Seminovos e linha amarela despontam como fontes de receita promissoras para locadoras
Mobilização setorial garante redução da alíquota do IPVA para locadoras até 2027
Vice-presidente da BYD enxerga potencial na parceria com o setor
Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo Ano XXVI | Edição 220 | 2024
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“Somos empreendedores abnegados que emprestam tempo e inteligência para, literalmente, fazer a roda girar”
{ ELADIO PANIAGUA , PRESIDENTE DO SINDLOC-SP
O poder associativo para dar voz a um setor
Estou próximo de completar 25 anos de atuação no Sindloc-SP, orgulhoso das transformações a que assisti e que ajudamos a promover. Desde o instante em que assumi o cargo de diretor secretário, em 2000, venho testemunhando o poder do caráter associativo em favor da indústria de aluguel de veículos.
A mais recente demonstração de protagonismo da entidade foi a extensão, até 2027, da garantia de alíquota reduzida do IPVA para locadoras paulistas – de 4% para 1%. A conquista exigiu uma intensa articulação com o governo estadual e a Assembleia Legislativa, assegurando inclusive a inserção da medida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Esse benefício vem sendo fundamental para dinamizar a operação das locadoras, o que estimula o aumento da arrecadação estadual e gera uma espécie de ciclo virtuoso na economia. Neste ano, outra mobilização do sindicato deu fim à burocracia no licenciamento de veículos zero quilômetro, que envolvia a apresentação de documentação presencial, inclusive decalque de chassi. O processo tornou-se 100% digital, possibilitando a obtenção do documento em menos de uma hora. Além disso, estamos trabalhando junto ao Detran-SP pela diminuição das taxas de serviços cobradas, que estão entre as mais altas do Brasil. E há cerca de seis meses, com um mandado de segurança impetrado pelo Sindloc-SP, a Justiça eliminou o decreto que condicionava a obtenção da Certificação de Segurança do Veículo de Aplicativo (CSVAPP) à apresentação do CRLV - Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo do município. Com essa norma absurda, motoristas de plataformas de transporte vindos de outras cidades não poderiam circular na capital paulista.
Muito além de defender interesses das nossas empresas associadas, trabalhamos com o propósito de favorecer toda a cadeia que movimenta a indústria de aluguel de veículos. Não nos restringimos ao papel institucional protocolar, na medida em que também atuamos como um hub de negócios, aproximando as locadoras de todos os atores que gravitam em torno do setor.
Todas essas vitórias são resultantes de um pensamento coletivo muito bem fundamentado pelo princípio da liberdade econômica e pelas melhores práticas do mercado. Afinal, temos um compromisso com as mais de 36 milhões de pessoas que utilizam os serviços das locadoras associadas e os cerca de 43 mil colaboradores que empregamos de forma direta.
Somos empreendedores abnegados que emprestam tempo e inteligência para, literalmente, fazer a roda girar. Esse deve ser o compromisso diário dos líderes que movem a engrenagem e me faz lembrar de uma frase de Henry Ford que usei em 2018. “Se todos estão indo adiante juntos, então o sucesso encarrega-se de si mesmo.” Que continuemos unidos por esse propósito, sem espaço para o isolamento! ¦
EXPEDIENTE
A Revista Sindloc-SP é uma publicação bimestral do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo, distribuída gratuitamente a empresas do setor, indústria automobilística, indústria do turismo, executivos financeiros e jornalistas. Foto de capa: Freepik
Presidente: Eladio Paniagua
Vice-presidente executivo: Luiz Antonio Cabral
Vice-presidente: Paulo Hermas Bonilha Junior
Diretor financeiro: Luiz Carlos de Carvalho Pinto Lang
Diretor secretário: Luiz Carlos Magalhães
Diretoria: Daniel Ribeiro Huss, Fabio Alexandre, Jarbas
José dos Santos,Jerônimo Luiz Muzetti, José Eduardo Arminante, José Mario de Souza, Luis Carlos Godas e Paulo Miguel Junior
Produção Editorial: Scritta – scritta.com.br
Coordenação geral: Luiz Antonio Cabral
Coordenação editorial: Leandro Luize
Redação: Fernando M. Torres
Revisão: Maria Inês Arbex
Jornalista Responsável: Paulo PiratiningaMTPS 17.095 - piratininga@scritta.com.br
Direção de Arte/ Diagramação: Luis F. Chiapinotto
Impressão: Gráfica Revelação
Circulação: 12 mil exemplares impressos e digitais
Endereço: Rua Gomes de Carvalho, 621 – Conjunto 303 –V. Olímpia – CEP 04547-002 – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3123-3131
E-mail: secretaria@sindlocsp.com.br
É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que citada a fonte.
06 |
SINAL VERDE
Com previsão de recorde nas vendas em 2024, seminovos podem ser a bola da vez e estreitar elos entre locadoras e revendedoras
10 | MERCADO
Locação de equipamentos de linha amarela desponta como alternativa para empresas diversificarem fontes de receita
12 | SETOR
Redução da alíquota de IPVA de 4% para 1% segue em vigor até 2027 graças à intensa mobilização do sindicato
14 | INDÚSTRIA
BYD revela planos para o mercado brasileiro e aposta em vendas diretas para democratizar acesso a elétricos
16 | NA ESTRADA
Novo financiamento do BNDES para PMEs agiliza acesso a crédito por meio de plataformas digitais
18 | RELACIONAMENTO
Maior feira do setor amplia integração entre Sindlocs de diferentes estados e firma-se como vitrine para novos negócios
20 | DIREÇÃO
Investimentos em tecnologias mais sofisticadas contribuem para coibir furtos e fraudes envolvendo veículos alugados
Canva
Divulgação BYD
Seminovos podem ser a bola da vez
Previsão de recorde do segmento em 2024 é oportunidade vantajosa para consolidar a boa relação entre locadoras e revendedoras
Acompra e venda de seminovos e usados no Brasil tem passado por mudanças significativas, impactando diretamente o mercado de locação. A transição teve início na pandemia, quando as empresas especializadas em locação precisaram gerenciar suas frotas de maneira diferente, mantendo veículos por mais tempo, devido à escassez de novas unidades no mercado, problema provocado pela falta de componentes.
A retomada gradual da produção, a partir de 2021, resultou em um movimento de maior interação entre os dois segmentos.
“As locadoras precisavam liberar seus estoques retidos, e os
lojistas estavam prontos para absorver essa oferta, pois haviam se organizado rapidamente para a demanda de consumo, sobretudo online”, pontua Enilson Espínola Sales, presidente da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).
A produção e a venda de similares antes da chegada da pandemia ao país só foram completamente reestabelecidas em agosto de 2024, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos
“A conjuntura favorece a relação de parceria entre locadoras e revendedoras”
{ ENILSON ESPÍNOLA SALES, PRESIDENTE DA FENAUTO
Automotores (Anfavea). O mercado de seminovos, porém, se mantém em alta. Até outubro, as vendas acumuladas chegaram a 13,03 milhões de veículos, um aumento de 9,9% em relação ao mesmo período de 2023, que registrou 11,85 milhões, segundo dados da Fenauto.
“Nossa expectativa é fechar o ano com o volume de vendas em torno de 15,5 milhões de veículos, incluindo automóveis, motocicletas e caminhões, o que seria um recorde. Em uma visão otimista, mas realista, temos a projeção de atingir a marca de 16 milhões de unidades comercializadas em 2025”, diz Sales.
Parte considerável dos números absorve o estoque das locadoras. Segundo a Anfavea, 27% dos carros vendidos no ano passado provinham das empresas de locação, em um cenário sustentado por fatores como ambiente econômico mais estável, inflação controlada e taxas de juros mais acessíveis. “A conjuntura favorece a relação de parceria entre locadoras e revendedoras, uma oportunidade significativa de colaboração e promoção de estratégias que beneficiem ambas as partes”, reforça Sales.
ESTRATÉGIAS NECESSÁRIAS
PARA IMPULSIONAR
OPERAÇÃO COM SEMINOVOS
Para que esse vínculo se torne ainda mais comercial, as locadoras precisam realizar manutenções periódicas comprovadas e ser mais transparentes em relação ao total de quilômetros rodados. “Isso poderia reduzir
Vendas de seminovos em franca evolução
(acumulado
até outubro de cada ano em milhões de unidades)
significativamente o deságio”, observa o presidente da Fenauto. Outro ponto estratégico é variar a predominância de cores dos automóveis, que, basicamente, se restringem a preto, prata e branco. “Essas tonalidades já não atendem à demanda do mercado por opções mais variadas”, diz.
Um aspecto que as locadoras costumam levar em conta é a questão do deságio em relação à tabela Fipe. Mas segundo Sales, isso é apenas uma referência, e a própria Fenauto evita trabalhar com essa aferição. “Cada veículo seminovo possui características únicas que influenciam seu valor,
desde a qualidade do pneu, o número de quilômetros rodados, a qualidade do polimento e se ele foi batido ou não”, detalha. Há também muita diferença entre o índice de desvalorização de veículos híbridos ou elétricos comparado aos de motor a combustão; entre os flex e a diesel. “No caso dos veículos eletrificados, sejam eles elétricos, híbridos ou plug-in, o alto valor de deságio se credita mais à falta de conhecimento. Ainda não temos histórico suficiente para saber o quanto esse tipo de carro deprecia ano a ano. Isso só vai vir com o tempo”, avalia Sales. De qual-
Fonte: Fenauto
quer forma, segundo ele, o preço dos automóveis continuará alto, pois a indústria não consegue colocar no mercado unidades suficientes para o consumidor médio brasileiro, especialmente modelos mais populares.
Já pelo viés da locação de seminovos, outro potencial merca-
do colaborativo, a depreciação não chega a ser um problema, especialmente para as locadoras que se especializam no mercado de turismo ou que abastecem frotas de trabalho, atendendo redes comerciais de vendas ou manutenção. “As pessoas físicas não costumam comparar o custo
de compra com o de aluguel ao longo de um ano, por exemplo. A questão da depreciação é um fator mais relevante para o público corporativo, mais informado e formalizado. Esses, sim, realizam comparações entre aluguel a longo prazo e compra”, contrasta Sales. ¦
Fonte: Fenauto
Uma nova corrida do ouro para o setor
Aposta em nichos como a locação de equipamentos de linha amarela pode estimular novas fontes de receita
Alocação de equipamentos para segmentos como o agronegócio e a construção civil pode representar um novo horizonte para empresas do setor. O aluguel de máquinas da chamada linha amarela, segmento que contempla escavadeiras, pás carregadeiras e retroescavadeiras, surge como mercado promissor para diversificação das fontes de receita.
“O mercado de locação, no cenário atual, já inclui construção civil, infraestrutura, mineração e agronegócio como pilares importantes. Mas este último, especialmente, vem ganhando relevância no radar das locadoras. E as pás carregadeiras figuram como um dos maquinários mais utilizados na movimentação da produção agrícola”, observa Hilário Sena, presidente da Associação Paulista dos Empreiteiros e Locadores de Máquinas de
Terraplenagem, Ar Comprimido, Hidráulico e Equipamentos de Construção Civil (Apelmat).
Segundo dados da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), cerca de 35 mil unidades de máquinas da linha amarela foram comercializadas anualmente no país desde 2021. E aproximadamente 30% desse total foi destinado à locação. “Esse mercado já ganhou
“Juros altos estimulam parceria com locadoras para redução de riscos”
{ HILÁRIO SENA , PRESIDENTE DA APELMAT
E RETROESCAVADEIRAS
certa visibilidade dentro da cadeia produtiva, mas ainda temos muito a crescer em comparação com economias mais estáveis, nas quais o percentual chega a 65%”, frisa Sena.
A locação de máquinas de linha amarela oferece uma série de
Canva
Divulgação Apelmat
{ LOCAÇÃO TIRA DAS EMPRESAS ÔNUS COM DEPRECIAÇÃO DE ATIVOS COMO PÁS CARREGADEIRAS
vantagens operacionais e financeiras para as locadoras. As empresas do setor oferecem aos seus clientes a possibilidade de utilizar equipamentos modernos e de alto desempenho sem que precisem realizar grandes investimentos, posicionando-se como parceiras estratégicas do mercado corporativo ao assumirem a gestão e manutenção das máquinas. “Com juros altos e incertezas macroeconômicas, essa solução proporciona flexibilidade financeira e redução de riscos”, salienta o presidente da Apelmat.
Para fortalecer seu desempenho nesse setor, as locadoras devem renovar seus portfólios de equipamentos com frequência, ga-
35mil
unidades de linha amarela comercializadas desde 2021
rantindo que seus clientes tenham acesso a tecnologias de ponta. Nesse modelo de contrato, a locadora também assume a responsabilidade pela manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos, o que diminui o risco de paralisações inesperadas e assegura a continuidade das operações.
A inovação, a propósito, tem sido um dos maiores impulsionadores desse segmento. Os sistemas de telemetria, por exemplo, permitem o monitoramento em tempo real do desempenho das máquinas, auxiliando na manutenção preventiva e no aumento da vida útil dos equipa-
mentos e de falhas inesperadas. “A rastreabilidade também aumenta a segurança e o controle sobre o uso dos equipamentos e está alinhada com as práticas ESG, ajudando as empresas a controlarem melhor seus impactos operacionais e ambientais”, acrescenta Sena.
CRÉDITO E JUROS SURGEM COMO DESAFIOS
No entanto, o mercado de locação de equipamentos também enfrenta desafios. O principal
30% dos maquinários de linha amarela destinam-se à locação
deles, segundo o presidente da Apelmat, é o cenário macroeconômico, com o crédito restrito e as altas taxas de juros, que afetam tanto o fluxo de caixa das
empresas quanto as condições de financiamento. “Hoje, o crédito é restrito tanto para financiamentos quanto para o fluxo de caixa das empresas. O setor não aguenta carregar uma taxa Selic no tamanho que está”, alerta. A inflação elevada e os juros altos, acima de 20% para as empresas, também impactam os contratos de locação, criando um descompasso financeiro.
Vale lembrar que a Apelmat desempenha papel importante na promoção e desenvolvimento do setor de locação de equipamentos, sendo uma das entidades mais ativas e respeitadas dentro da cadeia produtiva. A associação promove eventos que conectam locadores, fabricantes e outros agentes do setor, além de ser uma fonte importante de informação e networking. “A Apelmat está entre as entidades mais ativas do setor: respeitada por toda a cadeia produtiva, engajada no mercado de eventos e feiras e na conexão entre fabricante e locador”, finaliza Sena. ¦
Canva
{ SISTEMAS DE TELEMETRIA AUXILIAM NA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
{ ALÍQUOTA PARA AS LOCADORAS VIVEU UM SOBE E DESCE NOS ÚLTIMOS ANOS
Sindloc-SP obtém conquista em favor da atividade econômica
Redução da alíquota do IPVA para locadoras, de 4% para 1%, será prorrogada até 2027
OSindloc-SP acaba de conquistar uma importante vitória para as locadoras de veículos do Estado de São Paulo: a prorrogação, até 2027, da redução do IPVA para locadoras associadas. A conquista só foi possível graças a um trabalho contínuo de convencimento e diálogo com o Governo do Estado de São Paulo e com parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), culminando com a inclusão da medida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025.
A alíquota do IPVA para as locadoras viveu um sobe e desce nos últimos anos. O benefício com redução de 50% – de 4% para 2% do total do valor do veículo – foi estabelecido em 2008. O percentual aplicado chegou a cair para 1%. Mas em outubro de 2020, com a pandemia, a Alesp aprovou projeto de lei encaminhado pelo então governador João Doria, extinguindo a redução do imposto, com vigência imediata a partir de sua publicação.
Já em dezembro de 2021, a partir do trabalho reativo do Sindloc-SP, o percentual foi novamente reduzido a 1%. A medida vigora desde 1º de janeiro de 2022. Naquela ocasião, as locadoras também passaram a ter a opção de ampliar o parcelamento da taxa, em até cinco vezes, para todos
os tipos de veículos. A prorrogação recém-conquistada mantém todos esses incentivos fiscais.
Eladio Paniagua Junior, presidente da entidade, enfatiza a importância da participação das locadoras nesse processo e destaca o quanto a conquista é significativa para que as empresas de locação aumentem o faturamento e garantam uma operação mais sustentável nos próximos anos, gerando milhares de empregos e oportunidades de negócios. “Se considerarmos um veículo com preço médio de R$ 100 mil, a redução do IPVA proporciona economia anual de R$ 3 mil. Para frotas maiores, esse valor se multiplica, impactando positivamente a saúde financeira e a trajetória bem-sucedida das locadoras”, contabiliza.
ALÍQUOTA REDUZIDA
PODE AMPLIAR ARRECADAÇÃO ESTADUAL
Ainda segundo o dirigente, a redução traz benefícios não apenas para as locadoras, mas também para a arrecadação do estado, especialmente no que se refere ao ICMS gerado, quando os veículos são registrados em São Paulo. “Desde o início do processo, o sindicato tem mobilizado parlamentares, esclarecido dúvidas e fortalecido argumentos em prol da manutenção
R$ 3 mil
Economia anual de IPVA para veículo com preço médio de R$ 100 mil
dessa alíquota reduzida, evidenciando como ela pode contribuir para o crescimento econômico do setor e, consequentemente, de todo o estado, incentivando que os automóveis sejam emplacados em território paulista”, comenta.
Ele também ressalta a imensa gama de benefícios para as empresas associadas. “O Sindloc-SP disponibiliza parcerias com fornecedores renomados do setor, assessoria jurídica em questões tributárias, fiscais e trabalhistas, além de orientação sobre práticas contábeis que visam à otimização dos resultados”, ressalta.
O suporte consultivo abrange ainda áreas econômicas e empresariais, com atenção às legislações e multas de trânsito, bem como a alertas sobre riscos e oportunidades que podem surgir no mercado. “Estamos comprometidos em ser um aliado estratégico para o setor, sempre em busca de novas conquistas que beneficiem os associados e fortaleçam a economia de São Paulo”, finaliza. ¦
Bigstock
Futuro sustentável aproxima BYD das locadoras
Vice-presidente sênior da montadora no Brasil lista desafios e oportunidades dos elétricos e híbridos na indústria de aluguel
OBrasil e o mercado de locação vêm ganhando destaque na agenda estratégica da maior fabricante de veículos elétricos do mundo. Entre janeiro e novembro de 2024, a montadora chinesa BYD vendeu mais de 65 mil unidades no país, expansão de 272% em comparação ao mesmo período de 2023. Os resultados refletem a demanda crescente por mobilidade sustentável e tecnologia inovadora, mas também as ações de dentro para fora, como a construção de uma fábrica em Camaçari (BA), cujas operações deverão ter início em março de 2025. Nesse cenário, Alexandre Baldy ocupa papel estratégico.
Nomeado vice-presidente sênior no Brasil em julho, ele lidera todas as unidades de negócios da companhia e as áreas comercial e de marketing da BYD Auto, dedicada a automóveis eletrificados. “Em 2025, seguiremos a estratégia de trazer carros com alta tecnologia, soluções inovadoras e excelente custo-benefício, focados em reduzir emissões de poluentes”, projeta. Nessa
entrevista à Revista Sindloc-SP, o executivo enumera os desafios e conquistas da marca, destacando as oportunidades para a indústria de aluguel de veículos.
COMO A BYD VISLUMBRA
O MERCADO AUTOMOTIVO
BRASILEIRO?
O Brasil está entre nossas prioridades. A BYD acredita no mercado nacional como líder na América Latina, com enorme potencial de transformação rumo a uma economia verde e sustentável.
QUAIS FORAM OS
PRINCIPAIS AVANÇOS DA BYD NO PAÍS EM 2024?
A BYD ocupa a décima posição no ranking geral das montadoras que mais emplacaram no Brasil. Em um ano histórico, comercializamos mais veículos elétricos do que todos os concorrentes. Sete a cada dez veículos 100% elétricos vendidos são da nossa montadora. No acumulado de janeiro a novembro, já foram vendidos 66.728 automóveis elétricos
{ O VICE-PRESIDENTE SÊNIOR ALEXANDRE BALDY LIDERA
ESTRATÉGIAS COMERCIAIS DA DIVISÃO BYD AUTO NO PAÍS
e híbridos. Somente em novembro, por exemplo, quebramos outro recorde, ao vender mais de 12 mil unidades e emplacar mais de 8 mil.
QUAIS AS METAS DA EMPRESA EM TERMOS DE VEÍCULOS ELÉTRICOS NO BRASIL?
Estamos investindo R$ 5,5 bilhões no complexo industrial na Bahia, o maior fora da China, para produzir veículos elétricos e híbridos nacionais. A fábrica tem capacidade inicial para 150 mil veículos por ano, na primeira etapa, e 300 mil na segunda etapa. O projeto vai criar cerca de 20 mil empregos di-
“Apostamos nas locadoras para expandir presença e liderar o aluguel de veículos elétricos”
{
ALEXANDRE BALDY, VICE-PRESIDENTE SÊNIOR
Fotos: Divulgação BYD
retos e indiretos, priorizando a contratação local. Outra meta é atingir o número de 250 concessionárias no Brasil, das quais temos 151 abertas e 46 em construção.
Também acabamos de anunciar o desenvolvimento de um motor híbrido flex para nossos modelos super híbridos, combinando etanol e eletricidade para melhorar a eficiência e reduzir a diferença de rendimento em relação à gasolina. O projeto contou com a colaboração de mais de 100 engenheiros chineses e brasileiros, reforçando a cooperação entre os dois países.
EM RELAÇÃO A OUTRAS MONTADORAS, MAJORITARIAMENTE FORMADAS POR VEÍCULOS A COMBUSTÃO, QUAIS OS DIFERENCIAIS DA MARCA?
A fabricação de baterias próprias é um deles, a exemplo da avançada bateria Blade, que assegura controle de qualidade, redução de custos e maior eficiência. Também temos forte compromisso com a sustentabilidade, em um mercado ainda dependente de combustíveis fósseis. Por fim, modelos como o Dolphin Mini oferecem bom equilíbrio entre preço e tecnologia, atraindo consumidores em busca de opções acessíveis.
DE QUE MANEIRA A BYD ENXERGA O MERCADO DE LOCAÇÃO COMO CANAL PARA PULVERIZAR AS VENDAS?
É um setor ainda pouco explora-
do. Por isso, apostamos nesse nicho como estratégia essencial para expandir presença e liderar o aluguel de veículos elétricos. A parceria com a Arval, que resultou no serviço BYD Mais, exemplifica isso. Entendemos que a locação permite que mais pessoas experimentem veículos sem a necessidade de compra – o conceito de “carro como serviço” oferece conveniência e flexibilidade, permitindo acesso a modelos sem as responsabilidades da propriedade e facilitando a transição em um mercado em ascensão. Além disso, a BYD busca eletrificar frotas corporativas, oferecendo soluções para empresas e consumidores individuais.
A BYD OFERECE BENEFÍCIOS,
SUPORTE OU PARCERIAS ÀS
LOCADORAS QUE OPTAM POR INCLUIR SEUS VEÍCULOS EM SUAS FROTAS?
Buscamos parcerias por meio da nossa rede de concessionárias, mas também promovemos reuniões com os Sindlocs regionais, com o apoio de outras associações setoriais, para dar suporte às locadoras na jornada de transição energética. Procura-
{ PLANTA NA BAHIA DEVE ESTREAR EM MARÇO DE 2025 E CONTA COM R$ 5,5 BILHÕES DE INVESTIMENTO
mos participar de todos os eventos da categoria e promover treinamento e desenvolvimento aos times das empresas do setor, no intuito de auxiliá-las com foco em boas práticas de precificação e para sanar dúvidas sobre tecnologia e manutenção.
QUE IMPACTO A UTILIZAÇÃO
DESSES MODELOS PODE TER NOS CUSTOS OPERACIONAIS DAS LOCADORAS?
Enquanto a BYD oferece vantagens como sustentabilidade e redução de custos – os veículos elétricos requerem baixos custos de manutenção, embora a infraestrutura de carregamento exija investimento inicial –, a desvalorização e a adaptação ao novo modelo de negócios ainda geram dúvidas. A depreciação, especificamente, ainda é uma incógnita. Porém, mesmo que ela seja maior que a de um veículo a combustão, o Custo Total de Propriedade do veículo (TCO) é totalmente favorável à operação da locadora, que pode, até mesmo, ir para uma “segunda vida” de locação.
Com as vendas diretas representando quase metade do volume de vendas das montadoras e a indústria de aluguel em busca de mais inovação e sustentabilidade em suas operações, o caminho para a BYD avançar no país parece bem pavimentado. ¦
{ MODELOS COMO O DOLPHIN
{ MODELOS COMO O DOLPHIN
MINI SÃO TRUNFOS PARA ATRAIR CONSUMIDORES
MINI SÃO TRUNFOS PARA ATRAIR CONSUMIDORES
QUE BUSCAM OPÇÕES DE MOBILIDADE MAIS
QUE BUSCAM OPÇÕES DE MOBILIDADE MAIS
ACESSÍVEIS
ACESSÍVEIS
Portas abertas para o crédito
Novo financiamento do BNDES agiliza
acesso de locadoras a recursos por meio de plataformas digitais
Pequenas e médias empresas do setor ganham uma nova e acessível opção para obtenção de financiamento. Uma linha aberta pelo BNDES, totalizando R$ 1 bilhão, foi lançada no início de novembro com foco em pequenas empresas. A novidade é que o Crédito Digital disponibiliza os recursos por meio de aplicativo para dispositivos móveis e internet banking. BTG e Sicredi já iniciaram a operacionalização da nova solução em suas plataformas digitais.
Pela primeira vez, a oferta de soluções do banco será visualizada diretamente pelo cliente final, com a proposta de facilitar a liberação do financiamento. A locadora pode fazer a solicitação pelo app ou pelo portal do agente financeiro na web, garantindo a contratação em alguns minutos. O valor solicitado pode ser depositado na conta no mesmo dia.
O financiamento tem taxa fixa a partir de 1,49% ao mês e prazos de até 60 meses, dando às locadoras flexibilidade para aplicar os recursos na compra de insumos, pagamento da folha de pessoal e investimentos com total previsibilidade do valor das parcelas.
Para a diretora Maria Fernanda Coelho, a estratégia do BNDES de
disponibilizar essa modalidade visa à democratização do acesso ao crédito. “Pensamos em um produto inovador, de fácil utilização e que tem a mesma prestação do decorrer do período”, afirma.
O BNDES destinou R$ 1 bilhão para o lançamento do novo produto e a expectativa é que, nos próximos meses, outras instituições financeiras credenciadas iniciem a operacionalização. Também está prevista a utilização da garantia dos produtos FGI para obtenção do crédito da nova solução, o que aumentará as chances de aprovação dos pedidos de financiamento ao complementar as garantias oferecidas pelas empresas.
BANCO JÁ LIBEROU R$ 92 BILHÕES
PARA PMEs EM DOIS ANOS
Em meio a um panorama de crédito mais rigoroso no canal privado, o segmento de locação de veículos pode encontrar nessa linha pública uma alternativa para ter acesso mais rápido a novos recursos. No período de 2023 a junho de 2024, foram aprovados R$ 92 bilhões em financiamentos para pequenas e médias empresas (PMEs), envolvendo mais de 388 mil operações. Com as soluções de garantias, a instituição viabi-
lizou 191 mil operações, que alavancaram R$ 62,6 bilhões em crédito.
“O BNDES está presente em mais de 93% dos municípios do país. Essa presença é alcançada graças ao modelo de atuação indireto, pelo qual os valores chegam às PMEs por intermédio dos mais de 80 agentes financeiros parceiros credenciados”, comenta Maria Fernanda. ¦
VANTAGENS
DA NOVA MODALIDADE
Crédito disponível via instituições parceiras
Recursos totais de R$ 1 bilhão
Empréstimo contratado em minutos e dinheiro cai na conta no mesmo dia
Financiamento com taxa fixa a partir de 1,49% ao mês e prazo de até 60 meses
Sindlocs unem esforços na maior feira da indústria de locação
Representantes de diferentes estados aproveitam Expo Abla como vitrine para novos negócios
Com audiência recorde, a 19ª edição da Expo Abla ratificou a crescente relevância que o setor de locação vem assumindo na cadeia automotiva. E o Sindloc-SP uniu forças com seus pares de outros estados e utilizou o evento como vitrine para novos negócios.
Nos dias 27 e 28 de novembro, o São Paulo Expo recebeu 2.250 participantes, 76 expositores e apoiadores, além de 50 palestrantes. Os sindicatos de São Paulo, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Santa Catarina compartilharam um estande dedicado a receber convidados e potenciais parceiros comerciais.
“Foi uma ocasião muito oportuna para ressaltar nosso papel estratégico e termos uma visão setorial panorâmica. A realização nessa época, inclusive, permite que façamos uma retrospectiva do ano e tracemos um plano assertivo para o próximo exercício”, destaca Eladio Paniagua Junior, presidente do Sindloc-SP
Na comparação com a edição de 2023, a Expo Abla elevou em 67% o
público total e em 69% o contingente de empresas na feira. Para Eladio, essa evolução reflete também uma transformação no segmento. “A tecnologia passou a nortear a tomada de decisões e presenciamos ainda uma crescente atenção dos empresários para a sustentabilidade financeira”, acredita o dirigente, que sugere a criação de versões regionais do evento. “A realidade no Nordeste destoa por completo da de São Paulo e temos várias frentes de atuação para explorar, dos carros por assinatura à terceirização”, complementa.
LOCADORAS JÁ RESPONDEM POR 1/4 DO MERCADO
AUTOMOTIVO
Marco Aurélio Nazaré, presidente da Abla, abriu a programação com uma explanação emblemática sobre os indicadores da atividade. Projeções indicam que as montadoras en-
Parceiros do Sindloc-SP marcam presença
Empresas parceiras do Sindloc-SP marcaram presença no evento, entre as quais a Agiliza Assistência, a Despachantes Évora, a Safecar e a SEGPLUS. A Safecar foi representada pelo diretor comercial Henrique Porto. “A Expo Abla conseguiu congregar provedores das mais variadas soluções. E como temos acordos com Sindlocs de diferentes estados, ter a oportunidade de encontrá-los em um só espaço fortalece o propósito de incentivar o intercâmbio comercial”, analisa. Isabelly Clarinda, CEO da Agiliza, destacou o encontro como uma reafirmação da parceria com os sindicatos. “As entidades têm a capacidade de filtrar dores dos associados e respaldam a oferta de soluções cada vez mais inovadoras e de excelência”, enfatiza.
Divulgação
Abla
{ MARCO AURÉLIO NAZARÉ, PRESIDENTE DA ABLA (NO DETALHE) EXPÔS INDICADORES DO SETOR PARA 2.250 EXECUTIVOS E EMPRESÁRIOS
cerrarão 2024 com 2,45 milhões de veículos comercializados, sendo que 25,3% tiveram como destino as locadoras. Os investimentos do setor na compra de automóveis e comerciais leves somarão R$ 68,7 bilhões, o triplo do registrado em 2020.
“Desde 2018 o aporte em renovação de frota supera a receita das locadoras, o que confirma o amadurecimento da operação diante da exigência de capital intensivo. Das 20.252 empresas em atuação no país, 75% detêm
frota acima de 50 carros”, valoriza. O protagonismo da indústria de aluguel de veículos demonstra ser um caminho sem volta. ¦
Jantar com parceiros estratégicos celebra conquistas de 2024
Outro importante canal de conexão com parceiros estratégicos ocorreu no dia 5 de dezembro em São Paulo (SP). O restaurante Loup foi palco de um jantar do Sindloc-SP para cerca de 70 convidados, entre membros da diretoria, representantes de locadoras associadas e fornecedores. Um descontraído coquetel abriu a programação. Na sequência, o vice-presidente executivo Luiz Cabral apresentou os diferenciais competitivos de cinco parceiros da entidade – Agiliza Assistência, Despachantes Évora, Grupo Allma, Safecar e SEGPLUS.
Os participantes valorizaram o formato mais intimista do encontro. “O Sindloc-SP vem conseguindo envolver os
profissionais do setor em torno do objetivo de movimentar novos negócios. O compromisso com a integração é notório e os resultados caminham na mesma proporção”, declara Carlos Figueiredo, CEO da SEGPLUS. “Essa sinergia amplia a competitividade das empresas, trazendo atualidades do mercado para o cliente da ponta”, reforça Edson Saviolli, diretor do Grupo Allma.
Em seu discurso de agradecimento, o presidente Eladio Paniagua Junior exaltou a resiliência e visão estratégica da indústria de locação. “O ano nos desafiou a inovar e superar barreiras em uma era de constantes transformações. Encerramos 2024 com orgulho, gratidão e a certeza de que temos empresários e profissionais que não apenas entendem o mercado, como têm paixão por servir”, comemora.
{ COM FORMATO MAIS INTIMISTA, ENCONTRO REUNIU MEMBROS DA DIRETORIA E FORNECEDORES QUE MANTÊM ACORDO COM O SINDLOC-SP
Divulgação Sindloc-SP
Novos reforços para a segurança veicular
Tecnologias para coibir furto e fraudes ganham em sofisticação e ampliam defesa das locadoras
Asegurança veicular ganha status de prioridade na estratégia das locadoras, especialmente em tempos de sofisticação das táticas criminosas. Para ajudar as empresas a lidar com crescentes riscos de furto, roubo e fraude, o mercado vem apresentando soluções baseadas em tecnologia robusta.
O ecossistema de produtos da SAVE Inteligência Corporativa inclui softwares de detecção de fraude, sistemas de gestão de risco, ferramentas de monitoramento de transações, plano de resposta a fraudes, entre outros. “A solução Background Check/ Due Diligence, por exemplo, prevê uma rápida análise da validação reputacional e criminal de pessoas físicas e jurídicas em todo o território brasileiro, assegurando que CPFs e entidades comprometidas sejam filtrados antes de qualquer negociação comercial”, conta o CEO A.L. Tavares.
Sistemas de rastreamento e bloqueio remoto conectados às principais empresas de recuperação de veículos também despontam como modalidades eficazes. “A tecnologia vem se transformando de forma surpreendente nos últimos anos, auxiliando
as locadoras a reduzir a exposição a sinistros. Por meio da instalação de rastreadores nos veículos, o locador pode configurar alertas sobre sua frota, seja fraude em um módulo, circulação por área perigosa e até arrombamento. Em caso de suspeita de um crime, ele pode bloquear o veículo remotamente em poucos segundos”, relata João Marcelo Barros, CEO da Vai Rastreamentos.
PROCEDIMENTOS NO PAPEL
TAMBÉM MITIGAM RISCOS
Nesse contexto, recomenda-se também estruturar internamente um procedimento operacional padrão (POP), detalhando etapas processuais e incorporando capacitação contínua para os funcionários de todos os setores envolvidos. “Os colaboradores devem compreender o modus operandi dos criminosos para saber o que observar e como agir diante de situações suspeitas. Além disso, é essencial estabelecer um protocolo rigoroso de inspeção durante a entrega e a devolução dos veículos”, orienta Henrique Porto, diretor comercial da Safecar.
Dentro do pacote de soluções apresentadas pela empresa, Porto
destaca o Cofre Blindado. Esse dispositivo, ao ser instalado no veículo, impede que ladrões acessem o módulo do carro (ECU). “Um firewall complementar é o Sanguessuga, que evita que pessoas não autorizadas façam o registro de uma nova chave por meio da porta OBD. A tecnologia é instalada dentro do Cofre Blindado, onde o ladrão não tem acesso físico ao equipamento para tentar burlá-lo”, explica.
Porto alerta, no entanto, que é fundamental investir em softwares à prova de manipulação. “Eles devem ser projetados para operar de forma autônoma, de forma a não permitir brechas para ações indevidas de criminosos, que podem se infiltrar até mesmo dentro da empresa”, pondera.
Tavares, por sua vez, destaca que o monitoramento 24 horas é imprescindível para melhorar a segurança das frotas. “Uma boa fiscalização deve combinar expertise com tecnologia de alta performance, assegurando que o ativo esteja sempre seguro e monitorado. Ela inclui análise de comportamento dos motoristas e o acompanhamento de rotas suspeitas e eventuais violações de cercas eletrônicas e zonas de risco e fronteira”, descreve. ¦
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Proteção física inovadora e patenteada que impede a troca de módulo (ECU), evitando o método de furto mais comum atualmente.
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¨ Legislação ¨
Mudanças na frota mínima para PCDs
A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou projeto que permite às locadoras reduzirem o número mínimo obrigatório de veículos adaptados a pessoas com deficiência. Atualmente, o Estatuto da Pessoa com Deficiência impõe que 5% da frota conte com automóveis direcionados a esse público. A proposta seria diminuir essa cota para 0,5% - 1 para cada 200 carros. Para que a obrigação seja cumprida, o motorista deverá fazer sua reserva com 72 horas de antecedência no primeiro ano de vigência da lei. O prazo cairá para 48 horas a partir do segundo ano. As locadoras também teriam benefícios tributários nas compras desses veículos, sem limitação quanto ao prazo entre aquisições e quantidade de unidades. ¦
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¨ Mercado ¨
Oportunidade ou ameaça?
Nova concorrência ou parceria à vista? A Stellantis segue os passos de outras montadoras e estruturou uma divisão própria dedicada à locação de veículos para clientes B2B. O portfólio disponibilizado às empresas contempla modelos como Fiat, Jeep e Peugeot. Citroën e Ram serão inseridos à operação ainda neste ano. O serviço abrange cobertura de rede, emplacamento, carros reserva, gestão de pneus e multas, condutores adicionais, compra e entrega do veículo, entre outros. A Stellantis Locadora montou planos de 12 a 48 meses, com franquias de até 5 mil quilômetros por mês, além de carros zero-quilômetro que podem ser adquiridos em um canal online exclusivo. ¦
Novidades à vista no Detran-SP
Promessa de menos burocracia para locadoras no processo de aquisição de novos veículos. Após assegurar o licenciamento 100% digital, sem necessidade de ida ao Poupatempo e envio de cópias impressas da NF-e, o Detran-SP já prevê novas medidas para simplificar as rotinas das empresas do setor. A análise dessas melhorias envolve articulações com entidades como o Sindloc-SP ¦