. Precisamos de um curso especifico em escalas profissionalizantes como “Senac” e ainda não conseguimos, onde até poderíamos montar um curso de pós-graduação para Optometristas, com um trabalho bem organizado até me colocaria à disposição do mesmo. Por vezes palestrei pelo Senac e Sindióptica, Conselho Regional, Conselho Brasileiro e já representei o Brasil em Congresso de Oftalmologia na área de prótese na USP de Ribeirão Preto e saímos com Honras pela qualidade de nossos serviços.

entrevista

O Brilho dos Olhos

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entrevista

Tudo não passou “de vento” há mais de cinco anos tudo se apagou. Outras classes de profissionais tem me procurado para curso, quão bom seria se esta fatia ficasse no ramo Óptico. Já tenho trinta e cinco anos de profissionalismo, tanto Óptico como em prótese, já realizei um serviço de prótese ao vivo na Prefeitura de Maceió em 2004 colocando um olho em uma Égua de linhagem Árabe e ganhei uma tiragem no Globo Rural. Tenho agradecido a Deus pela habilidade, conhecimento e Dom que me concedeu. Ótica e prótese não é uma fonte só para ganhar dinheiro e possuir bens, é algo muito maior, elas nos engrandecem por ver pessoas sentirem novamente a beleza da vida, promovendo alegria no olhar e produzindo saúde e bem estar, reabilitando-as à sociedade e as induzindo para, alto estima. Olhe o poema de um cliente após ter conseguido ajustar a sua visão, através de um cuidado óptico optometrico que lhe oferecemos:

“Agora vejo” Por Flavio Ret. A vida não tinha vida, Em nada havia amor, Por falta de uns bons óculos Nada parecia ter cor. Mas agora que eu os tenho, A vida tem outro valor. A vida que agora eu vivo, Vivo-a com muito mais amor. Vejo crianças brincando, Vejo o céu estrelado, Vejo velhos caminhando Contando anos passados, Vejo casais se amando, Vejo flores se abrindo, Vejo o mundo voltas dando E sei a onde ele está indo. Vejo as pessoas na praça, Vejo amigos conversando, Vejo em tudo certa graça Vejo que tudo está mudando. Tente ver como eu vejo Num piscar de olho, num zás! E vejo quanta diferença Um par de óculos não faz! Se você está nesta categoria (Óptica) não seja mais um; seja o melhor. Fica aqui a saudades e respeito a um grande profissional, Luis Alberto (in memorian), que me levou a fazer esta matéria.

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Micro e pequenas empresas têm nova ferramenta para informar impostos ao consumidor

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Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) lançaram uma ferramenta que vai facilitar a vida dos micros e pequenos empresários, que a partir do dia seis de outubro poderá ser utilizada para discriminar os valores dos tributos embutidos nos preços cobrados sobre produtos e serviços. Para os Microempreendedores Individuais (MEI), a divulgação dessas informações é facultativa. A novidade é um aplicativo que vai calcular o imposto que virá segregado por ente tributante, ou seja, separado para tributos cobrados pela União, pelo Estado e pelo município onde se localiza a empresa. Por meio dele, o MPE também vai contar com tabelas e parâmetros e ainda agregar valores e percentuais por grupos e de mercadorias e serviços, e a partir deste mecanismo, vai ser gerado um cartaz para que o MPE possa divulgar como quiser. Os interessados poderão obter o documento, por download, no website do SEBRAE, que em breve vai lançar o aplicativo para celular e demais plataformas. Segundo o ministro da SMPE, Guilherme Afif Domingos, o objetivo da criação desta ferramenta é ser um instrumento para o cumprimento da nova lei, que com a perda da validade da MP 649 suspenderá a aplicação da penalidade até 31 de dezembro. “A nova ferramenta é uma alternativa que facilita o cumprimento da lei”, destaca. No endereço abaixo poderá ser feito o download da Calculadora http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ noticias/Lei-do-Imposto-na-Nota:-valor-dos-impostos-deve-constar-na-nota Assessoria Técnica


tributos

Comissão aprova novo prazo para empresa aderir ao Refis da Crise Proposta será analisada agora separadamente pelos plenários da Câmara e do Senado.

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s empresas inadimplentes poderão ter uma nova oportunidade para quitação dos tributos federais com a reabertura do chamado “Refis da Crise”, prevista em projeto de lei de conversão à Medida Provisória 651/14, aprovado nesta quinta-feira (9) por comissão mista de deputados e senadores. A fim de facilitar o entendimento com a oposição, o relator da MP, deputado Newton Lima (PT-SP), excluiu uma série de artigos que constavam de sua proposta. A partir do momento em que for publicada a lei resultante da medida provisória, os contribuintes terão prazo de 15 dias para se beneficiarem das condições previstas no Programa de Recuperação Fiscal (Refis), como o parcelamento em 180 meses. Com o objetivo de estimular a adesão ao Refis, a MP afasta a fixação de honorários advocatícios e de verbas de sucumbência nas ações judiciais que forem extintas em decorrência da adesão do devedor ao parcelamento. Outra novidade prevista no texto é a possibilidade de o contribuinte utilizar crédito de prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro

Líquido (CSLL) para quitar antecipadamente débitos parcelados pela Receita Federal ou pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Exportadores Um dispositivo com grande impacto nas empresas exportadoras, como destacou Newton Lima, é a volta do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), que objetiva devolver parcial ou integralmente o resíduo tributário remanescente na cadeia de produção de bens exportados. Os beneficiários são as pessoas jurídicas que exportam bens diretamente ou via empresa comercial exportadora. O crédito será apurado mediante a aplicação de percentual, que, pelo texto original da MP, variava de 0,1% a 3%. O relator ampliou o teto para 5%. A proposta será analisada agora pelos plenários da Câmara e do Senado. Fonte: Agência Câmara

De olho no imposto na nota fiscal

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partir de 01/01/2015, as empresas estarão obrigadas a informar a carga tributária aproximada, de acordo com a Lei 12.741/2012, regulamentada pelo Decreto 8.264/2014. Conforme texto da lei, todas as empresas que vendem produtos ou serviços ao consumidor final estão obrigadas a informar em cupons e notas fiscais o valor aproximado de tributos que está embutido no preço final, levando-se em conta a cadeia produtiva. O valor estimado dos tributos mencionados será apurado sobre cada operação e, a critério das empresas vendedoras, poderá ser calculado e fornecido, semestralmente, por instituição de âmbito nacional reconhecidamente idônea, voltada primordialmente à apuração e análise de dados econômicos. (art 5º)

Para empresas optantes pelo Simples Nacional o cálculo poderá ser feito a partir da alíquota a que se encontram sujeitas nos termos dos anexos da Lei Complementar nº 126/2006, desde que acrescida de percentual ou valor nominal estimado a título de IPI, substituição tributária e outra incidência tributária anterior monofásica eventualmente ocorrida (art.9º). De acordo com o Art. 4º do Decreto 8.264/2014 e art. 1º da Portaria 85/2014, as empresas optantes pelo Simples Nacional poderão afixar painel, em local visível, com os valores ou percentuais dos tributos, conforme a tabela correspondente à atividade (anexo I, II, III, IV, V ou VI), ou qualquer outro meio eletrônico ou impresso.

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mercado

5 Dicas para VENDER MAIS Muitas pessoas ficam com medo na hora de vender os produtos. Isso acontece porque não entendem o mecanismo da venda. Ao contrário do que muita gente pensa, não é preciso ter “técnicas secretas” para que se possa fazer uma boa venda. Tenha em mente, que a venda nada mais é, do que você resolver o problema do seu cliente com seus produtos. Preocupe-se sinceramente com o problema que o seu cliente tem, e mostre as soluções. Porém, há mais algumas coisas que você precisa saber para ter sucesso com suas vendas.

Siga estas 5 dicas: 1. Conheça seu produto. Não pense em fazer anúncios dos seus produtos sem que conheça tudo a respeito deles. Eu recomendo que você os use, para que você saiba se realmente funcionam e quais os benefícios que darão aos seus clientes. Se você fizer isso, as pessoas verão que você tem autoridade quando falar sobre eles e a venda será muito mais fácil.

2. Desenvolva seu próprio modelo de vendas. O modelo usado por outras pessoas, pode não funcionar com você. Procure perceber quais os métodos que você mais gosta de fazer e quais os que trazem melhores resultados e fique com eles. Se você for orientado a fazer

alguma coisa de uma maneira e perceber que não está tendo resultado, mude sua estratégia. O importante é que seus produtos estejam sendo vendidos e o dinheiro entrando no seu bolso.

3. Confiança. Se você tem problemas de auto-estima e sofre com complexo de inferioridade, dificilmente terá sucesso com vendas. Procure livrar-se disto o mais rápido possível. Você tem de ser confiante o tempo todo, pois as pessoas irão reparar nas suas emoções. Lembre-se de que seus clientes dependem de você quando querem tomar as decisões certas, e dificilmente confiarão em uma pessoa que não tem confiança nem em si mesma.

4. Tenha bom humor. Esta é uma das melhores qualidades de um bom vendedor. Tenha bom humor quando estiver fazendo uma apresentação ao seu cliente. Ao contrário do que muita gente ensina, nunca presuma que você irá fazer a venda. Procure ser divertido e preocupe-se genuinamente com o problema da pessoa.

5. Crie um senso de urgência. Claro que você não irá querer que seu prospecto saia sem que você faça uma venda. Então, procure sempre criar um senso de urgência em suas apresentações. Um bom exemplo é oferecer algum desconto ou mesmo alguma coisa gratuita se a pessoa comprar naquele momento. Seguindo estas pequenas dicas, com toda certeza terá mais sucesso em suas vendas e conquistará muito mais clientes satisfeitos a longo prazo. Boas Vendas!!!

Nota de pesar pelo falecimento do diretor do Sindióptica-SP Recebemos com profunda tristeza, no dia 03 de outubro, a notícia da morte do nosso diretor executivo, Luis Alberto Perez Alves. A classe óptica perde um grande empresário e defensor das causas do setor. Apesar de sua prematura partida, Luis Alberto Perez Alves deixa como marca a dedicação ao seu trabalho, onde atuou com ética e compromisso com a categoria. Neste momento de dor, prestamos a nossa solidariedade a sua esposa Margaret aos filhos Luciano, Felipe e Julia, e todos familiares e amigos.

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Fica entre nós o sentimento de saudade e o reconhecimento a este grande óptico contatólogo que sempre amou a sua profissão. Vá em paz amigo! Akira Kido Presidente SINDIÓPTICA-SP Diretoria e Equipe SINDIÓPTICA-SP


Avalie antes de fazer apostas Antes de se antecipar e fazer pedidos para os fornecedores, faça uma pesquisa. Seja por meio da concorrência ou do seu público-alvo, é importante descobrir que produto ou serviço tem potencial de melhor desempenho nas vendas do final de ano. Tem que ser baseado em fatos reais e não no achismo ou no sentimento. A área financeira é o espelho da atividade comercial e, por isso, para evitar endividamentos desnecessários, o empreendedor tem que controlar bem os custos.

Gerencie o estoque Os indicadores do estoque da sua empresa dizem muito da gestão que você está dando para o negócio. O gestor precisa envolver a equipe de suporte e do estoque para não perder oportunidades de vendas. O trabalho fica mais fácil com o auxílio de softwares de gestão, que dão uma visão panorâmica das vendas. A gestão diária é indispensável nessa época, senão pode acabar com um produto empacado, sem aproveitar as oportunidades.

específico, o atendimento ruim impede que as vendas sejam ainda melhores. E, com o treinamento apropriado, a fidelização do cliente acontecerá de forma natural.

mercado

Dicas para aumentar as vendas no final de ano Agilize as operações Durante as compras no final do ano, ter que lidar com clientes difíceis ou impacientes pode fazer parte da rotina. Por isso, é recomendável se atentar quando há um problema nas máquinas de cartão de crédito ou até mesmo na operação do caixa. Agilidade e paciência são cruciais. A pior coisa é não responder para o cliente. Por isso, o empresário tem que ficar atento às reclamações e tendo qualquer problema com a entrega do produto ou serviço, o cliente tem que ser comunicado.

Seja criativo nas promoções A promoção ou a venda de combo de produtos similares são ações que contribuem para o aumento do ticket médio do consumidor. Tem que ser uma promoção agressiva; é o momento oportuno para inovações.

Invista tempo no atendimento

Fonte: Exame.com

Treine sua equipe de vendedores para que eles estejam munidos de todas as informações sobre os produtos da empresa. Independente da correria diária, o empreendedor deve dedicar alguns minutos para acompanhar os funcionários contratados recentemente. Nessa época do ano, não é incomum que o cliente tenha que correr atrás de um vendedor para ser atendido. Ao contratar funcionários inexperientes e sem preparo

Receituário em Óptica Acabou seu livro de Receituário em Óptica e não sabe onde encontrar? Entre em contato conosco: por e-mail: contato@sindioptica-sp.com.br ou pelo fone (11) 3259-5826 9


aniversariantes

AGOSTO 02 13 14 15 24 27 29 21 30

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LUIZ YAMA ANTONIO CLAUDIO VIEIRA DIAS KATIA REGINA VITA SENSATO JOSE FUOCO VERGINIA A. DIAS DE SOUZA MARIA RITA POGETTI JUNQUEIRA JOSUÉ DA SILVEIRA ARANTES ROBERTO CARLOS MICHELETTI FILHO MONICA DIAS CENEDESI VASSALLO

SETEMBRO 06 07 08 09 09 10 11 14 15 18 23 29

– RUY SILVEIRA PIRES – MARLENE MENEZES – MARLENE VIEIRA SILVA – RICARDO CHINELATO CERSOSIMO HELENA T. SHIOTA – LUCIA APARECIDA OLIVEIRA GRIGOLON – ELIENE ROSALES TEIXEIRA – ANDREA MARTINS BRIDI ARANTES – GERARDO SOCKACZEWSKI KRISTELLER – SILVIO JOSE IZEPOM – GIOVANNI VASSALO FILHO – MIGUEL SADOCO GIANNINI

OUTUBRO 01 01 02 06 07 09 09 13

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SIMONE A. SILVA PAULO ROGERIO RAMOS ANTONIO AKIRA KIDO CLOVIS DIAS DE SOUZA PRISCILLA KOGA ARANTES JOSÉ CARLOS TOMIO HONDA ANA LUIZA COELHO LEITE ANA PAULA GRANZOTE SOARES

16 17 17 17 20 21 22 22 22 23 26 27 28 29 31

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EMILIA MARANGON ROBERTO MORAES DANIEL COSTA JOSÉ DUNGA DE OLIVEIRA MARY YOKO YAMA CARLOS CEOLIN JUANA LORENTE CEOLIN OLGA RAMIRES ZULIAN VAGNER ALVES DOS REIS SEBASTIÃO DAVINO DOS REIS WILLIANS MENEZES ANTONIO EUGÊNIO DE OLIVEIRA AFONSO EMILIO FERRARO FILHO EDSON FERREIRA DE SOUZA MARGARETH PEREZ ALVES

NOVEMBRO 02 05 12 12 12 16 24 28

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JUNKO KIDO SOLANGE A. SILVA MARIA DE FÁTIMA OLIVEIRA FERNANDO COSTA ARTHUR MARTINS FERNANDES JOSÉ ALBERTO CARDOSO SANTOS WALTER EIDI FUGIWARA MARIA DO SOCORRO ROLIM ARARUNA

DEZEMBRO 10 13 16 19 20 25

– CLOTILDES FERNANDES LUCAREZI – JOSE LESSA DOS SANTOS - GUILHERME AFONSO GARCIA MOURA – ROGER PEREIRA SILVA – ADILIA CALIXTO MENEZES – HELY GREEN

Seminário em Óptica 2014 Sorocaba e Região / Vila Prudente

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Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico no Estado do São Paulo – SINDIÓPTICA-SP, tendo consciência de seu papel social perante a sociedade e aos seus representados, leva periodicamente o itinerante Seminário em Óptica. Nas noites dos dia 11 de setembro e 16 de outubro, nos auditórios do SENAC-SOROCABA e SENAC-VILA PRUDENTE receberam mais um evento realizado pelo SINDIÓPTICA-SP, com apoio institucional do SENAC-SP, nos sentimos orgulhosos de organizar eventos de tamanho sucesso. Nos seminários, foram discursadas as palestras com os seguintes temas: “Dicas Relativas ao atendimento ao cliente” pelo Prof. Ney Ramos – Optometrista, Técnico

em Óptica e Docente do Senac na Área de Óptica e “Aspectos Técnicos das lentes free-form” com o Professor Alex Dias, Engenheiro, Técnico em Óptica, Licenciado em Física, Docente do Senac na Área de Fabricação de Lentes Oftálmicas. Nossos agradecimentos, aos ópticos de Sorocaba e da região de Vila Prudente, pela participação nos eventos realizados pelo SINDIÓPTICA-SP.

Em breve, programação de seminários em óptica 2015. Aguardem!


Ficou interessado? Agende uma visita com nossos representantes, pelo Tel.: (11) 3259.3648 e-mail: contato@sindioptica-sp.com.br

Linhas de Crédito

convênios

Previdencia Privada

Disponibilização de linhas de crédito, pela DESENVOLVE SP às empresas associadas ao SINDIÓPTICA-SP.

Escolas de Idiomas

Colônia de Férias

Aparelhos Auditivos

Planos de Saúde

Certificação Digital

Paraencontrar saber mais, entre em contato conosco: Não sabe onde o Livro de Óptica? Entre em contato conosco, telefone e-mail contato@sindioptica-sp.com.br através do(11)3259-5826 E-mail: contato@sindioptica-sp.com ou Fone: (11) 3259.5826

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artigo

Reforma ou arremedo no PIS e na Cofins? “É fundamental que o governo esteja efetivamente disposto a abrir mão de receita para aliviar a insuportável carga tributária que sufoca a economia”, avalia Abram Szajman

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complexidade do sistema tributário brasileiro é certamente um dos obstáculos que impedem o país de crescer na medida de suas necessidades e potencialidades. Por essa razão, é sempre bem-vinda qualquer iniciativa governamental que vise simplificar e ordenar o caos dos impostos, taxas e contribuições que pesam sobre os ombros dos contribuintes martirizados. Mesmo que a motivação seja conjuntural, para acalmar os setores empresariais mais descontentes e atrair os investimentos necessários ao reaquecimento da economia estagnada, é positivo que o governo federal esteja cogitando, conforme anunciado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, reformas no PIS (Programa de Integração Social) e na Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). Até o início da década passada, esses tributos eram cobrados em cascata, cumulativamente, em toda a cadeia produtiva. Criou-se, então, a sistemática de cálculo pelo regime não cumulativo, aplicada em determinados casos ou setores, originando créditos. Embora melhor que a situação anterior, esse formato híbrido, amparado por legislação instável e repleto de distorções, gerou um emaranhado burocrático dentro das empresas, obrigadas a fazer o controle de cada uma de suas compras para saber se tem ou não direito ao crédito tributário. Outra consequência é o campo fértil para disputas judiciais com o Fisco, que chega a rejeitar metade dos pedidos de restituição dos créditos de PIS e Cofins. Pelo que se sabe da proposta em estudo, a ideia seria permitir que toda e qualquer compra de insumos possa gerar créditos para abatimento das contribuições, eliminando-se a lista atual dos casos em que isso pode ou não ser feito. Porém, levando-se em conta que a receita gerada por PIS e Cofins, da ordem de R$ 253,4 bilhões em 2013, é a segunda maior no total da arrecadação federal, superada apenas pelo Imposto de Renda, ao mesmo tempo se reduziria o valor do abatimento permitido nessas operações, de modo a limitar o impacto fiscal da reforma sobre as contas públicas. É nesse tipo de raciocínio compensatório, quando o governo procura recuperar com uma das mãos aquilo que dá com a outra, que mora o perigo. Dependendo de

como a coisa for feita, setores que usam insumos de forma intensiva, como a indústria, podem ser beneficiados, mas em detrimento de outros segmentos, como o comércio e os serviços. Assim, todo o cuidado é pouco em relação a essa questão. Embora considere que a solução definitiva para superar nosso manicômio tributário seria substituir todos os atuais impostos por apenas dois - um imposto único sobre o consumo e um Imposto de Renda mais abrangente -a Fecomercio SP apoiará reformas parciais, desde que obedeçam algumas premissas.

Foto: Creative Commons

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A primeira delas é a de que o encaminhamento não seja feito por Medida Provisória, mas, sim, mediante projeto de lei, a ser amplamente discutido com o Congresso e a sociedade. Outra é o respeito à liberdade do contribuinte. No caso do PIS e da Cofins, se mantidos os regimes cumulativos e não cumulativos, é fundamental que a empresa possa escolher entre eles, sem qualquer imposição. Finalmente, é fundamental que o governo esteja efetivamente disposto a abrir mão de receita para aliviar a insuportável carga tributária, que sufoca a economia e reduz nossa capacidade de competir. Sem isso, qualquer reforma não passará de risível arremedo. Abram Szajman é presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo em 20/10/2014, página A03.


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