Revista Sindloc-SP Ed. 216

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A CORRIDA PARA O SUCESSO JÁ COMEÇOU

Líderes reforçam importância do pL anejamento para coLher em 2020 os resuLtados pavimentados no ano passado

Especialistas apostam na explosão da oferta de crédito automotivo neste ano

Sindloc-SP amplia rede de parcerias e contribui para dinamizar operações do setor

Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo a no XX i | e dição 216 | 2020

UM ANO EM QUE PLANTAMOS E NÃO ESPERAMOS PARA COLHER

Debruçado sobre a revisão de 2019 e esboçando o planejamento do próximo ano, recordei-me de um antigo provérbio chinês: “Podemos escolher o que plantar, mas somos obrigados a colher o que semeamos”. E nenhum setor soube traduzir tão bem esse pensamento como a indústria de aluguel de veículos. Não só testemunhei, como tive o orgulho de participar desse ano marcado pela construção de novas oportunidades. Mas os resultados já eram nítidos antes mesmo da chegada de 2020.

O cenário não foi diferente na economia brasileira. Começamos o ano sob a esperança de um novo governo e, a despeito de arroubos políticos e da polarização nos discursos, foi notório o compromisso com uma gestão mais responsável, adequada aos novos padrões e demandas do mercado e da sociedade. O país também não esperou a tramitação das grandes reformas de braços cruzados, ao colocar em práticas medidas como a MP da Liberdade Econômica, a liberação de saques do FGTS e a baixa progressiva da taxa básica de juros. Para a população, fica o claro recado de que o estímulo ao consumo só se torna sustentável quando acompanhado pelo zelo com os gastos públicos.

Esse é o real significado do verbo construir. Mas para isso, precisamos ter a capacidade de compreender que os clientes de ontem, de hoje e do amanhã podem mudar hábitos e perfis de comportamento. No entanto, jamais deixarão de esperar conveniência, confiabilidade, flexibilidade e simplicidade. Mais do que atender a esse anseio, devemos ter a consciência do que é capaz de transformá-los. Impulsionados por esse propósito, reforçamos os elos com novos parceiros para ampliar o campo de oportunidades de negócios das locadoras afiliadas ao Sindloc-SP

Investimos na aproximação com startups e empresas de tecnologia para possibilitar o aprimoramento das operações do setor, mas sem perder de vista o relacionamento sólido com as montadoras tradicionais. Lançamos um olhar redobrado para novos modais e nichos até então pouco explorados. Seguimos o ritmo de incremento e renovação das frotas para assegurar entregas de excelência aos clientes.

Peter Drucker afirmava que “não podemos prever o futuro, mas podemos criá-lo”. Diariamente, fazemos dessa frase nosso mantra. Não se trata de uma mera questão de sobrevivência, e sim do anseio de empreendedores por enxergar sempre a próxima missão como a mais importante. Empreendedores que tornam o nosso mercado cada dia mais promissor e indispensável. É para vocês que dedicamos esse ano de construção e é junto de vocês que continuamos nessa jornada.

Abraços, com os desejos de um 2020 sempre ao seu lado,

Eladio Paniagua

Presidente do Sindloc-SP

EXPEDIENTE

A Revista Sindloc-SP é uma publicação mensal do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo, distribuída gratuitamente a empresas do setor, indústria automobilística, indústria do turismo, executivos financeiros e jornalistas. Foto de capa: Bigstock

Presidente: Eladio Paniagua

Vice-presidentes: Paulo Hermas Bonilha Junior, Luiz Carlos de Carvalho Pinto Lang, Paulo Miguel Junior e Luiz Antonio Cabral

Diretoria: Jeronimo Muzetti, José Mario de Souza, Luiz Magalhães e Marcelo Ribeiro Fernandes

Conselho Fiscal: Daniel Ribeiro Huss, Flavio Gerdulo, Jarbas José dos Santos, Luis Carlos Godas, Mônica da Mata Ceresa e Paulo Gaba Junior

Delegados regionais: Jarbas José dos Santos, Jeronimo Muzetti, João Toquetão e Marcelo Ribeiro Fernandes

Produção Editorial: Scritta – ww w.scritta.com.br

Coordenação geral: Luiz Antonio Cabral

Coordenação editorial: Leandro Luize

Redação: Ana Claudia Nagao

Jornalista Responsável: Paulo Piratininga - MTPS 17.095piratininga@scritta.com.br

Direção de Arte/ Diagramação: Luis Fernando Chiapinotto

Impressão: Gráfica Revelação

Circulação: 12 mil exemplares impressos e digitais

Endereço: Praça Ramos de Azevedo, 209 – cj. 22 e 23

Telefone: (11) 3123-3131

E-mail: secretaria@sindlocsp.com.br

É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que citada a fonte.

06 PINGUE-PONGUE

Organizador de pesquisa sobre o segmento indica a cultura aberta às mudanças como rota para expansão das PMEs

10 ESPECIAL

Com mais desafios à vista, empresários de locação reforçam atenção para novos nichos e revisam estratégias para colher resultados em 2020

12 SE t O r

Parcerias firmadas pelo Sindloc-SP em 2019 reforçam o compromisso com o futuro sustentável da atividade

14 r EFLE xõ ES

Líderes setoriais avaliam 2019 como o ano da construção e o período ideal para consolidar processos e operações

18 IN D ú S tr IA

Impulsionada pelas vendas diretas e pela atuação das locadoras, indústria retorna ao patamar de crescimento de dois dígitos

20 FINANÇAS

Queda dos juros e advento dos apps de transporte e entrega criam ambiente favorável à oferta de crédito

22 LANÇAMEN t OS

Montadoras renovam modelos tradicionais e devem guiar próximos investimentos da indústria de aluguel

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CULTURA ABERTA ÀS MUDANÇAS, SUSTENTA EXPANSÃO DAS PMES

Pesquisa sobre o segmento aponta o investimento em inovação e na formação de talentos como prioridades para manter o crescimento

Enquanto a economia brasileira patinou nos últimos anos, um segmento em particular manteve a trilha de crescimento. Com criatividade e senso inovador, as pequenas e médias empresas conseguiram sobressair no mercado com soluções baseadas em novas tecnologias e na preocupação em reter e cultivar talentos. Esse diagnóstico foi apresentado na 14ª edição da pesquisa As PMEs que mais crescem no Brasil, promovida pela Deloitte em parceria com a revista Exame. O levantamento reuniu 177 empresas, incluindo o setor de locação, com receita líquida entre R$ 10 milhões e R$ 800 milhões e em operação há pelo menos quatro anos. O líder de Riscos Regulatório/Centro de Excelência da consultoria, Ronaldo Fragoso, avalia os indicadores e os desafios vislumbrados por essas companhias para um futuro sustentável.

C OMO t EM SIDO O DESEMPE nh O DESSAS

EMPRESAS n OS últ IMOS A n OS ?

Em média, as 100 companhias mais bem ranqueadas no estudo apresentaram um crescimento anual de 32% de 2016 a 2018. O percentual é ligeiramente superior

ao índice de 29% da pesquisa anterior, e representa o melhor resultado dos últimos quatro anos. Isso reflete um indício de retomada da economia, mas também é fruto de iniciativas das PMEs para não perderem espaço em meio às turbulências da economia.

Q UAIS f ORAM AS I n ICIAt I vAS MAIS DES tACADAS ?

Para 56% das empresas entrevistadas, a criação de novos produtos ou serviços foi a principal responsável pelo resultado positivo. Na sequência, empatados, estão a expansão para novos mercados geográficos e a melhoria da experiência e da satisfação do cliente – que, por sua vez, se tornam mais eficazes quando combinadas a uma estratégia de acompanhamento e avaliação do montante cada vez mais volumoso de dados disponíveis sobre os hábitos e o comportamento do consumidor. No caso das locadoras, o conhecimento dessa realidade tem sido fundamental para essa indústria se diferenciar no mercado automotivo, o que se revela na maior aproximação comercial com as montadoras e no ganho de participação nos negócios das fabricantes.

E COMO A t EC n O l O g IA ES tÁ I n SERIDA n ESSE PROCESSO?

O investimento em novas tecnologias é realizado por 78% das pequenas e médias de maior crescimento, enquanto 75% declararam disseminar uma cultura aberta a novas perspectivas na solução de problemas. Embora poucas companhias (32%) adotem uma estratégia formal de negócios que prioriza a inovação, a atenção para o tema é clara. Basta identificar que mais da metade recorre a parceiros e fornecedores especializados para pôr em prática novos produtos e serviços. As locadoras de veículos vêm fazendo a lição de casa ao firmar parcerias com startups e empresas de tecnologia, agregando valor ao seu portfólio e entregando muito mais do que frota. Há um compromisso evidente com a inovação, o que implica também a formação de profissionais capacitados a lidar com a diversidade de desafios.

A CAPACI tAÇ ã O PRO f ISSIO n A l, DE f I n I t I vAME nt E , t OR n OU -SE UM l EMA?

O capital humano figura no topo das prioridades de investimentos futuros. Os recursos destinados a salários, benefícios e treinamento de pessoas são prioritários para

três quartos das organizações de maior crescimento, enquanto pouco mais da metade das empresas emergentes que não figuram no top 100 entende as questões relativas a talentos como a principal para receber recursos no próximo triênio. Já para as PMEs com resultados mais discretos, o tópico gestão e operação de vendas é a grande prioridade, enquanto esse fica em terceiro lugar entre as empresas mais bem-sucedidas. Isso indica que o foco na operação de vendas é importante, mas não é, sozinho, um fator de sucesso se não vier acompanhado de investimentos em pessoas.

E h OU v E CO nt RAtAÇ õ ES n ESSE PER í ODO?

O quadro de funcionários das organizações que figuram no ranking aumentou, tanto na soma quanto na mediana das empresas. Para o próximo ciclo, a expectativa das empresas é de que esse indicador continue crescendo. Chama a atenção também o aumento de 18% na receita líquida por funcionário registrado por essas empresas em 2018. Isso significa que, além de ampliar o número de empregos, o pequeno e médio empresário de sucesso conseguiu aumentar a eficiência de sua força de trabalho.

Ronaldo Fragoso atua como sócio da Deloitte desde 2004, lidera a área de Riscos Regulatório/Centro de Excelência e é responsável pelo segmento de p rivate companies .

Ele tem mais de 28 anos de experiência em auditoria e consultoria empresarial, com ênfase em governança, avaliação de riscos e controles de ambientes de tecnologia da informação. Exerce também a fun -

ção de diretor executivo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF) e integra o comitê de inovação do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

M AS COM ESSA At E n Ç ã O A n OvOS

I nv ES t IME nt OS , OS CUS t OS nã O AUME ntAM E PODEM SE t RA n S f ORMAR EM UM PESO?

Em relação às participantes da edição anterior, as empresas registraram um aumento de sete pontos percentuais nos custos operacionais, que subiram de 57% para 64% das receitas totais. Essa elevação é fruto dos desafios em torno da busca por maior eficiência e resultou em uma margem líquida menor – 8%, contra 10% no ano passado. Porém, com a adoção de tecnologias que tornaram os processos mais eficientes e automatizados, as despesas administrativas caíram de 33% para 28%.

A InOvAÇ ãO, EntãO, é UM PROCESSO SEM vOltA?

Incrementar a carteira de clientes e inovar em produtos e serviços são as ações que as PMEs de maior crescimento mais pretendem adotar para manter o seu crescimento até 2022. Portanto, antes de ampliar o seu portfólio de produtos e serviços, essas organizações vislumbram a importância de fidelizar e ampliar o seu alcance, de forma combinada a uma prática estruturada de inovação em seus produtos e serviços. n

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PESADOS

ROTA DE CRESCi MENTO

Com os números até novembro, a Anfir, entidade que representa os fabricantes de implementos rodoviários, já considera que 2019 terminou um pouco mais acima do que apontava o resultado até outubro. Em 11 meses foram comercializadas 110.515 unidades no mercado doméstico, volume 34,7% maior do que o apurado no mesmo período de 2018. A expectativa é que as vendas ultrapassem 115 mil produtos, somando carrocerias sobre chassi e carretas. Os resultados ainda não atingiram o patamar de 2012 e 2013, mas já contribuem para elevar para dois dígitos a projeção de crescimento para 2020.

RANK i NG OS CAMPEõES EM vALOR DE RE vENDA

A Agência AutoInforme anunciou os indicadores de mais uma pesquisa sobre os veículos que menos se desvalorizam após um ano de uso. O ranking pode ser uma ferramenta preciosa para ditar as estratégias de mobilização de frota pelas locadoras. Esta edição abrangeu 17 categorias de carros e posicionou o Toyota Yaris (foto) como o líder em valor de revenda, com uma taxa de depreciação de apenas 7,1%, seguido pelo Chevrolet Prisma e pelo Up!, da Volkswagen.

i NDÚSTR i A MAiS UM PLAyER NO SETOR

Seguindo a aposta de algumas montadoras, o grupo Caoa também oficializou a decisão de atuar no mercado de locação. Os primeiros carros já foram alugados no início de dezembro, com foco em clientes corporativos. Em um primeiro momento, a empresa pretende fazer contratos de locação de 12 a 36 meses. Posteriormente, a ideia é estender a operação para pessoas físicas e investir em aluguéis diários. A rede de revendas será utilizada para o negócio. Hoje, são 216 pontos espalhados pelo Brasil e há o plano de abrir mais 100 unidades em até dois anos. As primeiras locações têm sido feitas em São Paulo, mas a intenção é replicar o modelo no restante do país.

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A CORRIDA DE 2020 JÁ COMEÇOU ... EM 2019

Empresários do setor vislumbram novos nichos e estratégias para colher bons resultados neste ano

De um lado, grandes players investem em preços agressivos, montadoras se lançam na indústria de aluguel de veículos e empresas freiam investimentos. De outro, novos mercados e nichos despontam como alternativas de receita extra. Definitivamente, 2019 foi intenso para as locadoras, com desafios e oportunidades caminhando na mesma proporção. Mas com olhar atento ao planejamento, as empresas revisaram processos e estratégias para colher os resultados em 2020.

“Tivemos algumas perdas de clientes pontuais e observamos empresas retraídas, mas entendemos que essa é uma dinâmica natural do mercado”, destaca Fernando Origuela, diretor da Sector Locadora, que tem cerca de 70% dos negócios concentrados em terceirização de frota. Em contrapartida, a companhia iniciou conversações com aplicativos de transporte para formatar parcerias e passou a atender demandas pela locação de implementos rodoviários, oriundas do agronegócio.

Origuela também aposta nas eleições municipais como meio para

incrementar o faturamento. “E há uma clara direção do poder público pela maior austeridade financeira na gestão, o que vai ao encontro da terceirização. Com a tendência de avanço na economia, novos projetos serão retomados”, acrescenta.

Já na HS Locadora de Veículos, o segmento público corresponde a 95% do volume de transações. A empresa mantém expressivos contratos com órgãos vinculados à administração estadual, como a Fundação Casa, o Hospital do Servidor Público Estadual, o Procon-SP e a secretaria estadual de Transportes Metropolitanos. “Embora adote uma política de preços mais conservadora, o governo vem procurando diversificar a frota para assegurar uma logística mais eficaz, tanto que reforçamos a

frota com vans e minivans – cujo tíquete médio é superior”, conta o proprietário Daniel Huss. Como resultado, a empresa viu o faturamento crescer 25% no ano passado. “A maior abertura para o crédito tende a ampliar o campo de possibilidades”, acredita.

O acirramento da concorrência e o arrocho dos preços exigiram que Eduardo Arminante, sócio da Clean Car, voltasse a atenção para os custos internos. “Implementamos um programa de gestão específico para monitorar e otimizar o uso dos carros com mais tempo de permanência no pátio. Com essa decisão, diminuímos drasticamente o índice de ociosidade e pudemos reduzir de 22% para 5% o ritmo de novas aquisições entre 2018 e 2019”, exemplifica.

Fernando o riguela (Sector) e d aniel Hu SS (HS) enxergam o poder público
E AS ELEI çõ ES COMO CANAIS PARA IMPULSIONAR A RECEITA
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“Temos oportunidades em mercados de médio e pequeno porte, onde o conhecimento regional pesa mais do que o fator preço”

Fabio Montuori, diretor da Log Aluguel de Carros, investiu na diversificação da carteira de clientes, antes centralizada no segmento de telecomunicações, e negociou juros menores no processo de desmobilização e renovação da frota. “Substituímos a dívida mais cara por uma mais barata”, constata. Especiali-

zada em modelos de locação anual e terceirização, a Log também voltou os olhares para as plataformas de transporte compartilhado, que já respondem por 20% da operação.

novos horizontes

Mas há quem vislumbre aspectos positivos no aumento da concorrência. “O movimento de consolidação das grandes locadoras, no fim das contas, está mais direcionado aos grandes centros. Isso abre oportunidades de negócios em mercados de médio e pequeno porte, onde o conhecimento das peculiaridades regionais pesa mais do que o fator preço”, observa Claudio Schincariol, diretor da Maggi Rent a Car, cujo crescimento no ano foi de 53%.

“Além da terceirização, procuramos incrementar a operação de rent a car no Aeroporto de Viracopos. Mesmo dividindo espaço com as grandes, posicionamos a marca como uma alternativa confiável e especializada na região”, completa. A empresa quase triplicou a frota,

“A força e abrangência de sindicatos como o Sindloc-SP precisa ser aproveitada pelas pequenas”

também em razão da parceria firmada com o aplicativo Turbi. “Outro nicho que contribuiu para o desempenho positivo foi a criação de uma unidade focada na gestão de frotas próprias das empresas”, revela.

Hoje com atuação 100% destinada à terceirização de frota, a JM & Marina Locadora estuda uma aproximação com o Uber para minimizar os impactos da concorrência com as grandes. Porém, o diretor José Mario de Souza enfatiza que o espaço para as pequenas crescerem deve ser sustentado pela aliança setorial. “A força e abrangência de sindicatos como o Sindloc-SP precisa ser aproveitada por essas empresas, como canal para estimular a troca de experiências e formar uma rede de novos negócios”, pontua. Com pés no chão e visão aguçada, as locadoras já pavimentam a rota para o sucesso. n

e duardo a rminante ( c lean r ent a c ar) e Fabio m ontuori ( l og): apo S ta na redução de cu S to S F ixo S e F oco na ge S tão interna
JOSé MARIO DE SOUZA, JM & MARINA LOCADORA
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CONSTRUINDO UMA REDE DE BENEFÍCiOS

Parcerias firmadas pelo Sindloc-SP em 2019 reforçam o compromisso com o futuro sustentável da atividade

Mais uma vez, o Sindloc-SP reforçou o leque de parceiros, sempre com a preocupação de buscar inovação e acordos exclusivos a fim de aprimorar as operações das locadoras. “Cumprimos nossa missão de trazer soluções que agregam valor ao trabalho dos associados, para que eles se tornem mais competitivos e possam atender, com mais eficiência, às novas demandas do mercado”, destaca o presidente Eladio Paniagua. Confira a seguir as parcerias que a entidade fechou em 2019.

Pl A n O DE SAú DE

Com apoio da Qualicorp e da FecomercioSP, os associados podem optar por contratar planos de saúde de seis operadoras - Amil, Bradesco Saúde, Central Nacional Unimed, Promed Assistência Médica, Salutar Saúde e SulAmérica. Algumas das alternativas asseguram coberturas adicionais ao rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Também são ofereci-

dos planos baseados no modelo de coparticipação, que garantem mensalidades mais acessíveis.

gERE n CIAME nt O DE Inf RAÇõ ES

Por meio do software SGI, a LW Tecnologia desenvolveu uma forma de monitorar infrações de trânsito que envolvam as frotas das locadoras. Um dos grandes diferenciais é a possibilidade de acesso à notificação com 13 dias de antecedência em relação ao documento enviado pelos Correios. A locadora pode se planejar melhor para antecipar o processo de identificação do condutor, acelerar a cobrança no cartão de crédito do cliente e minimizar o risco de inadimplência. Caso haja uma assinatura divergente ou falta de um documento legível, consegue buscar essa documentação e não tomar o prejuízo com a multa de Não Identificação de Condutor (NIC). Além disso, quando o status muda de notificação para imposição, o sistema automaticamente

captura o boleto para pagamento com 20% de desconto

gES tãO DE f RO tA

A Solution4Fleet disponibiliza gestão gratuita para locadoras que detêm até 200 veículos. Já as que contam com uma frota superior poderão usufruir de 20% de desconto em todos os planos, com direito a treinamento sobre a ferramenta. A plataforma permite acesso a aplicativos exclusivos, blindagem de automóveis, despachante, financiamentos e compras de veículos com taxas mais baixas. Também responde pelo acompanhamento e manutenção da frota, pela vistoria e pela implementação de soluções de telemetria – que fornece informações como velocidade, quantidade de frenagens bruscas, acelerações exageradas e consumo de combustível, entre outros dados.

Com foco claro na inovação, a indústria de aluguel de veículos segue na rota de excelência dos serviços. n

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SUPPLY CHAIN

SISTEMAS DE MONITORAMENTO

OTIMIZAÇÃO DE FROTAS

2019 UM ANO PAUTADO PELA CONSTRUÇÃO

Empresários e executivos avaliam o desempenho de seus negócios e setores em 2019, período em que aproveitaram para consolidar processos e operações

Oano passado começou marcado pelo otimismo, com uma nova matriz macroeconômica e a evolução de reformas estruturantes, como a trabalhista e a da previdência. Mas independentemente das expectativas, empresários e executivos do setor de locação e de segmentos vinculados à indústria de aluguel de veículos mantiveram os pés no chão. Com sabedoria, arregaçaram as mangas para consolidar processos internos e operações, preparando o terreno para a retomada do país em vez de apenas se lançarem a novos investimentos. A Revista Sindloc-SP ouviu alguns deles para traçar um raio-x de 2019.. n

“É inegável que 2019 foi recheado de desafios. Mas para nós que trabalhamos com mobilidade, crescimento foi a palavra-chave. A tecnologia criou novos modelos de renda para os motoristas de aplicativos e foi neles que encontramos um grande aliado. Apostamos em crescimento e acertamos, com duas rodadas de investimento bem-sucedidas. Isso não teria acontecido sem parceiros que aceitaram inovar e revolucionar ainda mais esse mercado. Inclusive, ajudamos algumas locadoras a crescer aproximadamente 50%. E, neste ano, precisaremos de mais parceiros que queiram participar desse crescimento”

¦ ADhEMAR MIl AnI nE tO – ceo da KoVi

“O país registrou 2,787 milhões de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus emplacados, uma alta de 8,65% sobre o ano anterior. O volume marca o melhor ano de vendas para o setor desde 2014. Esse desempenho positivo deve-se a alguns fatores econômicos, como as taxas de juros e a queda nos índices de inadimplência e de desemprego, o que refletiu diretamente no aumento da confiança do consumidor e, também, do empresário brasileiro. Esse cenário impulsionou a oferta de crédito, o que deve continuar em 2020. Acreditamos num novo ciclo de crescimento, ainda que moderado”

¦ Al ARICO ASSUMPÇ ãO JúnIOR – pre Sidente da FenabraVe

“Podemos afirmar que o resultado das vendas de todos os nossos associados deve superar 10% de crescimento em relação a 2018. Como previsto no planejamento estratégico, consolidamos a Abracorp como referência setorial, atuante na abordagem de temas relevantes sobre o cenário econômico do país junto aos poderes Executivo e Legislativo. Em 2020, quando a entidade completa dez anos, certamente, muita coisa boa está por vir. Por exemplo: implantaremos o Canal de Ouvidoria, a Voz do Cliente e a Voz do Fornecedor – ambientes interativos com todos os elos da cadeia produtiva, com foco na busca constante pela excelência de qualidade na prestação de serviços ao mercado de viagens corporativas”

CARlOS PRADO – pre Sidente do conSel Ho de adminiS tração da abracorp

“O segmento de locação confirmou novamente sua condição de protagonista e foi determinante para a recuperação da indústria automotiva no Brasil. As empresas que representam nosso setor no estado de São Paulo seguem investindo em uma operação cada vez mais profissional e assimilando a importância de apostar em novos nichos de mercado. Com senso empreendedor e modelos de gestão realmente inovadores, mostramos nossa cara e contribuímos para reforçar a cultura de aluguel de veículos no país”

¦ E l ADIO PA n IA g UA – pre S idente do S indloc-S p

“Foi um ano em que procuramos aprimorar a compreensão sobre o que espera e demanda o consumidor em relação aos conceitos de mobilidade urbana, sobretudo quando falamos da distribuição de veículos elétricos em duas rodas. Mas acredito que o mercado assimilou a relevância desse modal e seus claros benefícios para a população e para os negócios, com consequente redução dos índices de poluição e acidentes urbanos. O tripé mobilidade, segurança e sustentabilidade deve dar o tom aos negócios da cadeia automotiva nos próximos anos” ¦ ISl AnD COStA –COFUNDADOR DA

“A indústria automobilística conseguiu um aumento de produção a despeito da profunda queda nas exportações, provocada pela crise na Argentina. O mercado interno compensou as perdas com exportação e foi favorecido também pelo advento das vendas diretas, categoria que reflete os novos princípios de mobilidade. O desempenho do ano, associado a um ambiente econômico mais propício e a fatores como a ligeira recuperação do nível de emprego e a redução da taxa básica de juros, contribui para que 2020 se inicie em condições melhores. O Brasil passa também a ser mais atrativo para investidores por ter feito a lição de casa no esforço de reduzir o déficit fiscal” ¦ lUIZ

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“Não foi um ano fácil por se tratar de uma transição política e econômica, mas 2019 representou uma importante preparação para um crescimento mais sólido a partir deste ano. O crescimento de 14% que registramos foi um pouco abaixo do esperado, mas consideramos um índice positivo diante do atual contexto do país. As empresas estão entendendo a importância de investir no outsourcing da gestão de sua frota, delegando a especialistas tarefas estratégicas que otimizam as despesas, como as manutenções corretivas e o controle de quilometragem. Para 2020, estaremos prontos para atender a essa demanda e atingir uma expansão da ordem de 35%” ¦ lUIZ CARlOS MAgAlhãES – diretor da global Fleet

“No mercado turístico, convivemos com um ano instável marcado pela oscilação cambial, o que dificulta a tomada de decisões dos viajantes. Em contrapartida, constatamos um princípio de recuperação dos indicadores econômicos. Com esse ciclo de retomada e um ambiente mais ameno e previsível, o setor que já avança percentualmente mais que o dobro do PIB pode apresentar um potencial ainda maior. As agências de viagem associadas, cujo movimento chegou a R$ 31 bilhões, vêm atuando com afinco e profissionalismo para estimular esse crescimento, apoiado por uma rede de parceiros cada vez mais próxima, na qual se inserem as locadoras” ¦ MAgDA nASSAR – preSidente da abaV nacional

“No último ano, presenciamos um aumento da demanda e o início de um ambiente macroeconômico mais favorável, com a retomada do crédito e a tendência de redução dos juros. Em paralelo, a concorrência avançou de forma rápida. Para 2020, os caminhos do setor passam pela modernização das legislações que regem a atividade, o que exige o fortalecimento dos sindicatos e a integração cada vez maior entre as entidades representativas do setor” ¦ C AR l OS Cé SAR R I g O l I n O Jún IOR – pre S idente da F enaloc

“Muitos projetos saíram do papel tanto na esfera pública como na privada, o que permitiu que São Paulo ampliasse sua referência de destino de negócios e evento. Não é à toa que, de acordo com o Google, a metrópole é o segundo destino mais desejado deste ano. Em 2019, com apoio da entidade, foram captados 30 novos eventos nacionais e internacionais, injetando novos recursos na cadeia produtiva e movimentando atividades como o de aluguel de veículos. Estão em prospecção cerca de 300 eventos. E já existe uma série de ações que estão em execução neste momento, já que estamos trabalhando para ser um hub de informação e aquisição de produtos e serviços” ¦ RAUl SOUZA SUl ZBAChER – pre Sidente do conSel Ho DE ADMINISTRAç ÃO DO SÃO PAULO CONVENTION & VISITORS BUREAU

Jefferson Pancieri

ACELERAÇÃO COM AS LOCADORAS NA CARONA

Montadoras voltam a crescer dois dígitos sob o impulso das vendas a frotistas, cuja representatividade já supera 45%

Aqueda de mais de 50% nas exportações para a Argentina não impediu que a indústria automotiva celebrasse seu melhor desempenho em cinco anos, com direito à retomada do crescimento na casa dos dois dígitos. O avanço foi de 10,48% no ano passado – 4,04 milhões de emplacamentos contra 3,65 milhões em 2018.

Mas o resultado não reflete um aumento de demanda no varejo, pois 45,7% do montante de automóveis e comerciais leves teve como destino o segmento frotista, em especial as locadoras de automóveis.

De acordo com a Fenabrave, só em novembro a representatividade das vendas diretas atingiu 49,51%.

Esse modelo de vendas, tradicionalmente, ganha fôlego nos últimos meses do ano. Mas, com a crise na Argentina, no fim do ano passado,

as montadoras concederam descontos ainda mais generosos e os frotistas aproveitaram. A combinação do cenário econômico com a ascensão dos aplicativos de transporte colaborou para essas estatísticas. “Com o advento dessas plataformas, o brasileiro tem refletido muito mais sobre os custos de manutenção de um automóvel”, ressalta Murilo Briganti, diretor de produto da Bright Consulting.

A comparação com os patamares anteriores de vendas pressupõe que as locadoras continuarão a ser canais estratégicos para as fabricantes. De 2013 para cá, o Brasil deixou o posto de quarto maior mercado do mundo para o de oitavo. O volume de emplacamentos vem registrando recuperação desde 2016, mas a ociosidade ainda é de 40%. E quem não reclama desse

cenário é a General Motors (GM), que viu mais uma vez o Onix liderar com folga o ranking de vendas diretas. Foram comercializadas mais de 100,3 mil unidades no período, contra 54,4 mil do Gol, da Volkswagen.

Com uma estrutura de negócios para grandes frotistas constituída há cerca de 20 anos, a GM sustentou a dianteira em vendas diretas, com 18,43%, e terminou 2019 na liderança do mercado brasileiro pelo quarto ano consecutivo – com 17,89% de participação. O feito deve-se à excelente performance do Onix, mas também a bons resultados em outras linhas. A marca Chevrolet também é líder em categorias importantes, como a de hatch médios, com o Cruze; a de sedãs pequenos, com o Prisma; e a de minivans de grande porte, além de registrar volumes expressivos

PARtICIPAÇ ãO DAS vEnDAS DIRE tAS

ACAMEntOS (em

OS MODElOS CAMPEõES DE DEMAnDA nAS lOCADORAS

entre os tradicionais sedãs compactos e médios, com o Onix Plus, o Cobalt e o Cruze.

O vice-presidente de vendas e marketing da Volkswagen do Brasil, Gustavo Schmidt, entende que essa realidade tende a se manter a partir de agora. “As locadoras compram mais porque a demanda assim exige. Lá fora é normal esse índice de participação das vendas diretas que estamos atingindo no Brasil”, avalia.

* Fonte: Fenabrave

Os esforços das montadoras na direção das locadoras ocorrem em um mercado que vem tentando se reinventar no mundo todo. A Ford decidiu fechar sua fábrica de caminhões no Brasil, dentro da estratégia global de concentrar esforços no segmento de leves. O grupo Fiat Chrysler, que dividiu a liderança em vendas diretas com a GM, costura um acordo de fusão com o PSA, das marcas Peugeot e Citroën.

* Fonte: Fenabrave

“Essa é a rota natural que as montadoras devem perseguir, na esteira do que já acontece em mercados desenvolvidos da Europa e dos Estados Unidos. E nosso setor, cada vez mais maduro em seus processos de gestão, desponta como meio para garantir ganho de escala às fabricantes”, comenta Eladio Paniagua, presidente do Sindloc-SP. A julgar pelos indicadores, a sintonia fina entre locadoras e a indústria automotiva é uma realidade irreversível. n

NOVO ANO PROMETE EXPLOSÃO DO CRÉDiTO

Queda dos juros e advento dos apps de transporte e entrega criam ambiente favorável à oferta de financiamento

Depois da tempestade, a bonança. O país dá seus primeiros sinais de recuperação no momento em que o governo apresenta propostas para remover entraves históricos ao desenvolvimento. E o viés de queda da taxa de juros, aliado à demanda aquecida dos aplicativos de transporte e entrega por financiamentos, criou uma onda positiva e promete gerar uma explosão da oferta de créditos em 2020.

De acordo com a Anfavea, a produção de veículos no Brasil totalizou 2,94 milhões de unidades no ano passado, um crescimento de 2,26% em relação ao mesmo período do ano passado. Embora ainda tímido, o resultado é um dos melhores desempenhos da indústria desde 2014.

Já a Fenabrave revela que o índice de aprovação de financiamentos subiu para seis a cada dez solicitações ainda

no início de 2019. Entre 2016 e 2017, no ápice da turbulência econômica, esse número chegou a ser de três a cada dez. Na abertura de 2018, foi de quatro a cada dez, quando o setor começou a apresentar alguma reação.

APPS nAS RUAS, CRéDItO nA PRAÇA

Representando um dos segmentos que mais vêm contribuindo para a sustentabilidade financeira da indústria de aluguel de veículos, os motoristas de aplicativos impactam diretamente no mercado de crédito. Segundo estimativas do mercado, cerca de 650 mil veículos operam no Brasil com aplicativos de transporte, sendo que 1/3 desse total provém das empresas de locação. Esse número exponencial tende a reforçar a procura por financiamentos.

“O desemprego e a diminuição na renda estimularam os traba-

lhadores a empreender ou enxergar uma alternativa de renda por meio da atividade de transportes”, ressalta a coordenadora da graduação em Economia do Instituto de Ensino e Pesquisa, Juliana Inhasz. Esse crescimento promovido pelos investimentos em automóveis já vem sendo observado desde o ano passado, de acordo com o economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento, Nicola Tingas.

Tingas destaca que esse crescimento não significa um aquecimento do mercado de consumo, mas um investimento dos que pretendem trabalhar nesse sistema, o que sinaliza que a oportunidade de negócios para as locadoras continuará. Definitivamente, as rotas estão abertas e pavimentadas para o crescimento. n

Bigstock

AS NOviDADES PARA AGiTAR AS LOCADORAS NESTE ANO

Montadoras renovam modelos tradicionais e devem guiar próximos investimentos da indústria de aluguel

Com novas gerações e modelos reestilizados, as montadoras apresentaram novidades importantes em 2019, em especial no segundo semestre. Confira cinco lançamentos que figuraram entre os mais destacados no período, e que devem ser as referências de investimento das locadoras neste ano.

O NI x / C HEVROLET

Há cinco anos encabeçando as vendas direta, o Onix chegou em setembro com itens inéditos para a categoria, mecânica totalmente renovada e preços competitivos em relação aos rivais. O hatch tem motor 1.0 turbo de três cilindros com injeção direta de combustível.

LOGAN/ RENAULT

O Logan ganhou uma leve renovação, com mudança na grade frontal e acabamento diferenciado de acordo com a versão.

O câmbio CVT está previsto nas versões com motor 1.6 16V.

HB20/ Hy UNDAI

A segunda geração do HB20 é uma evolução do atual 1.0 de três cilindros, que tem 80 cv máximos com etanol.

A novidade é o motor 1.0 turbo, com injeção direta de combustível, variação de fase e que entrega 120 cv com etanol.

P OLO/ VOLkswAGEN

A versão esportiva do Polo foi um dos lançamentos previstos para este ano pela VW, juntamente com seu “irmão” Virtus GTS. Ambos vêm com motor 1.4 TSI de 150 cv.

C RONO s sPORT/ F IAT

O Cronos Sport recebeu saias laterais, spoiler na tampa do porta-malas e rodas de 17 polegadas escurecidas. Vem equipado com motor 1.8 e câmbio automático.

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Revista Sindloc-SP Ed. 216 by Luiz Cabral - Issuu